ANS Longevidade - Custo ou Oportunidade. Modelos de Cuidados à Saúde do Idoso Rio de Janeiro/RJ 25/09/2014
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- Maria Clara de Caminha Macedo
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1 ANS Longevidade - Custo ou Oportunidade. Modelos de Cuidados à Saúde do Idoso Rio de Janeiro/RJ 25/09/2014
2 Cenário 1) Nas últimas décadas, os países da América Latina e Caribe vêm enfrentando uma mudança de perfil epidemiológico e envelhecimento populacional, acompanhados do aumento das doenças crônicas não transmissíveis. 2) No Brasil, as doenças crônicas representam 72% das causas de mortes: doenças do aparelho circulatório (31,3%), neoplasias (16,2%), doenças respiratórias crônicas (5,8%) e diabetes (5,2%) (Schmidt et al, 2011)
3 Cenário O Envelhecimento Populacional é um fenômeno Mundial
4 Cenário Mudança da Estrutura Etária Brasileira 1990/2010/ % Idosos na População Brasileira 1990 = 6,8% 2010 = 10,8% 2030 = 18,7% % 4% 2% 0% 2% 4% 6%
5 Cenário Houve uma diminuição da proporção de pessoas até 17 anos de idade no total da população, ao passo que aumentou o percentual das pessoas com idade acima de 40 anos. A proporção de pessoas de 0 a 9 anos caiu de 18,7% em 2001 para 13,9% em 2013 na faixa de 10 a 17 anos passou de 15,9% para 13,4%. Já a proporção de pessoas entre 40 e 59 anos aumentou de 19,8% para 24,7%, Pessoas de 60 anos ou mais se elevou de 9,0% para 13,0%. Dados da PNAD
6 Cenário A melhor maneira de garantir uma boa saúde para as futuras coortes de idosos é com a promoção de saúde ao longo do curso da vida e a prevenção de riscos e doenças (Machado, 2010). Há necessidade de se medir e minimizar o risco de doenças, oferecer uma gestão abrangente e disponibilizar serviços de prevenção para todos os clientes, inclusive os saudáveis (Michael Porter & Elizabeth Teisberg, 2007).
7 Cenário A implementação de programas para promoção da saúde e prevenção de riscos e doenças baseados em evidência científica e que incluem programas de redução de risco individual, ligados ao suporte ambiental para comportamentos saudáveis, coordenados e integrados em outras atividades de bem estar é a abordagem que tem se mostrado mais eficiente (Goetzel et col, 2007; Soler et col, 2010).
8 Programas para promoção da saúde e prevenção de riscos e doenças A ANS tem buscado estimular as operadoras de planos privados de assistência à saúde a repensarem a organização dos sistemas de saúde que possibilitem sair do modelo hegemonicamente centrado na doença, em procedimentos e baseado na demanda espontânea, para um Modelo de Atenção Integral à Saúde A fim de promover mudanças na direção de um novo modelo de atenção à saúde, a ANS formulou políticas de regulação indutoras, como Programa de Promoção da Saúde e Prevenção de Riscos e Doenças
9 Programas para promoção da saúde e prevenção de riscos e doenças - Um programa para promoção da saúde e prevenção de riscos e doenças na saúde suplementar pode ser definido como um conjunto orientado de estratégias e ações programáticas integradas e transversais que objetivam: a promoção da saúde; a prevenção de riscos, agravos e doenças; a compressão da morbidade; a redução dos anos perdidos por incapacidade aumento da qualidade de vida dos indivíduos e populações. - O desenvolvimento de programas pelas operadoras é facultativo. - Atividades ou ações isoladas não são consideradas programas.
10 Alguns dados do setor Nos últimos 10 anos, o número de beneficiários em planos individuais cresceu cerca de 19,7% atingindo 10,0 milhões de vínculos, enquanto o de planos coletivos por adesão cresceu 4,3% e o de planos coletivos empresariais cresceu 106,6%, alcançando 6,1 milhões e 33,1 milhões de vínculos, respectivamente. Número de vínculos na saúde suplementar:
11 Pirâmide Etária de Beneficiários de Planos de assistência médica
12 Alguns dados do setor No sistema de informação da ANS estão registrados, em julho de 2014, 1200 programas de promoção de saúde e prevenção de riscos e doenças, abrangendo uma população de cerca de 1,6 milhão de beneficiários. Desse total, 324 programas (27%) abrangem idosos.
13 Programas para promoção da saúde e prevenção de riscos e doenças
14 Programas para promoção da saúde e prevenção de riscos e doenças Principais temas abordados para Idosos Diabetes Mellitus Doenças Cardiovasculares Hipertensão Arterial Alimentação Saudável Capacidade Funcional Osteoporose Atenção Domiciliar
15 Modelagem do Programa De acordo com a Resolução Normativa nº 264, existem três modelagens de programas na saúde suplementar: 1) Gerenciamento de Crônicos 2) População Alvo Específica 3) Envelhecimento Ativo ao Longo do Curso da Vida
16 Gerenciamento de Crônicos 1- Estratégias orientadas para um grupo de indivíduos portadores de doenças crônicas e com alto risco assistencial; 2- Considera-se a gravidade da doença, o histórico de recorrências, o perfil de utilização (procedimentos, internações, etc).
