Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes: barreiras ao convívio democrático Josevanda Mendonça Franco Professora-Especialista
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1 CURSO DE APERFEIÇOAMENTO PARA O PROCESSO SELETIVO E CONSULTIVO PARA DIRETORES ESCOLARES Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes: barreiras ao convívio democrático Josevanda Mendonça Franco Professora-Especialista
2 O Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA introduz na legislação brasileira, em seu artigo 5º, o tema das violações de direitos de crianças e adolescentes. Apesar de condenar qualquer atentado a seus direitos fundamentais, passados 23 anos da promulgação tais violações ocorrem em número significativo. Os casos mais recorrentes têm sido a violência doméstica e institucional, a violência sexual, a situação de rua, o trabalho infantil, a negação do direito à convivência familiar e a morbimortalidade por violência.
3 Deixar o médico, professor ou responsável por estabelecimento de atenção à saúde e de ensino fundamental, pré-escola ou creche, de comunicar à autoridade competente os casos de que tenha conhecimento, envolvendo suspeita ou confirmação de maus-tratos contra criança ou adolescente: Pena - multa de três a vinte salários de referência, aplicando-se o dobro em caso de reincidência. Artigo 245 do Estatuto da Criança e do Adolescente
4 Assegurar a Convivência Familiar e Comunitária 1. Garantir a convivência familiar e comunitária, um direito de todas as crianças e adolescentes. 2. Reduzir as situações de pobreza ou de fragilização dos vínculos familiares, que devem ser enfrentadas tendo como diretriz a proteção às famílias. 3. Assegurar a brevidade e excepcionalidade do acolhimento institucional ou familiar. 4. Fortalecer o Cadastro Nacional de Adoção CNA, instrumento legítimo para adoção de crianças e adolescentes.
5 Garantir o Registro Civil 1. Promover o conhecimento sobre o registro, considerando que a falta de informação é a principal causa do subregistro de nascimento. 2. Fortalecer os mecanismos da intersetorialidade para enfrentar o subregistro. 3. Identificar na escola crianças e adolescentes com subregistro.
6 Combater a Morbimortalidade por causas externas 1. Aferir as situações de violência letal envolvendo crianças e adolescentes, bem como desenvolver novas estratégias para a sua redução. 2. Manter crianças e adolescentes distantes de armas letais, para garantir a sua segurança. 3. Disseminar o Estatuto do Desarmamento, em vigor desde 2003, fortalecimento das políticas públicas estaduais de segurança, que possibilitam a redução de homicídios. 4. Fortalecer as políticas públicas estaduais de segurança, que possibilitam a redução de homicídios.
7 Enfrentar a Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes 1. Enfrentar violências como o abuso e a exploração sexual, pornografia e tráfico de pessoas. 2. Adotar ações integradas na deflagração de campanhas, no âmbito das políticas públicas. 3. Fortalecer as redes de proteção notadamente nas áreas de abrangência ampliadas. 4. Disseminar as ações de responsabilidade social que priorizem a temática do enfrentamento da exploração sexual.
8 Erradicar o Trabalho Infantil 1. Desconstruir a concepção cultural que valoriza o trabalho como uma forma de educar. 2. Tornar a Escola um ambiente agradável e atrativo para crianças e adolescentes. 3. Promover estratégias de valorização da infância e da adolescência, como fases importantes para o desenvolvimento e a construção da vida adulta.
9 Prevenir a Dependência Química 1. Estabelecer ações de prevenção, comunicação, produção de conhecimento, tratamento e combate ao tráfico, mas ainda prevalecem ações isoladas no campo da saúde, assistência social e da segurança. 2. Definir estratégias nos campos da saúde, da assistência social e da segurança, adequadas à condição de desenvolvimento de crianças e adolescentes. 3. Promover o protagonismo de crianças e adolescentes nas iniciativas de enfrentamento à dependência química.
10 Garantir os princípios do Atendimento Socioeducativo 1. Implementar uma visão sistêmica para o atendimento socioeducativo. 2. Estabelecer a intersetorialidade como estratégia prioritária da política do atendimento socioeducativo. 3. Garantir uma proposta pedagógica adequada às condições e características dos adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa. 4. Criar programas de egressos como forma de assegurar a manutenção das diretrizes estabelecidas quando da aplicação da medida.
11 NOTIFICAÇÃO DAS VIOLAÇÕES Mecanismos da invisibilidade das situações praticadas nos diversos cenários e seus diferentes atores. Diagnóstico da violência para entender as suas motivações e promover o seu enfrentamento. O Sistema de Aviso Legal por Violência e Exploração contra a Criança e o Adolescente - SALVE
12 Que os vossos esforços desafiem as impossibilidades, lembrai-vos de que as grandes coisas do homem foram conquistadas do que parecia impossível. Charles Chaplin
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