INTERSECÇÃO%NARRATIVA%EM%KAFKA%À%BEIRAPMAR% NARRATIVE%INTERSECTION%IN%KAFKA%ON%THE%SHORE%
|
|
- Bernadete Bastos Aires
- 6 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 INTERSECÇÃONARRATIVAEMKAFKAÀBEIRAPMAR NARRATIVEINTERSECTIONINKAFKAONTHESHORE ReginaMárciadeSouza 1 RESUMO: O romance Kafka à beirapmar, de Haruki Murakami, apresenta uma multiplicidade de narradores e gêneros textuais que, com narrativas paralelas e alternadas a cada capítulo, acabam fundindodse no decorrer da obra. O presente artigo pretende abordar cada um desses narradores, discutindoarelaçãoentreelesebuscandoidentificaravozdoautordimplícito,desenvolvendoaideia deumaintersecçãonarrativa. Palavrasdchave:HarukiMurakami;literaturajaponesa;intersecçãonarrativa. ABSTRACT:ThenovelKafkaàbeiraPmar,byHarukiMurakami,presentsamultiplicityofstorytellers and textual genres that, with parallel and alternate narratives in each chapter, tend to merge throughout the whole piece. The present article intends to approach each one of these narrators, discussing the relations between them and seeking to identify the voice of the implicitdauthor, developingtheideaofanarrativeintersection. Keywords:'HarukiMurakami;Japaneseliterature;narrativeintersection. 1.DIVERSIDADENARRATIVA OromanceKafkaàbeiraPmar,deHarukiMurakami(2008),traduzidoporLeiko Gotoda,apresentaumadiversidadedenarrativasediscursosqueseparamdse,cruzamd se,misturamdseeunemdse.háumaintersecçãodenarrativas:anarrativadonarradord personagem, Kafka Tamura; a narrativa do gênero entrevista/relato, na forma de documentooficial;anarrativaem1ªpessoa,nogênerocarta;anarrativadonarrador!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! 1 GraduandaemLetrasPortuguês,bachareladoemEstudosLiterários,UFPR. SOUZA, Regina M. Intersecção narrativa !
2 onisciente. Todas acontecendo paralelamente, embora as ações não aconteçam no mesmotempocronológico. Ofoconarrativo,assimcomoavoznarrativa,mudamacadacapítulo,sobretudo, entre os personagens Kafka e Nakata, que têm suas histórias contadas paralela e alternadamenteemtodooromancee,porfim,fundidas,semqueessespersonagensse encontrem de fato. O tempo cronológico do romance alteradse de acordo com o narradoremquestão,permeadoporflashbackseprevisõesdeacontecimentosfuturos, sobretudo,namudançadeumcapítulo/voznarrativaparaoutro.dessaforma,mesmo que o tempo cronológico do romance apresente nuances, não há de fato a perda da noção de tempo, embora essa característica possa aparecer eventualmente nas mudançasdeumavoznarrativaparaoutra. 2.AVOZDOAUTORIMPLÍCITO DeacordocomMariaLúciaDalFarra(1978),onarradornãoéquemdetéma ótica conjunto de focos que dão origem à emissão do romance, mas o autord implícito, que consiste na voz além do narrador, como se fosse o intermédio entre autorenarrador;éumafacedoautorque,atravésdonarrador,expõesuavisãodos fatos no romance. O autordimplícito se utiliza dos pontos de cegueira do narrador paraapresentaraoleitorseusinteressesevisões,quenemsempresãoosmesmosdo narrador,tampoucoosmesmosdopersonagem.' BaseandodsenesseconceitodeDalFarra,épossívelafirmararespeitodeKafka àbeirapmarque,alémdasvozesdosnarradoresedospersonagens,identificadseainda a voz do autordimplícito nas três narrativas principais, que serão abordadas nesse artigo. 3.NARRADORdPERSONAGEMKAFKATAMURA SOUZA, Regina M. Intersecção narrativa !
3 Oromanceseiniciacomumprólogo(UmmeninochamadoCorvo),noqualesse narradordpersonagem mantém um diálogo em discurso direto com um segundo personagem,omeninochamadocorvo.todavia,emcertomomentododiálogo,afala domeninochamadocorvosaidamarcaçãodediscursodiretoeiniciaumanarração, marcadapornegrito: Em certas ocasiões, o destino se assemelha a uma pequena tempestade de areia, cujo curso sempre se altera. Você procura fugir dela e orienta seus passos noutra direção.masentão,atempestadetambémmudadedireçãoeosegue.vocêmuda maisumavezoseurumo'(murakami,2008,p.7,grifodoautor). Nessa ocasião, em que o texto está marcado por negrito, o menino chamado Corvo continua a dialogar com Kafka Tamura, porém, sem a marcação do discurso direto,oquelheatribuiopapeldenarrador.essenarradorutilizaopronome você, equivalente ao pronome tu, ficando claro, pelo contexto do discurso, que essa 2ª pessoaserefereàkafkatamura,nãoaoleitor.dessemodo,épossívelconsideraressa narraçãopertencenteaumnarradorem2ªpessoa 2,jáquepassaasereferirapenasàs açõesrealizadaspela2ªpessoadosingular. Entretanto, em alguns momentos, as vozes do protagonista e do menino chamadocorvoserepetemesemisturam,semdeixarclaroqualdosdoispersonagens estánarrando,umavezqueodiscursoemnegritopassaaacontecertambémem1ª pessoa. Dessa maneira, supõedse que ambas as vozes pertençam ao narradord personagem, sendo possível, ao longo do romance, classificar o menino chamado!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! 2 Oconceitodenarrativaem2ªpessoaéaindapoucoabordadoenemsempreestudadocomopessoa narrativa.abibliografiasobreotemaéescassa,tratandoapenasdeobrasespecíficasquetrazem essefenômenonarrativo.contudo,adissertaçãodemestradoasimagensduplaseanarraçãoem segundapessoaemaura,obrafantásticadecarlosfuentes,decamilachavescardoso,mostraqueo temajáapresentatratamentoacadêmico. SOUZA, Regina M. Intersecção narrativa !
