Caderno de dados do Turismo

Transcrição

1 EDIÇÃO 5 CADERNO D E DAD OS Caderno de dados do Turismo Maio Apresentação Mineirão - Fotógrafo Alberto Andrich e Ilustrador digital Felipe Coutinho Nesta edição 1 Apresentação 1 Metodologia 2 Mensagem da Belotur 3 Ambiente Macro 3 Sondagem do Consumidor 4 Receita Cambial e Gastos 5 Pesquisa de Demanda - Setur 6 Belo Horizonte 7 Fluxo do Terminal Rodoviário 8 Fluxo Aéreo 9 Taxa de ocupação Hoteleira 12 Estatística de Atendimentos nos Postos de Informação Turística 13 Pesquisa de satisfação do turista 15 Pesquisas Ministério do Turismo Turismo é atividade complexa, integrada e sistêmica, em contínuo crescimento em todo o mundo, envolvendo atividades correlacionadas com 52 segmentos da economia, com elevada capacidade de gerar emprego e rendas públicas e de impulsionar o desenvolvimento de territórios e sítios que se colocam como destinos detentores de atrativos e boa oferta de serviços de reconhecida competitividade. Estimulador do consumo de bens e serviços insere-se nas sociedades contemporâneas, e especialmente nas cidades renovadas, como atividade que eleva a qualidade de vida, é ambientalmente limpa e preserva patrimônios e heranças culturais. É um dos pilares da Economia Criativa, perfil sócioeconômico que configura hoje cidades e territórios de sofisticada vida moderna. O Observatório do Turismo que a Belotur apresenta ao mercado turístico é uma moderna ferramenta de gestão e divulgação das atividades, iniciativas, estatísticas, indicadores, opiniões, tendências e análises do setor turístico de Belo Horizonte e ramos correlatos, permitindo melhor avaliação e acompanhamento destes segmentos que adquirem crescente participação e inserção na economia regional. Permitirá acompanhamento e análises sociométricas, possibilitando não só superar informalidades, mas dimensionar ações, programas e fluxos, produzindo conhecimentos essenciais ao planejamento e ao conhecimento de mercados e mais seguras elaborações de diagnósticos e visões do futuro. Metodologia O Caderno de Dados - Turismo em Belo Horizonte é uma publicação mensal, que analisa as principais variáveis do setor, após a coleta de dados secundários e dos resultados das pesquisas realizadas pela Belotur e seus parceiros estratégicos. Vale ressaltar, ainda, que todas as fontes são citadas e o material poderá ser consultado na íntegra.

2 PÁGINA 2 Mensagem da Belotur O planejamento da atividade turística exige o conhecimento prévio do meio físico, suas aptidões e limitações naturais, dos fenômenos culturais e sociais, dos aspectos econômicos da região e a análise da inserção do turismo nesse contexto. A realização de uma leitura da realidade implica na análise minuciosa do setor turístico de um município, ordenando-se, com clareza, todos os dados e elementos que permitam uma visão geral da situação atual e de seu desenvolvimento espontâneo ou natural. A partir disso é que se torna possível identificar as necessidades dos turistas, da população, do empresariado e do próprio município. Os estudos de mercado são fundamentais para o planejamento do turismo: a partir das características do cenário se orientarão os investimentos e as ações administrativas adequadas ao sucesso do atendimento ao visitante. Ou seja, em função das tendências atuais, o planejador tomará decisões que afetarão todos os compartimentos do plano de turismo. De forma geral, com as práticas desenvolvidas pelo monitoramento, o governo tem uma contínua comunicação de dados importantes, esclarecedores sobre a atividade turística, com suas vantagens e seus entraves. Com base nas descobertas, é possível que sejam tomadas decisões, criados programas e definidas metas específicas para o desenvolvimento do destino turístico, contemplando empresas, turistas e comunidade, além de nortear o planejamento de políticas públicas para o setor. Portanto, para a elaboração das possíveis propostas para desenvolvimento do turismo em uma municipalidade, torna-se necessário diagnosticar seu potencial como área turística, tendo como prática buscar, coletar, agregar e divulgar informações sobre setor turístico da cidade, especialmente junto a integrantes de sua cadeia produtiva. A Empresa Municipal de Turismo de Belo Horizonte - Belotur cria um núcleo de estudos e pesquisas com o objetivo de analisar periodicamente o comportamento do turismo da cidade de Belo horizonte, destacando seus impactos e resultados mais significantes. A sistematização desse conjunto de informações servirá de subsídio para a definição de estratégias, diretrizes, linhas de ação e de objetivos para a condução eficiente e eficaz dos negócios do turismo na capital. Empresa Municipal de Turismo de Belo Horizonte

