Representações de corpos masculinos e femininos nos livros didáticos dos anos iniciais do ensino fundamental

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1 Gênero e sexualidade nas práticas escolares ST. 7 Márcia Regina Xavier Marques i UFRGS Paula Regina Costa Ribeiro ii FURG/UFRGS Palavras-chave : corpos, gênero, livros didáticos Representações de corpos masculinos e femininos nos livros didáticos dos anos iniciais do ensino fundamental INTRODUÇÃO Este trabalho tem como propósito investigar como os corpos e os gêneros são representados nos livros didáticos de Ciências dos anos Iniciais do Ensino Fundamental. Para tanto, estabelecemos algumas conexões com os Estudos Culturais nas suas vertentes pós-estruturalistas. Os livros didáticos de Ciências dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental têm sido utilizados como instrumentos centrais das propostas pedagógicas, ensinando um certo tipo de conhecimento ou informações para alunos/as, ou seja, o que é legítimo e o que é ilegítimo, o que é ser certo o que é errado, o que é belo o que é feio, o que é ter um corpo saudavél ou um corpo doente... Nesse estudo, estamos entendendo os livros didáticos, como um artefato cultural, no sentido, de produto, ou seja, aquilo que é construído nos processos sociais, assim entedemos que os livros estão ativamente produzindo corpos masculinos e femininos. O corpo do trabalho está organizado em alguns momentos como: entendimento do corpo, um olhar sobre o livro didático, análise dos corpos e gêneros nos livros didáticos e por fim, algumas considerações. ENTENDIMENTO DE CORPO O corpo que falamos é um corpo universal, que é representado não só na escola, mas na biomedicina; com todas as suas partes, ossos, músculos, células. Quando trabalhamos na escola em Ciências e Biologia fragmentamos este corpo em tecidos, células, órgãos, sistemas, mostrando a sua 1

2 fisiologia e anatomia aos nossos alunos. Um corpo geral, padrão, único. Só que além dessa materialidade biológica, com seus genes, células, o corpo é uma construção cultural. Muitos autores/as como Goellner (2003), Louro (2000), Ribeiro (2002), Santos (2002) e Souza (2001), têm realizado estudos que visam romper com essa visão de corpo fragmentado e dissociado do ambiente em que se vive, proporcionando aos alunos/as situações em que eles se reconheçam no corpo estudado de modo a promover o entendimento do corpo como sendo o cruzamento entre o caminho biológico e o cultural. Para Santos (2002, p.97) é nesta interseção entre aquilo que nos é dado (contingente) como herança biológica e entre aquilo que nos é dado como herança cultural, que construímos as representações que constituem o acesso aos nossos corpos. Através do contato com esses autores passei a repensar o entendimento sobre o corpo, e a enxergá-lo como uma produção história e cultural. Nesse sentido, os corpos são significados pelas culturas e continuamente alterados, são históricos e inconstantes, e suas necessidades e desejos mudam. Eles se alteram com o passar do tempo, com os hábitos de vida, idade, doença, etc... Os corpos ganham sentidos socialmente. Como coloca Santos (idem, p.98) :...ao nascermos, não possuímos, ainda um corpo, mas um organismo que vai, pouco a pouco, nas relações que estabelece com o mundo, constituindo-se como um corpo. Este, constitui-se, assim, como uma construção cultural; emergência de um organismo na cultura. Somos construídos pelos que lemos, ouvimos, falamos e vestimos. Falar do corpo é falar da nossa identidade. Durante nossa vida estamos afirmando nossas identidades de gêneros, aos quais as nossas características biológicas nos importam, mas mais do que isso, importa o que se diz ou o que se sente sobre as nossas marcas naturais. Inscrevemos no nosso corpo marcas de identidade que são construídas e percebidas em diferentes tempos, espaços, grupos sociais e étnicos. Por exemplo, práticas de atividades físicas, roupas, adornos, aromas, que nos diferenciam enquanto indivíduos adequando-nos aos grupos aos quais pertencemos. Nós homens e mulheres nos produzimos de diferentes formas, num processo de muitas possibilidades e também de instabilidades. Nesse sentido, existem muitas formas de ser feminina ou de ser masculino, e não podemos reduzir simplesmente a um conjunto de características biológicas. Por isso dizemos que o corpo é algo mutável, provisório, suscetível a inúmeras intervenções. Ao longo de nossas vidas estamos constantemente redescobrindo o corpo. O corpo que hoje temos, vivemos e sentimos, sempre existiu, com suas representações de beleza, saúde, virilidade, juventude. Apenas incorporou outros contornos, produziu outros corpos, os corpos novos, dotados de próteses, implantes, drogas químicas, utilizando-se da tecnologia para a busca de um corpo perfeito, capaz de enfrentar os desafios da realidade. 2

