Juliana S. Amaral Rocha Enfermeira de Práticas Assistenciais Hospital Alemão Oswaldo Cruz. Junho/ 2015
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1 Juliana S. Amaral Rocha Enfermeira de Práticas Assistenciais Hospital Alemão Oswaldo Cruz Junho/ 2015
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3 MODELO ASSISTENCIAL - DEFINIÇÃO Forma como atribuições de tarefas, responsabilidade e autoridade são estruturados para realizar atendimento ao paciente. Inclui: Dimensionamento de pessoal Estrutura organizacional Conhecimento científico e Teorias Morosini MVGC (2007)
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5 Forma como o cuidado/ assistência chega ao paciente Leva em consideração os valores existentes para a organização do time assistencial e para a realização da prestação de cuidados Tem implicações no dimensionamento de pessoal Depende da cultura do hospital Representação da Assistência na organização
6 Absenteísmo Duplo vínculo Turn Over Divisão do Trabalho por tarefas Assistência Integral Assume o cuidado do paciente em todos os seus aspectos Centrado no paciente e na família, respeitando seus valores e necessidades Fragmentação da assistência Estimula o fortalecimento de vínculo e confiança Menor risco de ocorrência de falhas Maior possibilidade de ocorrência de erros Maior satisfação do paciente, família e profissional Dificuldade para estabelecimento de vínculos
7 Hospital privado, sem fins lucrativos, localizado na cidade de São Paulo. 327 leitos para internação 36 leitos UTI 16 salas cirúrgicas 27 leitos para atendimento de emergência no Pronto Atendimento. É um hospital geral, de alta complexidade, predominantemente cirúrgico m2 de área construída
8 Premissas da Estrutura Assistencial GARANTIR AÇÕES PARA ENTREGAR ASSISTÊNCIA COM QUALIDADE E SEGURANÇA GARANTIR O APRIMORAMENTO DA EQUIPE PARA BUSCAR A CONSOLIDAÇÃO E O FORTALECIMENTO DO MODELO ASSISTENCIAL SUSTENTAR SEU RECONHECIMENTO PELA QUALIDADE ASSISTENCIAL
9 RECURSO PARA A CONSTRUÇÃO DO MODELO ASSISTENCIAL HAOC RBC PRIMARY NURSING Responsabilidade Distribuição de cuidados Profissional Referência Comunicação Planejador do cuidado
10 Cuidado Baseado no Relacionamento Processo pelo qual o poder dos relacionamentos é aproveitado em toda a organização para criar ambientes de cuidado, onde os pacientes e seus familiares são verdadeiramente o centro da prática assistencial. - Relacionamento consigo mesmo - Relacionamento com os profissionais - Relacionamento com paciente/ família Treinamento para áreas não assistenciais
11 PROCESSO DE CUIDAR CONCEITO DO PRIMARY NURSING No HAOC, o profissional referência está atento à detecção das necessidades do paciente e da família, o que permite que a comunicação aconteça de maneira eficiente, colaborando para o alcance de melhores resultados. - Torna holístico os cuidados aos pacientes - Minimiza a fragmentação da assistência, evitando a pirâmide de distribuição de tarefas. - Eleva a qualidade de assistência prestada Profissional Referência Responsabilidade Comunicação Profissional Referência Distribuição de cuidados Planejador do cuidado
12 Como transformamos esta realidade? Cuidado centrado no paciente e família Responsabilidade Autoridade Responsabilização Empoderamento Reconhecimento da referência do cuidado Pacientes/ familiares equipe multiprofissional
13 Projetos Assistenciais 1. Formação de Equipe para as novas Unidades de Internação - Treinamento Intensivo 2. Aprendendo A Reaprender 3. Unidade Incubadora
14 1. Formação de Equipe para as novas Unidades de Internação Objetivo: Formar e treinar as novas equipes com os princípios do Modelo Assistencial definido no HAOC Contratação de novas equipes para cada nova Unidade de Internação (13 Unidades 05 foram unidades transferidas do prédio A). Estas equipes receberam o treinamento global no novo formato (conjunto dos colaboradores M, T, N). Conforme ocupação do novo edifício e possibilidade orçamentária, demos sequência no 2º projeto.
15 2. Aprendendo a Reaprender Objetivo: Uniformizar o conhecimento das equipes que já atuavam no hospital com os princípios do Novo Modelo Assistencial Contratação de uma equipe inteira (enfermeiros e técnicos de enfermagem) de uma Unidade de Internação. Esta equipe foi denominada de Equipe Volante, pois atuaria nas Unidades de Internação do novo edifício, primeiramente com as equipes do prédio A, depois passaríamos para o prédio B e toda equipe seria treinada fora do setor.
16 INTERDISCIPLINARIDADE Unidades de Internação Equipe: Enfermeiros, Técnicos de Enfermagem, Assistentes Administrativos, Fisioterapeutas, Nutricionistas e Farmacêuticos Trazer para a prática o discurso para atuação conjunta nas Unidades de Internação
17 Papel do líder na transformação Aperfeiçoamento constante Responsabilização Desenvolvimento de competências Científicas Éticas Técnicas Políticas
18 Capacitação dos Colaboradores no Modelo Assistencial Valores e Cultura Liderança Transformacional Visão Apreciativa Visão Inspiradora Compromisso com meus Colegas de Trabalho
19 3. UNIDADE INCUBADORA A Unidade Incubadora de Desenvolvimento e Aprendizagem (IDA) é uma unidade de internação do HAOC na qual os colaboradores permanecem, inicialmente, por 10 dias acompanhados por uma enfermeira da Educação Corporativa. Há a oportunidade do contato com os pacientes aplicando o conhecimento teórico e aprofundando conteúdos importantes e fundamentais na assistência ao paciente.
