Segurança do Doente Integração da Farmacovigilância num Sistema de Registo de Incidentes de Segurança do Doente

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Segurança do Doente Integração da Farmacovigilância num Sistema de Registo de Incidentes de Segurança do Doente"

Transcrição

1 Segurança do Doente Integração da Farmacovigilância num Sistema de Registo de Incidentes de Segurança do Doente 9as Jornadas da Farmácia Hospitalar OF Fevereiro 2017

2 SUMÁRIO Contextualização; Fluxograma de notificação; Cronograma de Implementação; Evolução do sistema de notificação no e das Notificações espontâneas enviadas para a UFC; Resultados; Outras ações; Pontos Fortes; Futuro Oportunidades de melhoria

3 CONTEXTUALIZAÇÃO A esperança média de vida tem aumentado nas últimas décadas Relacionada com a melhoria e avanços dos tratamentos clínicos. Existem mais doentes crónicos com múltiplas co-morbilidades e polimedicados Potenciando o risco de interações, efeitos secundários e problemas com os medicamentos. A medicação é a tecnologia mais utilizada nos sistemas de saúde.

4 A Segurança do Medicamento é elemento fundamental da Segurança do Doente

5

6

7

8 CONTEXTUALIZAÇÃO Segurança do Doente Inexistência, para o doente, de dano desnecessário ou dano potencial associado aos cuidados de saúde. OMS Segurança na Medicação Ausência de lesão acidental durante o uso de medicação; atividades para evitar, prevenir ou corrigir eventos adversos que podem resultar do uso de medicamentos Farmacovigilância Processo que inclui o registo, análise de ocorrências e produção de medidas de melhoria, permitindo construir o perfil de segurança dos medicamentos utilizados na instituição e, consequentemente, melhorar a segurança do doente.

9 Reação Adversa do Medicamento reportável é uma reação nociva e não intencional resultante de: - Utilização autorizada de um medicamento em doses normais; - Uso fora dos termos da autorização de introdução no mercado, que incluem a sobredosagem, o uso fora da indicação, o uso abusivo e o erro de medicação; - Exposição ocupacional. Diretiva Comunitária 2010/84/EU, com aplicação desde Julho 2012 Evento adverso Qualquer sinal desfavorável e não intencional (incluindo achados laboratoriais, por exemplo), sintoma ou doença temporariamente associada ao uso de um produto farmacêutico, quer esteja relacionado ou não com o produto farmacêutico. Erro de Medicação Falha não intencional no processo de tratamento farmacológico que leva a, ou tem o potencial para produzir, dano ao doente.

10 Reação adversa como consequência de um erro de medicação é considerada prevenível, em contraste com a Reação Adversa não prevenível que pode ser descrita como um efeito indesejável do medicamento. Relação entre Erros de Medicação, Reações Adversas preveníveis e Reações Adversas não preveníveis e Erros Intercetados. Adaptado de Good practice guide on recording, coding, reporting and assessment of medication errors.

11

12 Green arrows refer to medication error reports associated with (serious and non-serious) suspected adverse reaction(s) (+ ADR), including non-eu suspected serious adverse reaction(s) (+ sadr) MAHs have to report to EudraVigilance (EV). Red arrows represent medication error reports not associated with suspected serious adverse reactions (- ADR). Blue dotted arrow represents adverse reactions associated with medication errors brought to the attention of a PSO. ADR- suspected adverse reaction EV- Eudravigilance MAH- Marketing authorisation holder NCA- National competente authority PSO- Patient Safety organisation/institutions PSUR- Periodic safety update report RMP- Risk management plan Fluxo de informação para os registos de eventos associados com suspeitas de RAM s

13

14 Pontos comuns - Formação, informação, divulgação - Envolvimento de todos os profissionais de saúde - Métodos sistemáticos de registo de ocorrências

15 IPOC ATÉ 2015 Perante a suspeita de uma RAM: Notificação para a Gestão do Risco Notificação para UFC/Infarmed Notificação interna Registo no Processo do Doente Sem articulação, sem comunicação

16 CATALISADORES Revisão do processo de notificação de ocorrências Aumento da frequência de RAM s de um medicamento Sentimento de insegurança em relação à medicação

17 PROPOSTA

18

19 PROTOCOLO DE COLABORAÇÃO Programa de monitorização contínua da segurança dos medicamentos no IPOC Estruturas envolvidas: Serviço de Farmácia Hospitalar, Gab., Direção Clínica, Conselho de Administração, Unidade de Farmacovigilância do Centro Perante a suspeita de uma RAM: Notificação na Plataforma de Registo de Ocorrências do Risco Clínico Envio para a UFC

