EXAMES MICROBIOLÓGICOS. Profa Dra Sandra Zeitoun

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1 EXAMES MICROBIOLÓGICOS Profa Dra Sandra Zeitoun

2 Exames microbiológicos Os microorganismos que causam doenças infecciosas são definidos como patógenos, pois se multiplicam e causam lesão tecidual. Todos os microorganismos isolados em cultura de um local do corpo devem ser considerados potenciais patógenos. Os processos infecciosos demonstram respostas fisiológicas à invasão de multiplicação do microorganismo agressor.

3 Exames microbiológicos O desenvolvimento de doenças é influenciado pela saúde geral do paciente, mecanismos de defesa e contato prévio com o agente agressor. Quando há suspeita de doença infecciosa devese realizar culturas. O profissional da saúde é responsável por colher as amostras e como os procedimentos variam, ele deve consultar os protocolos da instituição para coleta, transporte e conservação da amostra.

4 Exames microbiológicos O material deve ser colhido onde é mais suspeito de encontrar o microorganismo suspeito, com mínima contaminação possível da flora normal. Fontes de amostra: Sangue. Pus, exsudato ou drenagem de feridas. Urina, fezes e escarro. Corrimentos ou secreções genitais. Líquido cerebrospinal. Drenagem do olho ou ouvido.

5 Urocultura Útil para diagnosticar infecção bacteriana (rins, ureter, bexiga e uretra). Como coletar? Lavar as mãos. Colher a primeira amostra da manhã (3 a 5ml de urina). Retirar a tampa do frasco e colocá-la de forma que a superfície interna não encoste em nada.

6 Urocultura Como coletar? Limpar a área do meato urinário da frente para trás com gaze antisséptica (nos homens retrair o prepúcio para expor a glande). Desprezar o primeiro jato e colher o restante da urina diretamente no frasco. Tampar o frasco tendo cuidado de não contaminar a borda interna da tampa. Levar o frasco imediatamente ao laboratório.

7 Urocultura Valor de referência: negativo para patógenos. Contagem bacteriana > UFC/ml indica infecção. Contagem bacteriana mista < UFC/ml não indica infecção, mas possível contaminação. Contagem bacteriana de um único patógeno > UFC/ml, pode ser clinicamente significante em um paciente sintomático.

8 Urocultura Alerta Importante: A urina é um excelente meio de cultura. Em temperatura ambiente ela promove o crescimento de muitos microorganismos. Na suspeita de Tuberculose Urinária, colher 3 amostras consecutivas matinais, segundo técnica descrita. Pacientes que estão recebendo líquidos forçados podem ter a urina muito diluída e reduzir a contagem de bactérias abaixo de UFC/ml.

9 Hemocultura São colhidas sempre que houver razão para se suspeitar de bacteriemia persistente, sepse ou choque séptico e febre inexplicável com duração de vários dias. A detecção e identificação rápida de patógenos (bactérias, fungos, vírus e parasitas) no sangue podem ajudar a fazer o diagnóstico clínico e etiológico.

10 Hemocultura Como coletar? Lavar as mãos. Friccionar o local da punção com agente antisséptico. Deixar secar durante 1 a 2 minutos. Limpar com antisséptico as tampas de borrachas dos frascos de cultura e deixar secar naturalmente. Realizar punção venosa com seringa e agulha estéreis. Colher cerca de 10ml de sangue de transferir diretamente para o frasco.

11 Hemocultura Notas: Durante o pico febril, colher imeditamente duas amostras de sangue distintas, de braços opostos, de acordo com a técnica descrita. Também podem ser colhidas duas amostras de hemoculturas com intervalo de 60 minutos, a critério médico. As hemoculturas são sujeitas a contaminação, principalmente por bactérias cutâneas.

12 Hemocultura Alerta importante: Após antissepsia da pele não palpar o local da punção venosa, exceto se forem usadas luvas estéreis (a palpação é a principal causa de contaminação). O ideal é colher amostras de locais diferentes, para excluir o microorganismo contaminante da pele. Não colher de cateteres venosos, somente por punção venosa direta.

13 Referência FISCHBACH F. Manual de Enfermagem: Exames laboratoriais e diagnósticos. 7 ed. São Paulo: Guanabara Koogan, 2005.

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