LINGUAGEM E ARGUMENTAÇÃO JURÍDICA

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1 AULA 8 PG 1

2 Este material é parte integrante da disciplina Linguagem e Argumentação Jurídica oferecido pela UNINOVE. O acesso às atividades, as leituras interativas, os exercícios, chats, fóruns de discussão e a comunicação com o professor devem ser feitos diretamente no ambiente de aprendizagem on line. AULA 8 PG 2

3 Sumário AULA 08 A NARRAÇÃO NO TEXTO JURÍDICO...4 BIBLIOGRAFIA...8 AULA 8 PG 3

4 AULA 08 A NARRAÇÃO NO TEXTO JURÍDICO Nesta aula, retomaremos aspectos da produção textual narrativa vendo a da perspectiva jurídica, isto é, como os advogados, juízes, promotores de justiça, oficiais do registro público, delegados de polícia se apropriam da estrutura narrativa em seus textos jurídicos. Na aula anterior, vimos os tipos textuais mais comuns. Nesta aula, veremos a narração no texto jurídico. No discurso jurídico, encontramos dois tipos de textos narrativos: aquele que contém uma narrativa simples e outro que contém a narrativa valorada. Alguns textos produzidos por advogados, juízes, promotores, delegados de polícia e por oficiais do registro público apresentam uma narrativa. Isso acontece numa petição inicial, na contestação, nos recursos ou contra razões de recurso, produzidas por um advogado; na sentença proferida pelo juiz; numa manifestação, na denúncia, nas razões de recurso feitas por um promotor de justiça; no relatório do inquérito policial feito por um delegado de polícia e nas escrituras públicas feitas pelos registradores. Na petição inicial, peça primordial de um processo judicial, a narração é uma parte fundamental do texto jurídico e nela o advogado, por força do que determina o artigo 282, do Código de Processo Civil, deve em primeiro lugar, qualificar as partes, narrar os fatos importantes do caso concreto, tendo em vista que o reconhecimento de um direito passa pela análise do fato gerador do conflito. AULA 8 PG 4

5 A construção da narrativa do texto jurídico deve seguir, como vimos na aula anterior, os seguintes elementos: a) O que aconteceu; b) Quem são as pessoas envolvidas no acontecimento; c) Como ocorreu o fato; d) Quando ocorreu o fato; e) Onde ocorreu o fato; f) Por que ocorreu o fato e g) Qual ou quais as consequências do fato. Aqui, diferentemente, da narrativa literária, nem todos os fatos merecem ser narrados. É preciso saber selecionar o fato a ser narrado, isso porque ao lado do fato jurídico existem outros fatos que não são relevantes para o reconhecimento do direito e acabam, quando narrados, comprometendo a principal qualidade do texto narrativo, qual seja, a clareza e a lógica da narrativa. Aliás, quando constatado algum defeito na narrativa que comprometa a compreensão do texto, o juiz poderá mandar o advogado reescrevê la, aditando a para esclarecer pontos obscuros ou de difícil compreensão. Quando, apesar de emendada a petição inicial, o advogado não conseguir fazer com que o juiz compreenda os fatos, o juiz poderá indeferir a petição inicial, o que significa dizer que a petição não pode ser admitida em juízo. Acesse a plataforma de estudo para realizar leitura complementar. Na sentença de um juiz, a narração está estampada numa parte denominada de relatório, na qual o juiz faz uma sucinta descrição do que foi narrado pelo autor na petição inicial e do que foi narrado pelo réu na contestação. É certo que uma sentença pode padecer do mesmo problema que a petição inicial, qual seja, a falta de clareza e precisão e, para isso, com vistas a sanar esse defeito redacional da sentença, poderá o advogado interpor um recurso denominado de Embargos de Declaração, cuja finalidade é aclarar pontos obscuros, contraditórios ou omissos da sentença. AULA 8 PG 5

