ALVENARIA ESTRUTURAL

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1 Pontifícia Universidade Católica Rio Grande Sul ALVENARIA ESTRUTURAL

2 Pontifícia Universidade Católica Rio Grande Sul SISTEMAS ESTRUTURAIS TOTALMENTE ESTRUTURADO ALVENARIA ESTRUTURAL ESTRUTURA MISTA

3 Pontifícia Universidade Católica Rio Grande Sul TOTALMENTE ESTRUTURADO Quan os elementos estruturais de sua supra estrutura são lajes, vigas e pilares previamente dimensionas. Estes elementos tem a finalidade de resistir ao seu peso próprio e a todas as cargas atuantes na edificação.

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8 Pontifícia Universidade Católica Rio Grande Sul TOTALMENTE ESTRUTURADO Observe que este tipo de sistema construtivo é ata principalmente em edificações de médio e grande porte, devi ao bom desempenho diante de cargas elevadas. Não é um sistema estrutural econômico em relação a outros, mas podemos minimizar estes custos com a ação de pré moldas e com a repetitividade de soluções.

9 Pontifícia Universidade Católica Rio Grande Sul ALVENARIA ESTRUTURAL Alvenaria é a construção de estruturas e de paredes utilizan unidades ligadas entre si por argamassa. Estas unidades podem ser blocos (de cerâmica, de vidro ou de concreto) e pedras. A alvenaria pode servir tanto para vedação ou como estrutura de uma edificação. Neste segun caso, assume o nome de alvenaria estrutural.

11 Pontifícia Universidade Católica Rio Grande Sul ALVENARIA ESTRUTURAL Neste tipo de projeto, a alvenaria tem a finalidade de resistir ao carregamento da edificação, ten as paredes função resistente e de vedação. A remoção de qualquer parede fica sujeita a análise e execução de reforços.

12 Pontifícia Universidade Católica Rio Grande Sul ALVENARIA ESTRUTURAL ALVENARIA ESTRUTURAL NÃO ARMADA Até 8 pavimentos em blocos estruturais Até 4 pavimentos em tijolos maciços ALVENARIA ESTRUTURAL ARMADA Mais de 20 pavimentos em blocos estruturais

13 Pontifícia Universidade Católica Rio Grande Sul ALVENARIA ESTRUTURAL A alvenaria estrutural adapta-se muito a sistemas habitacionais repetitivos e modulas. Nestes casos se obtém grande economia na estrutura.

15 Pontifícia Universidade Católica Rio Grande Sul ESTRUTURAS MISTAS Tem-se uma estrutura mista sempre que se atar materiais estruturais diferencias Pode-se misturar alvenaria com concreto arma, aço e concreto, madeira e alvenaria, aço e madeira, etc... A grande maioria de edificações de pequeno porte usa esta alternativa estrutural.

16 Pontifícia Universidade Católica Rio Grande Sul ESTRUTURAS MISTAS

17 Pontifícia Universidade Católica Rio Grande Sul ESTRUTURAS MISTAS É muito comum a ocorrência de estruturas mistas de concreto e alvenaria portante em edificações de pequeno e médio porte (até 5 pavimentos). Esta combinação aparece pois em alguns casos, determinas pavimentos ( em geral o térreo) tem utilização diferenciada s demais (Garagens, áreas de recreação, lojas, etc.). A coincidência das paredes fica então inviável nos diversos pavimentos.

18 Pontifícia Universidade Católica Rio Grande Sul ALVENARIA ESTRUTURAL Processo Construtivo O processo construtivo da alvenaria estrutural muda a concepção de execução, se compara com uma obra de alvenaria convencional. Ata o uso de elementos pré-fabricas e o uso de blocos vazas em tamanho e formas especiais. Este sistema construtivo pode ser compara com um brinque de montar.

19 Pontifícia Universidade Católica Rio Grande Sul ALVENARIA ESTRUTURAL Processo Construtivo Alvenaria Estrutural é um sistema construtivo econômico, se bem executa, que cresce com base nos processos de construções industrializadas. Ata princípios de racionalização, fazen com que a indústria da construção civil perca suas características artesanais e aproxime-se realmente de características industriais desejáveis, que visam a otimização no uso de recursos materiais e de mão de obra.

20 Pontifícia Universidade Católica Rio Grande Sul ALVENARIA ESTRUTURAL Características Utilização de blocos especiais fabricas com maior controle de qualidade quanto à suas propriedades mecânicas e geométricas. Aplicação s blocos de forma planejada e racional. Paredes construídas com controle rigoroso de dimensões e prumo. Argamassa de traço calcula, defini no projeto.

