ANEXO I REGRAS CONCURSAIS DO PRÉMIO MUNICIPAL DE VOLUNTARIADO DA CIDADE DE LISBOA
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1 ANEXO I REGRAS CONCURSAIS DO PRÉMIO MUNICIPAL DE VOLUNTARIADO DA CIDADE DE LISBOA Nota Introdutória A progressiva implementação de boas práticas e o reconhecimento do impacto do voluntariado na sociedade portuguesa ao longo dos anos têm contribuído para promover a participação cívica dos munícipes, reforçando a coesão social; Em 2015, Lisboa foi eleita Capital Europeia do Voluntariado, o que constituiu um desafio incontornável para o qual se definiram os seguintes objetivos: Promover o voluntariado na cidade de Lisboa; Contribuir para a visibilidade e o reconhecimento do voluntariado a nível local, nacional e internacional; Promover sinergias sustentáveis para o voluntariado na cidade de Lisboa, assegurando o envolvimento das Juntas de Freguesia e das entidades que promovem o voluntariado; Dar continuidade à implementação das recomendações da A.P.E.V.; Contribuir para consolidar a visibilidade da competição Capital Europeia do Voluntariado; Foram definidos três eixos estratégicos: qualidade, visando o desenvolvimento da qualidade dos processos de voluntariado qualidade, reconhecimento, visando o desenvolvimento de uma cultura de reconhecimento social, individual e formal do voluntariado e enquadramento institucional, visando o melhoramento do ambiente político e jurídico para o exercício do voluntariado. Neste contexto, afigura-se fundamental o reconhecimento público desta mobilização para a participação cívica através do voluntariado, bem como do nível de exigência colocado às entidades promotoras de programas de voluntariado. Assim, o Prémio Municipal de Voluntariado pretende distinguir o melhor projeto/ação de voluntariado, concretizado em 2015, que contribua, designadamente, para a promoção do voluntariado na cidade de Lisboa.
2 1. Âmbito O Prémio Municipal de Voluntariado foi criado pela Câmara Municipal de Lisboa através da deliberação n.º 719/CM/2015, de /./2015, publicada no Boletim Municipal n.º, de /./ Finalidade O Prémio Municipal de Voluntariado visa distinguir o melhor projeto/ação de voluntariado, concretizado em 2015, que contribua, designadamente, para a promoção do voluntariado na cidade de Lisboa. 3. Prémio 3.1. À candidatura vencedora será atribuído um troféu alusivo ao voluntariado. 4. Princípios e garantias 4.1. A atribuição do Prémio Municipal de Voluntariado está assente em procedimento concursal que obedecerá aos princípios da liberdade de candidatura, de igualdade de condições e de oportunidades para todas as entidades Para respeito dos princípios referidos no número anterior, são garantidas: a) A neutralidade da composição do júri; b) A divulgação atempada dos critérios de avaliação e do sistema de classificação final. 5. Concurso 5.1. Lançamento do procedimento concursal O concurso é aberto por aviso publicado na página eletrónica da CML, contendo obrigatoriamente os elementos seguintes: a) O objecto do concurso com o prémio a atribuir; b) Requisitos de admissão; c) Modo e prazo para apresentação das candidaturas; d) Critérios de avaliação das propostas;
3 e) Modo de divulgação dos resultados; f) Composição do júri A promoção da publicação referida no número anterior é da responsabilidade do Pelouro dos Direitos Sociais da Câmara Municipal de Lisboa Condições de Candidatura São admitidas as candidaturas de todas as pessoas coletivas que promovam atividades de reconhecido interesse municipal no Município de Lisboa; A documentação a entregar com a candidatura é definida no respetivo aviso de abertura Local, prazo e modo de apresentação de candidaturas O prazo para apresentação de candidaturas decorre no período compreendido entre o dia 5 de dezembro de 2015 e o dia 31 de janeiro de 2016, inclusive As candidaturas, obrigatoriamente