Orientação nº 1/2008 ORIENTAÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DA ESTRATÉGIA LOCAL DE DESENVOLVIMENTO (EDL) EIXO 4 REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES
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- Aurélio Van Der Vinne Mendonça
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1 Programa de da ELABORAÇÃO DA ESTRATÉGIA LOCAL DE DESENVOLVIMENTO (ELD) 1 / 16
2 Programa de da 1. Caracterização Socioeconómica do Território A caracterização do território deve centrar-se em dois aspectos essenciais: Análise de contexto para o território, traçando a situação de partida e evolução recente registada ao nível da população, economia, mercado de trabalho e qualidade de vida. Esta análise deve ser realizada, no mínimo, com base nos Indicadores comuns relacionados com a situação inicial, referentes ao Eixo 3, constantes do ponto I do Anexo VIII do Regulamento (CE) n.º 1974/2006. Caracterização dos aspectos relevantes referentes às áreas temáticas objecto de intervenção (actividade turística, microempresas, serviços, etc.), que sirva de suporte ao diagnóstico do território e fundamente as orientações estratégicas do ELD. A informação estatística que servirá de base à caracterização do território deve ser apresentada de acordo com o modelo constante do quadro 1 - Caracterização Socioeconómica do Território. 2. Diagnóstico do Território A partir da caracterização do território deve ser realizado o diagnóstico estratégico relativamente às áreas de intervenção do ELD, identificando os pontos fortes e fracos, as oportunidades e ameaças (análise SWOT). Os resultados desta análise contribuirão para a definição da visão que se preconiza para o território a médio prazo e que irá orientar os objectivos estratégicos escolhidos pelo GAL, a partir dos quais se desenvolverá a sua estratégia de actuação. Os elementos que deverão compor a matriz do diagnóstico estratégico territorial são os seguintes: 2 / 16
3 Programa de da OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS PARA A DIVERSIFICAÇÃO DA ECONOMIA E PARA A MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA NO TERRITÓRIO DOMÍNIOS (Áreas Temáticas) Pontos Fortes Pontos Fracos Oportunidades Ameaças Objectivos Estratégicos Ex.: Economia 3. Estratégia de Desenvolvimento 3.1 A estratégia de desenvolvimento definida pelo GAL deve ter em conta os seguintes aspectos: a) Ser integrada, baseada na interacção ao nível dos agentes, sectores e projectos, centrada nos aspectos dominantes representativos da identidade e recursos específicos do território, de forma a atingir os objectivos estabelecidos; b) Promover um processo de desenvolvimento coerente com as características do território, em especial sob o ponto de vista socioeconómico, justificando a respectiva viabilidade económica e sustentabilidade; c) Valorizar a criação de sinergias com o sector primário; d) Mostrar coerência com as orientações estratégicas nacionais, regionais e sectoriais e complementaridade com outros instrumentos de política incidentes no mesmo território. e) Integrar as seguintes medidas/acções do Eixo 3 e 4 do PRORURAL: Diversificação de Actividades não Agrícolas na Exploração; Criação e Desenvolvimento de Microempresas; Incentivo a Actividades Turísticas e de Lazer no Espaço Rural; Serviços Básicos para a Economia e População Rural; Conservação e Valorização do Património Rural; 3.3 Formação e Informação; 4.3 Funcionamento dos GAL, aquisição de competências e animação dos territórios 3 / 16
4 Programa de da 3.2 Com base nos objectivos estratégicos definidos a partir do diagnóstico, a ELD deve ainda especificar os objectivos específicos a atingir, o plano de acção a desenvolver para a sua consecução, bem como os efeitos esperados expressos em indicadores físicos quantificáveis. A informação de base, que apoiará a descrição da estratégia a desenvolver, deve ser organizada por objectivo específico dentro de cada objectivo estratégico e ser apresentada da seguinte forma: MATRIZ DE ENQUADRAMENTO LÓGICO DA ELD Hierarquia Meta dos Indicadores 2013 Objectivos Medida/Acção do PRORURAL Objectivo Estratégico Impacte - Objectivo Específico Objectivos Operacionais (Actividades) Recursos (% da despesa pública) Resultado Realização Input Para além dos indicadores específicos de cada ELD, deverão ser utilizados os indicadores comuns de realização, de resultado e de impacte referentes ao Eixo 3, constantes dos pontos II, III e IV do Anexo VIII do Regulamento (CE) n.º 1974/ A ELD deve ainda mencionar a estratégia de cooperação a prosseguir, identificando as áreas temáticas em que se pretendem desenvolver projectos de cooperação, os objectivos a alcançar e a mais valia para o território resultante da execução desses projectos e ser apresentada da seguinte forma: 4 / 16