21 Pontifícia Universidade Católica Rio Grande Sul ALVENARIA ESTRUTURAL Vantagens Rapidez e simplicidade de organização na execução da obra; Economia no uso de madeira para formas; Redução uso de concreto e aço; Limpeza e economia com a redução de entulho na obra e custos com sua retirada;

22 Pontifícia Universidade Católica Rio Grande Sul ALVENARIA ESTRUTURAL Vantagens Menor diversidade de mão-de-obra; Facilidade de treinamento da mão-de-obra; Projetos mais detalhas facilitan a supervisão da obra; Dimensões precisas; Uso furo s blocos para as instalações elétricas evitan o rasgo nas paredes; Estrutura mais leve.

23 Pontifícia Universidade Católica Rio Grande Sul ALVENARIA ESTRUTURAL Desvantagens Paredes não podem ser removidas sem a análise e possível reforço; Juntas de dilatação a cada 15m; Necessidade de uma fiel execução projeto não admitin improvisações; Considerável aumento de custos para projetos com grandes vãos livres;

24 Pontifícia Universidade Católica Rio Grande Sul ALVENARIA ESTRUTURAL Desvantagens Utilização de formas adequadas e repetitivas para a obtenção de maior economia; Alcance a um número de pavimentos limita, Necessidade de armadura nos casos de muitos pavimentos.

25 Pontifícia Universidade Católica Rio Grande Sul ESCOLHA DO BLOCO É essencial a escolha da unidade de alvenaria a ser atada, pois daí deriva to o processo. Esta escolha é feita a partir de variáveis tais como número de pavimentos, altura das paredes, e material ata, disponibilidade regional. Estas peças podem ser moldadas em concreto, cerâmica, sílico-calcáreo e concreto celular autoclava.

26 Pontifícia Universidade Católica Rio Grande Sul ESCOLHA DO BLOCO Disponibilidade de blocos especiais para embutir dutos e caixas de passagem das instalações elétricas. As instalações elétricas são embutidas, não haven cortes nas paredes. As instalações hidráulicas devem ser externas, com utilização de bloco especial com canaletas. Os canos distribuires de água e esgoto são concentras em determinadas paredes e forros ou escondis por shafts, o que permite a vistoria e futuras manutenções.

27 Pontifícia Universidade Católica Rio Grande Sul ESCOLHA DO BLOCO

30 Pontifícia Universidade Católica Rio Grande Sul ESCOLHA DO BLOCO Na alvenaria estrutural os blocos são assentas com os furos na vertical, ou seja perpendiculares à junta. Além de aumentar a resistência à compressão da parede pela transmissão direta das cargas verticais, sua ruptura é semelhante à s materiais dúteis, o que é desejável em uma estrutura.

31 Pontifícia Universidade Católica Rio Grande Sul ARGAMASSA A argamassa de assentamento s blocos deve apresentar uma adequada aderência com os blocos e ainda auxiliar na distribuição uniforme de tensões, de mo a evitar fissuras na interface bloco-argamassa. Deve também garantir o desempenho estrutural e a durabilidade esperada da parede de alvenaria. O seu traço é calcula previamente e deve ser rigorosamente segui.

32 Pontifícia Universidade Católica Rio Grande Sul ARGAMASSA

33 Pontifícia Universidade Católica Rio Grande Sul GRAUTE O graute é utiliza para aumentar a resistência à compressão das paredes e no caso de necessitar-se de alvenaria armada. O graute é um concreto com agregas de pequenas dimensões e com consistência mais fluida que a concreto convencional. Serve para preencher total e uniformemente os vazios s blocos, aumentan a sua resistência mecânica, tornan-o solidário com as eventuais armaduras, propician a aderência e protegen-as da corrosão.

34 Pontifícia Universidade Católica Rio Grande Sul GRAUTE A sagem e especificação das características graute são indicadas no projeto estrutural e sua resistência à compressão deve ser no mínimo igual à bloco.

35 Pontifícia Universidade Católica Rio Grande Sul ARMADURAS As armaduras da alvenaria estrutural armada são previstas para resistirem aos esforços de tração atuantes, como no concreto arma convencional. Estas tensões de tração surgem na alvenaria devidas ao efeito vento. As armaduras são embutidas verticalmente nos furos s blocos e envolvidas por graute Nas zonas de armação a resistência à compressão das paredes também fica maior devi à contribuição aço.

36 Pontifícia Universidade Católica Rio Grande Sul ARMADURAS

37 Pontifícia Universidade Católica Rio Grande Sul PROJETOS DE ALVENARIA ESTRUTURAL Consiste em um conjunto de projetos: arquitetônico, hidráulico, elétrico, estrutural e executivo, elaboras, objetivan a total integração e otimização s mesmos.