3 PÁGINA 3 Ambiente Macro Para o desenvolvimento sustentável do turismo de Belo Horizonte é de suma importância conhecer os elementos do ambiente do setor turístico do país e do estado, para uma percepção macro das relações do destino e suas influências na dinâmica local. A seguir apresentamos alguns desses dados: Sondagem do Consumidor A Intenção de Viagem do Consumidor Brasileiro é uma sondagem mensal realizada pela Fundação Getúlio Vargas, em sete regiões metropolitanas, com consulta a famílias, sobre a intenção de realizar viagens nacionais e internacionais nos próximos seis meses. 28,3% das famílias brasileira têm a intenção de viajar. A tabela abaixo mostra que em Maio de 2013, 29,3% das famílias brasileira têm a intenção de viajar, sendo que deste total, 69,2% gostariam de ter o Brasil como destino e 61% utilizariam o avião como meio de transporte. INTENÇÃO DE VIAGEM SIM INCERTO NÃO 29,3% 3,9% 66,8% DESTINO BRASIL FORA DO PAÍS NÃO OPTARAM 69,2% 29% 1,8% MEIO DE TRANSPORTE AUTOMÓVEL AVIÂO ÔNIBUS OUTROS/NÃO DECIDIRAM 22,7% 61,0% 14,3% 2,0% Fontes: FGV / MTur

4 PÁGINA 4 Receita Cambial - Variação Mensal 2012/2013 Os turistas que visitaram o Brasil em Maio de 2013 deixaram US$ 521 milhões no Brasil, segundo dados divulgados pelo Banco Central (BC). O resultado é 2,12% menor que Maio de O acumulado de Janeiro a Maio de 2013 é de U$ bilhão em receitas. Colu Mês Receita (US$ milhões) Despesa (US$ milhões) Receita (US$ milhões) Despesa (US$ milhões) Variação % Receita Variação % Despesa 2012/ /20123 Jan ,42 14,6 Fev ,3 5,99 Mar ,9 14,98 Abr ,69 16,95 Mai ,12 22,06 Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total ,38 14,98 O acumulado de Janeiro a Maio de 2013 é de U$ bilhão em receitas. Gastos de turistas no Brasil Os gastos dos turistas estrangeiros no Brasil no período de Janeiro a maio de 2013 é praticamente igual ao mesmo período de 2012 e 9,69% superior ao período de 2011, segundo os dados do Banco Central (BC). Os desembarques internacionais no Brasil De acordo com os dados da INFRAERO, os desembarques internacionais em 2012 tiveram um incremento de 2,4% em relação a Se comparado com o ano de 2010 este aumento foi de aproximadamente de 59%. Os desembarques domésticos no Brasil Os desembarques domésticos em 2012 foram 7,01% maior que no ano de 2011 e 71,19% superior ao ano de 2010, conforme os dados divulgados pela INFRAERO.

5 PÁGINA 5 Pesquisa de Demanda - Circuito Belo Horizonte - Setur Os principais motivos de viagem dos turistas a Belo Horizonte no ano de 2011, de acordo com os dados da Secretaria de Turismo do Estado de Minas Gerais foram: Visita a Amigos e Parentes (23,4%) e Lazer (22,4%). Já a casa de Parentes e Amigos foi o principal meio de hospedagem utilizado pelos turistas (50,6%) seguido de Hotel/pousada (41,2%). Nota: a pesquisa de 2012 ainda não foi publicada.

