Arcos de Valdevez/ Póvoa de Santo Adrião Grau de escolaridade mais elevado

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1 Identificação ML12 Duração da entrevista 30:17 Data da entrevista Ano de nascimento (Idade) 1952 (60) Local de nascimento/residência Arcos de Valdevez/ Póvoa de Santo Adrião Grau de escolaridade mais elevado 12º ano (já em idade adulta) Estado civil Casada Filh@s 2 Filhos Local da entrevista Casa da entrevistada Comentários Quase não faz pausas, poucos erros gramaticais P1 (5:07) E: ok. então podemos começar com a primeira pergunta. vá. E: ã: eu acho que existe consenso em relação ao facto de a nossa vida-- no mundo em geral, ter mudado bastante se olharmos para os últimos quarenta anos. quarenta, trinta anos. ( muito) e se olharmos para portugal se calhar a situação mudou ainda mais. não é? se pensarmos na mudança que o vinte cinco de abril trouxe, não é? acha que a vida das mulheres mudou também? ã: radical. para mim mudou radical, na minha opinião. (hum) porque (.) é assim, embora no vinte cinco de abril a maioria das mulheres-- grande parte das mulheres já trabalhasse, (hum) até quinze anos para trás, antes do vinte cinco de abril poucas mulheres, pelo menos a nível das pequenas cidades não trabalhavam. (hum) as mulheres estavam em casa, não é. (hum) a mulher só a partir da década de setenta, é que começou a sair mais de casa. (hum) esta é a opinião que eu tenho. (E: hum, sim) porque até antes da década de sessenta e nove setenta, a mulher não[:] trabalhava fora, (hum) trabalhava muito em casa. (E: hum, pois) não estou a dizer que ela não trabalhe mais em casa-- não trabalhasse, (hum) era um trabalho diferente desvalorizado. (hum) ninguém lhe dava valor. (hum) ainda hoje não nos dão valor ao trabalho de casa! (E: [riso] hum) não é? (E: sim) nos dias de hoje o trabalho de casa não é valorizado. (hum) e a casa dá muito trabalho. (E: pois, hum) por isso eu acho que, tendo o vinte cinco de abril como marco histórico, trouxe muitas vantagens à mulher. (hum) não só a nível de (.) emancipação a nível de-- laboral, (hum) mas a nível político, viu-se-- começou-se a verificar que a mulher começou a entrar na vida política! (hum) até então era impensável. (hum) até mesmo antes do vinte e cinco de abril, era quase impensável em portugal, (hum) nos outros países não sei, mas era impensável quase ver uma mulher na política. E: hum, sim. sim acho que é um bocado geral.

2 via-se partidos na clandestinidade, (hum) que eu lembro-me de pronto, quando se deu o vinte e cinco de abril eu tinha vinte e um anos. (hum) tinha o meu filho com um ano e meio, (E: hum, sim) ã: e lembro-me de ver mulheres na clandestinidade, e até conheço algumas. (hum) ah claro! nos paridos de esquerda. os partidos de direita não tinham clandestinidade. só os de esquerda! (E: sim[:]) e[:] claro depois do vinte cinco de abril a mulher, jesus! n-- nada se compara. (hum) nada. até eu senti isso! E: é? o que é que sentiu? qual é qu-- senti que. até ai quem mandava em casa era o homem, (hum) e não era só em- - ã: mostrado para o exterior. o homem é que mandava em casa. (hum) e depois do vinte cinco de abril, embora as pessoas digam que os direitos ainda não são iguais. ã: mas são, são muito iguais, (hum) e não porque a mulher não tivesse capacidade. (hum) porque, eu penso que a mulher é muito mais capaz do que o homem. (hum) porque por vezes se o homem faz, é a mulher que está por trás a picar. (E: [riso] hum) é verdade! E: hum, ok. e se olhar por exemplo de forma mais concreta para a vida da sua filha, da [FL12] ã: e para a sua vida. onde é que vê as maiores ã: diferenças ou semelhanças, muitas. por exemplo. eu com a minha filha tenho e tive sempre uma relação muito aberta, (hum) em termos de todos os aspetos. (hum) ã: eu com a minha mãe não tinha essa abertura. (hum) (.) eu com a minha mãe não[:] era que a minha mãe ã: se (equibisse 1 ) de me dizer. ã: a minha mãe é que também não sabia coisas ã: muito: como é que eu hei de dizer. para as minhas necessidades. (hum) eu se queria saber certas coisas, eu tinha que me juntar, ou a colegas minhas, (hum) de escola, ou depois de trabalho, mesmo já depois de casada, (hum) eu não sabia tudo, eu tinha muitas dúvidas em muitas coisas. (hum) com a minha filha não. com a minha filha tenho uma relação (hum) tu cá tu lá. não é. E: hum, mais aberta. mais abe-- e com o meu filho! (hum) não há.. (hum) nada, nós-- por exemplo, ã: eu era incapaz de dizer um não à minha mãe. porque se eu dissesse um não, a minha mãe (hum) não[:] admitia! e os meus filhos dizem-me não, é olha não é não, pronto. (E: [riso]) é porque vocês acham que é não. (hum) isto é um exemplo, não é. E: sim[:2]. pronto ok. e ã: acha que a vida-- pode-se dizer que a vida das mulheres hoje é mais fácil, ou mais difícil? ã: eu penso que é mais difícil. (hum) então no momento atual é mais difícil. (hum) porque, ã: é difícil porque as pessoas casam, ou não têm emprego, ou não 1 inibisse?

