PROPOSTA E ORIENTAÇÃO PARA A REESTRUTURAÇÃO DAS POLÍTICAS DE RESÍDUOS

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1 PROPOSTA E ORIENTAÇÃO PARA A REESTRUTURAÇÃO DAS POLÍTICAS DE RESÍDUOS Texto de apoio à discussão sobre o Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos do município de Osasco Secretaria de Planejamento e Gestão / DEPES Novembro / 2014

2 PROPOSTA E ORIENTAÇÃO PARA A REESTRUTURAÇÃO DAS POLÍTICAS DE RESÍDUOS A Lei /2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, deixa claro em seu artigo 18 que a elaboração de plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos, nos termos previstos por esta Lei, é condição para os Municípios terem acesso a recursos da União, ou por ela controlados, destinados a empreendimentos e serviços relacionados à limpeza urbana e ao manejo de resíduos sólidos, ou para serem beneficiados por incentivos ou financiamentos de entidades federais de crédito ou fomento para tal finalidade. Neste contexto, a atualização do Plano Municipal de Resíduos Sólidos de Osasco se impõe por dois principais motivos. O primeiro é, evidentemente, garantir a manutenção do acesso a recursos da União, ou por ela controlados, destinados a empreendimentos e serviços relacionados à limpeza urbana e ao manejo de resíduos sólidos. O segundo motivo é que o diagnóstico de coleta e destinação de resíduos sólidos em Osasco aponta para algumas questões centrais que devem ser enfrentadas por uma política municipal de gestão de resíduos sólidos que pretenda ser sustentável, tanto ambientalmente quanto sócio ou economicamente. A atualização do Plano Municipal pode e deve atender a esta necessidade. Conforme dito acima, o município de Osasco promulgou, em 21 de junho de 2007, o Decreto nº 9.758, que aprova o Plano Municipal de Saneamento Básico - Resíduos Sólidos Urbanos do município de Osasco. O desenvolvimento da política nacional e municipal de resíduos, entretanto, tornou esta legislação desatualizada. Tanto a lei federal /2010 alterou os parâmetros mínimos esperados para os Planos Municipais quanto o estabelecimento de uma Parceria Público- Privado para a coleta e disposição final mudou a dinâmica interna de manejo destes resíduos. Na legislação de 2007, foram estabelecidas as seguintes metas: 3 OBJETIVOS, E METAS DE CURTO, MÉDIO E LONGO PRAZOS PARA UNIVERSALIZAÇÃO, ADMITIDAS SOLUÇÕES GRADUAIS E PROGRESSIVAS, OBSERVANDO A COMPATIBILIDADE COM OS DEMAIS PLANOS SETORIAIS. Os objetivos e metas para a universalização dos serviços e melhoria na gestão integrada dos resíduos sólidos do Município de Osasco, consistem em investimentos em infra- estrutura, operacionais e de recursos humanos, tendo como objetivo principal a minimização dos resíduos sólidos urbanos gerados e a conscientização da população, com vistas a universalização dos serviços, salubridade ambiental e a sustentabilidade na gestão dos resíduos sólidos gerados no Município de Osasco, permitindo que o Município tenha autonomia na Coleta, Triagem/separação, Compostagem, Tratamento e disposição final de seus resíduos. Para atingir os objetivos anteriormente relacionados, a municipalidade, com base na Lei Municipal nº de 20 de julho de 2006, implantará a concessão dos serviços através da Parceria Público- Privada (PPP), em que estão previstos metas e obrigações de curto, médio e longo prazos a seguir relacionadas:

