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1 INTERSECÇÃONARRATIVAEMKAFKAÀBEIRAPMAR NARRATIVEINTERSECTIONINKAFKAONTHESHORE ReginaMárciadeSouza 1 RESUMO: O romance Kafka à beirapmar, de Haruki Murakami, apresenta uma multiplicidade de narradores e gêneros textuais que, com narrativas paralelas e alternadas a cada capítulo, acabam fundindodse no decorrer da obra. O presente artigo pretende abordar cada um desses narradores, discutindoarelaçãoentreelesebuscandoidentificaravozdoautordimplícito,desenvolvendoaideia deumaintersecçãonarrativa. Palavrasdchave:HarukiMurakami;literaturajaponesa;intersecçãonarrativa. ABSTRACT:ThenovelKafkaàbeiraPmar,byHarukiMurakami,presentsamultiplicityofstorytellers and textual genres that, with parallel and alternate narratives in each chapter, tend to merge throughout the whole piece. The present article intends to approach each one of these narrators, discussing the relations between them and seeking to identify the voice of the implicitdauthor, developingtheideaofanarrativeintersection. Keywords:'HarukiMurakami;Japaneseliterature;narrativeintersection. 1.DIVERSIDADENARRATIVA OromanceKafkaàbeiraPmar,deHarukiMurakami(2008),traduzidoporLeiko Gotoda,apresentaumadiversidadedenarrativasediscursosqueseparamdse,cruzamd se,misturamdseeunemdse.háumaintersecçãodenarrativas:anarrativadonarradord personagem, Kafka Tamura; a narrativa do gênero entrevista/relato, na forma de documentooficial;anarrativaem1ªpessoa,nogênerocarta;anarrativadonarrador!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! 1 GraduandaemLetrasPortuguês,bachareladoemEstudosLiterários,UFPR. SOUZA, Regina M. Intersecção narrativa !

2 onisciente. Todas acontecendo paralelamente, embora as ações não aconteçam no mesmotempocronológico. Ofoconarrativo,assimcomoavoznarrativa,mudamacadacapítulo,sobretudo, entre os personagens Kafka e Nakata, que têm suas histórias contadas paralela e alternadamenteemtodooromancee,porfim,fundidas,semqueessespersonagensse encontrem de fato. O tempo cronológico do romance alteradse de acordo com o narradoremquestão,permeadoporflashbackseprevisõesdeacontecimentosfuturos, sobretudo,namudançadeumcapítulo/voznarrativaparaoutro.dessaforma,mesmo que o tempo cronológico do romance apresente nuances, não há de fato a perda da noção de tempo, embora essa característica possa aparecer eventualmente nas mudançasdeumavoznarrativaparaoutra. 2.AVOZDOAUTORIMPLÍCITO DeacordocomMariaLúciaDalFarra(1978),onarradornãoéquemdetéma ótica conjunto de focos que dão origem à emissão do romance, mas o autord implícito, que consiste na voz além do narrador, como se fosse o intermédio entre autorenarrador;éumafacedoautorque,atravésdonarrador,expõesuavisãodos fatos no romance. O autordimplícito se utiliza dos pontos de cegueira do narrador paraapresentaraoleitorseusinteressesevisões,quenemsempresãoosmesmosdo narrador,tampoucoosmesmosdopersonagem.' BaseandodsenesseconceitodeDalFarra,épossívelafirmararespeitodeKafka àbeirapmarque,alémdasvozesdosnarradoresedospersonagens,identificadseainda a voz do autordimplícito nas três narrativas principais, que serão abordadas nesse artigo. 3.NARRADORdPERSONAGEMKAFKATAMURA SOUZA, Regina M. Intersecção narrativa !

