A RESPIRAÇÃO UMA VIAGEM PELO NOSSO APARELHO RESPIRATÓRIO

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1 A RESPIRAÇÃO UMA VIAGEM PELO NOSSO APARELHO RESPIRATÓRIO

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3 A RESPIRAÇÃO UMA VIAGEM PELO NOSSO APARELHO RESPIRATÓRIO

4 Primeira Edição Novembro de 2014 Fundação Portuguesa do Pulmão Edição: TDA Consulting, Lda

5 O QUE É A RESPIRAÇÃO? Todos nós sabemos que respiramos e que sem respirar morreremos em pouco mais de 3 minutos. Poderemos estar dias sem comer e muitas horas sem beber, mas sem respirar tal não é possível. Para que serve então a respiração? Serve para, durante a inspiração, trazer para dentro do nosso corpo o oxigénio que constitui cerca de 21% do ar que nos rodeia. Esse oxigénio passa para o sangue e é transportado pela hemoglobina a todas as células do organismo. Aí queima os nutrientes obtidos através da alimentação e produz a energia necessária a todas as funções do organismo. Nessas reações é produzido anidrido carbónico (dióxido de carbono) que é tóxico e tem de ser lançado para o exterior, o que é feito durante a expiração. Em repouso relativo respiramos 10 a 15 vezes por minuto e, a cada inspiração entram no nossos pulmões cerca de 500 a 600ml de ar. Com o esforço aumenta consideravelmente o número de movimentos respiratórios, a amplitude dos mesmos e a quantidade de ar que chega, em cada minuto aos nossos pulmões. Diariamente passam nos nossos pulmões a litros de ar! Para que entre o oxigénio no organismo e saia o CO2 é fundamental que o sangue chegue aos pulmões. De facto todo o sangue passa diáriamente vezes pelos pulmões perfazendo litros de sangue por dia!

6 COMO É CONSTITUIDO O APARELHO RESPIRATÓRIO? NARIZ FARINGE LARINGE TRAQUEIA BRÔNQUIOS BRONQUÍOLOS ALVÉOLOS Nariz Boca Faringe Laringe Traqueia Costelas Brônquios Pleura Bronquíolos Alvéolos Diafragma Lobo Inferior Pulmão Direito Lobo Médio Lobo Superior Lobo Inferior Lobo Superior Pulmão Esquerdo

7 O NARIZ Corneto Superior Corneto Médio Corneto Inferior O ar deve entrar e sair no nosso corpo através das fossas nasais, seguindo depois através das cavidades nasais até à faringe. O nariz é um órgão extremamente importante. É revestido por uma mucosa ricamente vascularizada, tem glândulas que produzem muco e dispõe de numerosos cílios (pequenos pêlos) em constante movimento, impulsionando o muco para o exterior. Tem como funções conduzir, aquecer e humidificar o ar que entra no nosso corpo, funcionando como condicionador de ar. Permite, graças ao muco e à rica vascularização, que o ar atinja uma temperatura de 31 a 33 graus centígrados e uma humidade de 98%. Outra importante função é reter muitas das partículas do ar exterior, além de vírus e bactérias. Estes elementos fixam-se ao muco e depois são arrastados para o exterior pelo movimento imprimido pelos batimentos dos cílios ao muco. Não respirar bem pelo nariz diminui muito as defesas do pulmão contra as agressões que vêm de fora. Atenção! Mesmo no pólo sul, em que o ar é considerado de elevada qualidade, cada litro de ar contém partículas. Quanto menores as partículas maior capacidade têm de atingir as zonas mais profundas do aparelho respiratório. Todos os sistemas de defesa são pois fundamentais.

8 FARINGE, O NARIZ LARINGE, BRÔNQUIOS E BRONQUÍOLOS O ar passa em seguida por um longo tubo que o conduz até à zona onde se farão as trocas gasosas. A primeira porção é a faringe, que é comum ao aparelho digestivo. Durante a deglutição há uma membrana que se fecha impedindo a passagem dos alimentos para a árvore respiratória a epiglote. Na porção seguinte encontra-se a laringe onde estão as cordas vocais. A passagem do ar por elas pode fazê-las vibrar e permitir a voz, essencial à comunicação Segue-se um longo tubo a traqueia, que se divide em dois brônquios principais, um direito e um esquerdo que se vão subdividindo e tornando-se cada vez mais finos até chegar aos bronquíolos. Todo este trajeto é revestido por uma mucosa muito vascularizada e inervada e com glândulas mucosas. Forma-se constantemente uma camada mucosa, onde aderem muitas partículas, vírus e bactérias que ultrapassaram a barreira do nariz. Nessa zona o ar é aquecido até à temperatura do corpo 37 graus centígrados e atinge uma humidade de 100% O aparelhor respiratório está então em condições de terminar a sua tarefa no andar seguinte: levar oxigénio (O2) e retirar o dióxido de Carbono (CO2). Faringe Laringe Epiglote Cordas Vocais Traqueia Brônquios Bronquíolos