20 PROTOCOLO DE COLABORAÇÃO Ações de formação/divulgação aos profissionais Divulgação do Boletim de Farmacovigilância: Atualizações de segurança de medicamentos

21 CRONOGRAMA Aquisição do software (1º Semestre de 2015); Parametrização do software (2º semestre de 2015); Contato inicial com UFC para apresentação do projeto (4º trimestre de 2015); Formação aos profissionais de saúde sobre utilização de software de participação de ocorrências (4º trimestre de 2015); Assinatura do protocolo de colaboração com UFC (Janeiro de 2016); Início da utilização da plataforma informática para notificação de RAM s (Fevereiro de 2016); Ações de formação aos profissionais de saúde sobre Farmacovigilância e Segurança do medicamento (Fevereiro, Março e Outubro 2016).

22 PROTOCOLO DE COLABORAÇÃO

23 RESULTADOS: Diminuição da redundância dos sistemas de notificação de incidentes e RAM s (Gestão do Risco Clínico, Infarmed, Notific@/DGS); Realização de 13 formações Adversas a Medicamentos sobre Farmacovigilância: Reações 9 formações para médicos; 4 formações para enfermeiros, farmacêuticos e TDT SFH; 146 profissionais receberam formação. Relatório elaborado pela Unidade de Farmacovigilância RAM s notificadas pelo IPO Coimbra. do Centro

24 RESULTADOS: Notificações já realizadas por este sistema Notificações de suspeitas de RAM s (n=53); Total de notificações no sistema de participação da Gestão do Risco Clínico (n=261); Ano 2016 Tipo de Ocorrência/Notificação 1 - Gestão do Percurso do Doente 10 - Comportamento 12 - Queda de Doente 13 - Úlceras por Pressão 14 - Infraestrutura/Edifício/Instalações 15 - Recursos/Gestão Organizacional 16 - Segurança Geral 2 - Procedimento Clínico 3 - Documentação 4 - Infeção Associada aos Cuidados de Saúde 5 - Medicação/Fluidos Intra-venosos 6 - Sangue/Hemoderivados 7 - Dieta/Alimentação 8 - Oxigénio/Gás/Vapor 9 - Dispositivos/Equipamentos Médicos Total Geral n

25 EVOLUÇÃO DAS NOTIFICAÇÕES ESPONTÂNEAS ENVIADAS PARA A UFC PELOS PROFISSIONAIS DO, DISTRIBUÍDAS POR ANO Ano Total de notificações, N= Casos duplicados (inativados), N= Casos validados (ativos), N= NOTA: IPO denotificação Coimbra de suspeitas de RAMs relativas ao Docetaxel: n=27 (2015) e n=11 (2016)

26 OUTRAS AÇÕES: Atualização de Protocolos de QT; Alteração de fornecedor de medicamento (Docetaxel); Alteração de fornecedor de dispositivo médico (Sistemas de Paclitaxel); Alteração na reconstituição de medicamentos (novo tipo de agulha); Alerta para central de compras e agência reguladora (material de penso com efeito terapêutico); Publicação de artigo sobre Segurança no Sistema de Utilização do Medicamento Julho de 2016.

27 PONTOS FORTES Sensibilização e envolvimento dos profissionais para a segurança do medicamento; Encorajamento para o registo de RAM s; Envio de feedback regular para a Comissão de e Segurança do Doente e incorporação dos dados no Relatório da Governação Clínica - Indicador; Cooperação entre os diferentes intervenientes; Uso coordenado de bases de dados; Fortalecimento do sistema de saúde e da segurança do doente.

28 FUTURO / OPORTUNIDADES DE MELHORIA Investimento na Formação Farmacovigilância Divulgação dos relatórios produzidos na Revista Institucional INFO e na Intranet institucional; Integração da notificação de Dispositivos Médicos; Explorar todo o potencial deste sistema; Integração no Processo Clínico electrónico Desenvolvimento de estudos e iniciativas que promovam a segurança do doente (Ex: Root Cause Analysis e Implementação ou melhoria de fluxos de trabalho).

29 CONCLUSÃO Simplificar, uniformizar, intensificar e tornar mais robusta a recolha de dados de segurança em todo o ciclo de vida do medicamento com o objetivo de promover a Segurança do Doente.