3 Oromanceseiniciacomumprólogo(UmmeninochamadoCorvo),noqualesse narradordpersonagem mantém um diálogo em discurso direto com um segundo personagem,omeninochamadocorvo.todavia,emcertomomentododiálogo,afala domeninochamadocorvosaidamarcaçãodediscursodiretoeiniciaumanarração, marcadapornegrito: Em certas ocasiões, o destino se assemelha a uma pequena tempestade de areia, cujo curso sempre se altera. Você procura fugir dela e orienta seus passos noutra direção.masentão,atempestadetambémmudadedireçãoeosegue.vocêmuda maisumavezoseurumo'(murakami,2008,p.7,grifodoautor). Nessa ocasião, em que o texto está marcado por negrito, o menino chamado Corvo continua a dialogar com Kafka Tamura, porém, sem a marcação do discurso direto,oquelheatribuiopapeldenarrador.essenarradorutilizaopronome você, equivalente ao pronome tu, ficando claro, pelo contexto do discurso, que essa 2ª pessoaserefereàkafkatamura,nãoaoleitor.dessemodo,épossívelconsideraressa narraçãopertencenteaumnarradorem2ªpessoa 2,jáquepassaasereferirapenasàs açõesrealizadaspela2ªpessoadosingular. Entretanto, em alguns momentos, as vozes do protagonista e do menino chamadocorvoserepetemesemisturam,semdeixarclaroqualdosdoispersonagens estánarrando,umavezqueodiscursoemnegritopassaaacontecertambémem1ª pessoa. Dessa maneira, supõedse que ambas as vozes pertençam ao narradord personagem, sendo possível, ao longo do romance, classificar o menino chamado!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! 2 Oconceitodenarrativaem2ªpessoaéaindapoucoabordadoenemsempreestudadocomopessoa narrativa.abibliografiasobreotemaéescassa,tratandoapenasdeobrasespecíficasquetrazem essefenômenonarrativo.contudo,adissertaçãodemestradoasimagensduplaseanarraçãoem segundapessoaemaura,obrafantásticadecarlosfuentes,decamilachavescardoso,mostraqueo temajáapresentatratamentoacadêmico. SOUZA, Regina M. Intersecção narrativa !

4 Corvo como um alter ego ou mesmo um amigo imaginário de Kafka Tamura que, todavia,possuiopiniãoevozprópria. Quando meu décimo quinto aniversário chegar, sairei de minha casa e irei para umacidadedistanteedesconhecida,ondevouvivernumapequenabiblioteca. Claroqueseeuforcontaremordemtodososdetalhesdestahistória,soucapaz de falar durante uma semana inteira sem parar. Expondo porém apenas os pontos principais, é isso o que vai acontecer. Quando meu décimo quinto aniversário chegar, sairei de minha casa e irei para uma cidade distante e desconhecida, onde vou viver numa pequena biblioteca' (MURAKAMI, 2008, p.9, grifodoautor). NodecorrerdoscapítulosnarradosporKafkaaparecem,eventualmente,frases em negrito durante seu discurso, mesmo quando ele está dialogando com outros personagens. Na maioria das vezes, essas frases apenas repetem a última fala do protagonista e, a princípio, não são percebidas por seus interlocutores. Se essa marcação for, fundamentalmente, considerada como referência à fala do menino chamado Corvo, podedse dizer que sua presença ou voz é constante, ainda que nem sempre anunciada. Dessa forma, é possível considerar a existência de outra voz narrativa que acompanha a voz do narradordpersonagem, havendo muitas vezes confronto de opiniões entre essas duas vozes, embora a voz do menino chamado Corvopareçasersempreadetentoradarazão,comosefosseumavozmaissábiaquea vozdekafkatamura: Concordocomumacenodecabeça.Concordocomumaceno. Concordocomumaceno '(MURAKAMI,2008,p.32,grifodoautor). Ademais,ocasionalmente,emmeioànarrativaem1ªpessoa,odiscursomuda subitamenteparaa2ªpessoa,sem,entretanto,amarcadenegrito.detodomodo,isso só acontece na sequência de alguma fala do menino chamado Corvo ou quando sua presençaéanunciada.nessecaso,épossíveldizerquequandoodiscursonãoestáem negrito, o personagem menino chamado Corvo assume efetivamente o papel de narrador,mantendo,nessaocasião,odiscursoem2ªpessoa. SOUZA, Regina M. Intersecção narrativa !