3 O corpo humano é um todo dinâmico que interage com o ambiente em que vive, influenciado pelos meios social, cultural, político, econômico e afetivo, que contribuem para que cada indivíduo seja único. LIVRO DIDÁTICO A criação e a presença do livro didático resultou de uma conseqüência do desenvolvimento da imprensa. Pois antigamente o ensino baseava-se em exposições orais pelo professor onde os alunos não dispunham de outro recurso para reforçar as informações recebidas em sala de aula. As imagens representadas nos livros didáticos de Ciências são fundamentais na construção quanto na representação e comunicação de idéias e conceitos científicos. Os livros se utilizam de uma linguagem verbal escrita e de elementos pictóricos e gráficos no mesmo espaço da página, afim de reforçar a informação escrita ou verbal e, além disso, tornar a leitura mais atraente. Com a presença do livro didático foi possível a educação de um maior número de pessoas, com maior rapidez. Além disso, são fontes de informação, instrumento de comunicação, divulgação da ciência, do pensamento e de experiências. Estes manuais contém informações que os alunos/as precisam ter para poder demonstrar que cumprem os requisitos para serem aprovados em determinada matéria, já que os mesmos servem apenas para uso dos/as alunos/as e professores/as em suas escolas. Ninguém que não está na escola vai na livraria comprar um livro didático, pois não vai nem encontrá-lo disponível em qualquer período do ano. Podemos dizer que os livros servem para reprodução do conhecimento acadêmico. Conhecimento que pouco tem a ver com o que esses alunos/as utilizam em suas vidas cotidianas para compreender e resolver as situações das quais participam. Um outro aspecto importante é que a escolha do livro didático sempre é dirigida ao corpo docente, e os estudantes não têm a participação neste processo de decisão. Além disso, a elaboração destes recursos ocorre por profissionais com realidades muito distantes daqueles que farão o uso deste material, retratando uma realidade universal como se esta fosse igual para todos, sem levar em conta o meio social, cultural, político e sua história local. ANÁLISANDO OS LIVROS DIDÁTICOS : CORPO E GÊNERO Considerando-se que o ensino de Ciências encontra-se estreitamente ligado a concepções tradicionais da ciência principalmente através dos livros didáticos é interessante analisá-los pois 3

4 estes mostram muitas vezes um corpo assexuado, ahistórico, atemporal. No que diz respeito às relações de gênero, estes livros representam as relações de gênero, como se ser homem ou mulher fosse construído sempre dentro de uma padrão, universal, único, não levando em conta a interferência do meio onde o indivíduo se relaciona. Para tanto, analisei os livros didáticos de Ciências das séries iniciais do Ensino Fundamental de escola estaduais, municipais e particulares a partir do ano de 2000, do município do Rio Grande. Durante esta análise utilizei o conceito de gênero como uma construção sócio-histórica das distinções/diferenciações baseadas no sexo (LOURO, 2004; SCOTTT, 1995). O que vale dizer que a masculinidade e a feminilidade, ao contrário do que algumas correntes defendem, não são constituídas propriamente pelas características biológicas, mas são o produto de tudo o que se diz ou se representa dessas características (LOURO, 2000). A grande maioria dos livros didáticos de Ciências das séries iniciais do Ensino Fundamental que foram analisados dão maior visibilidade ao sexo masculino, contribuindo, desta forma, para reforçar ou produzir desigualdades de gênero. Alguns exemplos dessa visibilidade masculina se expressam nos livros no que diz respeito às profissões, como motorista, gari, trabalho na terra, jardineiro, profissionais de comércio, bancos. Também em atividades intelectuais desenvolvidas na escola como; aulas práticas, (experiências), em que normalmente aparece um menino realizando tal atividade, como também observando no microscópio, trabalhando no computador. Poucos livros aparecem meninas realizando a atividade, quando esta aparece, é acompanhando o menino, numa situação de passividade, enfatizando sempre o gênero feminino como passivo e o masculino com ativo. As meninas normalmente aparecem fazendo atividades, auxiliando a mãe nos afazeres da casa, falando no telefone, com flores, urso de pelúcia.com relação as brincadeiras, os meninos aprecem sempre fazendo atividades que exigem força, habilidade, e esportes radicais, enquanto que as meninas aparecem brincando de boneca, de casinha, com poucas atividades físicas que exigem habilidades. As roupas mostram as meninas usando saias, vestidos e cabelos arrumados, representando a menina como imóvel, frágil e delicada. Um outro aspecto interessante é a representação dos corpos, estes mostram um corpo fatiado, com vísceras a mostra, sem rosto, sem sexo, sem mãos e nem pés como se esse fosse o modelo de corpo vivenciado pelos alunos/as. Quando aparece a genitália, estes mostram a mesma interna e externa dos meninos e somente interna das meninas. Nesse sentido, os livros mostram um corpo universal, que tem um padrão que se repete independentemente de classe, raça, etnia, credo, língua, geração. A escola silencia as diferenças culturais próprias, das identidades juvenis, raciais e de gênero. Ao trabalhar desta forma, a escola 4