5 Programa de da Áreas temáticas Objectivos da cooperação Mais valia para o território Objectivos estratégicos da ELD 3.4 Os projectos de cooperação devem enquadrar-se nos objectivos estratégicos da ELD e orientar-se para a produção e troca de bens e serviços. 4. Plano Financeiro 4.1 A ELD deve apresentar o respectivo plano financeiro por medidas e acções e fontes de financiamento, em conformidade com o estabelecido no ponto 4 do artigo 70º do Regulamento (CE) n.º 1698/2005, relativamente às taxas máximas de contribuição do FEADER na despesa pública elegível:85% no que diz respeito aos programas das regiões ultraperiféricas O plano financeiro deve ainda respeitar o que está determinado no Eixo 3 do PRORURAL, relativamente às taxas máximas de contribuição da despesa pública no montante das despesas elegíveis, para cada medida e acção, e os pesos de cada medida na despesa pública total. O plano financeiro deve ser organizado de acordo com os seguintes modelos: A - Plano Financeiro por Medidas e Fontes de Financiamento para o período de MEDIDAS E TAXAS DE DESPESA DESPESA CUSTO ACÇÔES do FEADER COMPARTICIPAÇÂO PÚBLICA PRIVADA TOTAL PRORURAL 2/4 4/8 euros % euros % euros % euros % % / 16
6 Programa de da ( ) Total ELD 100,0 100,0 100,0 100,0 B - Plano Financeiro por Fontes de Financiamento e por Anos para o período de ANOS FEADER TAXAS DE DESPESA DESPESA CUSTO COMPARTICIPAÇÂO PÚBLICA PRIVADA TOTAL 2/4 4/8 euros % euros % euros % euros % % Total ELD 100,0 100,0 100,0 100,0 6 / 16
7 Programa de da C - Plano Financeiro por Fontes de Financiamento e por Anos para a medida 4.1 ANOS FEADER TAXAS DE DESPESA DESPESA CUSTO COMPARTICIPAÇÂO PÚBLICA PRIVADA TOTAL 2/4 4/8 euros % euros % euros % euros % % * Total Funcionamento 100,0 100,0 100,0 100,0 * Referente apenas ao segundo semestre. 5. Dispositivos de Execução das Estratégias Locais de Desenvolvimento O GAL deve descrever os dispositivos previstos para acompanhar a execução da ELD, nomeadamente os relativos aos seguintes pontos: a) Dispositivos de participação dos parceiros na execução da ELD; b) Organização do GAL para assegurar as actividades de animação e de acompanhamento da ELD; c) Dispositivos técnico-administrativos para a análise e selecção dos projectos, assegurando a independência do seu posterior acompanhamento; d) Acções e instrumentos previstos para o acompanhamento da ELD, em particular a monitorização dos projectos aprovados; e) A modalidade e instrumentos previstos para a avaliação interna da ELD; f) Acções de animação e promoção do território; g) Acções a realizar e meios a utilizar para publicitar a ELD dentro do território e para difundir os seus resultados; 7 / 16
8 Programa de da h) Áreas de formação previstas como necessárias para os elementos da ETL; i) Adequada separação da medida 4.1 entre os custos de funcionamento da ETL e as despesas previstas para a aquisição de competências (acções de formação para a ETL), animação e promoção do território e da ELD; j) Avisos de abertura de períodos de entrega de candidaturas, quando aplicável. DOMÍNIO E INDICADOR A Território Superfície Quadro 1 Caracterização Socioeconómica do Território DESCRIÇÃO UNIDADE PERÍODO DE REFERÊNCIA VALOR Km FONTE INE, Instituto Geográfico Português B População 1 Total N.º 2001 INE Homens " " " Mulheres " " " Estrutura Etária 0-14 anos %da População total % " " anos 65 e mais anos Taxa de Variação [(Pop. 01-Pop. 91) / (Pop. 91)]*100 " " 0-14 anos " " " anos " " " 65 e mais anos " " " Densidade Hab/Km " 8 / 16