5 Outro aspecto a ser ressaltado é o deslocamento do narradordpersonagem no tempo: Kafka Tamura é capaz de narrar o presente, o passado e o futuro de forma dinâmica e flexível. Maria Lúcia Dal Farra (1978) afirma, sobre o deslocamento narrativo,emseulivroonarradorensimesmado: [...]seoromancedevedaraimpressãodequeavidaestásendorepresentadaem toda sua totalidade intensiva, a ação deve estar localizada no passado e o narrador enquanto controlador da estória não pode estar confinado ao lugardoseudiscurso.elemanteráosolhosabertosparaosdoisladosdotempo, adquirindoaflexibilidadenecessáriaparasemovernumcircuitodeidaevolta entreostrêselementostemporais:passadodpresentedfuturo(dalfarra,1978, p.19). O narradordpersonagem apresenta a flexibilidade citada por Dal Farra, contrariando,entretanto,aafirmaçãodaautoradequeaaçãotemanecessidadede estar localizada no passado: grande parte da narração de Kafka Tamura se dá no presente,oquenãodiminuiarepresentaçãototaldavidadessepersonagem.sempre colado akafka,oleitortentadesvendarosmistériosdesuavida,assimcomofazo própriopersonagem,vivenciandoseussentimentosadolescentes,seucomportamento instável,suasdescobertassobreamoresexoeaassimilaçãodeseucarátereessência. Tudoissoaconteceemtempopresente,acompanhadopassoapassopeloleitor,quese afastarádopersonagemapenasquandoelesedeslocarnotempo,umavezqueoleitor passaráaouvidlo,enãoaacompanhádlo. 4.NARRATIVADOGÊNERORELATO Nocapítulo2,apresentadseumanarraçãonogênerorelatoque,emumprimeiro momento,nãodemonstraqualquercontextualizaçãocomahistóriadekafkatamura. Na forma de documento oficial e por meio de entrevistas, é narrado o estranho episódioocorridocomcriançasnamontanhadaprovínciadeyamanashi.maistarde,o SOUZA, Regina M. Intersecção narrativa !

6 leitordescobriráqueumdospersonagensprincipaisdoromance,nakata,foiumadas criançasenvolvidasnoeventorelatado.contudo,nessemomento,nadaéreveladoao leitor.orecursodenegritotambéméutilizadoparainiciarorelatoeparaamarcação das perguntas feitas pelo entrevistador, identificado como segundodtenente Robert O Conner. É possível verificar, nesse capítulo, a primeira marca de intersecção narrativa, uma vez que esse relato acontece paralelamente à narração do narradord personagem. Este documento, de classificação ultrapsecreta, esteve arquivado no DepartamentodeDefesadosEstadosUnidosefoitornadopúblicoporforçadaLei da Liberdade de Informação, de Atualmente, encontrapse nos Arquivos Nacionais de Washington, D.C., e ali pode ser acessado'(murakami, 2008, p. 19, grifodoautor). O relato em questão traz uma narrativa à parte, como se fosse uma micronarrativaque,posteriormente,seráreveladacomopartedahistóriadenakata, mencionadapelonarradoroniscienteepelopróprionakataemdiscursodireto. Alémdodocumentooficialapresentadonoscapítulos2e4,háorelatopormeio dogênerocarta,nocapítulo12,noqualaprofessoraquefoitestemunhadodesmaio coletivo das crianças na montanha, 28 anos depois do incidente, faz um novo depoimento, revelando alguns fatos omitidos no testemunho anterior. O capítulo se iniciajánaformadecarta,semintrodução: 19deoutubrode1972 PrezadoSenhor: Peçodlhe antecipadamente que me perdoe caso esta súbita e impertinente carta venha a perturbar a tranquila rotina de seus dias. O senhor na certa já se esqueceudemim,demodoquetornoameapresentar:souaprofessoraquedava aulas para as crianças do curso primário numa escolinha da cidade de **, na provínciadeyamanashi(murakami,2008,p.121). SOUZA, Regina M. Intersecção narrativa !