20 Alguns Exemplos de Iniciativas relacionadas ao RBC Iniciativas Setor de Radioterapia
21 HEMODIÁLISE UTI Nunca deixe que lhe digam que Não vale a pena acreditar no seu sonho Cada dia Nasce um Novo Amanhecer
22 Cuidado Baseado no Relacionamento na Prática Referência do Cuidado Pacientes Aniversariantes Do mês Visitas Interdisciplinares UTI Encontro de Familiares de Pacientes Workshop Nutrição Oncologia
23 Descrever o Modelo Assistencial do HAOC Utilizar como recurso para esta construção: Resgate Histórico da Assistência/ Aspectos culturais/ Interdisciplinaridade/ RBC/ PN/ Prática Baseada em Evidência Ter visão a longo prazo Prevê a participação de todos os profissionais da área assistencial
24 PROCESSO DE CUIDAR Ocorre em um ambiente físico e social em que interagem os profissionais de saúde da instituição, pacientes e familiares, cada qual com expectativas e conceitos próprios. Esse ambiente do cuidado, no qual estão inseridos os profissionais de saúde, necessita de uma base teórica que defina o pensamento/filosofia da instituição (e dos profissionais) quanto aos conceitos sobre o cuidar.
25 PROCESSO DE CUIDAR REFERENCIAIS TEÓRICOS Necessidades Humanas Básicas de Wanda Horta Teoria do Auto Cuidado de Dorothea Orem Cuidado Humano de Jean Watson Teoria dos Cuidados de Kristen Swanson No Modelo Assistencial HAOC os conceitos referenciados por essas quatro teorias de enfermagem traduzem o que a equipe assistencial do HAOC acredita e sustenta através de sua história, direcionando as ações do cuidado centrado nas necessidades do paciente e família, buscando alcançar os melhores resultados possíveis.
26 REFERENCIAIS TEÓRICOS Wanda Horta 1. Necessidades Humanas Básicas (NHB) de Wanda Horta Enfermagem é a ciência e a arte de assistir o ser humano no atendimento de suas necessidades básicas, de torná-lo independente desta assistência, quando possível, pelo ensino do autocuidado; de recuperar, manter e promover a saúde em colaboração com outros profissionais.
27 REFERENCIAIS TEÓRICOS As NHB são classificadas em três níveis: Psicoespirituais Psicobiologias Psicossociais A teoria traz os seguintes princípios: Respeitar e manter a unicidade, autenticidade e individualidade do ser humano; Atenção ao ser humano e não à sua doença ou desequilíbrio; Todo o cuidado é preventivo, curativo e de reabilitação; Reconhecer o ser humano como membro de uma família e de uma comunidade.
28 REFERENCIAIS TEÓRICOS Dorothea Orem 2. Teoria do Auto cuidado O autocuidado é definido como o desempenho ou a prática de atividades da vida diária que o indivíduo realiza, em seu benefício, para manter a vida, a saúde e o bem-estar. A capacidade de cuidar de si mesmo é afetada por fatores condicionantes básicos como: idade, sexo, estado de desenvolvimento, estado de saúde, orientação sociocultural, modalidade de diagnóstico e tratamento, sistema familiar, fatores ambientais, adequação e disponibilidade de recurso.
29 REFERENCIAIS TEÓRICOS Jean Watson 3. Cuidado Humano de Jean Watson Somente o paciente pode mudar a si mesmo e a enfermagem facilita essas mudanças, por meio da compreensão das necessidades, da história e das experiências de vida do paciente é possível conhecer o ser humano único que é o paciente. Para Watson, os profissionais de saúde que sabem quem são e procuram encontrar o equilíbrio no corpo, mente e espírito são mais acessíveis e eficazes ao cuidar de outros.
30 Kristen Swanson REFERENCIAIS TEÓRICOS 4. Teoria dos Cuidados de Kristen Swanson Tem por objetivo promover o bem-estar dos outros, por meio do cuidado com compromisso e responsabilidade, considerando-se o bem-estar biopsicossocial e espiritual do paciente. Elementos para o processo de cuidar: 1. Manter uma crença fundamental nas pessoas e em sua capacidade de realização através de eventos e transições, e encarar um futuro com sentido; 2. Conhecer/compreender um evento e seu significado na vida do outro; 3. Estar emocionalmente presente para o outro; 4. Fazer para o outro aquilo que faria por si próprio se fosse possível; 5. Possibilitar/informar para facilitar a passagem do outro pelas transições da vida e eventos não familiares.
31 Equipe Assistencial No Hospital Alemão Oswaldo Cruz a assistência se dá de forma individualizada, integral e humanizada, baseada em evidências e centrada no paciente e família, construindo vínculos de confiança, levando em consideração sua história de vida e suas necessidades. A educação para o autocuidado é uma das premissas fundamentais deste modelo. Assistente Social Capelã Enfermeiro Farmacêutico Fisioterapeuta Nutricionista Psicólogo Técnico de Enfermagem Conceito Profissional Referência Fases do Modelo Avaliação e Investigação Planejamento Implementação Avaliação de Resultados Monitoramento Reintegração e Readaptação
32 A VERDADEIRA VIAGEM DA DESCOBERTA NÃO CONSISTE EM PROCURAR NOVAS PAISAGENS, MAS EM TER NOVOS OLHOS. Marcel Proust Juliana Santos Amaral Rocha
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