6 PÁGINA 6 Belo Horizonte BELO HORIZONTE É A 6ª CIDADE BRASILEIRA NA CAPTAÇÃO DE EVENTOS INTERNACIONAIS Belo Horizonte sobre da 13ª para a 6ª posição no ranking ICCA, o que demonstra um crescimento de 117% entre 2011 e 2012 A capital mineira, Belo Horizonte, registrou aumento de 117% em número de eventos internacionais realizados na cidade, saltando da 13ª posição, com seis eventos em 2011, para a 6ª colocação, com 13 eventos no ano de À frente de Belo Horizonte aparecem o Rio de Janeiro, seguido por São Paulo, Foz do Iguaçu, Brasília e Salvador. É o que aponta levantamento da International Congress & Convention Association (ICCA), divulgado nesta quarta-feira (8/05), pelo Ministério do Turismo. Também de acordo com o estudo, Belo Horizonte é a segunda cidade brasileira que mais cresceu no ranking, ficando atrás somente de Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul. A ICCA, entidade que mede a participação dos destinos na captação de eventos mundiais, inclui em seu ranking feiras, congressos e convenções itinerantes, realizadas por pelo menos três vezes, em três destinos internacionais diferentes e com periodicidade fixa. De acordo com o presidente da Belotur, Mauro Werkema, o perfil sócio-econômico de Belo Horizonte concentra-se no setor terciário, o que vem demandando feiras, reuniões e convenções. A oferta de serviços da cidade, o comércio de alta qualidade e a crescente expansão dos polos de medicina, software, moda, gastronomia, dentre tantos outros, tem possibilitado o incremento de novos negócios e a demanda crescente por eventos de todos os portes, disse Werkema. Ainda de acordo com o presidente, com a ampliação da oferta hoteleira e a visibilidade proporcionada pelas Copas das Confederações e do Mundo, a capital mineira irá fortalecer-se ainda mais no segmento turístico. O Brasil teve o quinto maior crescimento na captação de eventos internacionais em 2012, na comparação com o ano anterior. O estudo mostra que o país subiu de 304 para 360 eventos internacionais no ano passado. O crescimento é superior ao da Itália, França, Alemanha e Reino Unido. Com o resultado, o Brasil manteve a 7ª posição no ranking internacional do ICCA. Turismo de Negócios na capital mineira Dados de 2012 do Belo Horizonte Convention & Visitors Bureau apontam a realização de 44 eventos na capital mineira que contabilizam a participação de mais de 269 mil pessoas. Esse público permaneceu, na cidade em média, 3,5 dias e teve gasto médio diário de R$ 538,00.

7 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez CADERNO DE DADOS DO TURISMO PÁGINA 7 Acompanhamento das portas de entrada da cidade Rodoviária A movimentação total de passageiros no embarque dos terminais rodoviários da cidade no mês de Maio de 2013 foi 8,68% maior em relação ao mês de Maio de Já a movimentação total de passageiros no desembarque no mês de Maio de 2013 foi 3,92% menor em relação ao mesmo mês de Movimento no terminal rodoviário Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total CHEGADAS (ÔNIBUS) PASSAGEIROS (DESEMBARQUE) Variação -0,3% -10,0% 1,1% -12,7% -4,1% Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total PASSAGEIROS (EMBARQUE) Variação 2,3% -5,3% 12,2% -16,4% 8,0% PARTIDAS (ÔNIBUS) PASSAGEIROS (DESEMBARQUE) DESEMPENHO MENSAL: COMPARATIVO PASSAGEIROS (EMBARQUE) DESEMPENHO MENSAL: COMPARATIVO Fonte: TERGIP Terminal Rodoviário Governador Israel Pinheiro