4 Corvo como um alter ego ou mesmo um amigo imaginário de Kafka Tamura que, todavia,possuiopiniãoevozprópria. Quando meu décimo quinto aniversário chegar, sairei de minha casa e irei para umacidadedistanteedesconhecida,ondevouvivernumapequenabiblioteca. Claroqueseeuforcontaremordemtodososdetalhesdestahistória,soucapaz de falar durante uma semana inteira sem parar. Expondo porém apenas os pontos principais, é isso o que vai acontecer. Quando meu décimo quinto aniversário chegar, sairei de minha casa e irei para uma cidade distante e desconhecida, onde vou viver numa pequena biblioteca' (MURAKAMI, 2008, p.9, grifodoautor). NodecorrerdoscapítulosnarradosporKafkaaparecem,eventualmente,frases em negrito durante seu discurso, mesmo quando ele está dialogando com outros personagens. Na maioria das vezes, essas frases apenas repetem a última fala do protagonista e, a princípio, não são percebidas por seus interlocutores. Se essa marcação for, fundamentalmente, considerada como referência à fala do menino chamado Corvo, podedse dizer que sua presença ou voz é constante, ainda que nem sempre anunciada. Dessa forma, é possível considerar a existência de outra voz narrativa que acompanha a voz do narradordpersonagem, havendo muitas vezes confronto de opiniões entre essas duas vozes, embora a voz do menino chamado Corvopareçasersempreadetentoradarazão,comosefosseumavozmaissábiaquea vozdekafkatamura: Concordocomumacenodecabeça.Concordocomumaceno. Concordocomumaceno '(MURAKAMI,2008,p.32,grifodoautor). Ademais,ocasionalmente,emmeioànarrativaem1ªpessoa,odiscursomuda subitamenteparaa2ªpessoa,sem,entretanto,amarcadenegrito.detodomodo,isso só acontece na sequência de alguma fala do menino chamado Corvo ou quando sua presençaéanunciada.nessecaso,épossíveldizerquequandoodiscursonãoestáem negrito, o personagem menino chamado Corvo assume efetivamente o papel de narrador,mantendo,nessaocasião,odiscursoem2ªpessoa. SOUZA, Regina M. Intersecção narrativa !
5 Outro aspecto a ser ressaltado é o deslocamento do narradordpersonagem no tempo: Kafka Tamura é capaz de narrar o presente, o passado e o futuro de forma dinâmica e flexível. Maria Lúcia Dal Farra (1978) afirma, sobre o deslocamento narrativo,emseulivroonarradorensimesmado: [...]seoromancedevedaraimpressãodequeavidaestásendorepresentadaem toda sua totalidade intensiva, a ação deve estar localizada no passado e o narrador enquanto controlador da estória não pode estar confinado ao lugardoseudiscurso.elemanteráosolhosabertosparaosdoisladosdotempo, adquirindoaflexibilidadenecessáriaparasemovernumcircuitodeidaevolta entreostrêselementostemporais:passadodpresentedfuturo(dalfarra,1978, p.19). O narradordpersonagem apresenta a flexibilidade citada por Dal Farra, contrariando,entretanto,aafirmaçãodaautoradequeaaçãotemanecessidadede estar localizada no passado: grande parte da narração de Kafka Tamura se dá no presente,oquenãodiminuiarepresentaçãototaldavidadessepersonagem.sempre colado akafka,oleitortentadesvendarosmistériosdesuavida,assimcomofazo própriopersonagem,vivenciandoseussentimentosadolescentes,seucomportamento instável,suasdescobertassobreamoresexoeaassimilaçãodeseucarátereessência. Tudoissoaconteceemtempopresente,acompanhadopassoapassopeloleitor,quese afastarádopersonagemapenasquandoelesedeslocarnotempo,umavezqueoleitor passaráaouvidlo,enãoaacompanhádlo. 4.NARRATIVADOGÊNERORELATO Nocapítulo2,apresentadseumanarraçãonogênerorelatoque,emumprimeiro momento,nãodemonstraqualquercontextualizaçãocomahistóriadekafkatamura. Na forma de documento oficial e por meio de entrevistas, é narrado o estranho episódioocorridocomcriançasnamontanhadaprovínciadeyamanashi.maistarde,o SOUZA, Regina M. Intersecção narrativa !
6 leitordescobriráqueumdospersonagensprincipaisdoromance,nakata,foiumadas criançasenvolvidasnoeventorelatado.contudo,nessemomento,nadaéreveladoao leitor.orecursodenegritotambéméutilizadoparainiciarorelatoeparaamarcação das perguntas feitas pelo entrevistador, identificado como segundodtenente Robert O Conner. É possível verificar, nesse capítulo, a primeira marca de intersecção narrativa, uma vez que esse relato acontece paralelamente à narração do narradord personagem. Este documento, de classificação ultrapsecreta, esteve arquivado no DepartamentodeDefesadosEstadosUnidosefoitornadopúblicoporforçadaLei da Liberdade de Informação, de Atualmente, encontrapse nos Arquivos Nacionais de Washington, D.C., e ali pode ser acessado'(murakami, 2008, p. 19, grifodoautor). O relato em questão traz uma narrativa à parte, como se fosse uma micronarrativaque,posteriormente,seráreveladacomopartedahistóriadenakata, mencionadapelonarradoroniscienteepelopróprionakataemdiscursodireto. Alémdodocumentooficialapresentadonoscapítulos2e4,háorelatopormeio dogênerocarta,nocapítulo12,noqualaprofessoraquefoitestemunhadodesmaio coletivo das crianças na montanha, 28 anos depois do incidente, faz um novo depoimento, revelando alguns fatos omitidos no testemunho anterior. O capítulo se iniciajánaformadecarta,semintrodução: 19deoutubrode1972 PrezadoSenhor: Peçodlhe antecipadamente que me perdoe caso esta súbita e impertinente carta venha a perturbar a tranquila rotina de seus dias. O senhor na certa já se esqueceudemim,demodoquetornoameapresentar:souaprofessoraquedava aulas para as crianças do curso primário numa escolinha da cidade de **, na provínciadeyamanashi(murakami,2008,p.121). SOUZA, Regina M. Intersecção narrativa !
7 Tanto no documento oficial quanto na carta, existem algumas informações pontuais omitidas, marcadas por dois asteriscos, dando a impressão de que o documentofoirasurado.essepodeserumrecursoutilizadopeloautordimplícitopara demonstraraoleitorqueasinformações,poralgumarazão,nãopodemserreveladas completamente. 5.NARRADORONISCIENTE A partir do capítulo 6, inauguradse uma nova narrativa, agora em 3ª pessoa, contando a história de Nakata. Nessa ocasião, o leitor já tem a informação de que Nakata é uma das crianças envolvidas no episódio relatado anteriormente no documento oficial. O capítulo se inicia com um diálogo em discurso direto entre NakataeogatoOtsuka,estandoonarradormuitopróximoàperspectivadeambosos personagens.avozdessenarrador,emborafortementepresentenorelatodeforma individualizada, absorve frequentemente o discurso dos personagens, orientandodse por seu modo de ver e atribuir significado ao mundo: Otsuka alongou a coluna e olhou para o alto. Raios solares banhavam em ouro o terreno baldio. Mas havia também leve prenúncio de chuva no ar. Otsuka era capaz de sentidlo (MURAKAMI, 2008,p.64). AolongodanarrativasobreNakata,ofoconarrativomudaemcertosmomentos, aproximandodsetambémdospersonagenscoadjuvantesquesurgemnatrajetóriado protagonista, como o motorista Hoshino, que acompanha Nakata em boa parte da história e recebe considerável atenção do narrador onisciente. A partir da chegada dessenovopersonagem,onarradoroscilaentreasperspectivasdeleedenakatae, aos poucos, incorporadse totalmente à óptica de Hoshino, sobretudo quando o personagem principal falece. Nesse momento, apenas o ponto de vista do jovem motorista é abordado, a não ser pela intervenção do autor implícito. No trecho SOUZA, Regina M. Intersecção narrativa !