3 DE CURTO PRAZO COLETA REGULAR MANUAL E TRANSPORTE AO DESTINO FINAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS DOMICILIARES, DE VARRIÇÃO E FEIRAS LIVRES Disponibilizar caminhões coletores compactadores novos 12o. mês da concessão; COLETA REGULAR E TRANSPORTE AO DESTINO FINAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS DOMICILIARES ORIUNDOS DE ÁREAS DE DIFÍCIL ACESSO (FAVELAS) Implantar o serviço de coleta regular e transporte ao destino final de resíduos sólidos domiciliares oriundos de áreas de difícil acesso (favelas) até o 12o. mês da concessão; COLETA SELETIVA REGULAR E TRANSPORTE AO DESTINO FINAL DE RESÍDUOS SECOS DOMICILIARES (INERTES); Implantar o serviço de coleta seletiva regular e transporte ao destino final de resíduos secos domiciliares (materiais recicláveis inertes até o 12o. mês da concessão; Implantar 500 (quinhentos) conteiners de PEAD com capacidade volumétrica de (mil) litros a serem instalados em prédios residenciais para realização da coleta seletiva mecanizada de materiais recicláveis até o 12o mês da concessão; Implantar 500 (quinhentos) conteiners de PEAD com capacidade volumétrica de (mil) litros a serem instalados em escolas, associações e praças públicas ou em outros locais indicados pela CMPO (Companhia Municipal de Parcerias de Osasco), para realização da coleta seletiva mecanizada de materiais recicláveis até o 24o mês da concessão; Implantação de 3 (Três) centrais de triagem e separação (Regiões: Sul, Norte e Central) de materiais recicláveis, em áreas públicas, com construção de galpão e equipamentos para atuação de cooperativas organizadas para geração de trabalho e renda. Tal implantação será realizada pela Administração Direta, com recursos da FUNASA e contrapartidas da Prefeitura de Osasco COLETA REGULAR, TRANSPORTE, TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO FINAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE; Disponibilizar veículos coletores novos até o 12o. mês da concessão; Implantar e operar Unidade de Tratamento de resíduos de serviço de saúde dos grupos A, B e C, decaídos segundo a Resolução CNEN 6.05, devidamente licenciada pelos órgãos de controle de poluição ambiental competentes, com capacidade de processamento compatível com as quantidades de resíduos coletados, até o final do 24º mês da concessão. Até que implantada a Unidade de Tratamento referida no item anterior, a Concessionária deverá prover e garantir o tratamento dos resíduos sólidos

4 de serviços de saúde em unidades de tratamento próprias ou de terceiros, devidamente licenciadas pelos órgãos de controle de poluição ambiental competentes, com capacidade de processamento compatível com as quantidades de resíduos coletados IMPLANTAÇÃO, OPERAÇÃO, MANUTENÇÃO E MONITORAMENTO DO NOVO ATERRO SANITÁRIO; Implantar o novo Aterro Sanitário, em área indicada pela PMO, para operação até o final do 24º mês da concessão Com vistas ao atendimento da obrigação referida no item anterior, a Concessionária deverá submeter ao Poder Concedente, por intermédio da CMPO, os projetos executivos, estudos ambientais e demais procedimentos para aprovação do Novo Aterro Sanitário, no prazo de 06 (seis) meses contados da assinatura do Contrato; Garantir, até que implantado o Novo Aterro Sanitário previsto no item 1, a destinação de todos os resíduos sólidos domiciliares gerados no município, seja no Aterro Sanitário Público atualmente em operação. Implantar e operar estação de tratamento de efluentes (líquidos percolados) no Aterro Sanitário mencionado no item anterior, para operação até o final do 24º mês da concessão; Garantir o transporte e tratamento do líquido percolado (chorume) gerado no Aterro Sanitário Público atualmente em operação até a implantação da estação de tratamento de efluentes; Executar os serviços de monitoramento, manutenção, vigilância e tratamento de líquidos percolados do Aterro Sanitário Público atualmente em operação, bem como seu plano de encerramento quando da sua desativação e revegetação de seu entorno, excluídos de sua responsabilidade quaisquer ônus provenientes de passivos ambientais eventualmente existentes; Executar compensações ambientais e/ou sociais visando melhoria do entorno do novo Aterro Sanitário no valor de R$ ,00 (um milhão de reais), a serem despendidos até o 36º mês da concessão; Zelar pela longevidade dos Aterros da Concessão e otimizar sua vida útil remanescente ao final do Contrato de Concessão.Nesse sentido, o recebimento de resíduos sólidos que não integrem o objeto da concessão para destinação final nos aterros operados pela Concessionária dependerá de prévia e expressa autorização da CMPO. A autorização será concedida nos casos de: * Situação emergencial; * Situação que comprometa a segurança de pessoas ou bens, a saúde pública ou o meio- ambiente; * Situação de relevante interesse público;

