MODELAGEM DE PROCESSOS
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- Thomaz Paixão Faro
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1 MODELAGEM DE PROCESSOS a a a PRODUZIDO POR CARLOS PORTELA csp3@cin.ufpe.br
2 AGENDA Definição Objetivos e Vantagens Linguagens de Modelagem BPMN SPEM Ferramentas Considerações Finais Referências 2
3 DEFINIÇÃO: PROCESSO DE SOFTWARE 3
4 DEFINIÇÃO Desenvolver diagramas que mostram as atividades da empresa, ou de uma área de negócios, e a sequência na qual são executadas; O alvo da modelagem é ilustrar um processo completo, permitindo aos gestores, consultores e colaboradores melhorarem o fluxo e aperfeiçoarem o processo. 4
5 DEFINIÇÃO TIPOS DE NOTAÇÃO FORMAL GRÁFICA Ex.: Máquina de Estado Ex.: Organograma Ex.: Rede de Petri 5
6 DEFINIÇÃO MODELAGEM DE PROCESSOS Como É Desconexões + Sugestões Como Será DESAPRENDER RECRIAR 6
7 OBJETIVOS A modelagem tem sido utilizada na Engenharia de Software para melhor entender, gerenciar e controlar o processo de desenvolvimento; O principal objetivo é representar os processos de uma maneira clara e formal em diferentes níveis de abstração. Facilitar o entendimento do processo Facilitar a adaptação do processo Facilitar gerência do processo 7
8 VANTAGENS Bons modelos proporcionam uma boa comunicação; Se a empresa for executar um novo processo, o modelo pode ajudar a assegurar sua eficiência desde o início; Revela anomalias, inconsistências, ineficiências e oportunidades de melhoria, auxiliando na reengenharia desses processos; Fornece uma visão clara e uniformizada das atividades, suas razões e formas de execução; Serve como um meio para disseminar conhecimento dentro da organização e ajudar as pessoas a conhecerem melhor seus papéis e as tarefas que executam. 8
9 DESVANTAGENS Maior ênfase à estrutura detalhada do processo e menor esforço na estrutura principal do Processo de Negócio; Ocultam a complexidade do trabalho; Dificuldade em expressar uma lógica complexa; Dificuldade em identificar qual parte é o customer e qual parte é o performer, podendo ocorrer comportamentos diferentes para processos de negócio distintos; Não fica claro se são dedicadas a criar novos processos ou analisar processos existentes. 9
10 LINGUAGENS DE MODELAGEM BPM Notação BPMN SPEM YAWL EPC DYNAMITE E3 10
11 BUSINESS PROCESS MANAGEMENT BPM é um conceito que une gestão de negócios e tecnologia da informação com foco na otimização dos resultados das organizações através da melhoria dos processos de negócio. 11
12 BPM CONCEITO Utiliza métodos, técnicas e ferramentas para analisar, modelar, publicar, otimizar e controlar processos envolvendo recursos humanos, aplicações, documentos e outras fontes de informação. 12
13 MODELAGEM BPM BPM, envolve modelagem, execução, monitoramento e análise de processos de negócios; É o conjunto de conceitos e técnicas que visam a criação de um modelo com os processos de negócio existentes em uma organização. 13
14 MODELAGEM BPM 14
15 BUSINESS PROCESS MANAGEMENT BPM traz inúmeros ganhos a uma organização, porém envolve mudanças em estruturas, culturas, processos, para as quais nem todas as organizações estão preparadas; A tecnologia contribui para o sucesso de um projeto de BPM, mas o foco é conhecer e identificar oportunidades nos processos. 15
16 TI X MODELO DE NEGÓCIO 16
17 BPMN BUSINESS PROCESS a a a a a a MANAGEMENT NOTATION Desenvolvido pelo BPMI (Business Process Management Initiative); Maio de 2004: BPMN versão 1.0 BPMI se funde com o OMG; 2005: versão 1.2 Proposta da versão
18 BPMN OBJETIVO Fornecer uma notação que é facilmente compreensível por todos usuários de negócios, desde os analistas de negócio (que criam os rascunhos iniciais dos processos), a desenvolvedores técnicos (responsáveis pela aplicação da tecnologia que irá desempenhar esses processos) e, finalmente, para as pessoas de negócios (que vão gerenciar e monitorar esses processos). 18
19 BPMN SUB-MODELOS Segundo definições do BPMN 1.2, a notação BPMN é dividida em três tipos básicos de sub-modelos: Privado; Abstrato; Colaboração. 19
20 BPMN PRIVADO Ocorrem dentro da organização e possuem atividades realizadas internamente que interagem entre si; É utilizado quando se quer visualizar uma parte de um processo sem se preocupar com o processo como um todo. 20
21 BPMN PRIVADO 21
22 BPMN ABSTRATO São processos públicos que retratam as interações das atividades pertencentes a um processo privado com outra entidade de negócio externa ao processo privado; Utiliza-se um modelo abstrato para representar uma entidade independente, com processos próprios, mas que não será modelado. 22
23 BPMN ABSTRATO 23
24 BPMN COLABORATIVO Modela as interações entre dois ou mais processos de negócio; As interações são descritas como as sequências de atividades e as trocas de mensagens entre os participantes. 24
