1 A EDUCAÇÃO PARA AS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E OS DESAFIOS Á CONSTRUÇÃO DE UMA EDUCAÇÃO ANTI-RACISTA.

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1 1 A EDUCAÇÃO PARA AS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E OS DESAFIOS Á CONSTRUÇÃO DE UMA EDUCAÇÃO ANTI-RACISTA. Benjamin Xavier de Paula 1 - DICB/FACSAE/UFVJM; PPGED/UFU. RESUMO: Neste artigo debatemos a implementação do estudo da História e Cultura da África e Afro-Brasileira no currículo da educação escolar brasileira instituída por meio da Lei Federal nº , de 09 de janeiro de 2003, e das demais legislações correlatas, dentre as quais, o Parecer de nº 03 de 10 de março de 2004 do Conselho Nacional de Educação Câmara Plena Parecer CNE/CP nº 03/2004 e a Resolução nº 01 de 17 de junho de 2004 do Conselho Nacional de Educação Câmara Plena Resolução CNE/CP nº 01/2004. Apresentamos o contexto em que a presente temática está inserida, de forma a esclarecer que o debate acerca da referida lei não é um ato mecânico, mas sim, uma ação político pedagógica que envolve a todos os sujeitos do meio educacional. Para enfrentar os desafios colocados diante da problemática anunciada, é necessário a mobilização de todos os setores, e o professor, exerce um papel fundamental neste processo. PALAVRAS CHAVES: História da África; História Afrobrasieira, Ensino, Práticas Pedagógicas, Práticas educativas. FINANCIAMENTO: Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Minas Gerais FAPEMIG. 1. Introdução. A educação brasileira em seu momento atual passa por importantes transformações que redefinem o seu papel perante a sociedade, bem como, a função que os diferentes sujeitos envolvidos exercem neste cenário de mudanças. A educação

2 2 escolar com as suas respectivas funções de formação e instrução é convidada a responder a tais desafios, por meio da redefinição de suas bases teórico-metodológicas, das suas práticas educativas cotidianas, bem como, do conjunto de valores e comportamentos que norteiam as suas ações. O cenário que se apresenta é multifacetado, multicultural e plural. Temas que até pouco tempo eram motivos de acaloradas discussões, hoje se apresentam como novas referências para uma educação do presente e do futuro. A perspectiva de uma educação democrática redefine o papel do cidadão perante a sociedade ao estado e à educação; a educação inclusiva fundada no discurso da Conferência Mundial da Organização das Nações Unidas para tratamento das temáticas relacionadas aos portadores de necessidades educacionais especiais aponta para o ingresso e permanência de novos sujeitos no espaço escolar; e, as novas teorias no campo da educação apontam para a compreensão de uma realidade plural, multifacetada e permeada por culturas diversas constituindo-se num território multicultural, e neste cenário, a educação dos alunos negros e afro-brasileiros e o tratamento das relações raciais que envolvem a presença destes alunos no universo escolar passam a fazer parte da preocupação de educadores, pais, movimento negro, governo, gestores e planejadores da educação, dentro outros atores deste espaço. Três vertentes que envolvem o ensino ganham dimensões particulares: o currículo escolar, a formação dos docentes e a avaliação do ensino. Dentre estas, nosso foco estenderá sobre as mudanças que vem ocorrendo no currículo suas implicações para a atuação dos docentes e para as práticas desenvolvidas pelos mesmos com vistas á implementação deste. Particularmente, nosso interesse neste momento está voltado para o entendimento de como vem sendo efetivada a implementação dos estudos de História e Cultura Africana e Afrobrasileira pelos professores da educação básica, e de certa forma, também do ensino superior, particularmente aqueles que trabalham com a formação de professores. A obrigatoriedade do estudo da História e Cultura da África e Afro-Brasileira no currículo da educação escolar brasileira foi instituída por meio da Lei Federal nº , de 09 de janeiro de 2003, e das demais legislações correlatas, dentre as quais, o Parecer de nº 03 de 10 de março de 2004 do Conselho Nacional de Educação Câmara

