O CEFOR-RH e a Gestão da Política Estadual de Educação Permanente em Saúde Diagnóstico Situacional
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- Wagner Cabreira Guterres
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2 O CEFOR-RH e a Gestão da Política Estadual de Educação Permanente em Saúde Diagnóstico Situacional
3 Educação Permanente em Saúde É o conceito pedagógico, no setor da saúde, para efetuar relações orgânicas entre ensino e as ações e serviços, e entre docência e atenção à saúde, sendo ampliado, na Reforma Sanitária Brasileira, para as relações entre formação e gestão setorial, desenvolvimento institucional e controle social em saúde (portaria 1996/07).
4 Política Nacional de Educação Permanente em Saúde PNEPS (Portaria 1996/07) Diretrizes e estratégias para as ações da PNEPS: deve considerar as especificidades regionais; a superação das desigualdades regionais; as necessidades de formação e desenvolvimento para o trabalho em saúde; e a capacidade já instalada de oferta institucional de ações formais de educação na saúde.
5 Política Nacional de Educação Permanente em Saúde PNEPS (Portaria 1996/07) OBJETIVOS: transformar as práticas profissionais e a própria organização do trabalho; romper com a lógica da compra e pagamento de produtos e procedimentos educacionais orientados pela oferta desses serviços; e ressaltar as demandas por mudanças e melhoria institucional baseadas na análise dos processos de trabalho, nos seus problemas e desafios(anexo II Portaria 1996/07).
6 Política Nacional de Educação Permanente em Saúde PNEPS (Portaria 1996/07) Art. 2º A condução regional da Política Nacional de Educação Permanente em Saúde se dará por meio dos Colegiados de Gestão Regional, com a participação das Comissões Permanentes de Integração Ensino-Serviço (CIES); 2º As Comissões Permanentes de Integração Ensino-Serviço (CIES) são instâncias Inter setoriais e interinstitucionais permanentes que participam da formulação, condução e desenvolvimento da Política de Educação Permanente em Saúde previstas no Artigo 14 da lei 8080/90 e na NOB/RH - SUS.
7 Política Estadual de Educação Permanente em Saúde (Portaria n 620/GS/SES/2009) A partir da Portaria n 620/GS/SES/2009, que normatiza a gestão estadual da política de educação permanente, o CEFOR-RH/PB, até então enquanto Escola Técnica do SUS da Paraíba ETSUS/PB e responsável pela educação profissional de nível técnico, assumiu também a responsabilidade de tocar a PNEPS no estado; Resolução CIB de 2010 aprova a formação da Comissão Permanente Estadual de Integração Ensino-Serviço; Resolução CIB de 2010 aprova a criação e composição das Comissões Permanentes de Integração Ensino-Serviço Macrorregionais e dá outras providências.
8 Política Estadual de Educação Permanente em Saúde Coordenação Estratégica Principais ações desenvolvidas nas 4 Macrorregiões de Saúde: Articulação para constituição das CIES Macrorregionais; acompanhamento das CIES; apoio na elaboração dos Planos Macrorregionais de Educação Permanente em Saúde (PMEPS); fomento à regionalização por meio de atividades direcionadas a educação permanente nas Comissões Intergestoras Regionais (CIR); organização da Rede Escola SUS PB; e elaboração de projetos para novos processos formativos, tendo em vista as mudanças ocorridas na política de saúde a partir do Decreto n 7.508/11. Aprovação dos PMEPS e descentralização dos recursos, exceto na I Macrorregião de Saúde.
9 Desafios atuais para a consolidação da EPS no Estado Manter ativa a discussão da EPS, diante de suas várias instancias que compõem a CIES (gestão, trabalhadores, instituições de ensino, serviços e controle social); Sair da certeza de que a CIES serve apenas para construir o plano de EPS (PAREPS ou PMEPS); Autonomia da CIES; Constituição e funcionamento da CIES Estadual; Operacionalização e acompanhamento dos PMEPS.
10 REDE ESCOLA SUS-PB É um dispositivo da formação em saúde que articula os movimentos de ensino, pesquisa e extensão junto aos Serviços de Saúde do Estado, às Instituições de Ensino (IEs) conveniadas e demais profissionais da rede na perspectiva de firmar parcerias para contribuir na ordenação da formação dos profissionais para a área. Sendo ela um espaço de aprendizagem permanente onde docentes, estudantes e profissionais dos serviços de saúde, buscarão planejar, pactuar e acompanhar as atividades e pesquisas desenvolvidas nos cenários de prática (serviços de Gestão Estadual), objetivando, inicialmente, a ordenação e organização das práticas dos estudantes da área de saúde nos seus respectivos serviços.
11 REDE ESCOLA SUS-PB Principais ações desenvolvidas: Elaboração do fluxo da rede escola pactuação de estágios, pesquisas e extensão e do termo de convênio; Fórum da Rede Escola SUS-PB e assinatura dos termos de convênio com 45 Instituições de Ensino de todo o estado; Acompanhamento das Residências Médica e Multiprofissional; Apoio à organização de Núcleos de Educação Permanente nos serviços da rede estadual; Construção da plataforma da rede escola; Discussão sobre as formas de contrapartidas estabelecidas pelo convênio; I Seminário de Avaliação da Rede Escola SUS-PB; I Congresso Rede Escola SUS-PB.
12 REDE ESCOLA SUS-PB Desafios: Melhorar as relações institucionais entre IES e serviços da rede de saúde do estado; Participação dos gestores nas discussões sobre a rede escola; Instituir os núcleos de educação permanente em todos os serviços de saúde do estado; Realizar nova formação com os diretores dos serviços de saúde do estado sobre a rede escola; Elaborar nova portaria que institua as contrapartidas para a rede escola.
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