25 BPMN COLABORATIVO 25
26 BPMN ELEMENTOS Nos sub-modelos são criados BPD (Business Process Diagram), onde estes elementos estão divididos em 4 categorias: Objetos de fluxo; Objetos de conexão; Artefatos; e Swimlanes. 26
27 BPMN OBJETOS DE FLUXOS Definem um comportamento 27
28 BPMN OBJETOS DE CONEXÃO Conectores de Objetos de Fluxo 28
29 BPMN ARTEFATOS Informações adicionais sobre os Fluxos 29
30 BPMN SWIMLANES Dividem um diagrama BPMN de acordo com os responsáveis pela execução das atividades; Delimita onde o fluxo de processo atravessa uma linha funcional ou departamental 30
31 BPMN - REPRESENTAÇÕES 31
32 BPMN EXEMPLO 32
33 SPEM SOFTWARE PROCESS a a a a a a ENGINEERING METAMODEL Desenvolvido e mantido pelo OMG (Object Management Group); Desde 2002 Abril de 2008 versão
34 SPEM OBJETIVO É um metamodelo que pode ser usado para descrever um processo concreto ou uma família de processos de desenvolvimento de software relacionados; Conjunto de construtores e regras para a criação de modelos 34
35 SPEM OBJETIVO Utiliza uma abordagem orientada a objetos e a UML (Unified Modeling Language) como notação; A execução do processo não está no escopo deste modelo. 35
36 ARQUITETURA DO SPEM 36
37 MODELANDO COM O SPEM Como os usuários de SPEM (Engenheiros de Processo) usam SPEM? Através de diagramas UML Estereotipados SPEM define estereótipos para seus elementos de modelagem 37
38 NOTAÇÃO SPEM O SPEM utiliza mecanismos de extensão da semântica padrão da UML, para adaptá-la ao propósito da modelagem de processos, que são: Estereótipos; Valores Atribuídos e; Restrições. Ícones especiais foram criados para os estereótipos mais freqüentemente utilizados, como atividades, produtos de trabalho, papéis, etc. 38
39 NOTAÇÃO SPEM 39
40 ALGUNS ESTERIÓTIPOS DE SPEM WorkProduct: É uma descrição de algo que contém informação ou é uma entidade física produzida ou usada por atividades do processo. Ex: modelos, planos, documentos, etc. Estereótipo: 40
41 ALGUNS ESTERIÓTIPOS DE SPEM Activity: Descreve uma determinada atividade que um papel realiza dentro de um processo Estereótipo: ProcessRole: Descreve os papéis, responsabilidades e competências que um determinado indivíduo tem dentro do processo Estereótipo: 41
42 ALGUNS ESTERIÓTIPOS DE SPEM Discipline: É um agrupamento coerente de elementos do processo (artefatos, papéis, atividades) cujas atividades são organizadas segundo algum ponto de vista ou tema comum (Ex: Análise e Projeto, teste, implementação, etc.). Estereótipo: 42
43 ALGUNS ESTERIÓTIPOS DE SPEM Guidance: É um elemento do modelo que se associa a outros elementos para ajudar ou instruir na sua realização. Pode representar técnicas, guidelines, templates,etc. Estereótipo: 43
44 EXEMPLO DE SPEM RUP definido com SPEM 44
45 ESTRUTURA DO SPEM Estende um subconjunto do metamodelo da UML 1.4 Adiciona as construções e semânticas requeridas para a engenharia de processos de software 45
46 ESTRUTURA DO SPEM 46
47 EXEMPLO DE SPEM 47
48 FERRAMENTAS 48
49 IRIS PROCESS AUTOMATION SUITE 49
50 IRIS PROCESS AUTOMATION SUITE 100% compatível com SPEM Utiliza Web 2.0 Comunidades online visando a melhoria de processos. Suporte embutido para frameworks de governança Possui tecnologias wiki objetivando manter e aperfeiçoar os ativos antes de implantá-los no IRIS 50
51 ARIS PLATFORM 51
52 ARIS PLATFORM Possui recursos de simulação, permitindo comparação de diferentes cenários; Permite análises de impactos a partir de um Repositório integrado de informação; Ex: pessoas que precisam ser treinadas Componentes adicionais para BSC, Sarbanes-Oxley, Arquitetura Empresarial e Implantação SAP; Sugere melhorias nos processos; Suporte incompleto a BPMN. 52
53 JBOSS JBPM 53
54 JBOSS JBPM Possui uma versão gratuita; Está inserido em uma plataforma completa de middleware (jboss Enterprise SOA Platform); É uma ferramenta voltada para desenvolvedores Java; É baseada em notação proprietária; Não possui recursos de monitoramento da execução do processo. 54
55 CONSIDERAÇÕES FINAIS Modelar processos ajuda a entender como funciona uma organização; Permite alinhamento entre a TI e os Negócios; BPMN e SPEM possuem bastante aceitação no mercado; É difícil mensurar o ROI desse tipo de investimento (retorno não imediato). 55
56 REFERÊNCIAS Barros, R. (2010). Spider-PM: Uma Ferramenta de Apoio à Modelagem de Processos de Software ; Bezerra, A. (2009). Modelagem de Processos. Capítulo 5; Genvigir, E. (2003). Modelagem de Processos de Software Através do SPEM - Conceitos e Aplicação. Disponível em doc/artigo_worcap_elias_2003.pdf; Rabelo, R. (2010). BPM e BPMN. Disponível em ldas5316/parte2/bpm/bpm%e2%80%93bpmn.pdf 56
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