30 OBRIGADO PELA ATENÇÃO

Pa#ent Safety e Hotelaria Hospitalar. Susana Ramos

Pa#ent Safety e Hotelaria Hospitalar. Susana Ramos Pa#ent Safety e Hotelaria Hospitalar Susana Ramos 25 de Maio de 2017 ENQUADRAMENTO - Hotelaria num Centro Hospitalar Centenário: Gestão do Risco, Qualidade e Segurança do Doente - Exemplos práacos no âmbito

Leia mais

Plano Nacional para a Segurança dos Doentes ANABELA COELHO Chefe de Divisão de Gestão da Qualidade Departamento da Qualidade na Saúde

Plano Nacional para a Segurança dos Doentes ANABELA COELHO Chefe de Divisão de Gestão da Qualidade Departamento da Qualidade na Saúde Plano Nacional para a Segurança dos Doentes 2015-2020 ANABELA COELHO Chefe de Divisão de Gestão da Qualidade Departamento da Qualidade na Saúde Estratégia Nacional para a Qualidade na Saúde 2015 2020 Despacho

Leia mais

Monitorização da Qualidade e Segurança. ANABELA COELHO Chefe de Divisão de Gestão da Qualidade Departamento da Qualidade na Saúde

Monitorização da Qualidade e Segurança. ANABELA COELHO Chefe de Divisão de Gestão da Qualidade Departamento da Qualidade na Saúde Monitorização da Qualidade e Segurança ANABELA COELHO Chefe de Divisão de Gestão da Qualidade Departamento da Qualidade na Saúde Enquadramento Legal ESTRATÉGIA NACIONAL PARA A QUALIDADE NA SAÚDE 2020 Despacho

Leia mais

Gestão da Segurança: Compartilhando Resultados e Experiências do Hospital Israelita Albert Einstein Gerenciamento de Risco do Uso de Medicamentos

Gestão da Segurança: Compartilhando Resultados e Experiências do Hospital Israelita Albert Einstein Gerenciamento de Risco do Uso de Medicamentos Gestão da Segurança: Compartilhando Resultados e Experiências do Hospital Israelita Albert Einstein Gerenciamento de Risco do Uso de Medicamentos Maio/2014 Carla F. da Paixão Nunes Consultora em Gerenciamento

Leia mais

O RNEC na perspetiva dos Estudos Observacionais. Direção de Gestão do Risco de Medicamentos (DGRM) INFARMED, I.P. Fátima Canedo

O RNEC na perspetiva dos Estudos Observacionais. Direção de Gestão do Risco de Medicamentos (DGRM) INFARMED, I.P. Fátima Canedo O RNEC na perspetiva dos Estudos Observacionais Direção de Gestão do Risco de Medicamentos (DGRM) INFARMED, I.P. Fátima Canedo PAS Post Authorisation Study Estudos pós autorização podem ser pedidos pelas

Leia mais

Comissões da Qualidade e Segurança 6ª Reunião novembro/dezembro de 2015

Comissões da Qualidade e Segurança 6ª Reunião novembro/dezembro de 2015 Comissões da Qualidade e Segurança 6ª Reunião novembro/dezembro de 2015 Alexandre Diniz Anabela Coelho Maria João Gaspar AGENDA 1. Enquadramento 2. Ponto de situação sobre a implementação dos projectos

Leia mais

Gestão da Medicação nas Estruturas Residenciais para Pessoas Idosas (ERPI)

Gestão da Medicação nas Estruturas Residenciais para Pessoas Idosas (ERPI) RECOMENDAÇÃO DA COMISSÃO SETORIAL PARA A SAÚDE DO SISTEMA PORTUGUÊS DA QUALIDADE CS/09 (REC CS09/01/2014) Gestão da Medicação nas Estruturas Residenciais para Pessoas Idosas (ERPI) Contexto O número de

Leia mais

OPTIMIZAÇÃO DO CIRCUITO DE QUIMIOTERAPIA. 23 de fevereiro de 2018 Lisboa

OPTIMIZAÇÃO DO CIRCUITO DE QUIMIOTERAPIA. 23 de fevereiro de 2018 Lisboa OPTIMIZAÇÃO DO CIRCUITO DE QUIMIOTERAPIA 23 de fevereiro de 2018 Lisboa 1 Principais objectivos traçados: Estabelecer melhoria das relações entre os Serviços Farmacêuticos (Unidade Centralizada de Quimioterapia)