8 transcrito a seguir, é possível observar não apenas a aproximação do narrador oniscienteahoshino,masavozdoautorimplícito,queexpõesuaopiniãosobreofato de Nakata, já morto, não responder ao amigo, com a expressão naturalmente. O discursoquesesegueapósessaexpressãotrazdúvidaquantoaoseuemissor:podese tratar tanto da voz do narrador, sob a perspectiva de Hoshino, quanto do autor implícito: Ao se dar conta de que Nakata tinha morrido, Hoshino não conseguiu mais se afastardoapartamentoqueocupava.apedradaentradaestavaalieelepróprio tinha de estar perto da pedra para agir prontamente caso alguma coisa acontecesseinesperadamente.eraumaespéciederesponsabilidadequelhetinha sidoatribuída.ouseja,assumiraintegralmenteasatribuiçõesdenakata.[...] Esperoquenãoestejafriodemaisparavocê,tio disseele,voltandodsepara o amigo morto. Nakata não opinou, naturalmente. O estranho peso do ar acumulado no aposento vinha sem dúvida alguma emanando lentamente do cadáver(murakami,2008,p.523,grifosdoautor). Embora a narrativa em 3ª pessoa aconteça completamente livre das demais narrativasdolivro,acertaalturaosfatoscomeçamasecruzareoleitorécapazde associar e compreender as ligações entre as histórias, como acontece no romance policial.alémdisso,algunspersonagensjáconhecidospeloleitorsãoapresentadosem outranarrativa,tendosuascaracterísticasrecontadasemvozdiferente.porexemplo, quandonakataehoshinochegamàbibliotecakomura,ondesepassaamaiorparteda narrativaem1ªpessoa,conhecemoshimaeasra.saeki,personagenscomosquaiso leitorjáestáhátemposfamiliarizado.contudo,nomomentoemqueoshimaaparece nanarrativadonarradoronisciente,antesdeeleserapresentadoanakata,ahoshino eaoleitor,onarradorjáochamapelonome: Osdoiscruzaramojardimaprazívelemuitobemcuidadoeentraramporumhall deaspectoantigo.logodepois,haviaumbalcãodeatendimento,atrásdoqualse sentavaumrapazesguioebonito.camisabrancadealgodãoabotoadadecimaa baixo.óculospequenos.umamechadocabelocompridocobrindoparcialmentea SOUZA, Regina M. Intersecção narrativa !
9 testa.tipodignodefigurarnumfilmedefrançoistruffaut,pensouhoshino.ao vêdlos,orapazbonitosorriu. Bomdia! cumprimentouhoshinocomanimação. Bomdia respondeuorapazbonito. Sejambemdvindos. Queremoslerlivros,sabe? Claro! disse Oshima acenando a cabeça em sinal de concordância. [...] (MURAKAMI,2008,p.459) Oshimaédefatoapresentadoapenasalgumaspáginas depois: Querdizer, hum...oshima disseorapazlendoonomenatabuletasobreobalcão quevocêé umbomconhecedordemúsica?oshimasorriu (MURAKAMI,2008,p.465). Certamente essa ocorrência não foi mera distração de Murakami, já que evidencia o reconhecimento da voz do autor implícito, o qual pretende mostrar ao leitor que o narrador também conhece Oshima. Baseandodse nessa premissa, é possível inferir que o narrador em 1ª pessoa apresenta alguma relação com o narradoronisciente,podendosetratardeumamesmavozque,participandodeuma narrativa como personagem e da outra como observador, muda de voz narrativa quandolheconvém. 6.OMENINOCHAMADOCORVO UMCAPÍTULOEXTRA Entreoscapítulos46e47,háumcapítulosemnumeraçãointitulado Omenino chamadocorvo.seriaplausívelafirmarqueonarradorem3ªpessoa,aqui,tratadse do mesmo narrador da história de Nakata, já que conserva a característica da onisciênciaenãoapresentanenhumdospersonagens,sabendo,supostamente,queo leitor já os conhece. Contudo, o capítulo descreve o confronto inusitado entre o meninochamadocorvo personagempresenteapenasnanarrativaem1ªpessoa e Johnny Walker o assassino de gatos morto por Nakata, apresentando uma fusão, tanto no aspecto narrativo quanto no que se refere aos personagens e às histórias narradas. É possível, ainda, atribuir o combate entre o menino chamado SOUZA, Regina M. Intersecção narrativa !
10 CorvoeJohnnyWalker,metaforicamente,aosupostoconfrontoentreKafkaTamurae seupai,koichitamura.devedseaissoofato,sugeridodeformaimplícitanoromance, de o menino chamado Corvo ser uma representação de Kafka e, Johnny Walker, de Koichi. Conquanto não esclareça, explicitamente, todos os eventos narrados no romance,essecapítulopodeserconsideradodefinitivoquantoàintersecçãonarrativa presente na obra, uma vez que estabelece a relação entre as demais narrativas por meiode oudoquepareceser umavoznarrativaàparte. Por fim, a ideia de intersecção narrativa em Kafka à beirapmar é evidenciada pelafusãodenarrativasparalelasealternadas,sempreacompanhadasdavozdoautor implícito,asquaisseiniciamdeformaindependente,passandoasecruzarnodecorrer doromancepara,finalmente,uniremdsenodesfecho. REFERÊNCIAS ' CANDIDO,Antonio.Apersonagemdeficção.12.ed.SãoPaulo:Perspectiva,2011. CARDOSO, Camila Chaves. As imagens duplas e a narração em segunda pessoa em Aura, obra fantástica de Carlos Fuentes f. Dissertação (Mestrado em Teoria e História Literária) InstitutodeEstudosdaLinguagem,UniversidadeEstadualdeCampinas,Campinas,2007. DALFARRA,MáriaLúcia.Onarradorensimesmado:ofoconarrativoemVergílioFerreira.SãoPaulo: Ática,1978. MURAKAMI,Haruki.KafkaàbeiraPmar.TraduçãodeLeikoGotoda.RiodeJaneiro:Objetiva,2008. SOUZA, Regina M. Intersecção narrativa !