5 exclui outras abordagens por ela menos prestigiada. Seleciona o que lhe interessa e acaba construindo a sua própria cultura. Muitas vezes, a escola não oportuniza que os alunos contribuam com suas vivências e realidades ao discutir temas como obesidade, beleza, doença. Como nos coloca Santos (2002, p. 103), o corpo pressuposto na cultura escolar não é nem aquele do conhecimento biomédico contemporâneo (os saberes de referência), posto que a escola não ensina as Ciências que fizeram sua comprovação em outro local e o autor acrescenta, nem tampouco aquele que circula nos espaços da mídia e nas subculturas ; a escola constitui um corpo dotado de uma didática própria corpo figurativo como a representação de corpo. ALGUMAS CONSIDERAÇÕES Apesar de que atualmente algumas narrativas sobre as questões de gênero, tenham sido modificadas, para a escola, trabalhar esse tema ainda resulta em discussão e polêmica, já que vivemos numa sociedade onde as diferenças entre homens e mulheres, ainda se refletem nos padrões culturais que fomos construídos e que passam de gerações a gerações. Onde a escola se responsabiliza? Penso que o local da escola, apesar de complicado deve é claro, não deixando de lado o corpo biológico, se permitir que os corpos estudados pelos alunos sejam construídos por seus discursos, e que, eles se reconheçam neste corpo. A escola precisa incorporar outras representações culturais sobre o corpo. Permitindo com isso que outros temas que fazem parte da realidade das/os professoras/es e alunas/os e que são discutidos em outros espaços educativos por essas/es professoras/es e alunas/os comecem a fazer parte das narrativas das salas de aula, resignificando estes corpos como sendo produzidos pela história e pela cultura. Os Anos Iniciais do Ensino Fundamental têm utilizado os livros didáticos como instrumentos centrais nas suas propostas pedagógicas. Nesse sentido, cabe a nós educadoras/es, durante a escolha desses recursos para o nosso uso, termos a sensibilidade de não contribuirmos ainda mais para as desigualdades sociais entre homens e mulheres, bem como entre os diferentes grupos sociais e possibilitar discussões sobre as masculinidades e as feminilidades. A partir do momento em que a escola permitir essa contribuição dos alunos aos quais eles vivenciam, discutindo temas como beleza, saúde, doença, obesidade, penso que os/as alunos/as aos poucos saberão lidar melhor com todas as representações existentes, respeitando as e dando as suas contribuições. Pois, se aqueles ou aquelas, os outros, puderem ter o direito de falar de si mesmo, se autodescrever, talvés deixará de ser o outro. 5

6 Cabe a nós educadoras/es repensar as nossas práticas, sobre o que falamos e fazemos no diaa dia das nossas aulas, a fim de construir práticas menos regulatórias em relação às diferenças de sexo, gênero cor, corpo, entre outras. Pois, afinal, o nosso corpo não está fora da escola. Referências: GOELLNER, Silvana Vilodre. A produção cultural do corpo. IN: LOURO, Guacira (org). Corpo, Gênero e Sexualidade: um debate contemporâneo na educação. Petrópolis: Vozes, 2003, p LOURO, Guacira Lopes. Corpo, escola e identidade. Educação & Realidade, v. 25, n. 2, p , Gênero, sexualidade e educação: uma perspectiva pós-estruturalista. Petrópolis: Vozes, RIBEIRO, Paula Regina Costa. Inscrevendo a sexualidade: discursos e práticas de professoras das séries iniciais do Ensino Fundamental. Porto Alegre: PPG-Bioquímica/UFRGS. Tese de Doutorado SANTOS, Luís Henrique Sacchi dos. Incorporando outras representações culturais de corpo na sala de aula. In: OLIVEIRA, Daisy Lara de. (org.). Ciências na sala de aula. Porto Alegre: Mediação, 2002, p SCOTT, Joan. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação & Realidade, v. 20, n. 2, p , SOUZA, Nádia Geisa. Que corpo é esse? O corpo na família, mídia, escola, saúde... Porto Alegre: PPG-Bioquímica/UFRGS. Tese de Doutorado i Mestranda em Educação em Ciências: química da vida e saúde da Universidade Federal do Rio Grande do Sul UFRGS. marciaxm@mikrus.com.br. ii Doutora em Ciências Biológicas: Bioquímica. Professora do Departamento de Educação e Ciências do Comportamento e do Mestrado em Educação Ambiental da Fundação Universidade Federal do Rio Grande FURG e professora do Mestrado em Educação em Ciências: Química da Vida e Saúde da UFRGS. pribeiro@vetorial.net 6

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