9 TAPETE MUCO-CILIAR Células Cílios Muco A mucosa destas zonas é constituída por células capazes de produzir o muco que a reveste e por outras, a maioria de revestimento. Cada uma destas células tem um número variável de cílios, pequenos filamentos que vibram com um movimento em chicote, no sentido da faringe. O cílio distende-se e movimenta-se no referido sentido e depois encolhe e volta à posição inicial, voltando a vibrar. Este movimento, semelhante ao que se pode observar numa seara ao vento, impulsiona o muco para a faringe, a uma velocidade de 6mm por minuto. Chegado à faringe é deglutido. Partículas, vírus e bactérias aderem a esse muco e as imunoglobulinas, citocinas e células como os linfocitos e macrófagos procuram destruir esse invasores e são posteriormente expulsas por essa verdadeira passadeira rolante. O fumo de tabaco, mesmo de um simples cigarro, antes de alterar estruturalmente a mucosa, prejudica o movimento de os cílios, sendo mesmo capaz dos paralisar. Também a inalação de ar muito seco ou muito frio tem efeito prejudicial sobre o funcionamento dos cílios, prejudicando a sua função de defesa.

10 A TOSSE A Tosse é um importante mecanismo de limpeza da árvore brônquica. É um reflexo originado em receptores nervosos localizados nas fossas nasais, faringe, traqueia, brônquios e diafragma. Inflamação, irritação, corpo estranho, acumulação de muco ativam esses receptores, transmitem a informação ao cerebelo que desencadeia o reflexo da tosse. Primeiro há uma inspiração profunda com dilatação e alongamento da traqueia e brônquios. Depois a glote (cordas vocais) fecha-se e é exercida uma compressão pelos músculos expiratórios e pelo diafragma e outros músculos abdominais. Por fim a glote abre-se e o ar sai violentamente dos pulmões a uma velocidade média de 100 metros por segundo, expulsando o muco que está nos brônquios. Nessa fase é expulso um aerossol com milhões de gotículas. No caso de infecção respiratória essas gotículas transportam bactérias e/ou vírus. Por isso, protege sempre a boca e nariz, ao tossir para não contagiar os outros! De preferência utilizando um lenço ou tossindo para o antebraço e não para a mão já que esta constitui um veículo de transmissão. A tosse é um mecanismo de defesa por isso é essencial não a deprimir, mas antes tratar a causa.

11 OS ALVÉOLOS O ar chega finalmente aos alvéolos, àrea do aparelho respiratório onde se fazem as trocas gasosas: o oxigénio passa do ar alveolar para o sangue e o dióxido de carbono passa do sangue para o ar alveolar. Cada um de nós possui cerca de 300 milhões de alvéolos que são pequenos sacos onde o ar penetra em cada inspiração. As paredes desses alvéolos constituem a membrana respiratória que, no seu conjunto tem uma superfície de 70 m2 (idêntica a um campo de ténis). Os alvéolos são rodeados por uma rede de finos capilares. O sangue vindo de todo o corpo passa pela metade direita do coração e sai pela artéria pulmonar, que se vai dividindo até formar um rede capilar que contém sangue rico em CO2, resultante do metabolismo (na imagem a azul). As membranas desses capilares contactam diretamente com a membrana respiratória permitindo a saída do CO2 para os alvéolos e a entrada de O2 para o sangue (na imagem a vermelho). O sangue já oxigenado volta ao coração esquerdo onde é impulsionado para todo o organismo activando, em todas as células reações que libertam a energia necessária à vida. Na superfície dos alvéolos existem células macrófagos e linfócitos que procurarão engolir e destruir as partículas, vírus e bactérias, que ultrapassaram as defesas existentes no restante aparelho respiratório. São a última linha de defesa contra os invasores vindos do exterior, ou de zonas do nosso corpo como os dentes, a boca e as fossas nasais!