7 Tanto no documento oficial quanto na carta, existem algumas informações pontuais omitidas, marcadas por dois asteriscos, dando a impressão de que o documentofoirasurado.essepodeserumrecursoutilizadopeloautordimplícitopara demonstraraoleitorqueasinformações,poralgumarazão,nãopodemserreveladas completamente. 5.NARRADORONISCIENTE A partir do capítulo 6, inauguradse uma nova narrativa, agora em 3ª pessoa, contando a história de Nakata. Nessa ocasião, o leitor já tem a informação de que Nakata é uma das crianças envolvidas no episódio relatado anteriormente no documento oficial. O capítulo se inicia com um diálogo em discurso direto entre NakataeogatoOtsuka,estandoonarradormuitopróximoàperspectivadeambosos personagens.avozdessenarrador,emborafortementepresentenorelatodeforma individualizada, absorve frequentemente o discurso dos personagens, orientandodse por seu modo de ver e atribuir significado ao mundo: Otsuka alongou a coluna e olhou para o alto. Raios solares banhavam em ouro o terreno baldio. Mas havia também leve prenúncio de chuva no ar. Otsuka era capaz de sentidlo (MURAKAMI, 2008,p.64). AolongodanarrativasobreNakata,ofoconarrativomudaemcertosmomentos, aproximandodsetambémdospersonagenscoadjuvantesquesurgemnatrajetóriado protagonista, como o motorista Hoshino, que acompanha Nakata em boa parte da história e recebe considerável atenção do narrador onisciente. A partir da chegada dessenovopersonagem,onarradoroscilaentreasperspectivasdeleedenakatae, aos poucos, incorporadse totalmente à óptica de Hoshino, sobretudo quando o personagem principal falece. Nesse momento, apenas o ponto de vista do jovem motorista é abordado, a não ser pela intervenção do autor implícito. No trecho SOUZA, Regina M. Intersecção narrativa !

8 transcrito a seguir, é possível observar não apenas a aproximação do narrador oniscienteahoshino,masavozdoautorimplícito,queexpõesuaopiniãosobreofato de Nakata, já morto, não responder ao amigo, com a expressão naturalmente. O discursoquesesegueapósessaexpressãotrazdúvidaquantoaoseuemissor:podese tratar tanto da voz do narrador, sob a perspectiva de Hoshino, quanto do autor implícito: Ao se dar conta de que Nakata tinha morrido, Hoshino não conseguiu mais se afastardoapartamentoqueocupava.apedradaentradaestavaalieelepróprio tinha de estar perto da pedra para agir prontamente caso alguma coisa acontecesseinesperadamente.eraumaespéciederesponsabilidadequelhetinha sidoatribuída.ouseja,assumiraintegralmenteasatribuiçõesdenakata.[...] Esperoquenãoestejafriodemaisparavocê,tio disseele,voltandodsepara o amigo morto. Nakata não opinou, naturalmente. O estranho peso do ar acumulado no aposento vinha sem dúvida alguma emanando lentamente do cadáver(murakami,2008,p.523,grifosdoautor). Embora a narrativa em 3ª pessoa aconteça completamente livre das demais narrativasdolivro,acertaalturaosfatoscomeçamasecruzareoleitorécapazde associar e compreender as ligações entre as histórias, como acontece no romance policial.alémdisso,algunspersonagensjáconhecidospeloleitorsãoapresentadosem outranarrativa,tendosuascaracterísticasrecontadasemvozdiferente.porexemplo, quandonakataehoshinochegamàbibliotecakomura,ondesepassaamaiorparteda narrativaem1ªpessoa,conhecemoshimaeasra.saeki,personagenscomosquaiso leitorjáestáhátemposfamiliarizado.contudo,nomomentoemqueoshimaaparece nanarrativadonarradoronisciente,antesdeeleserapresentadoanakata,ahoshino eaoleitor,onarradorjáochamapelonome: Osdoiscruzaramojardimaprazívelemuitobemcuidadoeentraramporumhall deaspectoantigo.logodepois,haviaumbalcãodeatendimento,atrásdoqualse sentavaumrapazesguioebonito.camisabrancadealgodãoabotoadadecimaa baixo.óculospequenos.umamechadocabelocompridocobrindoparcialmentea SOUZA, Regina M. Intersecção narrativa !

