Radiações óticas de fontes artificiais

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1 Radiações óticas de fontes artificiais Susana Rajado CTCV - Laboratório de Higiene Industrial V Jornadas Técnicas de Segurança no Trabalho - Escola Profissional de Aveiro 3 de Maio de

2 O Centro Tecnológico da Cerâmica e do Vidro 2

3 Apresentação do CTCV Valores Na prestação do serviço aos nossos clientes privilegiamos como nosso valor fundamental a utilidade do nosso trabalho, isto é, deve cumprir uma necessidade objetiva, ser de fácil interpretação e execução e constituir também um conhecimento e uma mais valia para o nosso cliente junto do seu mercado alvo. 3

4 Apresentação do CTCV 4

5 Equipa Laboratório de Higiene Industrial Susana Rajado Inês Rainho Marta Severino 5

6 Serviços Acústica* Avaliação da exposição dos trabalhadores ao ruído Vibrações* Determinação do nível de exposição dos trabalhadores às vibrações transmitidas ao sistema mão-braço Determinação do nível de exposição dos trabalhadores às vibrações transmitidas ao corpo inteiro Avaliação da Exposição a Radiações Óticas de Fontes Artificiais 6

7 Serviços Ar ambiente Determinação do teor de fibras em suspensão no ar (amianto)* Determinação do teor de poeiras totais, poeiras respiráveis e sílica livre cristalina* Determinação do teor de metais pesados Determinação do teor de diversos agentes químicos (ácidos, compostos orgânicos voláteis, etc ) Determinação de níveis de stress térmico* Determinação de conforto térmico Determinação de níveis de iluminância* Determinação da concentração de substâncias inflamáveis em atmosferas de trabalho 7

8 Radiações óticas de fontes artificiais 8

9 Radiação As radiações podem ser definidas como um processo de transmissão de energia através de partículas (radiações corpusculares) ou de ondas (radiações eletromagnéticas). As radiações podem ainda ser classificadas como: Radiações Ionizantes Possuem energia suficiente para ionizar os átomos e moléculas com as quais interatuam. Como exemplo, mencionam-se os raios x que estão presentes em algumas indústrias para a deteção de defeitos de fabrico. Radiações Não Ionizantes Não possuem energia suficiente para ionizar os átomos e moléculas com as quais interatuam. São fontes de radiações não ionizantes o Sol (natural), lâmpadas, fornos, equipamentos de telefonia (artificiais). 9

10 Espectro de radiações eletromagnéticas RADIAÇÕES ÓTICAS 10

11 Tipo de radiação Radiação não coerente Radiação com ondas fora de fase no espaço e/ou no tempo Radiação solar, lâmpadas, soldadura Radiação coerente As ondas estão todas na mesma fase lasers 11

12 Legislação e normas aplicáveis Lei 25/2010 de 30 de Agosto - prescrições mínimas para proteção dos trabalhadores contra os riscos para a saúde e a segurança devidos à exposição, durante o trabalho, a radiações óticas de fontes artificiais AVALIACAO DE RISCOS: alterações significativas resultado da vigilância da saúde justificar a necessidade de nova avaliação Sempre que sejam ultrapassados os VLE, a periodicidade mínima da avaliação de riscos é de 1 ano. 12

13 Legislação e normas aplicáveis REDUÇÃO DA EXPOSIÇÃO O empregador deve: ELIMINAR na origem ou REDUZIR ao mínimo os riscos de exposição dos trabalhadores Desenvolver MEDIDAS TÉCNICAS ou ORGANIZATIVAS que reduzam ao mínimo a exposição dos trabalhadores Os locais de trabalho onde os trabalhadores possam estar expostos a níveis superiores aos VLE são sinalizados, delimitados e de acesso restrito. 13

14 Legislação e normas aplicáveis Norma EN 14255:2005 Medição e apreciação de exposições pessoais a radiação ótica não coerente. Parte 1 Radiação ultravioleta emitida por fontes artificiais no local de trabalho Parte 2 Radiação visível e infravermelhos emitida por fontes artificiais no local de trabalho 14

15 Principais fontes não coerentes 15

16 Principais fontes não coerentes 16

17 Efeitos para a saúde - olhos 17

18 Efeitos para a saúde - pele 18

19 Equipamentos de Proteção Individual 19

20 Seleção de Equipamentos de Proteção Individual Óculos Viseira Escudo facial Luvas 20

21 Instrumentação e Metodologia de Medição 21

22 Instrumentação 22

23 Método de Avaliação Descrever a fonte : dimensões e tipo de fonte Medir a distância do operador à fonte Calcular os fatores geométricos exigidos pelos limites de exposição 23

24 Método de Avaliação Efetuar uma avaliação preliminar rápida Efetuar a medição Comparar com os limites de exposição aplicáveis Se a avaliação revelar um potencial risco inaceitável, calcula-se o tempo máximo admissível do operador no local Elaboração do relatório 24

25 Exemplos do dia-a-dia Tempo até exceder o VLE de luz azul Nível das luzes: olhando diretamente para o feixe Nível dos olhos: olhando para o feixe Nível dos olhos: olhando horizontalmente Mazda RX8 (faróis xénon) Mercedes A180 Fiat 500 Minibus LDV aprox. 3 min aprox. 5 min aprox. 30 min aprox. 1 h aprox. 2 h aprox. 8 h >8 h >8 h >8 h >8 h >8 h >8 h 25

26 Exemplos do dia-a-dia Cabine de pintura à pistola Fonte Índice Resultados obtidos Limite de exposição a (UVA, UVB, UVC) b (UVA) E eff = 0, w/m 2 H eff = 11 J/m 2 (8h diárias) E UVA = 0,06094 W /m 2 H UVA = 1755 J/m 2 (8h diárias) H eff = 30 J/m 2 (Valores diários 8 horas) H UVA = 10 4 J/m 2 (Valores diários 8 horas) c.d. (luz azul) g. (Visível e IVA) E B = 1,655 W/m 2 L B =33 W/m 2.sr -1 L B = 100 W/m 2.sr -1 L R = 337 W/m 2.sr -1 L R = W/m 2.sr -1 Equipamento de medição 26

27 Laboratório de Higiene Industrial Obrigada pela vossa atenção!! Contactos: Susana Rajado (E) (T) (F)

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