elaboradas nos moldes referidos no Aviso de abertura do procedimento concursal, deverão ser enviadas para o Departamento para os Direitos Sociais até às 24h00 horas do dia 31 de Janeiro para o seguinte banco.voluntariado@cm-lisboa.pt 5.4. Candidatura A candidatura ao Prémio Municipal de Voluntariado, deve, sob pena de exclusão, obedecer à temática prevista no Ponto 2 das presentes Regras Para além dos documentos exigidos no aviso de abertura do procedimento concursal, relativos às entidades concorrentes, a candidatura compreende, nomeadamente uma memória descritiva do projeto/ação que lhe está subjacente e da qual constam obrigatoriamente, sob pena de exclusão: a) Título/designação do projeto/ação; b) Descrição sucinta do projeto/ação, incluindo: I. Sumário executivo com a fundamentação do respetivo interesse; II. Objetivos gerais e específicos;
4 III. Incidência geográfica e territorial; IV. Cronograma de execução; V. Aspetos inovadores; VI. Resultados do projecto; VII. Número de voluntários; VIII. Número de beneficiários; IX. Impacto O projeto/ação deve encontrar-se executado até ao final de A descrição do projeto/ação não pode exceder as 5 (cinco) páginas A Composição do júri O júri é composto por: a) Um elemento indicado pelo Presidente da Câmara Municipal de Lisboa ou pelo Vereador com o Pelouro dos Direitos Sociais; b) Um representante da Confederação Portuguesa do Voluntariado; c) Um voluntário inscrito no Banco de Voluntariado para a cidade de Lisboa, a designar Os elementos do júri estão impedidos de apresentar, direta ou indiretamente, candidaturas, estando igualmente impedidos de as apresentar as pessoas coletivas nas quais aqueles desempenhem quaisquer cargos sociais Funcionamento do Júri O júri reúne as vezes que entender necessárias, devendo em cada reunião estar presentes os três membros Na sua primeira reunião o júri elege uma ou um Presidente, a quem compete convocar e dirigir os trabalhos das reuniões O júri avaliará os projetos/ações subjacentes às candidaturas admitidas com base nos seguintes documentos orientadores:
5 Agenda Política Europeia para o Voluntariado. Lei n.º 71/98, de 3 de Novembro, que define as bases do enquadramento jurídico do voluntariado, regulamentada pelo Decreto-lei nº 389/99, de 30 de setembro. Programa de Governo da Cidade de Lisboa 2013/2017 Uma Cidade LISBOA para as Pessoas - CML. Plano de Acão do Pelouro dos Direitos Sociais Critérios de avaliação - Os projetos/ações candidatados são avaliados tendo em conta os referenciais e documentos orientadores acima citados, bem como com o alinhamento com os eixos da Capital Europeia do Voluntariado, cotados numa escala de 1 (um) a 20 (vinte): - Relevância/pertinência; - Inovação/criatividade; - Impacto; - Qualidade; - Reconhecimento; - Enquadramento institucional Ao Júri reserva-se o direito de atribuir o prémio ex-aequo ou de o não atribuir, se concluir pela inexistência de trabalhos que preencham os requisitos de qualidade ou de conformidade com os objetivos do Prémio As deliberações do júri são tomadas por maioria simples Das deliberações do júri não cabe reclamação ou recurso Das reuniões do júri é lavrada ata Secretariado Técnico O Júri é apoiado por um Secretariado Técnico, constituído por técnicas/os do Departamento para os Direitos Sociais da Câmara Municipal de Lisboa Cabe ao Secretariado Técnico apoiar o Júri na realização de todas as tarefas instrumentais para o seu funcionamento e tomada de decisão, quando solicitadas.
6 5.8. Atribuição e divulgação do Prémio Municipal de Voluntariado O anúncio da candidatura vencedora será feito nos termos previstos no aviso de abertura A cerimónia pública de entrega do Prémio Municipal de Voluntariado e a apresentação do projeto/ação serão realizadas em data e local a anunciar.
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