8 PÁGINA 8 Acompanhamento das portas de entrada da cidade - Aeroportos A movimentação total de passageiros no aeroporto da Pampulha no mês de Maio de 2013 foi 26,2% superior ao mês de Maio de Já no aeroporto Tancredo Neves (Confins), a movimentação total de passageiros no mês de Maio de 2013 foi 29,41% menor em relação ao mês de Maio de Movimento nos Aeroportos Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez. Total Variação -1,5% -4,1% -3,5% 3,0% 1,8% Aeroporto Carlos Drummond de Andrade Pampulha AERONAVES PASSAGEIROS Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez. Total Variação 13,5% 27,2% 32,8% 34,4% 26,2% Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez. Total Variação -6,7% -14,2% -12,1% -5,1% -10,5% 2012 Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez. Total Internacional Doméstico Total AEROPORTO TANCREDO NEVES CONFINS AERONAVES PASSAGEIROS Internacional Doméstico Total Variação Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez. Total Internacional -25,6% -20,6% -29,8% -27,1% -45,4% Doméstico -7,6% -5,6% -3,9% -7,5% -28,7% Total -8,5% -6,3% -5,0% -8,3% -29,4%

9 PÁGINA 9 Taxa de Ocupação média da Cesta Competitiva (TX) A taxa média de ocupação dos hotéis da Cesta competitiva no mês de Maio de 2013 foi 6,64% superior ao mês de Abril de Ano 2013 Mês % Jan 44,80 Fev 48,86 Mar 58,97 Abr 64,94 Mai 69,25 Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Variação 54,57% Média Geral 57,38 Média COM 62,33 Média FDS 44,80 Fonte: ABIH Média COM trata-se da média da taxa de ocupação relativa aos dias úteis. Média FDS trata-se da média da taxa de ocupação relativa aos finais de semana. No quadro abaixo, deve-se considerar que até setembro de 2007, a taxa de ocupação foi fornecida mensalmente, por 8 a 10 hotéis os maiores da cidade e a maioria de luxo. A partir de 1º de outubro de 2007, com a introdução da cesta competitiva, pela ABIH, a taxa de ocupação está sendo fornecida diariamente, abrangendo toda a cidade e todas as categorias de hotéis. ANO Série histórica da taxa de ocupação Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez ,57% 42,75% 59,17% 61,94% 63,00% 69,54% 68,30% 67,99% 77,77% 75,71% 80,45% 63,53% ,33% 57,78% 67,48% 75,73% 70,29% 74,08% 75,91% 72,50% 76,08% 75,82% 71,35% 51,16% ,60% 48,48% 60,85% 58,92% 62,78% 63,69% 70,52% 73,04% 72,47% 74,35% 78,24% 55,47% ,46% 53,39% 69,61% 68,48% 73,68% 68,63% 75,87% 76,44% 79,00% 70,89% 73,34% 56,83% ,03% 66,53% 60,78% 68,29% 72,94% 71,45% 71,11% 74,72% 73,86% 72,11% 76,24% 55,26% ,98% 53,94% 65,88% 65,81% 66,29% 70,47% 65,99% 67,57% 68,08% 63,69% 67,03% 48,80% ,80% 48,86% 58,97% 64,94% 69,25% TAXA DE OCUPAÇÃO MÊS Variação deste ano em relação ao último -13,8% -9,4% -10,5% -1,3% 4,5%

10 PÁGINA 10 Faturamento líquido por unidade disponível dos hotéis que fazem parte da Cesta Competitiva (RP) Conforme os dados divulgados pela ABIH, o faturamento líquido por unidade disponível dos hotéis no mês de Maio de 2013 foi 6,15% superior se comparado ao mês de Abril do referido ano. Mês RP Jan 102,58 Fev 116,04 Mar 143,97 Abr 162,71 Mai 172,71 Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Variação 68,38% Média Geral 138,89 Média COM 154,78 Média FDS 101,15 Fonte: ABIH Média COM trata-se da média da taxa de ocupação relativa aos dias úteis; Média FDS trata-se da média da taxa de ocupação relativa aos finais de semana;

11 PÁGINA 11 Diária média dos hotéis que fazem parte da Cesta Competitiva (DM) A diária média dos hotéis da cesta competitiva no mês de Maio de 2013 teve um pequeno decréscimo de 0,47% quando a comparamos com o mês de Abril de Mês DM Jan 228,96 Fev 237,51 Mar 244,14 Abr 250,57 Mai 249,4 Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Variação 8,93% Média Geral 242,04 Média COM 248,32 Média FDS 225,77 Fonte: ABIH Média COM trata-se da média da taxa de ocupação relativa aos dias úteis; Média FDS trata-se da média da taxa de ocupação relativa aos finais de semana;