Aulas 21 à 24 TEXTO NARRATIVO
Aulas 21 à 24 Prof. Sabrina Moraes TEXTO NARRATIVO Maioritariamente escrito em prosa, o texto narrativo é caracterizado por narrar uma história, ou seja, contar uma história através de uma sequência de
RESUMÃO NA RODA PROFESSORA CAMILLA
RESUMÃO NA RODA PROFESSORA CAMILLA Conto literário Características: Narrativa curta e de ficção. Apresenta três partes: introdução, desenvolvimento (conflito) e conclusão (clímax). Apresenta os cinco elementos
Texto Narrativo. P R O F. ª A n a L ú c i a M o t a
Texto Narrativo P R O F. ª A n a L ú c i a M o t a Texto narrativo É um relato de um acontecimento ou uma série de acontecimentos, reais ou imaginários; Exemplos de textos narrativos: conto, novela, romance,
Elementos da narrativa
Elementos da narrativa Narrador presente narrador ausente O narrador é aquele que conta a história Uma narrativa Quando não participa na história narrada, relatando apenas acontecimentos na terceira pessoa
TEXTO NARRATIVO: COMO É ESSE GÊNERO?
AULAS 9 À 12 Prof. Sabrina Moraes TEXTO NARRATIVO: COMO É ESSE GÊNERO? A narração é um tipo de texto que conta uma sequência de fatos, sejam eles reais ou imaginários, nos quais as personagens atuam em
TIPOLOGIA TEXTUAL E GÊNEROS TEXTUAIS
TIPOLOGIA TEXTUAL E GÊNEROS TEXTUAIS CONCEITUANDO... É de fundamental importância sabermos classificar os textos dos quais travamos convivência no nosso dia a dia. Para isso, precisamos saber que existem
Gêneros Literários OBRAS LITERÁRIAS: QUANTO À FORMA = VERSO & PROSA QUANTO AO CONTEÚDO = GÊNEROS LITERÁRIOS
GÊNEROS LITERÁRIOS Gêneros Literários OBRAS LITERÁRIAS: QUANTO À FORMA = VERSO & PROSA QUANTO AO CONTEÚDO = GÊNEROS LITERÁRIOS Gêneros Literários GÊNERO ÉPICO (NARRATIVO) = Quando é contada uma história.
Descrição da Escala Língua Portuguesa - 5 o ano EF
Os alunos do 5º ano do Ensino Fundamental < 125 identificam o sentido de expressão típica da fala coloquial utilizada em segmento de história em quadrinhos; e o local em que se desenrola o enredo, em anedota.
Elementos da narrativa. Acção. Tempo. Espaço. Personagens. Narrador. Modos de Expressão e representação. Narratário
Elementos da narrativa Acção Tempo Espaço Personagens Narrador Modos de Expressão e representação Narratário O texto narrativo Conta acontecimentos ou experiências conhecidas ou imaginadas, o que implica
Descrição da Escala Língua Portuguesa - 5 o ano EF
Os alunos do 5º ano do Ensino Fundamental < 125 identificam o sentido de expressão típica da fala coloquial utilizada em segmento de história em quadrinhos; e o local em que se desenrola o enredo, em anedota.
O conto é a forma narrativa, em prosa, de menor extensão (no sentido estrito de tamanho), ainda que contenha os mesmos componentes do romance.
Ensino Médio 1º ano O conto é a forma narrativa, em prosa, de menor extensão (no sentido estrito de tamanho), ainda que contenha os mesmos componentes do romance. Entre suas principais características,
Ficha de acompanhamento da aprendizagem
Escola: Professor: Aluno: Legenda: Plenamente desenvolvido; Parcialmente desenvolvido; Pouco desenvolvido; Não trabalhado no bimestre. Oralidade 1º bim. 2º bim. 3º bim. 4º bim. Identificar gêneros textuais
Géneros textuais e tipos textuais Armando Jorge Lopes
Géneros textuais e tipos textuais [texto de apoio para o curso de doutoramento em ciências da linguagem aplicadas ao ensino de línguas/universidade Pedagógica, Maputo, Outubro de 2015] Armando Jorge Lopes
LINGUAGEM E ARGUMENTAÇÃO JURÍDICA
AULA 12 PG 1 Este material é parte integrante da disciplina Linguagem e Argumentação Jurídica oferecido pela UNINOVE. O acesso às atividades, as leituras interativas, os exercícios, chats, fóruns de discussão
UNICAMP II GÊNEROS DISCURSIVOS. CRÔNICA: Trata fatos do cotidiano cujo objetivo é despertar no leitor reflexão. CONTEÚDO:
UNICAMP II GÊNEROS DISCURSIVOS CRÔNICA: Trata fatos do cotidiano cujo objetivo é despertar no leitor reflexão. CONTEÚDO: Temas cotidianos; Tom de realidade; Conteúdo subjetivo por não ser fiel à realidade.
FUNÇÃO SÓCIO-COMUNICATIVA DOS VERBOS A PARTIR DO ESTUDO DA METÁFORA TEMPORAL 1
171 de 368 FUNÇÃO SÓCIO-COMUNICATIVA DOS VERBOS A PARTIR DO ESTUDO DA METÁFORA TEMPORAL 1 Aline Maria dos Santos * (UESC) Maria D Ajuda Alomba Ribeiro ** (UESC) RESUMO essa pesquisa tem por objetivo analisar
3 - (PUC-PR) Empregue o pronome relativo acompanhado ou não de preposição, nas lacunas das frases a seguir.
3 - (PUC-PR) Empregue o pronome relativo acompanhado ou não de preposição, nas lacunas das frases a seguir. 1. Fez o anúncio... todos ansiavam. 2. Avise-me... consistirá o concurso. 3. Existe um decreto...
ELEME M NT N O T S O D A D A NA N R A RAT A I T V I A V Mariana Bandeira
ELEMENTOS DA NARRATIVA Mariana Bandeira A narração é um relato centrado em uma sequência de fatos em que as personagens atuam (se movimentam) em um determinado espaço (ambiente) e em um determinado tempo.
DISCIPLINA DE LÍNGUA PORTUGUESA ANO LECTIVO 2007/2008
DISCIPLINA DE LÍNGUA PORTUGUESA ANO LECTIVO 2007/2008 1. COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS 8º Ano COMPETÊNCIAS GERAIS 1- Mobilizar saberes culturais, científicos e tecnológicos para compreender a realidade e para
Estrutura da narração
Narração Conceito: A Narração é um tipo de texto que relata uma história real, fictícia ou mescla dados reais e imaginários. Não se esqueça que tudo na narrativa depende do narrador, da voz que conta a
Tempo Caracteriza o desencadear dos fatos. Tempo cronológico ou tempo da história - determinado pela sucessão cronológica dos acontecimentos
Tempo Caracteriza o desencadear dos fatos. Tempo cronológico ou tempo da história - determinado pela sucessão cronológica dos acontecimentos narrados. Tempo histórico - refere-se à época ou momento histórico
Descrição da Escala Língua Portuguesa - 7 o ano EF
Os alunos do 7º ano do Ensino Fundamental 150 identificam a finalidade de produção do texto, com auxílio de elementos não verbais e das informações explícitas presentes em seu título, em cartaz de propaganda
Categorias da narrativa
Categorias da narrativa Ação Conjunto de acontecimentos que constituem uma narrativa e que são relatados, mas há que distinguir a importância de cada um deles para a história. Ação principal: constituída
Descrição da Escala Língua Portuguesa - 7 o ano EF
Os alunos do 7º ano do Ensino Fundamental 150 identificam a finalidade de produção do texto, com auxílio de elementos não verbais e das informações explícitas presentes em seu título, em cartaz de propaganda
Um texto narrativo é um texto no qual é contada uma história, através de um narrador, que pode ser personagem, observador ou onisciente.