9 testa.tipodignodefigurarnumfilmedefrançoistruffaut,pensouhoshino.ao vêdlos,orapazbonitosorriu. Bomdia! cumprimentouhoshinocomanimação. Bomdia respondeuorapazbonito. Sejambemdvindos. Queremoslerlivros,sabe? Claro! disse Oshima acenando a cabeça em sinal de concordância. [...] (MURAKAMI,2008,p.459) Oshimaédefatoapresentadoapenasalgumaspáginas depois: Querdizer, hum...oshima disseorapazlendoonomenatabuletasobreobalcão quevocêé umbomconhecedordemúsica?oshimasorriu (MURAKAMI,2008,p.465). Certamente essa ocorrência não foi mera distração de Murakami, já que evidencia o reconhecimento da voz do autor implícito, o qual pretende mostrar ao leitor que o narrador também conhece Oshima. Baseandodse nessa premissa, é possível inferir que o narrador em 1ª pessoa apresenta alguma relação com o narradoronisciente,podendosetratardeumamesmavozque,participandodeuma narrativa como personagem e da outra como observador, muda de voz narrativa quandolheconvém. 6.OMENINOCHAMADOCORVO UMCAPÍTULOEXTRA Entreoscapítulos46e47,háumcapítulosemnumeraçãointitulado Omenino chamadocorvo.seriaplausívelafirmarqueonarradorem3ªpessoa,aqui,tratadse do mesmo narrador da história de Nakata, já que conserva a característica da onisciênciaenãoapresentanenhumdospersonagens,sabendo,supostamente,queo leitor já os conhece. Contudo, o capítulo descreve o confronto inusitado entre o meninochamadocorvo personagempresenteapenasnanarrativaem1ªpessoa e Johnny Walker o assassino de gatos morto por Nakata, apresentando uma fusão, tanto no aspecto narrativo quanto no que se refere aos personagens e às histórias narradas. É possível, ainda, atribuir o combate entre o menino chamado SOUZA, Regina M. Intersecção narrativa !

10 CorvoeJohnnyWalker,metaforicamente,aosupostoconfrontoentreKafkaTamurae seupai,koichitamura.devedseaissoofato,sugeridodeformaimplícitanoromance, de o menino chamado Corvo ser uma representação de Kafka e, Johnny Walker, de Koichi. Conquanto não esclareça, explicitamente, todos os eventos narrados no romance,essecapítulopodeserconsideradodefinitivoquantoàintersecçãonarrativa presente na obra, uma vez que estabelece a relação entre as demais narrativas por meiode oudoquepareceser umavoznarrativaàparte. Por fim, a ideia de intersecção narrativa em Kafka à beirapmar é evidenciada pelafusãodenarrativasparalelasealternadas,sempreacompanhadasdavozdoautor implícito,asquaisseiniciamdeformaindependente,passandoasecruzarnodecorrer doromancepara,finalmente,uniremdsenodesfecho. REFERÊNCIAS ' CANDIDO,Antonio.Apersonagemdeficção.12.ed.SãoPaulo:Perspectiva,2011. CARDOSO, Camila Chaves. As imagens duplas e a narração em segunda pessoa em Aura, obra fantástica de Carlos Fuentes f. Dissertação (Mestrado em Teoria e História Literária) InstitutodeEstudosdaLinguagem,UniversidadeEstadualdeCampinas,Campinas,2007. DALFARRA,MáriaLúcia.Onarradorensimesmado:ofoconarrativoemVergílioFerreira.SãoPaulo: Ática,1978. MURAKAMI,Haruki.KafkaàbeiraPmar.TraduçãodeLeikoGotoda.RiodeJaneiro:Objetiva,2008. SOUZA, Regina M. Intersecção narrativa !

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