12 PÁGINA 12 Estatística de atendimentos nos Postos de Informação Turística Atendimentos pela origem das pessoas Atendimento pela origem das pessoas 42,8% 15,0% 11,1% 31,1% No período de janeiro a maio deste ano foram atendidas pessoas sendo 57,2% de visitantes/turistas, sendo deste total 31,1% de outros estados, 15,0% do interior de Minas Gerais e 11,1% do exterior. Belo Horizonte Minas Gerais Outros Estados Outros Países Distribuição relativa dos tipos de informações nos Postos de Informação Turística - Janeiro a Maio de ,3% 16,5% 4,9% 11,3% 4,9% 4,7% 7,4% 5,1% 4,9% Distribuição de Folheteria Orientação Urbana Atrativos Transporte Urbano Transporte Rodoviário Entretenimento e Lazer Serviços Diversos Hospedagem Outros Fonte: Sistur / Departamento de Informação Turística - Belotur

13 PÁGINA 13 Pesquisa de satisfação do turista PESQUISA APONTA QUE NEGÓCIOS É A PRINCIPAL MOTIVAÇÃO DO TURISTA QUE VEM A BELO HORIZONTE E REFORÇA A VOCAÇÃO DA CIDADE PARA O TURISMO DE LAZER A principal motivação dos turistas que viajam para Belo Horizonte é o Turismo de Negócios, seguida das viagens a lazer. É o que aponta a Pesquisa de Satisfação do Turista, realizada recentemente, pela Belotur em parceria com o Sistema Fecomércio MG. Aplicada nos principais portões de entrada da capital mineira - aeroportos Internacional Tancredo Neves e Pampulha e nos atrativos turísticos da cidade, além de hotéis, locadoras de veículos, entre outros, a pesquisa mostrou que 32,4% dos turistas que estão em visita à capital são motivados pelos negócios e que os turistas em visita a parentes e amigos (21,9%) e viagens de lazer (20,3%) somam 42,2%. A permanência média dos viajantes foi de seis dias com gastos médios diários de R$ 238,39. Perfil do turista - Dos 845 entrevistados, 5% são estrangeiros. O público que visita a capital mineira é equilibrado entre homens (49,2%) e mulheres (50,8%), em sua maioria com idade entre 25 e 50 anos. Os mineiros são os que mais visitam a capital (43%), seguido dos outros dois principais estados da Região Sudeste, São Paulo (17,4%) e Rio de Janeiro (9,4%). Em relação à hospedagem, 49% dos visitantes utiliza os hotéis ou apart hotéis da cidade, seguido dos 37,5% que se hospedam na casa de parentes. A pesquisa aponta também que 60,9% dos turistas viajam sozinhos. Mais da metade dos turistas (51,9%) visita Belo Horizonte pelo menos duas vezes por ano, sendo que 26,9% deles utiliza a internet como principal fonte de informação para a viagem. Dos que buscam a internet como canal de aquisição, 90,4% efetiva a compra de passagens e 47,5% de diárias nos meios de hospedagem. De acordo com o presidente da Belotur, Mauro Werkema, a pesquisa traçou um panorama de avaliação do turista em relação ao modo como ele se comporta na capital. O resultado desta pesquisa servirá para traçarmos as diretrizes e estratégias, além de subsidiar ações para a melhoria no atendimento ao turista e destacar os setores que merecem maior atenção por parte dos órgãos responsáveis. A pesquisa evidencia a vocação de Belo Horizonte para o Turismo de Negócios, tendo em vista que a capital concentra suas atividades econômicas no setor terciário. E ainda, reforça que Belo Horizonte vem ganhando na oferta de atrativos de lazer e entretenimento, consolidando-se cada vez mais como destino para o turismo de lazer", disse. Serviço turístico Destaque gastronomia A tradicional gastronomia mineira, encontrada nos mais de 12 mil bares e restaurantes da capital, foi o item melhor avaliado na opinião dos turistas (4,45). Em seguida, vem o serviço de hospedagem (4,18), diversão noturna (3,97), informações turísticas (3,48) e guias de turismo (3,4).