O texto narrativo Um texto narrativo é um texto no qual é contada uma história, através de um narrador, que pode ser personagem, observador ou onisciente. Estrutura Um texto narrativo geralmente é organizado
Anexo B Relação de Assuntos Pré-Requisitos à Matrícula
Anexo B Relação de Assuntos Pré-Requisitos à Matrícula MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO E CULTURA DO EXÉRCITO DIRETORIA DE EDUCAÇÃO PREPARATÓRIA E ASSISTENCIAL 6º ANO Ensino
Narrativa e informação
Narrativa e informação emissor = formulador da sintaxe da mensagem receptor = intérprete da semântica A recepção qualifica a comunicação. É por isso que o receptor tem papel fundamental no processo de
REVISÃO PROFESSORA FÁTIMA DANTAS
REVISÃO PROFESSORA FÁTIMA DANTAS RELATOS DE VIAGEM Características e finalidade VAMOS RECORDAR? O autor regista fatos e acontecimentos ocorridos ao longo de uma viagem, por meio de suas próprias perspectivas
Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender
RELATO DE VIAGEM Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as
LISTA DE EXERCÍCIOS REDAÇÃO
LISTA DE EXERCÍCIOS REDAÇÃO P1-2º BIMESTRE 6º ANO FUNDAMENTAL II Aluno (a): Turno: Turma: Unidade Data: / /2016 HABILIDADES E COMPETÊNCIAS Revisar a estrutura dos tipos textuais narração e descrição. Conhecer
Para responder às questões abaixo, leia o conto "O chapéu de guizos" no livro Sete ossos e uma maldição de Rosa Amanda Strausz.
PROFESSOR: EQUIPE DE PORTUGUÊS BANCO DE QUESTÕES - PRODUÇÃO TEXTUAL - 7º ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ============================================================================================= Para responder
UDESC 2017/2 PORTUGUÊS. Comentário. IV. Incorreta. O elemento que remete a imagens desagradáveis é a expressão ao menos e não a estrutura verbal.
PORTUGUÊS IV. Incorreta. O elemento que remete a imagens desagradáveis é a expressão ao menos e não a estrutura verbal. 1 I. Falsa. Apesar de ser um romance narrado em 3 a pessoa, com predominância psicológica
CONCURSO PÚBLICO DESTINADO AO PROVIMENTO DE VAGAS EM CARGOS TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS EM EDUCAÇÃO - EDITAL N. 216/ 2018
CONCURSO PÚBLICO DESTINADO AO PROVIMENTO DE VAGAS EM CARGOS TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS EM EDUCAÇÃO - EDITAL N. 216/ 2018 RESPOSTAS AOS RECURSOS Disciplina: Parte I: Língua Portuguesa Nível: Superior N da
AVALIAÇÃO MENSAL - A1-3º BIMESTRE
AVALIAÇÃO MENSAL - A1-3º BIMESTRE - 2013 2º ANO A Leitura de textos instrucionais; Percepção de que o gênero é organizado em duas partes: lista de materiais e modo de fazer; Reconhecimento da importância
SEQUÊNCIA DIDÁTICA PODCAST ÁREA LINGUAGENS
Título do Podcast Área Segmento Duração Elementos do texto narrativo Linguagens Ensino Fundamental 4min16seg SEQUÊNCIA DIDÁTICA PODCAST ÁREA LINGUAGENS Habilidades: Ensino Fundamental: H1, H2 e H3 Tempo
Tempo, modo, modalidade, aspeto e coesão Sessão 5, aula 24
Produção do Português Escrito Oficinas de escrita Tempo, modo, modalidade, aspeto e coesão Sessão 5, aula 24 Fernanda Pratas CLUL Objetivos destas 6 sessões Sessões 1 e 2 (em março): - introdução aos conceitos
Nome: Número: Data: Série: 6ª Turma: Disciplina: Redação Professor: Aline Augustin MATERIAL DE APOIO EXAME FINAL Narração Descritiva
Nome: Número: Data: Série: 6ª Turma: Disciplina: Redação Professor: Aline Augustin MATERIAL DE APOIO EXAME FINAL - 2012 Narração Descritiva Narração - Ao encadear uma sequência de fatos (reais ou imaginários)
PLANO DE ESTUDO INDIVIDUALIZADO - RECUPERAÇÃO DA 2ª ETAPA CONTEÚDOS A SEREM ESTUDADOS:
ENSINO FUNDAMENTAL II Disciplina: Produção de Texto Assunto: Revisão de conteúdo 2ª etapa Professor(a): Cimeny Maciel Franco Estudante: Data da avaliação: 24/09/2016 Turma: 7º Ano Período de estudo: 12/09
Tempo Caracteriza o desencadear dos fatos. Tempo cronológico ou tempo da história - determinado pela sucessão cronológica dos acontecimentos
Tempo Caracteriza o desencadear dos fatos. Tempo cronológico ou tempo da história - determinado pela sucessão cronológica dos acontecimentos narrados. Tempo histórico - refere-se à época ou momento histórico
CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS ANO: 6.º DISCIPLINA: Língua Portuguesa UNIDADE/TEMA CONTEÚDOS Texto narrativo; Banda Desenhada; Compreensão de enunciados orais; Expressão Oral Categorias da narrativa: o Tipo de
8 Últimas palavras? Sim, quero a palavra última que também é tão primeira que já se confunde com a parte intangível do real.
