A CRISE DA DEMOCRACIA NO BRASIL E ALGUMAS LUTAS SOCIAIS E POLÍTICAS: DA PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA AOS DIAS ATUAIS

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1 A CRISE DA DEMOCRACIA NO BRASIL E ALGUMAS LUTAS SOCIAIS E POLÍTICAS: DA PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA AOS DIAS ATUAIS Proclamação da República = GOLPE Marechal Deodoro da Fonseca era Monarquista e deu o golpe da República. Segundo o historiador José Murilo de Carvalho, o povo assistiu a tudo BESTIALIZADO Livro: Os Bestializados: O RJ e a REPÚBLICA QUE NÃO FOI

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3 DIFERENÇA DE GOLPE E REVOLUÇÃO REVOLUÇÃO: uma transformação profunda, um movimento de grandes proporções que rompe com o que existia até então. Geralmente, ela surge das bases da sociedade e envolve um grande número de pessoas, alterando as estruturas políticas, econômicas e sociais. A Revolução Francesa, de 1789, é um exemplo. Ela contou com o envolvimento popular nas cidades e no campo e transformou a ordem vigente

4 GOLPE: Iniciativa de elites políticas, econômicas e militares, não envolvendo a população, mesmo que, às vezes, contem com apoio popular. Dificilmente um golpe promove mudanças profundas. Em geral, eles ocorrem para preservar ou restaurar determinada situação política, como o que nasceu no Brasil em EX: A derrubada de João Goulart.

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6 A 1ª REPÚBLICA ( ) De 1889 a 1894 REPÚBLICA DA ESPADA De 1894 a 1930 REPÚBLICA OLIGÁRQUICA FREIOS DEMOCRÁTICOS: O imaginário clientelista, o nepotismo e a Política da DEGOLA A Constituição de 1891 O Coronelismo

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8 A ERA VARGAS E GOLPE DE 1937 PLANO COHEN ameaça comunista no Brasil ESTADO NOVO A CONSTITUIÇÃO DE 1937 POLACA O DIP O DASP A P.E MODELO CORPORATIVISTA ANULAÇÃO DOS PARTIDOS POLÍTICOS A PROIBIÇÃO DE GREVES

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10 A REPÚBLICA DEMOCRÁTICA 1945 a 1964 GOVERNO DUTRA ALINHAMENTO AOS ESTADOS UNIDOS E ILEGALIDADE DO PCB 2º GOVERNO VARGAS TENTATIVA DE ASSASSINATO DO JORNALISTA CARLOS LACERDA. JUSCELINO KUBITSCHEK governo nacionaldesenvolvimentista efeitos negativos para a economia e sociedade brasileira JÂNIO QUADROS Instabilidade política gerada pelo apoio que Jânio teve da UDN e a posterior ruptura. JOÃO GOULART - Proposta de REFORMA AGRÁRIA, porém limitada a beira das RODOVIAS.

11 A DITADURA CIVIL-MILITAR DECRETAÇÃO DOS ATOS INSTITUCIONAIS - O PIOR DELES: O A I 5 NO GOVERNO COSTA E SILVA. - OS PORÕES DO REGIME MILITAR : AS TORTURAS O Pau-de-Arara consistia numa barra de ferro que era atravessada entre os punhos amarrados e a dobra do joelho, sendo o conjunto colocado entre duas mesas, ficando o corpo do torturado pendurado a cerca de 20 ou 30 centímetros do solo. Este método quase nunca era utilizado isoladamente, seus complementos normais eram eletrochoques, a palmatória e o afogamento.