14 PÁGINA 14 Infraestrutura turística No que diz respeito à infraestrutura turística da cidade, o serviço de táxi foi um dos mais bem avaliados na opinião dos turistas (3,94), seguido do serviço de telefonia móvel (3,79), acesso wi-fi (3,48) e sinalização turística (3,34). Qualidade no atendimento - Na avaliação dos estabelecimentos, os bares e restaurantes receberam a melhor nota turista (4,03), seguidos do comércio (3,9), atrativos turísticos (3,88) agências de viagem (3,87) e postos de informação turística (3,85). A pontuação foi dada seguindo uma ordem de 1 a 5, onde a nota 1 corresponde a uma avaliação péssima e a nota 5, ótima. Avaliação dos atrativos Com relação aos atrativos visitados na cidade, 28,2% dos turistas gostaram mais dos atrativos culturais. Os mais citados foram o conjunto arquitetônico da Pampulha, o Mercado Central, os museus e a gastronomia. Em seguida ficaram os atrativos naturais com 21,1% das respostas, com os parques e as praças como os mais citados. Bares, restaurantes e shoppings também foram lembrados. Para 60,4% dos entrevistados, a viagem atendeu plenamente as expectativas e para 13,8% a viagem superou as expectativas.

15 PÁGINA 15 CHEGADAS DE TURISTAS AO BRASIL, SEGUNDO PRINCIPAIS PAÍSES EMISSORES Argentina e Estados Unidos são os dois principais emissores de turista de acordo com os dados divulgados pela Polícia Federal no período de 2003/2010. Informamos, ainda, que em 2010 o número de chegada de argentinos foi 182,2% superior a chegada de norteamericanos. Chegadas de turistas ao Brasil, segundo principais países emissores 2003/2010 Principais países emissores Chegadas de Turistas Argentina Estados Unidos Itália Uruguai Alemanha Chile França Paraguai Portugal Espanha Inglaterra Fonte: Departamento de Polícia Federal, Ministério do Turismo e Banco Central do Brasil DESEMBARQUE DE PASSAGEIROS EM VOOS NACIONAIS E INTERNACIONAIS O desembarque de passageiros internacionais teve um crescimento médio de 5,87% no período de 2003/2010 e o crescimento médio de passageiros nacionais no mesmo período foi de 15,25% Desembarques de passageiros em voos nacionais e internacionais (2003/2010) Ano Internacional Desembarques Nacional Fonte: Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária INFRAERO. Nota: Os dados incluem desembarques de passageiros residentes e não residente

16 PÁGINA 16 DEMANDA TURÍSTICA INTERNACIONAL Breve perfil do visitante 2010 Os turistas que visitaram o país em 2010 declararam como o principal motivo da viagem o lazer, o que corresponde a 46,1%; enquanto 23,3% vieram a negócios, eventos e convenções e 30,6% vieram por outros motivos. A maioria dos que vieram a lazer (60,2%) foram motivados por sol e praia; seguidos por natureza, ecoturismo ou aventura (26,9%); cultura (8,5%); e outros motivos (4,4%). O gasto médio diário foi de US$66,27, enquanto a permanência média foi de 17,2 dias. Para os principais destinos a lazer, destaque para Rio de Janeiro RJ (27,3%), seguido de Foz do Iguaçu PR (23,4%) e Florianópolis SC (19,3%). A cidade de São Paulo continua sendo o destino mais procurado para negócios, eventos e convenções (51,3%), seguido pela cidade do Rio de Janeiro (23,9%). A maior parte dos turistas, ao organizarem suas viagens, teve como principal fonte de informações a internet (30,9%), seguida de amigos e parentes (28,4%) e outras fontes (40,7%). No geral 96% dos turistas manifestaram a intenção de retornar ao Brasil. Em relação ao grau de satisfação da viagem, 85,3% disseram ter atendido plenamente ou superado as expectativas. Aproximadamente 67% dos turistas que visitaram o Brasil estão entre 25 e 50 anos e 68,3% possuem ensino superior completo. A renda média mensal individual foi de US$3.136,80, enquanto a familiar foi de US$4.376,32.