9 Programa de da Populacional Índice de Dependência Total [(Pop. 0-14)+(Pop. >65)]/(Pop.15- % " " 64)]*100 Índice de [(Pop. >65) / (Pop. Envelhecimento 0-14)*100 " " " (1) Quando o território coincidir com os limites administrativos concelhios, a análise da população pode ser actualizada com base nos dados do INE/SREA DOMÍNIO E INDICADOR DESCRIÇÃO UNIDADE PERÍODO DE REFERÊNCIA VALOR FONTE C Mercado de Trabalho Taxa de Actividade Pop. Activa(15-64 anos) / Pop. Residente % 2001 INE Emprego Taxa de Emprego Pop. Empregada(15-64 anos) / Pop. Residente(15-64 anos) " " " Emprego Total N.º " " Homens % " " Mulheres " " " Emprego por Sectores Primário % do Emprego Total " " " Secundário Terciário Evolução do Emprego Taxa de Variação " " Primário 9 / 16
10 Programa de da Secundário Terciário Trabalhadores por conta própria N.º 2001 " Agricultores Singulares com % do Total INE, Outras Actividades % 1999 RGA lucrativas Desemprego Taxa de Desemprego Pop. Desempregada / Pop. Activa Masculina Pop. Desemp. / Pop. Activa Masculina Feminina Pop. Desemp. / Pop. Activa Feminina Jovens Desemp. (15-24 anos)/pop. Activa (15-24) Longa Duração Desemp. >=1 ano / Desemprego Total DOMÍNIO E DESCRIÇÃO INDICADOR " 2001 INE " " " " " " " " " " " UNIDADE PERÍODO DE REFERÊNCIA VALOR FONTE D Estrutura Empresarial Empresas por Ramos de Actividade N.º 2004 INE, Estatísticas das Empresas Indústria % do total % " " 10 / 16
11 Programa de da Construção Comércio Serviços às Empresas Serviços à População Outros Serviços Emprego nas Empresas por Ramos N.º " " de Actividade Indústria % do total % " " Construção Comércio Serviços às Empresas Serviços à População Outros Serviços Volume de Negócios das Empresas por Euros " " Ramos de Actividade Indústria % do total % " " Construção Comércio Serviços às Empresas Serviços à População " " " 11 / 16
12 Programa de da Outros Serviços " " " Microempresas Peso das Microempresas INE, Estatísticas das Empresas N.º de Empresas % do total % " " Emprego Volume de Negócios Microempresas por N.º 2004 Ramos de Actividade Indústria % do total % " " Construção Comércio Serviços às Empresas Serviços à População Outros Serviços Emprego nas N.º " " Microempresas Indústria % do total % " " Construção Comércio Serviços às Empresas Serviços à 12 / 16
13 Programa de da População Outros Serviços Volume de Negócios Euros " " das Microempresas Indústria % do total % " " Construção Comércio Serviços às Empresas Serviços à População Outros Serviços Turismo 2 Estabelecimento turísticos (ET) Turismo no Espaço Rural (TER) Importância do sector do alojamento nas Zonas rurais Situação actual Volume de negócios Total de estabelecimentos N.º turísticos no território Total de camas no N.º território Total de unidades TER N.º Unidades TER/ Total ET % Camas TER / Total camas % ET Peso do volume de % negócios TER no alojamento 13 / 16
14 Programa de da Emprego Peso do emprego TER no % alojamento Evolução Volume de Peso do volume de % negócios negócios TER no alojamento Emprego Peso do emprego TER no % alojamento Artesanato Unidades Produtivas UPA reconhecidas N.º 2006 Artesanais (UPA) Emprego nas UPA N.º 2006 trabalhadores Artesãos Artesãos reconhecidos N.º 2006 Artesãos reconhecidos % 2006 (H) Artesãos reconhecidos % 2006 (M) E Qualidade de Vida Poder de Compra per capita Índice de Poder de Compra per capita, concelhio Portugal= INE, Estudo de Poder de Compra Concelhio, 2004 Serviços em zonas rurais Nível de fornecimento de serviços básicos Creches N.º / 100 habitantes Lares e Centros de Dia Bibliotecas 14 / 16
15 Programa de da Acesso aos serviços Internet Serviços em Cobertura da Internet nas % de área 2004 linha zonas rurais Banda larga População que aderiu ao % 2004 serviço Internet DSL Necessidades em Distância ao urbano mais minutos infraestruturas dinâmico Património cultural e ambiental Património construído Imóveis classificados por Km2 de ST (índice 100=média Continente) Museus Museus no território rural N.º Áreas protegidas Área protegida / território % (SRAM) rural Potencial humano Níveis de Instrução Pop.(25-64 anos) que completou pelo menos o ensino secundário / Pop. % 2001 INE Residente (25-64 anos) Aprendizagem de longa duração Situação actual Adultos (25-64) participando em actividades escolares ou de formação % / 16
16 Programa de da Evolução Evolução da % de adultos (25-64) participando em actividades escolares ou de formação % / 16
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