12 COMO CHEGA O OXIGÉNIO ÀS CÉLULAS? Alvéolo Capilar O2 CO2 A concentração de oxigénio no ar que entra nos alvéolos, quando respiramos, é superior à sua concentração no sangue que chega aos capilares pulmonares, vindo do coração direito. Ora o conjunto da membrana respiratória (alvéolos) e da parede dos capilares, em contacto íntimo, constituem uma membrana semipermeável que, por um mecanismo chamado difusão possibilita a que a pressão do O2 se equilibre dos dois lados dessa barreira, pelo que entra oxigénio para o sangue. O inverso se dá com o CO2: maior concentração no sangue que chega aos alvéolos do que no ar neles contido, logo saída de CO2 para o ar alveolar e depois para o exterior durante a expiração. No sangue o oxigénio que é absorvido liga-se, nos glóbulos vermelhos, à hemoglobina. Quando o sangue, agora rico em oxigénio, chega às células, o O2 mais concentrado passa para o seu interior e o CO2, resultante do trabalho das células (metabolismo), passa para o sangue e, posteriormente será eliminado nos alvéolos. Dentro das células o O2 reage com a glicose e desta reação resulta a produção de energia, essencial ao funcionamento de todo o nosso corpo. O CO2 também resultante deverá ser eliminado. O2 + C6H12O6 (glicose) -> CO2 + H2O + Energia

13 CONTROLE DA RESPIRAÇÃO A respiração é controlada, automaticamente, por um centro nervoso localizado numa zona do sistema nervoso central chamado bulbo raquidiano. Desse centro partem os nervos responsáveis pela contração dos músculos respiratórios: o diafragma o mais importante - e os músculos intercostais. Quando esses músculos se contraem, o diafragma desce e os espaços intercostais alargam: isto leva a uma diminuição da pressão intratorácica, que fica inferior à pressão exterior, permitindo a entrada de ar durante a inspiração. Quando esses músculos se distendem, o diafragma sobe, os espaços intercostais diminuem, aumenta a pressão intratorácica e o ar é empurrado para o exterior, durante a expiração. O centro respiratório produz um impulso a cada 5 segundos e é capaz de aumentar a frequência e amplitude dos movimentos respiratórios. Existem receptores químicos sensíveis às variações do ph do sangue. Se este fica mais ácido por maior existência de CO2 (por exemplo durante o desporto), o centro respiratório responde aumentando o ritmo e amplitude dos movimentos respiratórios. Como todos sabemos, somos capazes por curtos períodos de, voluntariamente, induzir variações na frequência e amplitude respiratória. Também estímulos psíquicos, como fortes emoções podem fazer alterar o nosso ritmo respiratório.

14 COMO DEFENDER O NOSSO APARELHO RESPIRATÓRIO? Não fumar e evitar a permanência em ambientes interiores em que haja fumadores. Evitar ambientes em que o ar esteja muito poluído. Evitar a exposição a variações súbitas da temperatura e humidade do ar. Evitar a exposição a ar muito seco. Nas longas viagens aéreas o ar no avião tende a ficar muito seco. Proteger o nariz e a boca se o ar está muito frio, ou muito poluído. O bom funcionamento do nariz é essencial à defesa do aparelho respiratório. Deve ser mantido desobstruído e funcionante. Tratar doenças como a rinite e a sinusite. Evitar o uso de descongestionantes nasais, que alteram a mucosa nasal. A tosse é um elemento de proteção do aparelho respiratório. Devem ser evitados medicamentos que deprimam a tosse e usar expectorantes se necessário. Devem ser seguidos os conselhos do médico. Se tem asma ou bronquite (DPOC) a doença deve estar controlada para poder aproveitar ao máximo a capacidade respiratória que possui. As infecções respiratórias podem lesar definitivamente a mucosa dos brônquios. Devem ser prevenidas e quando surgem devem ser tratadas pelo médico, sempre que necessário com antibióticos. Previna a gripe e a pneumonia vacinando-se. No caso da gripe a vacina deve ser anual. Consulte o seu médico Evite ambientes sobrepovoados. A qualidade do ar piora e a probabilidade de contágio de infecções respiratórias aumenta. Lave frequentemente as mãos. Muitas infecções são causadas por vírus e bactérias transportadas nas nossas mãos.

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16 web facebook youtube Edição: Apoio: Rua Presidente Wilson, Nº 6 1º Esquerdo Lisboa Telefone: (351) geral@fundacaoportuguesadopulmao.org Site: facebook: youtube:

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