17 PÁGINA 17 Motivo da viagem, segundo os anos 2004/2010 De acordo com o Ministério do Turismo os principais motivos de viagem dos turistas internacionais no período de 2004 a 2010 foram: Lazer; Negócio ou trabalho e visitar amigos e parentes. Em 2010, 46,1% vieram a lazer, 27,0% para visitar amigos e parentes e 20,3% para negócio ou trabalho. Ano Lazer Negócios, eventos e convenções Negócio Congressos, ou feiras ou trabalho convenções Motivo da viagem (%) Visitar amigos e parentes Estudo ou cursos Outros motivos Motivos de saúde Religião ou peregrinação Compras pessoais ,5 24,3 4,4 18,1 1,6 0,6 0,6 0,7 1, ,4 23,5 5,6 22,6 1,3 0,9 0,4 0,3 1, ,1 24,8 3,3 24,4 1,5 0,6 0,4 0,3 0, ,3 24,4 3,0 24,3 1,6 1,2 0,5 0,1 0, ,7 24,1 2,9 26,8 1,6 0,6 0,4 0,1 0, ,5 20,1 2,8 28,1 1,6 0,6 0,4 0,1 0, ,1 20,3 3,0 27,0 1,5 0,6 0,5 0,2 0,8 Fonte: Ministério do Turismo/FIPE. Destinos mais visitados, por ano, segundo motivo da viagem 2004/2010 Quando o motivo de viagem dos turistas internacionais é lazer, as cidades mais visitadas no período de 2004/2010 foram: Rio de Janeiro e Foz do Iguaçu. Já a negócios, eventos e convenções a cidade de São Paulo é a primeira colocada desde o ano de Em 2010, Belo Horizonte apareceu na quinta posição quando o motivo de viagem foi a negócios, eventos e convenções e a terceira quando o motivo foi outros motivos. Motivos da viagem/destinos Lazer (%) Rio de Janeiro RJ 33,9 31,5 30,2 30,2 3 29,1 30,0 27,3 Foz do Iguaçu PR 21,7 17,0 17,1 16,1 19,0 21,4 23,4 Florianópolis SC 11,9 12,1 15,1 15,3 16,9 16,7 19,3 São Paulo SP 13,6 13,6 12,6 13,7 14,9 11,5 9,9 Armação dos Búzios RJ 5,8 5,4 4,4 6,4 6,2 7,9 7,5 Negócios, eventos e convenções São Paulo SP 51,4 49,4 51,3 52,5 53,8 48,8 51,3 Rio de Janeiro RJ 24,6 22,3 22,9 24,7 20,4 24,9 23,9 Curitiba PR 5,6 5,4 4,8 5,1 4,6 3,7 4,8 Porto Alegre RS 7,0 8,2 4,7 5,4 5,0 4,9 4,6 Belo Horizonte MG 4,5 4,1 4,6 4,1 4,7 3,7 4,5 Outros motivos (%) São Paulo SP 30,4 32,5 26,7 30,2 30,3 27,3 30,2 Rio de Janeiro RJ 26,7 25,0 20,5 19,8 19,7 21,6 22,5 Belo Horizonte MG 6,5 6,4 6,6 6,7 5,7 6,5 6,3 Salvador BA 7,6 6,3 6,4 6,9 6,2 5,8 6,2 Curitiba PR 6,4 4,6 5,4 10,1 5,8 5,4 5,8 Fonte: Ministério do Turismo/FIPE. (%) Outros