3 casam! (hum) porque não têm emprego. esse é o flagelo, não é. (hum) eu posso querer constituir-- não quer dizer que case papel assinado, posso querer juntar-me com outra pessoa, (hum) do mesmo sexo, ou do sexo oposto, eu não[:] me oponho (hum) a-- cada um é[:] livre da[:] sua opção. (hum) mas se não tiver poder económico, não pode fazê-lo. (hum) tem que ficar à sombra dos pais. (hum) se casa, ou se junta, se quiser ter filhos, não tem auxílio de ninguém. (hum) porque, a maioria dos pais ainda está no ativo. (hum) não é? grande parte está no ativo. (hum) quando os filhos estão em idade de casar. se está no ativo-- antigamente as mães não[:] trabalhavam fora, suportavam ali, a-- (hum) eram um grande suporte. hoje é muito difícil. ter filhos, (hum) pôr num colégio, no infantário, (hum) não ter ninguém para socorrer, (hum) não é. (E: pois, hum) eu acho que a vida hoje está muito mais difícil. (hum) e então o desemprego é[:] o maior flagelo que nós temos. (E: hum, pois) isso vai travar tudo na vida das pessoas. (hum) aqueles que têm um bocadinho de possibilidade económica. que casam, que conseguem constituir a sua vida, e depois é um caso sério. (hum) têm casa para pagar. (hum) se não é para pagar têm uma renda para pagar. (hum) é sempre uma renda! (hum) porque as casas mesmo a comprar só são nossas depois de pagas. (E: sim, claro.) quando eu deixar de pagar a terceira ou a quarta mensalidade já não é minha! (hum) é como a renda! (hum) eu à terceira quarta sou posta na rua. (E: pois, sim[:]) não é. (hum) E: sim[:] claro, é a mesma coisa //quase\ /as pessoas\\ dizem ah eu estou numa arrendada. mas eu tenho sempre que pagar! (hum) ou renda, ou mensalidade ao banco! (E: hum, pois) precisam de se transportar, ou ter passe social ou ter um carro, não é. (hum) se têm filhos têm a despesa dos filhos, comer, vestir, infantário, escola, mesmo que vão para a pública têm sempre que pagar, porque depois têm o prolongamento de horários, têm (hum) os atl's os-- (hum) chegam a casa, (.) com filhos como-- não tem filhos pois não? (E: não[:]) é muito difícil ter filhos, (hum) ter filhos chegar a casa e não ter ninguém. (E: pois, hum) se tivermos uma avó ou isso é diferente, nós temos que depois aturar o feitio da avó, (hum) mas ela também nos socorre com alguma coisa. E: pois claro. é ou não é? E: sim[:2] é as contrapartidas, (E: sim) o mundo é feito de contrapartidas! (E: [riso]) E: claro, hum. P2 (12:48)