3 3 Plena Parecer CNE/CP nº 03/2004 e a Resolução nº 01 de 17 de junho de 2004 do Conselho Nacional de Educação Câmara Plena Resolução CNE/CP nº 01/2004. Estas disposições legais instituem a obrigatoriedade dos estudos acima apontados tanto na educação básica quanto no ensino superior, portanto, em todos os níveis e também modalidades de ensino, bem como, em forma de disciplinas específicas e de conteúdos transversais que devem ser trabalhados em todas as disciplinas. A realidade sócio-educacional apresentada, associada às exigências de cunho legal e normativo, apresenta aos setores envolvidos com o meio educacional, particularmente, com a educação escolar, desafios e perspectivas que até então não faziam parte do seu cotidiano, ou estavam camufladas ou caladas. Como estes setores e seus atores/sujeitos se comportarão diante desta situação, é para nós, motivo de interesse acadêmico, tanto do ponto de vista político-educacional e profissional quanto da pesquisa científica. 2. A Lei Federal de 09 de Janeiro de 2003 e disposições correlatas. A Lei Federal n de 09 de janeiro de 2003, altera a Lei Federal 9394 de 20 de Dezembro de Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional -, determinando a obrigatoriedade da inclusão no Currículo Oficial da rede de Ensino a Obrigatoriedade da Temática História e Cultura Afrobrasileira, e outras providências. (BRASIL, 2003). A referida Lei que representa um marco na luta por uma educação anti-racista no Brasil, acrescenta dois artigos ao texto da LDB: O artigo 26 A e 79 B. (...) Art. 1º - A Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar acrescida dos seguintes artigos. 26-A, 79-A e 79-B: "Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e particulares, torna-se obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira ( ) Parágrafo 1º - O conteúdo programático a que se refere o caput deste artigo incluirá o estudo da História da África e dos Africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política pertinentes à História do Brasil

4 4 ( ) Parágrafo 2º -Os conteúdos referentes à História e Cultura Afro-Brasileira serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de Educação Artística e de Literatura e História Brasileiras ( ); Art. 79-A. (VETADO) ( ); Artigo 79-B - O calendário escolar incluirá o dia 20 de novembro como Dia Nacional da Consciência Negra ". (BRASIL, 2003). O artigo 26A trata especificamente da inserção e da obrigatoriedade do estudo da História e Cultura da África e Afrobrasileira, destacando a importância do estudo da luta dos africanos e afro-brasileiros, da História e da Cultura destes povos, com prioridade, porém, não somente, nas disciplinas de educação Artística, Literatura e História, na perspectiva do reconhecimento da contribuição dos mesmos nos aspectos sociais, políticos e econômicos para a formação da identidade da sociedade brasileira. Já o artigo 79B insere o dia 20 de novembro no calendário oficial de todos os estabelecimentos de ensino, oficial e particulares, como o dia da Consciência Negra uma referência evidente a luta dos negros no Quilombo dos Palmares e a morte de um dos seus principais líderes, Zumbi dos Palmares, contra o regime de escravização e opressão imposto aos negros africanos pelo estado colonial português aqui no Brasil. A referida Lei em questão, sofrerá modificações posteriores inseridas pela Lei Federal n de 10 de março de 2008 que altera a Lei Federal de 20 de Dezembro de Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, e modificam a Lei Federal n de 09 de janeiro de , determinando a obrigatoriedade da inclusão no Currículo Oficial da rede de Ensino da temática História e Cultura Afrobrasileira e Indígena. (BRASIL, 2008) As alterações e modificações inseridas por esta nova Lei, não invalida e nem revoga nenhuma das duas anteriores. Acrescenta de forma coerente, com os pressupostos éticos, teóricos e legais da construção da reeducação das relações étnicoraciais positivas a questão indígena, e sob o ponto de vista do conteúdo mantém as mesmas prerrogativas da legislação anterior. A questão indígena na legislação educacional já possuía certa normatização e regulamentação, dentre as quais: Diretrizes Curriculares Nacionais específicas para a Educação Indígena, Resoluções quanto à organização das escolas indígenas; regulamentando uso das línguas nativas, etc. Faltava inserir a temática no contexto da

5 5 luta anti-racista, anti-excludente com vistas á uma integração positiva no processo de construção e formação da identidade educacional e nacional. Tarefa cumprida, sob o ponto de vista legal, com a alteração e modificação da Lei em questão. Consideramos estas mudanças importantes, e, não dedicaremos maior debate a elas nesse texto por não constituir-se no nosso foco de estudo. A Lei Federal n /2003, é em si um instrumento legal que define a obrigatoriedade do seu cumprimento, porém, face às resistências encontradas para sua implementação e as necessidade de estabelecer normas complementares para os sistemas de ensino, o Conselho Nacional de Educação CNE aprovou ainda dois outros documentos, também com força de lei, á saber: O Parecer do Conselho Nacional de Educação Câmara Plena (CNE/CP) nº 03, de 10 de março de 2004, que institui as Diretrizes Curriculares para a Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana e; A Resolução do Conselho Nacional de Educação Câmara Plena (CNE/CP) nº 01, de 17 de junho de 2004, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a para a Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana. O Parecer CNE/CP nº 03/2004, que institui as Diretrizes Curriculares para a Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afrobrasileira e Africana, detalha em 21 páginas de documento que a implementação do disposto na Lei Federal /2003 deve ir além da simples inclusão de conteúdos específicos ou de disciplinas específicas no currículo dos estabelecimentos de ensino, oficial e particulares, pois, esta operação por si só, é um passo importante, mas não garante a efetividade da construção de uma educação anti-racista, anti-discriminatória e inclusiva em relação aos negros e afro-descendentes. Assim, é necessário um movimento muito mais amplo de reeducação das relações raciais e étnicas como