6 Na denúncia de um promotor de justiça, a narração está na parte em que o promotor descreve o crime praticado, indicando quem o praticou, as circunstâncias em que o praticou, o lugar do crime, as razões do crime bem como as consequências do crime. Lembre se que o crime é um fato, por isso, a narração é o veículo apropriado. A clareza deve ser a preocupação maior e deve estar sempre presente em qualquer ato comunicacional jurídico, praticado pelo advogado, pelo juiz, pelo promotor, pelo oficial do registro público ou pelo legislador na produção da norma. A clareza da narração é uma decorrência, repetimos aqui outras aulas, da correção gramatical, da coerência, isto é, da relação lógica e encadeada das ideias e das palavras e da precisão vocabular, pois o texto jurídico é um texto técnico e direcionado, como vimos nas primeiras aulas, a um grupo específico de pessoas. No caso da petição inicial, o discurso é endereçado primeiramente ao juiz e depois ao réu, que em razão do princípio constitucional do contraditório, deverá ter ciência do conteúdo da petição inicial para com base nela poder, se quiser, produzir sua defesa, por meio da contestação. Nesse compasso, seja a petição inicial, seja a contestação ou recursos, como modalidades de textos jurídicos ser marcado pela ficção, pelo fantasioso, pelo imaginário, mas antes e, sobretudo, deve estar marcado pela veracidade da informação, razão pela qual a narrativa distorcida dos fatos é uma prática condenável, punida com a litigância de má fé. Lembrem se aqui das falácias. Como já vimos na aula anterior, nenhum tipo de produção textual é inteiramente puro, ou seja, havemos de encontrar narração com aspectos descritivos ou dissertações com aspectos narrativos e até mesmo descritivos. Podemos encontrar, então, um texto com diversos aspectos, o que vai depender da finalidade a ser alcançada com o texto, como já dissemos. Com a parte narrativa dos textos jurídicos não é diferente e, geralmente, percebemos nas narrativas jurídicas uma certa função argumentativa. Você pode se perguntar como é que um texto narrativo pode apresentar uma função argumentativa. A questão se resolve com a seleção do vocabulário, pois a partir da escolha do vocabulário, o narrador, no nosso caso, o advogado do autor na petição inicial ou o advogado do réu na contestação pode narrar os fatos de uma determinada perspectiva que leve o juiz, ao examinar o caso concreto, a se convencer da veracidade do fato alegado. Lembre se de que um texto argumentativo é aquele em que se busca convencer e persuadir o interlocutor, no caso o juiz que aplicará a sentença, da veracidade dos fatos e da tese alegada. AULA 8 PG 6

7 É certo que essa argumentação não é ostensiva, feita claramente, mas sugerida, indicada, por exemplo, com a indicação do texto normativo a ser aplicado pelo juiz. A argumentação, o texto argumentativo, propriamente dito, ocorre noutro momento do discurso jurídico, visto que nessa etapa da dialética processual, o que se busca é apenas apresentar ao juiz o fato sobre o qual autor e réu se controvertem, ou seja, o pomo da discórdia, o fato que deu origem ao conflito de interesses entre autor e réu. E não é só pela seleção do vocabulário que o advogado pode desde logo persuadir o juiz da verdade do que narra na petição inicial, mas também pela seleção dos fatos que vai narrar. A função argumentativa da narração pode decorrer, também, do emprego da descrição. Na aula passada falamos sobre a descrição, como o tipo de texto que se quer singularizar, isto é, indicar os aspectos e características mais relevantes de um objeto, de uma pessoa, de um lugar ou de um sentimento, tornando os distintos de qualquer outro. A narração assume aspectos de descrição quando o advogado do autor na petição inicial ou o advogado do réu, na contestação, que é a via defensiva do réu, por excelência, agrega adjetivos para se referir aos fatos ou aos personagens da cena judiciária, valorando a narrativa. Não serão poucas as vezes que veremos na petição inicial um advogado se referindo ao marido, réu em ação de separação judicial ou ação de alimentos, como uma pessoa mesquinha, cruel, violenta. É preciso apenas tomar cuidado com os exageros que podem decorrer do uso abusivo desse tom descritivo para não transformar uma peça textual técnica em folhetim ou página policial de algum jornal diário. Essa técnica é bastante comum nas ações de separação judicial, divórcio, guarda e visita de filhos, alimentos e nas cenas do Tribunal do Júri em que a descrição do comportamento dos atores judiciais, autor e réu podem ter alguma repercussão e podem, até mesmo, impressionar o juiz. AULA 8 PG 7

8 BIBLIOGRAFIA Rodriguez, Victor Gabriel. Argumentação jurídica: Técnicas de persuasão e lógica informal. São Paulo: Martins Fontes, 2005, p e AULA 8 PG 8

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