5 * Situação de não comprometimento da capacidade do aterro; ou * Comprovação de inexistência de outras alternativas viáveis de destinação final no âmbito privado SISTEMA DE RASTREAMENTO E MONITORAMENTO DE VEÍCULOS Implantar Sistema de Fiscalização por meio de Rastreamento e Monitoramento de Veículos de Coleta nos termos especificados no PROJETO BÁSICO - Anexo II, até o final do 12º mês da concessão; IMPLANTAÇÃO DOS SERVIÇOS DE VARRIÇÃO PELA ADMINISTRAÇÃO DIRETA DE MÉDIO PRAZO IMPLANTAÇÃO E OPERAÇÃO DE USINA DE COMPOSTAGEM Implantar e operar Usina de Compostagem, na área do novo Aterro Sanitário ou em outra área a ser indicada pela CMPO, com capacidade de processamento bruto de 60 (sessenta) toneladas/dia de resíduos, em duas fases modulares, sendo a primeira fase, com capacidade de processamento de 10 toneladas/dia, a ser instalada até o final do 24º mês da concessão, e a segunda fase, com a capacidade de 50 (cinqüenta) toneladas/dia, para instalação até o final do 60º mês da concessão; IMPLANTAÇÃO E OPERAÇÃO DE USINA DE RECICLAGEM DE ENTULHO REALIZAÇÃO DE OBRAS DE INFRA- ESTRUTURA NO COMBATE AS ENCHENTES DE LONGO PRAZO CONSCIENTIZAÇÃO, PESQUISA DE OPINIÃO E CARACTERIZAÇÃO DOS RESÍDUOS Realizar programa, previamente aprovado pela CMPO, de conscientização da população quanto aos aspectos ambientais e à necessidade de redução do montante de resíduos gerados; Realizar anualmente programa, previamente aprovado pela CMPO, de pesquisa de opinião junto à população de forma à estabelecer indicadores para aferir a qualidade dos serviços prestados pela concessionária; Realizar anualmente análises dos resíduos coletados, abrangendo os parâmetros da composição física, densidade aparente, umidade, composição percentual de materiais, teor de matéria orgânica (ensaio gravimétrico), submetendo à CMPO, para aprovação prévia, o plano de amostragem, caracterização e método estatístico e de modelagem que será utilizado AÇÕES PREVENTIVAS NO COMBATE A ENCHENTES

6 Realizar limpeza de piscinões e bocas de lobo periodicamente e preventivamente Planejar e Projetar sistema de Macro e Micro drenagem de águas pluviais, realizando as intervenções e obras necessárias ao correto escoamento das águas superficiais. Entretanto, para estar dentro dos parâmetros propostos pela Lei nº /2010, o Plano Municipal precisa prever, minimamente, um conjunto de 19 tópicos distintos que estão discriminados no artigo 19 da referida legislação. Frente às características da gestão municipal de Osasco, acreditamos que a reestruturação da política de resíduos deverá se guiar por três eixos principais, a saber: Serviços públicos; Regulação; e Educação ambiental. Estes itens se alimentariam provocando um processo integrado de gestão dos resíduos municipais, conforme a figura a seguir: FIGURA 01 Eixos básicos para a elaboração do Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos de Osasco SERVIÇOS PÚBLICOS EDUCAÇÃO REGULAÇÃO Cada um destes eixos contemplaria um grupo de conteúdos mínimos conforme disposto no art. 19 da lei que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Grosso modo, o conteúdo de cada eixo deve atender ao que se segue:

7 Eixo Serviços Públicos Itens do artigo 19 da Lei nº /2010 englobados neste eixo: II - identificação de áreas favoráveis para disposição final ambientalmente adequada de rejeitos, observado o plano diretor de que trata o 1 o do art. 182 da Constituição Federal e o zoneamento ambiental, se houver; V - procedimentos operacionais e especificações mínimas a serem adotados nos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos, incluída a disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos e observada a Lei nº , de 2007; VII - regras para o transporte e outras etapas do gerenciamento de resíduos sólidos de que trata o art. 20, observadas as normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama e do SNVS e demais disposições pertinentes da legislação federal e estadual; XII - mecanismos para a criação de fontes de negócios, emprego e renda, mediante a valorização dos resíduos sólidos; XV - descrição das formas e dos limites da participação do poder público local na coleta seletiva e na logística reversa, respeitado o disposto no art. 33, e de outras ações relativas à responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos; XVI - meios a serem utilizados para o controle e a fiscalização, no âmbito local, da implementação e operacionalização dos planos de gerenciamento de resíduos sólidos de que trata o art. 20 e dos sistemas de logística reversa previstos no art. 33; XVII - ações preventivas e corretivas a serem praticadas, incluindo programa de monitoramento. Eixo Regulação Itens do artigo 19 da Lei nº /2010 englobados neste eixo: I - diagnóstico da situação dos resíduos sólidos gerados no respectivo território, contendo a origem, o volume, a caracterização dos resíduos e as formas de destinação e disposição final adotadas II - identificação de áreas favoráveis para disposição final ambientalmente adequada de rejeitos, observado o plano diretor de que trata o 1 o do art. 182 da Constituição Federal e o zoneamento ambiental, se houver; III - identificação das possibilidades de implantação de soluções consorciadas ou compartilhadas com outros Municípios, considerando, nos critérios de economia de escala, a proximidade dos locais estabelecidos e as formas de prevenção dos riscos ambientais; IV - identificação dos resíduos sólidos e dos geradores sujeitos a plano de gerenciamento específico nos termos do art. 20 ou a sistema de logística reversa na forma do art. 33, observadas as disposições desta Lei e de seu regulamento, bem como as normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama e do SNVS; VI - indicadores de desempenho operacional e ambiental dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos;