38 Pontifícia Universidade Católica Rio Grande Sul PROJETOS DE ALVENARIA ESTRUTURAL O sistema de alvenaria estrutural utiliza unidades industrializadas, no padrão das normas técnicas, unidas com argamassa. Com a escolha da unidade básica a ser atada está criada a modulação fundamental.

39 Pontifícia Universidade Católica Rio Grande Sul PROJETO ARQUITETÔNICO Toda a obra de Alvenaria Estrutural começa na concepção projeto arquitetônico, quer é desenvolvi sempre ten em vista a unidade de alvenaria atada. O projetista tem que ter conhecimento das dimensões e tipos de blocos complementares disponíveis e saber distribuí-los de maneira a não haver corte, evitan o desperdício.

40 Pontifícia Universidade Católica Rio Grande Sul PROJETO ARQUITETÔNICO O projeto deve ser detalha com a previsão de quantos e quais os tipos de blocos serão utilizas, definin a posição exata de cada peça.

41 Pontifícia Universidade Católica Rio Grande Sul PROJETO ARQUITETÔNICO

44 Pontifícia Universidade Católica Rio Grande Sul PROJETO ARQUITETÔNICO Quanto mais simétrica for a sua forma, melhor a rigidez sistema. A relação entre a altura e a menor dimensão horizontal da edificação, indicada como ideal é 2,5, poden ser estendida a 3. A partir de três o sistema perde em eficiência, deven ser enrijeci, o que acarreta em custo aumenta, o que deve ser leva em conta.

46 Pontifícia Universidade Católica Rio Grande Sul DETALHAMENTO Detalhe das amarrações

47 Pontifícia Universidade Católica Rio Grande Sul DETALHAMENTO As amarrações, os blocos especiais, o grauteamento e a passagem das canalizações devem estar indicas.

48 Pontifícia Universidade Católica Rio Grande Sul PROJETO ARQUITETÔNICO A modulação da planta de 1º fiada, conten o detalhamento das peças com tos os blocos lanças, é a primeira a ser desenvolvida. Esta planta deverá ser apresentada ao tos os técnicos para aprovação.

50 Pontifícia Universidade Católica Rio Grande Sul PROJETO ARQUITETÔNICO A partir desta aprovação, ela servirá como base definitiva da obra. Tos os projetistas estabelecerão a colocação de dutos, pontos de graute e outros a partir desta base.

51 Pontifícia Universidade Católica Rio Grande Sul PROJETO ARQUITETÔNICO Nas pranchas e paginações são apresentadas as legendas de cada tipo de bloco em planta e vista, permitin a rápida identificação de cada unidade. Os desenhos são apresentas coloris, sen que cada tipo de bloco recebe uma cor padrão, facilitan sua identificação nos projetos

53 Pontifícia Universidade Católica Rio Grande Sul PROJETO ARQUITETÔNICO A modulação vertical consiste nos detalhes das paredes. Nela especificam-se as distâncias de portas, janelas, pé-direito, etc. Estas distâncias também devem ser múltiplos da unidade de alvenaria atada, levan em consideração a altura bloco e a espessura da junta.

55 Pontifícia Universidade Católica Rio Grande Sul PROJETO HIDRÁULICO O projeto hidráulico deve ser igualmente detalha em planta baixa e elevada. É comum a tubulação maior passar através de shafts.

56 Pontifícia Universidade Católica Rio Grande Sul PROJETO HIDRÁULICO Shafts são espaços deixas nas lajes, em toda a extensão vertical da edificação, onde são embutidas as instalações hidrossanitárias, de maneira que não fiquem visíveis

57 Pontifícia Universidade Católica Rio Grande Sul PROJETO HIDRÁULICO

63 Pontifícia Universidade Católica Rio Grande Sul PROJETO ELÉTRICO As instalações elétricas, de telefonia e de televisão, na Alvenaria Estrutural devem passar dentro de eletrodutos, embutis nas paredes de alvenaria, nos vazas verticais s blocos. A distribuição horizontal s eletrodutos poderá se feita ou por embutimento nas lajes ou por embutimento em forros falsos.

64 Pontifícia Universidade Católica Rio Grande Sul PROJETO ELÉTRICO O embutimento nas paredes estruturais deverá ser feito simultaneamente a sua elevação, e o posicionamento s eletrodutos tem que estar detalha na paginação.

65 Pontifícia Universidade Católica Rio Grande Sul PROJETO ELÉTRICO

67 Pontifícia Universidade Católica Rio Grande Sul PROJETO ELÉTRICO Devem ser evitas pontos de luz e interruptores próximos de aberturas, como janelas e portas, pois a primeira prumada de vazas após a abertura poderá ser grauteada, impedin o posterior embutimento das caixas.