4 E: ok ã: e na sua opinião existe igualdade entre homens e mulheres? hoje em dia. ã: eu acho que em casa, vamos falar em casa. na minha existe. (hum) na minha existe. embora o meu marido já é doutra época. porque o meu marido é mais velho que eu doze anos. (E: hum, ok) é daquela época em que eu lhe pedia olha ó [nome do marido] faz-me isto. e a minha sogra dizia assim ai os homens não fazem isso. (E: [riso]) [riso] (hum) mas não. hoje ele faz como eu, e até por exemplo se eu estiver adoentada diz oh pá vai- te deitar que eu faço. ou não sei o quê. (hum) também já estamos só os dois, não é. (hum) mas quando criámos os filhos, o meu marido não me ajudava quase nada, porque ele andava a estudar à noite também, (hum) eu andava a estudar à noite, eu é que tinha que vir para casa o mais cedo possível porque tinha as crianças! (E: hum, pois) hoje, eu penso que os homens já partilham mais a vida de casa. a nível-- com as mulheres. a nível de emprego, não há igualdade. (E: não?) não há igualdade até porque. a mulher ainda-- temos que falar na maioria, (hum) não é casos específicos. (E: sim) não ganha igual ao homem. (hum) nós se formos para uma fábrica, (hum) os ordenados das mulheres são diferentes dos homens. (E: hum, pois) eu[:] trabalhei numa fábrica, há muitos anos, (hum) há[:] quarenta e cinco anos, (hum) que depois tive que quaren-- quase quarenta anos no serviço de onde me reformei. (hum) ma-- eu comecei a trabalhar muito novinha. (hum) ã: e na fábrica-- e sei que ainda hoje é assim, as mulheres têm um vencimento e os homens têm outro vencimento. (hum) eles dizem que é porque o homem faz aquelas coisas que a mulher não[:] vai lá, não-- a mulher não vai lá porque não a põem a fazer. (hum) eles estipulam logo. que dentro daquela fábrica, aquele trabalho é para o homem, e aquele é para a mulher. (hum) é logo a inferiorizar o ser feminino. (E: pois) penso eu, não é? (hum) esta é a minha opinião. E: sim[:] claro. eu sempre lutei pela igualdade. E: ai é? [riso] ( [riso]) é feminista? considera-se feminista? não feminista naquela coisa de ir para a rua e dizer eu! sou! mulher! não! (hum) ã: para fazer a minha luta eu não preciso de ir-- de fazer isso. (hum) vou para a rua de braço no ar mas é por outras questões políticas. (hum) não pelo femininismo, mas eu acho-me com direito como qualquer outro homem. (hum) o homem não é mais que eu em lado nenhum. (hum) claro que no meu serviço como era funcionária pública, o homem ganhava igual à mulher desde que tivesse aquela categoria, não é. (hum) não é comparável. (E: pois) nós temos que comparar por exemplo em termos de fábrica, (hum) onde se produz, (hum) onde está ali um foco de produção, não é. E: hum, pois. até nas estatísticas ã: vê-se, não é? que[:] o homem ganha mais que a mulher.

5 ganha mais que a mulher E: ainda. hum. ok! e até para cargos políticos são mais chamados homens do que mulheres! (hum) embora as contas obriguem a x, (hum) eles não-- o próprio governo não faz isso. (hum) agora já se vê mais mulheres no governo. pronto. (hum) quem diz o próprio governo diz os partidos políticos, (hum) não é. (E: sim[:]) isto começa tudo dos partidos políticos! (E: sim) não é? E: sim[:] só chega ao governo quem passou por aí, hum. é verdade. P3 (16:20) [ ] P4 (17:41) E: hum, ok. ã. e acha que a vida da mulher muda com a maternidade? muito. E: o que é que muda? ( 1.5) eu penso que muda tudo. (E: é?) (.) a vida da mulher muda porque. muda tanto que. quando as nossas mães-- nós somos jovens, e as nossas mães e os nos-- e a mãe-- quando digo mãe e pai pronto. (hum) quando os nossos pais nos dizem olha não faças isto, porque não sei quê, e porque pode acontecer assim, não vás por aí, vai antes por ali. (hum) e nós pensamos este é maluquito. (E: [riso]) "eu faço[:] (hum) aquilo que eu acho e mais nada." quando nós somos mães e temos ali aquele bebé pensamos assim. eu tenho que te encaminhar (hum) na vida não é? para que tu sejas útil, não para ti só, mas também para a sociedade. (hum) não é? (hum) depois muda muito porque. enquanto o casal enquanto não tem filhos-- eu falo sempre no casal que cá em casa a gente funciona na base dos dois. (hum) nós podemos ir ao cinema, ao teatro:, de férias para onde queremos, ou-- e quando temos filhos já estamos mais limitados. (hum) ou. quando são bebés, já temos que ir com as papinhas, com os biberons, com-- quando eles crescem entram na escola já não podemos ir quando queremos, porque já temos o problema da escola, dos horários, não é? (hum) e depois muda dentro de casa um bocadinho, porque começam logo as más noites por norma quando um bebé (E: [riso]) existe dentro [riso] de uma casa. (E: hum, pois) já há uma partilha, em vez de ser uma partilha a dois, já tem que ser um triângulo. (hum) não é? (E: pois, é mais--) por isso é que muitos maridos dizem para as mulheres, ah tu agora já não gostas de mim. (E: [riso]) já gostas é só do bebé. E: hum. então es-- essa ã: a experiência de ser mãe, com todas essas mudanças, será ã: parecida ou igual à experiência de ser pai?

