CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CIVIL E PROCESSO CIVIL. Aula Ministrada pelo Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Família e Sucessões.
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- Inês Sofia Gama Bento
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1 CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CIVIL E PROCESSO CIVIL. Aula Ministrada pelo Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Família e Sucessões. (Aula 08/03/2018) Ordem vocacional hereditária. Descendentes; Ascendentes (pais, avós, bisavós); Herdeiros necessários Cônjuge ou convivente sobrevivente; Irmãos (2º grau colateral); Sobrinhos e tios (3º grau colateral). Sobrinho tem preferência sobre os tios (artigo 1843 CC). Tio-avô Primos 4º grau, aqui não tem preferência, são divididas em artes iguais. Sobrinho neto Art A sucessão legítima defere-se na ordem seguinte: I - aos descendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente, salvo se casado este com o falecido no regime da comunhão universal, ou no da separação obrigatória de bens (art , 1
2 parágrafo único); ou se, no regime da comunhão parcial, o autor da herança não houver deixado bens particulares; II - aos ascendentes, em concorrência com o cônjuge; III - ao cônjuge sobrevivente; IV - aos colaterais. Quando o cônjuge ou convivente sobrevivente não concorre com os descendentes do de cujos, artigo I: Quando casado em Comunhão Universal de Bens C.U.B (pacto). Separação Obrigatória de Bens (por lei ex., maior de 70 anos). Comunhão Parcial de Bens C.P.B e o de cujos não deixou bens particulares. (Usaremos como exemplo a morte do homem). Se casado em regime de Comunhão Universal Bens (pacto). Mulher (50% meação) Filho 1 (25% sucessão) Filho 2 (25% sucessão) Casados com comunhão universal, homem falece, 50% dele vai para os filhos (dois filhos), mulher 50% por meação, filho1 25%, filho2 25% por sucessão. Ela não tem direito a sucessão, pois teve meação. 2
3 Se casado no regime de Separação Obrigatória (imposição legal). (96 anos) Mulher (19 anos) Filho 1 (50 % ou 25%) Filho 2 (50 % ou 25%) 0% meação dos bens adquiridos antes do casamento, e 50% meação nos bens adquiridos após o casamento Separação obrigatória, o homem morrendo, os bens adquiridos antes do casamento não têm meação, vai para os filhos dele 100%, a mulher não concorre. Nos bens adquiridos depois do casamento tem direito a meação 50%, súmula 377 STF, (salvo se fez pacto antinupcial para afastar a aplicação da súmula 377 STF), os outros 50% vai para os filhos. Súmula 377: No regime de separação legal de bens, comunicam-se os adquiridos na constância do casamento. Se casado no Regime de Comunhão Parcial e o de cujus não deixou bens particulares, apenas bens comuns. Quando não deixa bens particulares, pode ter deixado bens comuns. Mulher tem 50% da meação e os outros 50% vai para os filhos. Aqui ela não concorre, pois, já tem a meação. 3
4 Quando o cônjuge ou convivente sobrevivente concorre com os descendentes do de cujus. Separação Absoluta ou Total, por pacto. 1ª hipótese. Se não tiver o pacto da não concorrência afastando a súmula 377 STF, o cônjuge terá direito a divisão por partes iguais entre ele e os descendentes. Art Em concorrência com os descendentes (art , inciso I) caberá ao cônjuge quinhão igual ao dos que sucederem por cabeça, não podendo a sua quota ser inferior à quarta parte da herança, se for ascendente dos herdeiros com que concorrer. 100% Mulher (0% meação, 33.3% na sucessão) Filho 1 (33.3% sucessão) Filho 2 (33.3% sucessão) 2ª hipótese. Contudo, se o cônjuge sobrevivente for ascendente (mãe) dos herdeiros (próprios filhos) que concorrer, terá direito a no mínimo 1/4 parte, para o caso de ter 4 filhos ou mais, mulher herda 25% ou 1/4 parte, o restante 3/4 ou 75% será dividido entre os 4 filhos 3/16 (18,75%) para cada filho. Mulher (25% ou 1/4 na sucessão) F1 F2 F3 F4 (3/16 ou 18,75% para cada filho= 75 %) 4