69 Pontifícia Universidade Católica Rio Grande Sul PRÉ MOLDADOS O uso de pré moldas em obras de alvenaria estrutural podem tornar mais barata e ágil a estrutura.

70 Pontifícia Universidade Católica Rio Grande Sul PRÉ MOLDADOS Lages pré moldadas

71 Pontifícia Universidade Católica Rio Grande Sul PRÉ MOLDADOS

72 Pontifícia Universidade Católica Rio Grande Sul PRÉ MOLDADOS Escada pré moldada

73 Pontifícia Universidade Católica Rio Grande Sul PRÉ MOLDADOS Bloco canaleta como forma de cinta

74 Pontifícia Universidade Católica Rio Grande Sul PRÉ MOLDADOS Detalhe encontro da peça pré moldada e a parede de alvenaria.

75 Pontifícia Universidade Católica Rio Grande Sul PROJETO EXECUTIVO O projeto executivo prevê as demandas e a soluções s problemas em canteiro. É composto cronograma de serviços, por exemplos de detalhes e informações claras para a execução

76 Pontifícia Universidade Católica Rio Grande Sul PROJETO EXECUTIVO Planta baixa de primeira e segunda fiada; Planta de locação; Cortes com altura, peitoris; Detalhe das amarrações as entre paredes; Detalhe de vergas e contra-vergas;

77 Pontifícia Universidade Católica Rio Grande Sul PROJETO EXECUTIVO Detalhe de passagens de tubulações e posições de equipamentos elétricos e hidráulicos; Detalhes especiais como indicação s pontos a serem grauteas; Especificações tipo e quantidades de bloco e elementos pré-moldas a serem empregas localizan-os.

78 Pontifícia Universidade Católica Rio Grande Sul PROJETO EXECUTIVO

79 Pontifícia Universidade Católica Rio Grande Sul PROJETO EXECUTIVO O canteiro de obras consiste na infra-estrutura necessária para a organização e armazenamento de equipamentos e materiais, gasrantin o bom andamento da obra, funcionan como uma linha de montagem.

80 Pontifícia Universidade Católica Rio Grande Sul PROJETO EXECUTIVO

81 Pontifícia Universidade Católica Rio Grande Sul FERRAMENTAS Bisnaga

82 Pontifícia Universidade Católica Rio Grande Sul FERRAMENTAS Colher de pedreiro

83 Pontifícia Universidade Católica Rio Grande Sul FERRAMENTAS Régua

84 Pontifícia Universidade Católica Rio Grande Sul FERRAMENTAS Esticar de linha

85 Pontifícia Universidade Católica Rio Grande Sul FERRAMENTAS Brocha

86 Pontifícia Universidade Católica Rio Grande Sul FERRAMENTAS Esticar de linha

87 Pontifícia Universidade Católica Rio Grande Sul FERRAMENTAS Caixa suporte de argamassa

88 Pontifícia Universidade Católica Rio Grande Sul FERRAMENTAS Caixa suporte de argamassa

89 Pontifícia Universidade Católica Rio Grande Sul FERRAMENTAS Escantilhão

90 Pontifícia Universidade Católica Rio Grande Sul FERRAMENTAS Régua

91 Pontifícia Universidade Católica Rio Grande Sul FERRAMENTAS Esquadro

92 Pontifícia Universidade Católica Rio Grande Sul FERRAMENTAS Andaime

93 Pontifícia Universidade Católica Rio Grande Sul FERRAMENTAS Gabaritos de janelas e portas

94 Pontifícia Universidade Católica Rio Grande Sul FERRAMENTAS Funil

95 Pontifícia Universidade Católica Rio Grande Sul FERRAMENTAS Carrinho

96 Pontifícia Universidade Católica Rio Grande Sul DETALHES Carrinho Preparo da laje para assentamento da 1ª fiada de alvenaria

97 Pontifícia Universidade Católica Rio Grande Sul DETALHES Conferencia da 1ª fiada

98 Pontifícia Universidade Católica Rio Grande Sul CONCLUSÃO A Alvenaria Estrutural é um sistema construtivo econômico, que cresce com base nos processos de construções industrializadas. Muitos engenheiros e construtores desconhecem os seus fundamentos e acabam não utilizan ou utilizan de forma errada este sistema construtivo. Ainda que a Alvenaria seja uma das mais antigas formas de construção, os estus técnicos e construtivos continuam em constante evolução.

99 Pontifícia Universidade Católica Rio Grande Sul CONCLUSÃO A opção de rapidez, limpeza, eficiência e segurança chamam a atenção de qualquer empreender. A maior particularidade deste sistema é a concepção s projetos, que exige uma boa coordenação entre os mesmos, aproveitan ao máximo todas as vantagens deste sistema construtivo.

100 Pontifícia Universidade Católica Rio Grande Sul FIM