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13 COMO BEBER DESSA BEBIDA AMARGA? Como beber dessa bebida amarga Tragar a dor, engolir a labuta Mesmo calada a boca, resta o peito Silêncio na cidade não se escuta De que me vale ser filho da santa Melhor seria ser filho da outra Outra realidade menos morta Tanta mentira, tanta força bruta MÚSICA : CÁLICE DE CHICO BUARQUE DE HOLANDA

14 O GOVERNO GEISEL NÃO FOI UMA ABERTURA LENTA, GRADUAL E SEGURA PARA A DEMOCRACIA. Decisão do presidente brasileiro, Ernesto Geisel, de continuar com as execuções sumárias de subversivos perigosos, sob certas condições, diz um memorando de 11 de abril de 1974 enviado pelo diretor da CIA, a agência de inteligência norteamericana, para o então secretário de Estado Henry Kissinger. O documento, revelado pelo Bureau of Public Affairs do Departamento de Estado dos Estados Unidos, expõe que a cúpula do Governo militar brasileiro ( ) sabia sobre as ações de exceção tomadas contra adversários do regime. Fonte: Jornal El País.

15 A LUTA PELAS DIRETAS JÁ NO GOVERNO JOÃO BATISTA FIGUEIREDO

16 A CONSTITUIÇÃO DE 1988 CARTA MAGNA DEMOCRÁTICA EM UM BRASIL COM PRECARIEDADE DE DIREITOS SOCIAIS

17 O IMPEACHEMENT DE FERNANDO COLLOR O MOVIMENTO DOS CARAS PINTADAS :

18 ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE 2002:

19 CRISE POLÍTICA DO GOVERNO DILMA E O IMPEACHEMENT

20 GOVERNO TEMER

21 Não sou escravo de nenhum senhor Meu Paraíso é meu bastião Meu Tuiuti, o quilombo da favela É sentinela na libertação Irmão de olho claro ou da Guiné Qual será o seu valor? Pobre artigo de mercado Senhor, eu não tenho a sua fé, e nem tenho a sua cor Tenho sangue avermelhado O mesmo que escorre da ferida Mostra que a vida se lamenta por nós dois Mas falta em seu peito um coração Ao me dar a escravidão e um prato de feijão com arroz Samba Enredo Meu Deus, Meu Deus, Está Extinta a Escravidão?G.R.E.S Paraíso do Tuiuti

22 BIBLIOGRAFIA GERAL: ALMEIDA, R. À Sombra do Poder. Os bastidores da crise que derrubou Dilma Rousseff. São Paulo: LeYa, ARNS, Dom Paulo Evaristo. Um relato para a história: Brasil: nunca mais - 20 ed. - Petrópolis - RJ: Vozes, 1988 AVRITZER, L. Impasses da democracia no Brasil. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, CARVALHO, José Murilo de. Os bestializados: o Rio de Janeiro e a República que não foi. São Paulo, Companhia das Letras, GASPARI, Elio. A Ditadura Derrotada. São Paulo: Companhia das Letras, 2003 GASPARI, Elio. A Ditadura Encurralada. São Paulo: Companhia das Letras, 2004 GASPARI, Elio. A Ditadura Envergonhada. São Paulo: Companhia das Letras, 2002 GASPARI, Elio. A Ditadura Escancarada. São Paulo: Companhia das Letras, 2002

23 DELGADO, Lúcilia de Almeida Neves (2007). Diretas-Já: vozes das cidades. In: FERREIRA, Jorge & REIS, Daniel Aarão (orgs.). Revolução e democracia. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira GOMES, Ângela de Castro. A invenção do trabalhismo. Rio de Janeiro: IUPERJ, NETO, Lira. Getúlio: Rio de Janeiro.Ed. Cia das Letras, SAES, Décio (1985). Classe média e sistema político no Brasil. São Paulo: T. A. Queiroz. (2001). A questão da transição do regime militar à democracia no Brasil. In: República do Capital. São Paulo: Boitempo SALLUM JR, Brasilio. O impeachment de Fernando Collor: sociologia de uma crise. São Paulo: Editora 34, SKIDMORE, Thomas E. Brasil: de Getúlio Vargas a Castelo Branco, Rio de Janeiro; Paz e terra, 1982 VASCONCELLOS, Gilberto. Collor, a cocaína dos pobres: a nova cara da Direita. São Paulo: Ícone, 1989