8 Últimas palavras? Sim, quero a palavra última que também é tão primeira que já se confunde com a parte intangível do real. Clarice Lispector, 1973:12 Ao chegar ao final desta pesquisa, motivada por uma
G A B A R I T O 01. B 05. B 09. B 13. A 02. A 06. C 10. D 14. B 03. D 07. D 11. C 15. B 04. B 08. C 12. D. SISTEMA ANGLO DE ENSINO Prova Anglo P-01
SISTEMA ANGLO DE ENSINO Prova Anglo P-01 G A B A R I T O Tipo D3-05/2016 01. B 05. B 09. B 13. A 02. A 06. C 10. D 14. B 03. D 07. D 11. C 15. B 04. B 08. C 12. D Resoluções Prova Anglo Língua Portuguesa
Teoria Literária. Estudo da Narrativa 23/05/09
Teoria Literária Estudo da Narrativa DEFINIÇÃO: NARRATIVA nar.ra.ção sf (lat narratione) 1 Ato ou efeito de narrar. 2 Conto, descrição, discurso, narrativa. 3 Exposição verbal ou escrita de um ou mais
Agrupamento de Escolas de Rio Tinto AERT E. B. 2, 3 de Rio Tinto
Agrupamento de Escolas de Rio Tinto AERT E. B. 2, 3 de Rio Tinto CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE PORTUGUÊS - 2º CICLO - 2018/2019 Os critérios de avaliação têm como documentos de referência o Programa de Português
NitroDicas 21: Qual é o TEMA da sua Narrativa? Dicas para Escritores
NitroDicas 21: Qual é o TEMA da sua Narrativa? Dicas para Escritores 1. INTRODUÇÃO 1.1. Escritor Newton Nitroblog 1.2. NitroDicas Dicas para Escritores Iniciantes 2. O QUE É TEMA 2.1. A idéia principal
I) Descrição. Texto Descritivo. Seres, objetos, cenas, processos Momento único. Classes de palavras importantes
TIPOLOGIA TEXTUAL O primeiro passo para a compreensão dos textos é o reconhecimento de seu modo de organização discursiva, ou seja, de seu tipo. Esse estudo pretende reconhecer as características peculiares
MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO E CULTURA DO EXÉRCITO DIRETORIA DE EDUCAÇÃO PREPARATÓRIA E ASSISTENCIAL
MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO E CULTURA DO EXÉRCITO DIRETORIA DE EDUCAÇÃO PREPARATÓRIA E ASSISTENCIAL 6º ANO Ensino Fundamental Língua Portuguesa 2) Inferir o sentido
H003 Compreender a importância de se sentir inserido na cultura escrita, possibilitando usufruir de seus benefícios.
2ª Língua Portuguesa 5º Ano E.F. Objeto de Estudo Usos e funções: código oral e código escrito Usos e funções: código oral e código escrito Usos e funções: norma-padrão e variedades linguísticas. Usos
Centro de Ensino Médio 02 do Gama Professor: Cirenio Soares
Centro de Ensino Médio 02 do Gama Professor: Cirenio Soares TIPOS DE DISCURSO DISCURSO DIRETO = REPRODUÇÃO O próprio personagem fala. Paulo disse a ele: _ Venha cá. DISCURSO INDIRETO = TRADUÇÃO O autor
PREPARA-TE PARA OS EXAMES: descobre os verbos mais importantes. Biblioteca da ESMA Coordenadora: Catarina Azevedo
PREPARA-TE PARA OS EXAMES: descobre os verbos mais importantes 2012-2013 Coordenadora: Catarina Azevedo Um exame prepara-se com antecedência e depende muita da tua capacidade de interpretares corretamente
AS QUESTÕES OBRIGATORIAMENTE DEVEM SER ENTREGUES EM UMA FOLHA À
ENSINO FUNDAMENTAL Conteúdos do 8º Ano 3º/4º Bimestre 2014 Trabalho de Dependência Nome: N. o : Turma: Professor(a): Márcio Data: / /2014 Unidade: Cascadura Mananciais Méier Taquara Língua Portuguesa Resultado
PROVA DE INTERPRETAÇÃO DE TEXTO CÓD. 01. A vida em cliques
14 PROVA DE INTERPRETAÇÃO DE TEXTO CÓD. 01 A vida em cliques Era uma vidinha monótona sem perspectivas: medíocre emprego numa empresa, as conversas inconseqüentes com os amigos, o trânsito congestionado.
Metodologia Científica
Metodologia Científica O PROCESSO DE LEITURA E DA PRODUÇÃO DE TEXTOS Profª Ma. Fabiana Rocha O PROCESSO DE LEITURA Importância da Leitura Aprendizagem do ser humano; Enriquecer o vocabulário; Obter conhecimento;
Quando contamos, ouvimos ou escrevemos uma história, temos uma narrativa. É o relato de fatos e acontecimentos que ocorrem a determinado(s)
Literatura: romance Quando contamos, ouvimos ou escrevemos uma história, temos uma narrativa. É o relato de fatos e acontecimentos que ocorrem a determinado(s) personagem(ns). Podemos narrar um fato (real
Português. Tipologia Textual e Tipos de Discurso: Direto, Indireto e Indireto Livre. Professor Arthur Scandelari.
Português Tipologia Textual e Tipos de Discurso: Direto, Indireto e Indireto Livre Professor Arthur Scandelari www.acasadoconcurseiro.com.br Português TIPOLOGIA TEXTUAL 1. (CESPE TCE-PA 2016 - Adaptada)
SISTEMA ANGLO DE ENSINO. Tipo D4-08/2010 G A B A R I T O
Prova Anglo P-01 Tipo D4-08/2010 G A B A R I T O 01. D 07. A 13. D 19. C 02. B 08. B 14. A 20. D 03. C 09. C 15. B 21. A 04. A 10. A 16. D 22. C 05. C 11. D 17. B 00 06. B 12. B 18. D DESCRITORES, RESOLUÇÕES
Nesta etapa, estudamos os gêneros HISTÓRIA EM QUADRINHOS e TIRINHA.
PROFESSOR: Camila Groppo ALUNO(A): - N.: 6º ANO - ENSINO FUNDAMENTAL - TURMA: - DATA: - HORÁRIO: INÍCIO: - TÉRMINO: DESC. ORTOGRAFIA: - GRAU OBTIDO: - RUBRICA DO PROFESSOR: AVALIAÇÃO FINAL DA 3ª ETAPA
Caderno 3 Página 171 FOCO NARRATIVO
Caderno 3 Página 171 FOCO NARRATIVO Eu vi... Como cada um conta o que vê Diferentes pontos de vista ... Esse é o foco da narrativa A NARRAÇÃO DEPENDE DO NARRADOR O narrador pinta o cenário Cria as personagens
FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA
FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 9 ANO 3 BIMESTRE AUTORIA DIOGO DE OLIVEIRA PAULA Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR I O Texto Gerador I pertence ao gênero textual que será
LINGUAGEM E ARGUMENTAÇÃO JURÍDICA
AULA 8 PG 1 Este material é parte integrante da disciplina Linguagem e Argumentação Jurídica oferecido pela UNINOVE. O acesso às atividades, as leituras interativas, os exercícios, chats, fóruns de discussão
Encontro de educadores
Encontro de educadores Matrizes de Referência de Língua P ortuguesa do / - 9º Ano e a interface com o CBC de Língua Inglesa Matriz de Referência I - PROCEDIMENTOS DE LEITURA CBC Língua Inglesa HABILIDADE
Elaboração de Textos P R O F. : M I C H E L E N A S U T O M I YA M A B U C C I
Elaboração de Textos P R O F. : M I C H E L E N A S U T O M I YA M A B U C C I Introdução Existem vários tipos de textos: Que contam uma história. Que descrevem uma situação. Que apresenta os diálogos
CRITÉRIOS DE CORREÇÃO DA PROVA DE REDAÇÃO PARA O CURSO LETRAS LIBRAS. I ADEQUAÇÃO Adequação ao tema
UFG/CS PS/011-1 RESPOSTAS ESPERADAS OFICIAIS CRITÉRIOS DE CORREÇÃO DA PROVA DE REDAÇÃO PARA O CURSO LETRAS LIBRAS I ADEQUAÇÃO (SERÁ CONSIDERADO O USO DE LÍNGUA PORTUGUESA COMO SEGUNDA LÍNGUA) A- ao tema
ESTUDO DIRIGIDO CONTEÚDO DO BIMESTRE CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO TÓPICOS DO CONTEÚDO
4 4 Prova Redações: R1 + R2 + R3 Avaliação Parcial Trabalho CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO prova (10,0) + média das redações (10,0) + A.P. (10,0) + Trabalho (10,0) 4 Obs.: Todas as avaliações valem 10,0 pontos.