6 6 forma de superar o passado racista e excludente do qual a educação sempre foi cenário (BRASIL, 2004). A Resolução CNE/CP nº 01/2004 institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Etinico-raciais e para o Ensino de História Afro-brasileira e Africana, conforme as disposições contidas no Parecer CNE/CP nº 03/2004. (BRASIL, ) Neste sentido, a resolução determina algumas medidas necessárias, dentre as quais: as diretrizes devem ser observadas por todas as instituições de ensino e em especial, por aqueles que desenvolvem programas de formação inicial e continuada de professores; os conteúdos devem ser trabalhados em forma de disciplinas, e de atividades curriculares; o cumprimento do disposto na Lei e nas diretrizes passa a ser instrumento de avaliação das condições de funcionamento dos estabelecimentos de ensino; providências quanto às condições materiais, dentre elas, materiais didáticos e outros materiais bibliográficos que abordem a perspectiva da resolução; incentivo de pesquisas científicas que orientem os princípios e os referencias teóricos definidos nas diretrizes. Estes documentos suscitam algumas reflexões importantes; se implementação dos estudos de que trata este artigo é uma exigência legal, porque muito pouco se faz até o momento para se efetivar esta disposição legal e também ética e moral; por que ainda se encontram tantas dificuldades parta a sua implementação das instituições de educação básica, bem como de educação superior; por que e como professores e profissionais da educação têm ou não trabalhado a Lei tem havido iniciativas positivas de formação inicial e continuada destes profissionais?; Quais têm sido suas influências e impactos no meio educacional e como esta Lei e as suas disposições têm ou não tomado corpo no universo escolar. Nosso objetivo não é responder estas questões, mas abrir um espaço de reflexão sobre elas. 3. Por que da obrigatoriedade do Ensino de História e Cultura da África e Afrobrasileira? Esta é uma pergunta que não quer calar. Neste sentido é importante desmistificar alguns aspectos importantes da Lei Federal n /2003, sob pena de

7 7 erroneamente propagar-se o cumprimento de uma disposição legal descolada do seu significado real. O primeiro aspecto que precisa ser compreendido por todos, é que, a aprovação da Lei não é um ato isolado do poder público, fruto de uma ação descontextualizada e apolitizada. É sim, fruto de uma luta histórica protagonizada pelo movimento negro e por educadores e militantes e ativistas da luta anti-racista, que de longa data em nosso país, tem denunciado as condições de vida e a segregação racial do povo negro, tal como, apontado por meio de reivindicações, caminhos para a superação das condições de vida relegadas aos descendentes de Africanos em nosso país. A Lei em questão parte de uma constatação inegável: a escola e a educação brasileira constituem-se em lócus privilegiado de construção e disseminação teorias e práticas discriminatórias em relação aos alunos negros, descendentes de africanos aqui no Brasil. Estas atitudes edificam um currículo escolar que legitima práticas racistas em nome do fortalecimento de uma concepção fundada no eurocentrismo judaico-cristão e fruto da cultura ocidental. Esta constatação nos leva a compreensão que, ao propor a inclusão dos estudos abordados neste artigo no currículo escolar, e Lei pretendo impulsionar atitudes de combate a discriminação racial dos povos descendentes de africanos aqui no Brasil, designados negros e/ou afro-brasileiros, e neste sentido, a Lei determina a construção de uma educação anti-racista, por meio do combate a práticas discriminatórias contra os negros e seus descendentes no meio escolar e, de forma mais ampla, no contexto educacional brasileiro. A implementação desta Lei, não significa simplesmente inserir determinados conteúdos no currículo que aborde a História e Cultura da África e Afro-brasileira, é necessário repensar a estrutura do atual currículo escolar fundado em uma única vertente de seleção, a européia, de forma que esta resignificação possibilite a grupos excluídos a sua inserção de forma plena no meio escolar, tanto sob o ponto de vista da presença física, quanto sob o ponto de vista do reconhecimento desta como espaço de construção de múltiplas identidades, dentre as quais, a afro-brasileira. Falar da Lei sem refletir sobre os seus objetivos gerais, leva ao equívoco de se trabalhar conteúdos deslocados do seu contexto, sem compreender a sua intencionalidade.