6 [faz gesto a dizer que não] E: não? eu penso que a mãe tem um elo muito forte para com-- um elo de ligação muito-- basta que nós é que geramos as crianças. (hum) se calhar erro por pensar assim. mas eu acho que não. (hum) com o passar do tempo os pais depois-- eu vejo por[:] meu marido. ã: os filhos hoje são o melhor que ele tem. (hum) jesus, não pode acon-- nem as netas, (hum) não pode acontecer nada. (hum) mas enquanto eles nasceram, foram crescendo e fizeram por exemplo a primeira classe, e o ciclo, e só quando chegaram a depois do ciclo, eu penso que é que ele se começou a aperceber que era preciso dar uma ajuda ali. (hum) eu também tive a minha mãe que me ajudou. pronto. (hum) que a minha mãe veio cá para casa viver connosco. (hum) mas eu penso que só aí é[:] que ele se apercebeu. hoje a relação que por exemplo o meu filho tem com a filha que o meu genro tem com as filhas, já não é igual àquela que o meu marido teve com eles. pronto. (hum) já[:] eles já começaram a ajudar desde o dia que saiu da maternidade e que foi para casa. (hum) o meu marido não. (E: hum, pois) aí está, é da velha guarda. (E: [riso]) [riso] E: mas mesmo assim conseguiu mudá-lo um bocadinho? sim consegui mudá-lo. E: e as mulheres-- //diga.\ /e é assim.\\ eu quando casei, ã: ainda foi naquela coisa de que a mulher obedecia cegamente ao marido. (hum) claro que eu fui-me libertando disso. e hoje (hum) nada disso, nem se compara. mas era, era. (hum) a mulher tinha que obedecer cegamente ao marido. (hum) tudo o que o marido dizia era valorizado. e a mulher falava e ele dizia ah cala-te! não estás a dizer nada de jeito! sabe que é assim, não é? E: hum, às vezes ainda se vê. ( era) é t-- triste. é triste mas[:] isso acon-- e ainda acontece com muitas pessoas. (E: sim) não comigo já não acontece, porque eu-- E: ainda bem. ã: e as mulheres que decidem não ter filhos. as mulheres que decidem não ser mães. como é que //vê isso?\ /mas eu n--\\ não recrimino essas pessoas. é opção de cada um. (hum) não. eu, quando casei pensei sempre que um dia teria filhos. (hum) mas há pessoas que não querem. (hum) eu tenho uma colega que optou por não ter filhos. (hum) essa minha colega já tem setenta e tal anos já tem-- mora aqui a seguir a nós. (.) deve ter setenta e cinco ou setenta e seis anos. e hoje vive 2 sozinha com o 2 Não é claro se aqui está a reproduzir o discurso da colega, ou se se está a referir a ela própria. falta de concordância.

7 meu marido. (hum) uma vez eu perguntei-lhe oh [nome da colega] você não-- porque é que não teve filhos? porque ela quando os meus filhos eram pequeninos, vinha sempre para aqui todos os dias vinha aqui-- porque é que não te-- ah foi opção. porque tive tuberculose e depois tinha medo que eles nascessem com tuberculose não. eu achei aquela desculpa assim um bocadinho (hum) esfarrapada. há meia dúzia de anos, um dia voltei-lhe a perguntar [nome da colega] porque é que já depois de as minhas meninas nascerem, as gémeas, vi-- conheceu as gémeas? (E: sim[:2]) ela vinha aqui ai tão lindas, e eu dizia oh [nome da colega] eu estou sozinha com o meu marido, dizia-me ela. oh [nome da colega] mas você não teve filhos porque não quis. então porque foi a minha opção e hoje estou arrependida! (hum) foi a opção dela, não é. (hum) mas não recrimino. (hum) (xxx) acho pronto, há pessoas que preferem viver a vida a dois e não querem filhos. (hum) ou-- por vários motivos. (hum) podem não querer em-- que os empatem, ou acham que a sociedade não lhes confere uma vida: boa! (hum) se calhar olham para a sociedade e d-- pensam. naquela altura não pensavam nisso. mas pensam, (hum) naquela altura em que por exemplo essa minha colega era-- estava na idade de fertilidade isto, jesus! ela já tem setenta e tal, vê lá quando ela tinha vinte anos há cinquenta e tal anos. (hum) não se pensava que a sociedade n-- hoje não. hoje a sociedade não oferece muitas condições aos jovens, não é? (E: hum, pois) vocês hoje não têm grande futuro. (E: [riso]) vocês porque vocês são jovens. (hum) eu a minha vida está quase andada, pronto (E: [riso] hum) mas acho que a sociedade me devia oferecer uma velhice melhor também, não é. (hum) porque também trabalhei muito, e lutei e luto para que a sociedade crie mais c-- não é a sociedade que cria, são as pessoas, pronto, (hum) mas a sociedade é feita por pessoas, não é. (E: hum, sim[:]) não recrimino a opção de não ter filhos. E: hum, ok ã:-- fazem falta. (E: ai é?) para a humanidade, os filhos. mas-- E: pois[:] sobretudo em portugal não é. com as[:] taxas de //natalidade\ /portugal está\\ segundo eles dizem que a estatística esta com um decréscimo muito grande. E: sim, sim. está mesmo. hum, P5 (25:00) [ ] P6 (27:20) [ ]

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