17 Gerenciamento de Crônicos
18 População Alvo Específica 1- Estratégias orientadas para um grupo de indivíduos com características específicas em comum (ciclo de vida, faixa etária, sexo, patologia/fatores risco específicos, região geográfica, etc.) 2- Abordagem de indivíduos sadios, indivíduos já portadores de doenças, ou apenas com presença de fatores de risco ou vulnerabilidades
19 População Alvo Específica Foco em intervenções para: interferir favoravelmente na história natural da doença agir oportunamente na detecção e prevenção das doenças promover ações de prevenção secundária e limitação de danos em indivíduos doentes
20 População Alvo Específica
21 População Alvo Específica
22 Envelhecimento Ativo ao Longo do Curso da Vida 1- programa aplicável para todo um produto 2-estratégias orientadas para a manutenção da capacidade funcional e da autonomia dos indivíduos: ações para se viver mais e melhor 3- linhas de atenção base aplicáveis a indivíduos de todas as faixas etárias, desde as idades mais precoces até as mais avançadas
23 Envelhecimento Ativo ao Longo do Curso da Vida
24 Envelhecimento Ativo ao Longo do Curso da Vida
25 Envelhecimento Ativo ao Longo do Curso da Vida
26 Plano de Cuidado para Idosos na Saúde Suplementar O Plano de Cuidado na saúde suplementar engloba conceitos como linhas de cuidado e plano terapêutico; Ele deve incorporar a avaliação do beneficiário desde sua entrada no sistema, como a estratificação realizada a partir do seu risco funcional e a definição da melhor linha do cuidado para o caminho a ser percorrido. Esse caminho inclui: procedimentos necessários, hierarquização da rede, programas de promoção da saúde e prevenção de riscos e doenças adequados e integrados ao cuidado, dentre outros.
27 Plano de Cuidado para Idosos na Saúde Suplementar
28 Plano de Cuidado para Idosos na Saúde Suplementar
29 Proporção de Beneficiários que consultou médico nos últimos 12 meses
30 Porcentagem de Beneficiários que declararam ter sido internados nos últimos 12 meses
31 Laboratório de Inovação em Saúde Suplementar Objetivo: identificar e valorizar, na saúde suplementar, experiências exitosas e inovadoras, quanto a programas de promoção da saúde e prevenção de riscos e doenças; Construção de metodologias de avaliação e monitoramento dos programas; Integração e divulgação de informações importantes de várias fontes de dados, que sirvam como base para o desenvolvimento e aprimoramento dos programas existentes; incentivo à elaboração de programas de promoção da saúde e prevenção de riscos e doenças baseados em evidências.
32 Laboratório de Inovação em Saúde Suplementar Próximo estudo em parceria com a OPAS: Avaliar o perfil de adoção do plano de cuidado para idosos, com foco na garantia de acesso e na qualidade assistencial. Objetivo: avaliar como os planos de cuidados dos idosos na saúde suplementar vem sendo implementados no setor de saúde suplementar. Os resultados obtidos irão contribuir para a elaboração de novas diretrizes para o Plano de Cuidado para idoso, inclusive como potencializar a atuação dos clínicos gerais e geriatras de forma a promover o tratamento da saúde do idoso de forma integral.
33 Incentivos para Operadoras A ANS disponibiliza, periodicamente, a lista das operadoras que tiveram programas para promoção da saúde e prevenção de riscos e doenças aprovados. A ANS disponibiliza uma Declaração de Aprovação, na qual consta a conformidade do programa. As empresas contratantes e beneficiários também poderão acessar e imprimir a Declaração de Aprovação. Bonificação no Monitoramento Assistencial (operadoras com programas aprovados e/ou operadoras que ofereçam bonificação para os beneficiários)
34 Incentivos para Operadoras Recebimento de pontuação Bônus no Índice de Desempenho da Saúde Suplementar IDAS: FC preenchido até 31 de dezembro do ano de referência da avaliação de desempenho e aprovado até a data de processamento, além do FM anual preenchido, quando devido. Caso o programa aprovado não inclua a área de atenção do idoso, a operadora receberá um acréscimo de 0,10 no resultado do IDAS. Caso o programa aprovado inclua a área de atenção do idoso, a operadora receberá um acréscimo de 0,15 no resultado do IDAS.
35 Incentivos para Beneficiários Bonificação: vantagem pecuniária, representada pela aplicação de desconto no pagamento da contraprestação pecuniária, concedida pela operadora ao beneficiário como incentivo à sua participação em programa para Promoção do Envelhecimento Ativo; Premiação: vantagem representada pela oferta de prêmio, concedida pela operadora ao beneficiário como incentivo à sua participação em programa para População-Alvo Específica e programa para Gerenciamento de Crônicos.
36 Espaço Você Saudável - O Espaço Você Saudável foi elaborado em parceria com o Laboratório de Inovação e tem como objetivo facilitar o acesso a informações pelo público em geral. - O Espaço Você Saudável traz informações em linguagem acessível sobre fatores de risco, alimentação saudável, envelhecimento ativo, atividades físicas, autocuidado e ações de promoção e prevenção. - A operadora de planos privados de assistência à saúde pode disponibilizar em seu portal o acesso ao Espaço Você Saudável. - Disponível em
37 Principais Desafios - Ações isoladas e pontuais: grande parcela dos programas envolvem um número pequeno de participantes e apresentam duração muito curta; - Poucos programas enfocando saúde do adolescente, saúde mental e saúde do homem; - Maior capacitação dos gestores dos programas; - Utilização de evidências científicas para embasar o delineamento dos programas.
38 OBRIGADA! Kátia Audi 38
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