8 VIII - definição das responsabilidades quanto à sua implementação e operacionalização, incluídas as etapas do plano de gerenciamento de resíduos sólidos a que se refere o art. 20 a cargo do poder público; XIII - sistema de cálculo dos custos da prestação dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos, bem como a forma de cobrança desses serviços, observada a Lei nº , de 2007; XIV - metas de redução, reutilização, coleta seletiva e reciclagem, entre outras, com vistas a reduzir a quantidade de rejeitos encaminhados para disposição final ambientalmente adequada; XVIII - identificação dos passivos ambientais relacionados aos resíduos sólidos, incluindo áreas contaminadas, e respectivas medidas saneadoras; XIX - periodicidade de sua revisão, observado prioritariamente o período de vigência do plano plurianual municipal. Eixo Educação Ambiental Itens do artigo 19 da Lei nº /2010 englobados neste eixo: IX - programas e ações de capacitação técnica [de servidores públicos] voltados para a implementação e operacionalização [do plano]; X - programas e ações de educação ambiental que promovam a não geração, a redução, a reutilização e a reciclagem de resíduos sólidos; XII - mecanismos para a criação de fontes de negócios, emprego e renda, mediante a valorização dos resíduos sólidos. * * * Além destes três eixos, será importante haver uma preocupação com a participação da sociedade civil no processo de elaboração do Plano Municipal. O atual modelo de manejo, tratamento e disposição final de resíduos sólidos de Osasco é marcado pela atuação conjunta nem sempre coordenada de diversos atores públicos e privados. Conforme o QUADRO 02 do diagnóstico, cinco atores distintos trabalham com ações de limpeza urbana, incluindo atores municipais, estaduais e privados. Da mesma forma, a destinação final dos resíduos é responsabilidade de uma Parceria Público- Privado (PPP) entre a Prefeitura de Osasco e a empresa Ecosasco (no caso dos aterros sanitários) e de diversas cooperativas de reciclagem (no caso das Centrais de Reciclagem). Além disto, há novas formas de destinação que constam no plano municipal elaborado em 2007, mas que ainda não vigoram no município. Ou seja, uma grande quantidade de ações deve ser repensada quanto aos seus responsáveis e isto aparece com grande ênfase nos diagnósticos principalmente quanto às formas de supervisão, coordenação e acompanhamento. No mais, é fundamental que o Plano Municipal contemple os 11 princípios propostos na Política Nacional de Resíduos Sólidos, a saber: I - a prevenção e a precaução; II - o poluidor- pagador e o protetor- recebedor;

9 III - a visão sistêmica, na gestão dos resíduos sólidos, que considere as variáveis ambiental, social, cultural, econômica, tecnológica e de saúde pública; IV - o desenvolvimento sustentável; V - a ecoeficiência, mediante a compatibilização entre o fornecimento, a preços competitivos, de bens e serviços qualificados que satisfaçam as necessidades humanas e tragam qualidade de vida e a redução do impacto ambiental e do consumo de recursos naturais a um nível, no mínimo, equivalente à capacidade de sustentação estimada do planeta; VI - a cooperação entre as diferentes esferas do poder público, o setor empresarial e demais segmentos da sociedade; VII - a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos; VIII - o reconhecimento do resíduo sólido reutilizável e reciclável como um bem econômico e de valor social, gerador de trabalho e renda e promotor de cidadania; IX - o respeito às diversidades locais e regionais; X - o direito da sociedade à informação e ao controle social; XI - a razoabilidade e a proporcionalidade. CONSIDERAÇÕES FINAIS O desafio colocado aos municípios pelo excesso de resíduos sólidos produzidos no nosso atual modo de vida é enorme. Segundo a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (ABRELPE), a geração de resíduos urbanos vem crescendo ano a ano, tendo chegado a mais de 62 milhões de toneladas/ano no país, o que corresponde a 383,2 kg per capita/ano ou cerca de 1,05kg por habitante/dia. A figura a seguir traz os dados referentes a 2011 e 2012.

10 FIGURA 02 Geração de resíduos sólidos urbanos, Brasil, Da mesma forma, apesar de mais da metade dos resíduos sólidos urbanos coletados terem uma disposição final adequada, o percentual de destinação inadequado ainda é superior a 40% do total, percentual extremamente alto. FIGURA 03 Destinação final dos resíduos sólidos urbanos, Brasil, O município de Osasco está enfrentando este desafio. A atualização de sua legislação de 2007 inscreve- se dentro deste enfrentamento.

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