8 8 Portanto, é importante a compreensão de que a obrigatoriedade do ensino de história e Cultura africana e Afro-brasileira tem um por que. Visa resgatar de forma positiva a luta dos negros no Brasil, rompendo com os estigmas que no passado lhe foram imposto e que até os dias atuais ainda gera preconceitos, discriminação negativa, exclusão; visa inserir a educação no campo da luta anti-racista; visa transformar o meio educacional brasileiro num espaço plural, tanto sob o ponto de vista da pensamento teórico social, quanto sob o ponto de vista do respeito à origem e ao pertencimento dos diversos sujeitos que cotidianamente convivem neste espaço. 4. Os professores frente aos desafios de implementação dos estudos da História e da Cultura Africana e Afro-brasileira. Diante das questões apontadas neste artigo, indispensavelmente, um ator fundamental no processo educativo que se desenvolve em nossas instituições assume um papel de fundamental: é o professor. Este é responsável pela a articulação entre os saberes que são produzidos e circulam na sociedade em forma de cultura, e como estes são selecionados em transformados em saberes escolares que passam a fazer parte do currículo educacional. Nesta sua função de articulador entre sociedade estado (que organiza o currículo prescrito) e a educação, o professor enfrenta alguns desafios no que se refere à implementação dos estudos de História e Cultura Africana e Afro-brasileira, dentre os quais destacamos: 1. Ele é fruto do seu meio, portanto é fruto de uma educação racista, e o processo de superação de uma formação racista para uma educação que lhe permita trabalhar as relações raciais de forma positiva, necessita de aportes que dizem respeito à formação profissional; ao suporte didático-pedagógico, e a reorientação curricular com vistas à construção de um currículo anti-racista o voltado para o tratamento positivo das relações raciais, particularmente, para a questão do negro; 2. No que se referem à formação profissional os desafios colocados se desdobram em dois: a formação inicial; e, a formação continuada. No que se refere à

9 9 formação inicial, o desafio maior está em reestruturam os cursos de formação inicial de professor as licenciaturas; e curso de pedagogia e os cursos de formação de professores em nível médio, no sentido de possibilitar que, nos mesmos, possam ser formados futuros professores capazes de, no âmbito de suas respectivas futuras instituições, trabalhar de forma diferenciada no que diz respeito ao tratamento das relações raciais, com vistas ao respeito, reconhecimento, e legitimação das várias identidades presentes no seu contexto profissional, dentre as quais a identidade negra. Quanto à formação continuada, é necessário romper com o conjunto de atividades fragmentadas e isoladas com vistas única e exclusivamente a certificação, e instituir programas permanentes de formação continuada, que contemple tanto a formação em serviço como uma formação sabática orientada para a reflexão crítica sobre a prática e para a ação consciente a partir desta reflexão. Em nossa atuação como formadores de professores para implementação dos estudos de História e Cultura da África e Afro-brasileira verificamos que é unânime entre os docentes a queixa da carência de uma formação inicial e da formação continuada para o tratamento da temática; 3. Quanto ao livro didático este constitui em outro obstáculo colocado aos docentes, a inexistência de livros didáticos que contemplem a temática na perspectiva da reeducação das relações raciais e étnicas conforme disposto na legislação e evidente. Quando há algum material disponível pelo mercado editorial, estes se limitam a tratar determinados aspectos da História e da Cultura Africana e afro-brasileira somente sob o ponto de vista do conteúdo que continua sendo trabalhado da mesma forma, dentro de uma visão eurocêntrica; 4. O currículo escolar aponta para o desafio da transposição didática, ou seja, como transformar conteúdos e conhecimentos adquiridos na formação inicial e continuada e transcritos nos livros científicos e nos materiais didáticos, para o universo da sala de aula em forma de práticas educativas, valores, atitudes, iniciativas e comportamentos que possibilitem aos alunos este processo de descoberta de si e do outro, portadores de identidades hibridas, transversais e