5 3ª hipótese. Porém, se não concorrer com seus próprios filhos a sucessão será por partes iguais e por cabeça. No exemplo, uma esposa e 5 filhos, sendo um deles fora do casamento. Filho fora do casamento (1/6) Mulher (1/6 na sucessão) F1 F2 F3 F4 (1/6 para cada) Observe o enunciado dos Juízes das Varas de família e sucessão de São Paulo, que no seu enunciado 34 confirma a terceira hipótese 1, como segue: 34. Concorrendo simultaneamente com descendentes comuns e exclusivos do de cujus, o cônjuge ou companheiro sobreviventes não têm o direito à quarta parte da herança, previsto no art do Código Civil. Só têm direito a essa quarta parte se todos os filhos concorrentes forem comuns, ou seja, filhos do de cujus com o cônjuge ou companheiro sobreviventes. Participação Final nos Aquestos, por pacto. Aplica-se tudo igual à Separação absoluta ou total. 1 h t t p : / / w w w. t j s p. j u s. b r / N o t i c i a s / N o t i c i a? c o d i g o N o t i c i a =
6 Comunhão Parcial de Bens. Quando o de cujus deixou bens particulares (adquiridos antes do casamento) e bens comuns (adquiridos na constância do casamento). 1ª hipótese. Bens adquiridos antes do casamento a mulher não tem meação e concorre na sucessão em partes iguais e por cabeça, artigo 1.832, I, CC. Mulher (0% meação e 33.3% na sucessão) Filho 1 (33.3% sucessão) Filho 2 (33.3% sucessão) 2ª hipótese. Bens adquiridos depois do casamento concorre na sucessão, assim os bens dele vai para os filhos. a mulher tem meação e não Contudo, existe uma corrente minoritária que o cônjuge ou companheiro sobrevivente concorre também nos 50% dele e ficaria 16.66% (1/6). (50 % dele) Mulher (50% meação) Filho 1 (25% sucessão) Filho 2 (25% sucessão) 6
7 Onde tem meação não tem sucessão, e onde não tem meação tem sucessão. Quem herda não meia, quem meia não herda, quem não meia e nem herda fica na miséria! (Sílvio Venoso). Na Comunhão Universal de Bens os instrumentos de profissão não tem meação e nem sucessão, contudo, pode alegar sucessão nos bens narrados no artigo 1.668, contudo, só daria para pleitear judicialmente, o enunciado 30 dos juízes paulista poderia fortalecer a tese, in verbis: 30. Na hipótese de regime de comunhão universal de bens, no casamento ou união estável, o cônjuge ou o companheiros sobreviventes concorrem com descendentes (art , I, do Código Civil) se houver bens particulares nos casos do art do Código Civil, limitada a concorrência a esses bens. Quando o cônjuge ou companheiro sobrevivente concorre com os ascendentes do de cujos, artigo 1829 II: Na falta de descendentes o cônjuge sobrevivente concorre com os ascendentes, também válido para união estável, não importa o regime do casamento, se tiver meação também terá sucessão, pode cumular. Art A sucessão legítima defere-se na ordem seguinte: I - aos descendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente, salvo se casado este com o falecido no regime da comunhão universal, ou no da separação obrigatória de bens (art , parágrafo único); ou se, no regime da comunhão parcial, o autor da herança não houver deixado bens particulares; II - aos ascendentes, em concorrência com o cônjuge; III - ao cônjuge sobrevivente; IV - aos colaterais. 7
8 1ª hipótese. PAI (herda 16,6%) MÃE (herda 16,6%) Mulher (meação 50% % na sucessão) (Sem descendentes) 2ª hipótese. PAI (herda 33.3%) MÃE (herda 33.3%) 100% Mulher (meação 0% % na sucessão) (Sem descendentes) Art Concorrendo com ascendente em primeiro grau, ao cônjuge tocará um terço da herança; caber-lhe-á a metade desta se houver um só ascendente, ou se maior for aquele grau. 8
9 3ª hipótese. PAI (herda 50%) MÃE (pré-morta) 100% Mulher (meação 0% + 50% na sucessão) (Sem descendentes) 4ª hipótese. (12,5%) (12,5%) (12,5%) (12,5%) Avô Avó Avô Avó PAI (pré-morto) MÃE (pré-morta) 100% Mulher (meação 0% + 50% na sucessão) (Sem descendentes) 9
10 Quando que o cônjuge ou convivente sobrevivente concorre com os ascendentes do de cujo: 1º- Se concorrer com sogro e sogra terá direito a 1 3; 2º- Se concorrer com sogro ou com a sogra (um ou outro, alguém já morreu) terá direito a metade; 3º- Se concorrer com os avós do de cujo terá direito a metade. 4º- Se não tiver ascendente, terá direito à 100%. Sucessão dos colaterais. Sucessão dos irmãos. A Constituição Federal no seu artigo 227, 6, fala que os filhos são iguais perante a lei, não fala que os irmãos são iguais perante a lei, a sucessão tratada pelo artigo CC, aborda a sucessão entre irmãos, como segue: Art Concorrendo à herança do falecido irmãos bilaterais com irmãos unilaterais, cada um destes herdará metade do que cada um daqueles herdar. 1ª Hipótese. mulher 1 mulher 2 Filho 1 Filho 2 40% Filho 3 20% Filho 4 20% Filho 5 20% (F2 irmão bilateral) (irmãos unilaterais) Filho 1 morreu e não tem descendentes, ascendentes e nem cônjuge = 100% do patrimônio Irmão bilateral herda o dobro do que os unilaterais. 10