Ficha de acompanhamento da aprendizagem
Escola: Professor: Aluno: Legenda: Plenamente desenvolvido; Parcialmente desenvolvido; Pouco desenvolvido; Não trabalhado no bimestre. Oralidade 1º bim. 2º bim. 3º bim. 4º bim. Expressar-se em situações
PRÁTICA DE ENSINO SUPERVISIONADA PLANIFICAÇÃO A MÉDIO PRAZO. Ano Letivo 2012/2013. Disciplina de Língua Portuguesa-8ºano-Turma 1
PRÁTICA DE ENSINO SUPERVISIONADA PLANIFICAÇÃO A MÉDIO PRAZO Ano Letivo 2012/2013 Disciplina de Língua Portuguesa-8ºano-Turma 1 C UNIDADE: TEXTOS NARRATIVOS DOMÍNIOS OUVIR/FALAR: Participar em situações
TRABALHO DE RECUPERAÇÃO LITERATURA 1º SEMESTRE NOME: PROFESSORA: VIVIANE MARQUES PARTE 1 ESTRUTURA E CARACTERÍSTICAS DOS GÊNEROS LITERÁRIOS ESTUDADOS
TRABALHO DE RECUPERAÇÃO LITERATURA 1º SEMESTRE NOME: PROFESSORA: VIVIANE MARQUES PARTE 1 ESTRUTURA E CARACTERÍSTICAS DOS GÊNEROS LITERÁRIOS ESTUDADOS 1 Leia este trecho do texto Memórias de Emília, de
Legenda: De preto estão as ordens dos exercícios.
ANÁLISE DO ERRO 1ª AVALIAÇÃO PORTUGUÊS VALOR: 9,0 Gênero trabalhado: conto fantástico (além de termos trabalhado o conto A caçada, do livro didático, trabalhamos o texto Travesseiro de penas. Todas as
ESTRUTURA DO TEXTO NARRATIVO. Prof.ª Nivania Alves
ESTRUTURA DO TEXTO NARRATIVO Prof.ª Nivania Alves A narração é um modo de organização de texto cujo conteúdo está vinculado, em geral, às ações ou acontecimentos contados por um narrador. Para construir
Colégio Zaccaria TELEFAX: (0 XX 21)
Colégio Zaccaria TELEFAX: (0 XX 21) 3235-9400 www.zaccaria.g12.br Data: EXERCÍCIO DE PORTUGUÊS Aluno(a): N.º Turma: 13. Turno: Tarde Professor(a): Instruções para um bom desempenho: Texto I Leia atentamente
Bloco de Recuperação Paralela DISCIPLINA: Língua Portuguesa
COLÉGIO NOSSA SENHORA DA PIEDADE Bloco de Recuperação Paralela DISCIPLINA: Língua Portuguesa Nome: Ano: 5º Ano 2º Etapa 2014 Colégio Nossa Senhora da Piedade Área do Conhecimento: Códigos e Linguagens
COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTO. Prof. Me. William Alves INSTITUTO VENTURO
COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTO Prof. Me. William Alves INSTITUTO VENTURO Compreensão e interpretação de textos é um tema que, geralmente, está presente em todos os concursos públicos. Porém, a maioria
Legenda: De preto estão as ordens dos exercícios.
ANÁLISE DO ERRO 1ª AVALIAÇÃO PORTUGUÊS VALOR: 9,0 Gênero trabalhado: conto fantástico (Além de termos trabalhado o conto A caçada, do livro didático, trabalhamos o texto Travesseiro de penas - lista. Todas
PLANO PARA DESENVOLVER HÁBITOS DE LEITURA E PRÁTICA DE EXPRESSÃO ESCRITA ANO LECTIVO 2009/ º Ano
ÁREA CURRICULAR DE ESTUDO ACOMPANHADO PLANO PARA DESENVOLVER HÁBITOS DE LEITURA E PRÁTICA DE EXPRESSÃO ESCRITA ANO LECTIVO 2009/2010 8º Ano 1. COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS COMPETÊNCIAS GERAIS 1- Mobilizar saberes
CURSOS E EXAMES DE ALEMÃO MARÇO SETEMBRO Goethe-Institut Porto. Sprache. Kultur. Deutschland.
CURSOS E EXAMES DE ALEMÃO MARÇO SETEMBRO 2019 Goethe-Institut Porto Sprache. Kultur. Deutschland. O nosso instituto APRENDER E VIVER A LINGUA ALEMÃ O Goethe-Institut é a porta de entrada para a língua,
Teste Formativo sobre o CONTO
Unidade Temática: Contos do séc. XX Escola Básica 2,3/ S de Vale de Cambra Português 10ºAno Profª Dina Baptista Teste Formativo sobre o CONTO Fonte Bibliográfica: http://www.netprof.pt Nota: Esta ficha
CRÔNICA O Primeiro Dia de Foca 1. Janaína Evelyn Miléo CALDERARO 2 Luana Geyselle Flores de MOURA 3 Macri COLOMBO 4 Faculdade Boas Novas, Manaus, AM
CRÔNICA O Primeiro Dia de Foca 1 Janaína Evelyn Miléo CALDERARO 2 Luana Geyselle Flores de MOURA 3 Macri COLOMBO 4 Faculdade Boas Novas, Manaus, AM RESUMO Tendo em vista que a crônica trata-se de uma narrativa
OFICINA DE HISTÓRIAS EM QUADRINHOS. Pensando as Diferenças. PIBID/UFMS/História
OFICINA DE HISTÓRIAS EM QUADRINHOS Pensando as Diferenças PIBID/UFMS/História O QUE É UMA HISTÓRIA EM QUADRINHOS? Uma História em quadrinhos, ou HQ, é uma forma de arte chamada de arte sequencial. (XIX)
LITERATURA: UM INSTRUMENTO PARA O LETRAMENTO E PARA A FORMAÇÃO DE LEITORES CRÍTICOS
LITERATURA: UM INSTRUMENTO PARA O LETRAMENTO E PARA A FORMAÇÃO DE LEITORES CRÍTICOS Mariana Jantsch de Souza (UFPel) Gabriela Rocha Rodrigues (UFPel) Resumo: A presente comunicação aborda a literatura
Disciplina: Português 2012 / º Ano Módulo: 4 Texto narrativo FICHA INFORMATIVA. Comunicação literária
Comunicação literária FICH INFORMTIV Disciplina: Português 2012 / 2013-1º no Módulo: 4 Texto narrativo O que faz do homem aquilo que ele é, um ser distinto de todos os demais seres vivos, é a linguagem,
CURSOS E EXAMES DE ALEMÃO FEVEREIRO JUNHO Goethe-Institut Porto. Sprache. Kultur. Deutschland.