10 10 que dialogam no espaço escolar território da educação, do qual os alunos negros também fazem parte. Outros desafios se somam a estes, nosso esforço é o de compreender por ordem de prioridades quais são aqueles que, superados pela ação docente melhor possibilitam a reeducação das relações étnico-raciais conforme disposto na legislação por nós referida. 5. A Educação para as relações étnico-raciais e os desafios á construção de uma educação anti-racista. Acreditamos que, uma prática educacional que tenha como preocupação vencer os desafios iniciais por nós colocados, rumo à construção de uma reeducação positiva das relações raciais, tal como, das demais relações de gênero e classe social dentre outras, deve estar amparadas em concepções pedagógicas que possibilitam este movimento no campo da ação docente a nosso ver uma pedagogia da diversidade - fundada numa educação plural, onde as várias diferenças são articuladas em uma nova identidade, não homogeneizadora, mas uma identidade complexa, articulada em três conceitos fundantes da sua gênese epistemológica (PAULA,...): 1. A conceito de identidade entendido como um movimento que funda os sujeitos como portadores de uma consciência de si na interlocução com outros sujeitos portanto de uma identidade individual; 2. O conceito de alteridade entendido como o movimento que reconhece os vários sujeitos históricos como portadores de uma identidade individual a qual deve não ser tolerada, mas sim, respeitada, aceita, e incorporada ao tecido social que não a dilui, mas, preserva-a; 3. O conceito de diversidade - entendido como o movimento que forja uma nova identidade, não mais a do eu identidade individual, ou a do outro identidade que comigo dialoga e a quem eu respeito e reconheço; mas a do nós, que, ao se reconhecerem e se respeitarem não se opõem, e, ao não se oporem não se dissolvem mas dialogam e neste diálogo promovem formas

11 11 de convívio social onde o conflito faz surgir o novo a cada dia, e com ela, uma identidade em permanente mutação. Esta prática educacional deve articular a transposição didática de um conjunto de valores educacionais dentre os quais aqueles que compreendem: 1. Que a educação e a educação escolar constituem-se num território permeado por inúmeras identidades que se chocam entre si. Estas identidades plurais podem transformar-se em instrumento privilegiado de diálogo e construção de sentidos para este novo projeto educacional e de reconstrução/resignificação do currículo e das práticas educacionais rumo ao respeito e valorização das diferenças; 2. Que a pluralidade só pode se constituir, como referência, para este conjunto de princípios, se for capaz de articular um processo social onde as diferenças não mais sejam instrumento de exclusão social, ou seja, onde as diferenças não sejam transformadas em desigualdade social, onde há subordinação e exploração econômica e social de uma determinada classe. Quanto a estas novas práticas educativas não há um modelo, um plano de aula pronto ou um caminho a ser seguido, mas a necessidade urgente de transformar uma realidade que não pode mais ser perpetuada, esta transformação é um grande desafio, colocado a nós professores, e a todos os envolvidos a educação. Se sairemos vitoriosos, somente as nossas ações poderão responder. 5. Reflexões finais. Educar é uma prática social, que não é neutra, isenta imparcial. Em nossas ações colocamos não somente as nossas profissões, mas as nossas histórias, nossas vidas. Falar de educação de práticas pedagógicas ou práticas educativas é muito mais do que um ato mecânico, produzido para publicação um determinado congresso, ou periódico, é um relato sobre a vida, sobre a experiência, e sobre a luta. Foi o que fizemos neste texto.

12 12 6. REFERÊNCIAS. BRASIL. Conselho Nacional de Educação (CNE). Parecer do Conselho Nacional de Educação - Câmara Plena (CNE/CP) nº 3, de 10 de março de Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. BRASIL. Conselho Nacional de Educação (CNE). Resolução do Conselho Nacional de Educação - Câmara Plena (CNE/CP) nº 01, de 17 de junho de Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. BRASIL. Lei Federal nº , de 09 de Janeiro de Altera a Lei n.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira", e dá outras providências). BRASIL; Presidência da República. Lei Federal nº de 10 de março de Brasília/DF: DOU 11/03/2008. PAULA, Benjamin Xavier de; PERON, Cristina Mary Ribeiro Perón. EDUCAÇÃO, HISTÓRIA E CULTURA DA ÁFRICA E AFRO-BRASILEIRA.Uberlândia/MG: PROEX/UFU; Franca/SP: Ribeirão Editora, PAULA, Benjamin Xavier de. O ensino de História e Cultura da África e Afrobrasileira: da experiência a reflexão In: FONSECA, Selva Guimarães (Org). Ensinar e Aprender História: formação, saberes e práticas educacionais. Campinas/SP: Alínea editora, p Bacharel e Licenciado em História pela Universidade Estadual Paulista - UNESP; Mestre em Educação Pela Universidade de São Paulo - USP; Doutorando em Educação pela Universidade Federal de Uberlândia UFU; Professor Assistente na Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri UFVJM; Bolsista Programa Mineiro de Capacitação Docente PMCD/CAPES/FAPEMIG.

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