18 PÁGINA 18 Locais mais visitados Todos os motivos A cidade de São Paulo e Rio de Janeiro foram as mais visitadas no período de 2004/2010 quando foram agrupados todos os motivos de viagem. Em 2010, Belo horizonte aparece na sétima posição com percentual de 2,1% do total de turistas internacionais. Locais Mais Visitados São Paulo 14,0 15,6 13,8 14,6 15,5 13,2 13,5 Rio de Janeiro 14,6 14,6 12,8 13,0 12,3 13,8 13,1 Foz do Iguaçu 6,4 5,2 5,2 5,1 5,4 6,4 6,7 Florianópolis 3,6 3,7 4,2 4,4 4,7 4,9 5,6 Salvador 4,9 4,1 3,9 3,8 3,3 3,0 3,2 Búzios 1,8 1,8 1,5 2,0 1,9 2,4 2,3 Belo Horizonte 1,7 1,8 2,0 1,9 1,9 1,9 2,1 Curitiba 2,5 2,3 2,1 2,9 2,2 2,0 2,0 Camboriú 1,9 2,1 2,2 1,8 2,1 1,9 1,9 Porto Alegre 2,0 2,1 1,8 1,7 1,8 1,6 1,8 Brasília 1,3 1,2 1,4 1,3 1,3 1,2 1,7 Bombinhas 1,0 1,3 0,9 1,1 1,2 1,5 1,5 Parati 1,1 1,0 1,2 1,3 1,4 1,4 1,5 Angra dos Reis 0,7 0,8 0,8 1,2 1,4 1,5 1,4 Goiânia 0,9 0,8 1,0 1,1 1,1 1,1 1,2 Recife 1,0 0,9 1,0 1,1 1,1 1,1 1,2 Macaé 0,7 0,7 0,9 0,9 0,9 0,9 1,2 Fortaleza 2,3 2,2 1,7 1,8 1,4 1,5 1,2 Vitória 0,8 0,8 1,0 1,0 0,9 1,0 1,2 Demais 37,0 36,9 40,7 38,0 38,3 37,8 35,4 Total 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 Fonte: Ministério do Turismo/FIPE. Gastos Médios e Permanência Média (PM) por Motivo de Viagem Os gastos médios totais dos estrangeiros no Brasil, em 2010, foram da ordem de US$ 2.548, sendo liderado por Outros Motivos (US$ 2.658), seguida de Lazer (US$ 2.333) e Negócios/Eventos (US$ 2.094). Na verdade, o que explica esta liderança de gastos de Outros Motivos é, basicamente, sua maior permanência média, - mais de duas vezes a dos demais motivos (28 dias contra 12,7 e 12,0, respectivamente de Negócios/Eventos e Lazer). A maior permanência de Outros Motivos está associada às Visitas a Parentes e Amigos, aí classificadas. Fonte: Ministério do Turismo/FIPE

19 PÁGINA 19 Gastos dos Visitantes, por Motivo de Viagem As viagens que geram as maiores receitas per capita/dia são as de Negócios/Eventos (US$ 119,4 contra US$ 66,3 do total). Nota-se, que neste critério de avaliação, Outros Motivos situam-se na última posição. Em termos per capita, desconsiderando-se a permanência, as viagens de Negócios/Eventos continuam na liderança (US$1.516), contra o total médio de US$ Gasto per capita dia no Brasil (US$) Lazer 54,43 60,87 64,33 73,37 68,00 63,26 70,53 Negócios, Eventos e Convenções 91,21 93,13 105,24 112,86 110,89 106,14 106,14 Motivos Gasto Total (US$) Motivos Permanência (dias) Lazer 2.333,21 Lazer 12,0 Negócios 2.093,83 Negócios 12,7 Outros 2.657,86 Outros 28,2 TOTAL 2.548,18 TOTAL 17,2 Outros Motivos 43,62 43,51 41,77 43,57 42,79 42,35 48,58 Total 56,44 59,11 61,13 65,59 61,05 58,19 66,27 Gasto per capita no Brasil (US$) Lazer 730,98 912,49 964, ,62 846,52 800,63 846,40 Negócios, Eventos e Convenções 1.038,85 995, , , , , ,10 Outros Motivos 1.105, , , , , , ,03 Total 891, , , , , , ,80 Fonte: Ministério do Turismo/FIPE