11 2ª hipótese. mulher 1 mulher 2 Filho 1 16,6% Filho 2 16,6% Filho 3 33,3% Filho 4 33,3% Filho 5 1/6 1/6 2/6 2/6 (Irmãos unilaterais) (irmãos bilaterais) Irmão bilateral herda o dobro dos unilaterais. Filho 5 morreu e não tem descendentes, ascendentes e nem cônjuge= 100% do patrimônio Como irmão bilateral herda o dobro, faz-se a contagem em dobro, no exemplo acima dividiu 100% por 6, tendo em vista que são dois irmãos bilaterais (conta 4) e dois irmãos unilaterais (conta 2). 11
12 Sucessão dos irmãos e sobrinhos. 1º hipótese. Irmão 1 50% cabeça não tem ascendente M o r r e u 2018 M ulher Irmão 2 50% por cabeça Sem descendentes Sem cônjuge Os irmãos recebem 50% cada por cabeça. 2º hipótese. Irmão 1 50% cabeça não tem ascendente m orre u em Mu lher Irmão 2 (pré-mort o ) 50% S e m d e s c e n d e n t e s S e m c ô n j u g e Filho 1 Filho % 25% recebem por re presentação Irmão pré-morto em 2017, os sobrinhos recebem por representação 25% cada. 12
13 3º hipótese. Irmão 1 100% cabeça não tem ascendente morreu em 2018 Mulher Irmão 2 (pré-morto 2016) 50% Sem descendentes Sem cônjuge Filho 1 Filho 2 Neto 1 (pré-morto 2017) (pré-morto 2017) Neto2 Não herdam A representação só vai até o 2º grau, neste caso a herança do homem vai toda para o irmão sobrevivente (100%), contudo, se o outro irmão estivesse morto os netos herdariam por cabeça. Art Na classe dos colaterais, os mais próximos excluem os mais remotos, salvo o direito de representação concedido aos filhos de irmãos. Direito real de habitação do cônjuge ou convivente sobrevivente independe do regime de bens do casamento, e será sempre o último domicílio do casal. O direito é garantido até a morte do cônjuge sobrevivente, se não ficar em união estável ou casar novamente. Art Ao cônjuge sobrevivente, qualquer que seja o regime de bens, será assegurado, sem prejuízo da participação que lhe caiba na herança, o direito real de habitação relativamente ao imóvel destinado à residência da família, desde que seja o único daquela natureza a inventariar. 13
14 Precisa estar no formal de partilha que tem direito real de habitação do cônjuge sobrevivente e quando averbado na matricula do imóvel tem efeito erga omnes. Se casal estiver separado a mais de dois anos e um dos cônjuges vir a falecer o sobrevivente não tem direito a sucessão só a meação, conforme preceitua o artigo CC, in verbis: Art Somente é reconhecido direito sucessório ao cônjuge sobrevivente se, ao tempo da morte do outro, não estavam separados judicialmente, nem separados de fato há mais de dois anos, salvo prova, neste caso, de que essa convivência se tornara impossível sem culpa do sobrevivente. Na separação judicial quando há renúncia dos alimentos e vindo o ex-cônjuge a falecer, pode o ex-cônjuge sobrevivente pleitear pensão previdenciária, pois, a separação não põe fim ao casamento, com fundamento na sumula 336 STJ: SÚMULA 336 A mulher que renunciou aos alimentos na separação judicial tem direito à pensão previdenciária por morte do ex-marido, comprovada a necessidade econômica superveniente. Indignidade. Para que ocorra a indignidade tem que haver uma tentativa de homicídio, homicídio ou calúnia contra o autor da herança. Art São excluídos da sucessão os herdeiros ou legatários: I - que houverem sido autores, co-autores ou partícipes de homicídio doloso, ou tentativa deste, contra a pessoa de cuja sucessão se tratar, seu cônjuge, companheiro, ascendente ou descendente; II - que houverem acusado caluniosamente em juízo o autor da herança ou incorrerem em crime contra a sua honra, ou de seu cônjuge ou companheiro; III - que, por violência ou meios fraudulentos, inibirem ou obstarem o autor da herança de dispor livremente de seus bens por ato de última vontade. 14
