Encontro Ascensores - Diretiva 2014/33/UE e novas Normas EN e EN Rui Saraiva

Transcrição

1 Encontro Ascensores - Diretiva 2014/33/UE e novas Normas EN e EN Rui Saraiva IPQ 15 de junho de 2015

2 Impactos na manutenção de ascensores

3 Definir regras de segurança nos ascensores de passageiros e passageiros e carga, tendo em conta a salvaguarda das pessoas e das cargas, contra o risco de acidentes associados à utilização normal, manutenção e operação de emergência, destes equipamentos. (EN , tradução livre) Define quais as pessoas a proteger, incluindo o pessoal técnico (inspetores e técnicos de manutenção), além dos utilizadores. Considera a segurança das pessoas nas áreas circundantes aos equipamentos, na medida em que podem ser por estes afetada.

4 Origem dos perigos potenciais Energia mecânica Energia elétrica Energia térmica Ruído Vibração Radiação Materiais e substâncias Negligência dos princípios ergonómicos e design Condições ambientais em que o equipamento está instalado Consequências gerais das novas normas Alargamento do âmbito de aplicação às envolventes Clarificação de conceitos Identificação de riscos Resposta normativa

5 Melhoria das condições de segurança dos técnicos de manutenção Meios de segurança intrínsecos ao produto, reduzindo a dependência de procedimentos técnicos e equipamentos de proteção individual Impede a prática de ações de manutenção potencialmente perigosas Define condições ambientais dos edifícios e dos materiais utilizados Informação sobre os planos de manutenção, segundo a EN Obrigatoriedade de entrega de plano de manutenção ao proprietário

6 Iluminação Área de referência Caixa (teto da cabina e fundo do poço) Caixa (outras zonas, excluindo as sombras) Zonas de trabalho Luz de emergência no tecto da cabina Acessos às zonas de trabalho Nível de iluminação 50 lux 20 lux 200 lux 5 lux, durante 1 hora 50 lux

7 Novas exigências para as condições físicas de acesso às zonas de trabalho Novas exigências de resistência mecânica do teto de cabina Definição da localização dos sistemas de desencravamento de portas e regulamentação das dimensões das respetivas chaves

8 Espaços de refúgio (topo da caixa e poço) Melhor definição de localização Maior volume Clarificação de referências dimensionais Sinalética informativa normalizada

9 Definição de novas condições para escadas de acesso ao poço Posição Distâncias Fixação

10 Proteção contra queda em altura Balaustradas no topo da cabina com melhor definição de critérios de aplicação e exigência de robustez

11 Exigência de estação de controlo no poço, similar à existente no topo de cabina, para inspeção ou manutenção Quando mais do que uma estação de controlo, estiver comutada para inspeção, o movimento só é possível com a simultaneidade de pressão nos mesmos comandos (subida ou descida)

12 As operações de manutenção e inspeção de contactos de segurança de portas de cabina e patamar, devem ser feitas através de um sistema bypass, atuado a partir do painel de controlo ou do painel de emergência e inspecção Os contactos devem ter sinalética relativa a esta operação ( bypass ) Não é possível efetuar a operação simultânea a portas de cabina e patamar Monitorização com sinal separado, da atuação dos contactos de encravamento e posição de fecho da porta de cabina Movimento da cabina só possível em inspeção ou operação elétrica de emergência e acompanhado de aviso sonoro e luminoso

13 Conclusão: Aumento dos níveis de segurança das pessoas nas operações de manutenção, para os ascensores que vierem a ser colocados em serviço a partir de 31 de agosto de 2017 Questões: Como igualar os níveis de segurança dos equipamentos instalados e em funcionamento aos que vão ser abrangidos por esta norma? Não serão as mesmas pessoas que trabalham, utilizam e se relacionam com os equipamentos atualmente instalados?

14 Obrigado pela atenção Rui Saraiva