CURSOS E EXAMES DE ALEMÃO FEVEREIRO JUNHO 2019 Goethe-Institut Porto Sprache. Kultur. Deutschland. CURSOS PARA EMPRESAS Procura um curso de alemão flexível? Concebemos consigo o curso ideal para colaboradores,
EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO
EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO 12.º Ano de Escolaridade (Decreto-Lei n.º 26/9, de 29 de Agosto Programas novos e Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de Março) (Continuação-trienal) PROVA17/C/6 Págs. Duração
CURSOS E EXAMES DE ALEMÃO OUTUBRO 2018 FEVEREIRO Goethe-Institut Porto. Sprache. Kultur. Deutschland.
CURSOS E EXAMES DE ALEMÃO OUTUBRO 2018 FEVEREIRO 2019 Goethe-Institut Porto Sprache. Kultur. Deutschland. CURSOS PARA EMPRESAS Procura um curso de alemão flexível? Concebemos consigo o curso ideal para
A origem do conto está na transmissão oral dos fatos, no ato de contar histórias, que antecede a escrita e nos remete a tempos remotos.
CONTOS A ORIGEM DO CONTO A origem do conto está na transmissão oral dos fatos, no ato de contar histórias, que antecede a escrita e nos remete a tempos remotos. O ato de narrar um acontecimento oralmente
SUPLEMENTO DE ATIVIDADES
SUPLEMENTO DE ATIVIDADES 1 NOME: N O : ESCOLA: SÉRIE: Considerado um dos mais importantes romances brasileiros, Memórias de um sargento de milícias, de Manuel Antônio de Almeida, se inscreveu de forma
Descrição da Escala Língua Portuguesa - 9 o ano EF
Os alunos do 9º ano do Ensino Fundamental 175 identificam os elementos constitutivos da organização interna do gênero, em receita culinária; localizam itens explícitos de informação, relativos à descrição
MATRIZ DE REFERÊNCIA PARA REDAÇÃO DETALHAMENTO POR COMPETÊNCIA FUVEST
MATRIZ DE REFERÊNCIA PARA REDAÇÃO DETALHAMENTO POR COMPETÊNCIA FUVEST C1- Desenvolvimento do tema e organização do texto dissertativo-argumentativo (Peso 4) Aqui são avaliados se o aluno cumpriu todos
DISCIPLINA DE LÍNGUA PORTUGUESA ANO LECTIVO 2009/ º Ano 1. COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS
DISCIPLINA DE LÍNGUA PORTUGUESA ANO LECTIVO 2009/2010 1. COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS 8º Ano COMPETÊNCIAS GERAIS 1- Mobilizar saberes culturais, científicos e tecnológicos para compreender a realidade e para
Período Gênero textual Expectativa
DISCIPLINA: Produção de texto ANO DE REFERÊNCIA: 2016 PROFESSORAS RESPONSÁVEIS: 6ºano Período Gênero textual Expectativa P35 Compreender o papel do conflito gerador no desencadeamento dos episódios narrados.
CURSOS E EXAMES DE ALEMÃO
CURSOS E EXAMES DE ALEMÃO OUTUBRO 2018 FEVEREIRO 2019 Goethe-Institut Lisboa Sprache. Kultur. Deutschland. CURSOS PARA EMPRESAS Procura um curso de alemão flexível? Concebemos consigo o curso ideal para
AS FORMAS BÁSICAS DE COMPOSIÇÃO DO TEXTO
AS FORMAS BÁSICAS DE COMPOSIÇÃO DO TEXTO O texto pode ser: Argumentativo Dissertativo Descritivo narrativo Argumentativo Tipo de texto em que se sobressai a preocupação do autor em persuadir e convencer
Ficha de acompanhamento da aprendizagem
Escola: Professor: Aluno: Legenda: Plenamente desenvolvido; Parcialmente desenvolvido; Pouco desenvolvido; Não trabalhado no bimestre. Oralidade 1º bim. 2º bim. 3º bim. 4º bim. Participar das interações
Metodologia Científica. Prof (a) Responsável: Joselia Schwanka Salome Prof (a) Tutora de Aprendizagem: Ana Luiza Bender e Ronaldo Coture da Silva
Metodologia Científica Prof (a) Responsável: Joselia Schwanka Salome Prof (a) Tutora de Aprendizagem: Ana Luiza Bender e Ronaldo Coture da Silva Quais os conceitos da Disciplina de Metodologia Científica?
CURSOS E EXAMES DE ALEMÃO
CURSOS E EXAMES DE ALEMÃO FEVEREIRO JUNHO 2019 Goethe-Institut Lisboa Sprache. Kultur. Deutschland. CURSOS PARA EMPRESAS Procura um curso de alemão flexível? Concebemos consigo o curso ideal para colaboradores,
série GRUPO II Competências para realizar GRUPO I Competências para observar GRUPO III Competências para compreender
GRUPO I Competências para observar COMPETÊNCIAS DO SUJEITO GRUPO II Competências para realizar GRUPO III Competências para compreender Objetos do conhecimento (conteúdos) Tema 4 Reconstrução da intertextualidade
UNIDADE 13 REVISÃO: DISCURSOS DIRETO/INDIRETO
UNIDADE 13 REVISÃO: DISCURSOS DIRETO/INDIRETO O QUE É? Há muitas situações em que necessitamos transmitir aquilo que outras pessoas dizem ou disseram: Durante um diálogo; Quando contamos uma história;
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO CENTRO DE SELEÇÃO PROCESSO SELETIVO PARA O PREENCHIMENTO DE VAGAS DISPONÍVEIS/2015
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO CENTRO DE SELEÇÃO PROCESSO SELETIVO PARA O PREENCHIMENTO DE VAGAS DISPONÍVEIS/015 I ADEQUAÇÃO A- ao tema = 0 a pontos B- à leitura da coletânea =