15 Indignidade o outro herdeiro deve entrar com uma ação declaratória, o ministério público passou a ter competência por força da lei /2017 em caso de tentativa e homicídio, por calúnia não tem competência. O herdeiro indigno é considerado como se fosse morto, seus filhos herdam por representação, exemplo, caso da filha da Elisa Matsunaga, que irá receber a herança da parte da mãe por representação. Ação declaratória de indignidade tem prazo decadencial de 4 anos contados do óbito. O prazo decadencial não suspende e nem interrompe. Art A exclusão do herdeiro ou legatário, em qualquer desses casos de indignidade, será declarada por sentença. 1º O direito de demandar a exclusão do herdeiro ou legatário extingue-se em quatro anos, contados da abertura da sucessão. 2º Na hipótese do inciso I do art , o Ministério Público tem legitimidade para demandar a exclusão do herdeiro ou legatário. Deserdação. A deserdação é feita pelo próprio autor da herança, logo em caso de homicídio não dá para ser deserdação, esta pode ser feita a qualquer parente em linha reta. Além dos casos citados no artigo (tentativa de homicídio e calunia) se acrescenta abandono material com os pais enfermos mentais, injúria grave, ofensa física ou relações ilícitas com a madrasta ou padrasto, o pai ou mãe deserda o filho/a. Art Além das causas mencionadas no art , autorizam a deserdação dos descendentes por seus ascendentes: I - ofensa física; 15
16 II - injúria grave; III - relações ilícitas com a madrasta ou com o padrasto; IV - desamparo do ascendente em alienação mental ou grave enfermidade. A deserdação é feita somente por testamento. No caso do pai enfermo mental não é feita a deserdação, pois, o interdito não pode fazer o testamento, por ser personalíssimo não pode o curador fazer. Prazo de 4 anos para entra com a ação de deserdação. O herdeiro deserdado é considerado como se fosse morto, pois, seus herdeiros herdam por representação. O artigo CC trata a deserdação feita pelo filho aos pais. Art Além das causas enumeradas no art , autorizam a deserdação dos ascendentes pelos descendentes: I - ofensa física; II - injúria grave; III - relações ilícitas com a mulher ou companheira do filho ou a do neto, ou com o marido ou companheiro da filha ou o da neta; IV - desamparo do filho ou neto com deficiência mental ou grave enfermidade. Renúncia. Renúncia o herdeiro renunciante é considerado como se nunca tivesse existido, e seus herdeiros não tem direito a representação. A renúncia só pode ser feita após a morte do autor da herança. Em caso de renúncia os bens vão para o herdeiro da mesma classe, se porém todos os herdeiros da mesma classe renunciarem seus filhos herdaram por cabeça. Art Ninguém pode suceder, representando herdeiro renunciante. Se, porém, ele for o único legítimo da sua classe, ou se 16
17 todos os outros da mesma classe renunciarem a herança, poderão os filhos vir à sucessão, por direito próprio, e por cabeça. Só pode ser feita a renúncia total, não pode ser parcial. Pode receber a herança e depois doar o que não te interessa, só que você paga o imposto de transmissão (ITCMD), cessão de direitos (ITBI), e ou o imposto de doação (ITCMD). A renúncia é um ato formal e solene, é feita por termos nos autos ou por escritura pública. A procuração do advogado tem de ser especifica para a renúncia, inclusive especificar que renúncia seu quinhão, pois é renúncia do total. Agora, se for por escritura pública é mais simples. Ela é tida como irrevogável. A renúncia tem que ser feita por pessoa maior e capaz. A pessoa que renúncia não paga impostos. Transmissão ipso iure vai para os herdeiros da mesma classe, não tem como renunciar em favor de um herdeiro específico. 1ª Hipótese Filho 1 Filho 2 Filho 3 50% Renúncia 50% Transmissão ipso iure vai para os herdeiros da mesma classe. neto 1 neto 2 Estes não recebem nada 17
18 2ª Hipótese Mulher Filho 1 Filho 2 Filho 3 Renúncia Renúncia Renúncia Neto 3 neto 1 neto 2 neto 4 1/4 1/4 1/4 1/4 Se todos os herdeiros da mesma classe renunciarem seus filhos recebem por cabeça, artigo do CC 2º parte. Exemplo, os filhos renunciam em favor da mãe, mas está começa a namorar um surfista, então os filhos querem a parte deles do patrimônio de volta, não é possível, contudo, se eles tiverem filhos menores é possível anular a renúncia, desde que não tenha sido recolhido o imposto da doação contudo, verificar se não foi recolhido o ITCMD sobre doação. Você só renúncia uma expectativa de direito sucessão, o direito da mãe é meação, ela não perde. Bons Estudos!!! Prof.ª. Adriana Aparecida Duarte. 18
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