Leia mais

SEGURANÇA DAS INSTALAÇÕES

SEGURANÇA DAS INSTALAÇÕES 1 as JORNADAS DA QUALIDADE DO CENTRO HOSPITAL DA COVA DA BEIRA SEGURANÇA DAS INSTALAÇÕES Covilhã, 13 de Novembro de 2009 1 A UNIDADE HOSPITAL DE SANTO ANTÓNIO 2 A UNIDADE HOSPITAL DE SANTO ANTÓNIO 3 A

Leia mais

A segurança do paciente na Farmacovigilância. Zenith Rosa Silvino

A segurança do paciente na Farmacovigilância. Zenith Rosa Silvino A segurança do paciente na Farmacovigilância Zenith Rosa Silvino NOTIVISA - VIGIPÓS O NOTIVISA é o sistema de informação que visa fortalecer a vigilância pós-uso/ póscomercialização, hoje conhecida como

Leia mais

Divulgação geral, Hospitais do SNS e Profissionais de Saúde

Divulgação geral, Hospitais do SNS e Profissionais de Saúde Circular Normativa N.º 01/CD/2012 Data: 30/11/2012 Assunto: Para: Procedimentos de cedência de medicamentos no ambulatório hospitalar Divulgação geral, Hospitais do SNS e Profissionais de Saúde Contacto:

Leia mais

BOAS PRÁTICAS de FARMACOVIGILÂNCIA

BOAS PRÁTICAS de FARMACOVIGILÂNCIA 2 ª Edição Lisboa, 5 de dezembro de 2018 Formação muito interessante e útil. Optima oportunidade para ouvir um inspector de Infarmed num ambiente informal e de aprendizagem. Formato do curso incentiva

Leia mais

FARMACOVIGILÂNCIA E TECNOVIGILÂNCIA. Estabelecer processo de Farmacovigilância e Tecnovigilância na instituição;

FARMACOVIGILÂNCIA E TECNOVIGILÂNCIA. Estabelecer processo de Farmacovigilância e Tecnovigilância na instituição; FARMPr04 1 de 6 Histórico de Revisão / Versões Data Versão/Revisões Descrição Autor 14/11/2012 1.00 Proposta CESC, FA, LAS, RFC. 1.01 Revisão CAMS, MBJ 1 Objetivo Estabelecer processo de Farmacovigilância

Leia mais

Treinamento de Farmacovigilância

Treinamento de Farmacovigilância Treinamento de Farmacovigilância Farmacovigilância A Roche monitora sistematicamente o benefício/risco de seus produtos. Como parte deste monitoramento, caso você/sua empresa tome conhecimento de Eventos

Leia mais

Farmacovigilância LEGISLAÇÃO SANITÁRIA O QUE É FARMACOVIGILÂNCIA? INÍCIO INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO FARMACOVIGILÂNCIA 21/11/2010

Farmacovigilância LEGISLAÇÃO SANITÁRIA O QUE É FARMACOVIGILÂNCIA? INÍCIO INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO FARMACOVIGILÂNCIA 21/11/2010 LEGISLAÇÃO INÍCIO Deborah Masano Cavaloti Manira Georges Soufia SANITÁRIA - PROF. PALUDETTI - Farmacovigilância O risco do uso de remédios é conhecido desde a Antiguidade. Entretanto, pode-se dizer que

Leia mais

SISTEMA NACIONAL DE NOTIFICAÇÃO

SISTEMA NACIONAL DE NOTIFICAÇÃO SISTEMA NACIONAL DE NOTIFICAÇÃO Departamento da Qualidade na Saúde Manual do Cidadão Notificador 2/38 Índice Introdução... 4 Sistema de Notificação... 5 A. Tipologias de Incidente... 15 1. Tipologia de

Leia mais

Dimensão Segurança do Doente Check-list Procedimentos de Segurança

Dimensão Segurança do Doente Check-list Procedimentos de Segurança 1. 1.1 1.2 Cultura de Segurança Existe um elemento(s) definido(s) com responsabilidade atribuída para a segurança do doente Promove o trabalho em equipa multidisciplinar na implementação de processos relativos

Leia mais

Notificar efeitos indesejáveis: porquê, o quê e para quê?

Notificar efeitos indesejáveis: porquê, o quê e para quê? Notificar efeitos indesejáveis: porquê, o quê e para quê? Rui Pombal Comissão de Avaliação de Medicamentos Direção de Gestão do Risco de Medicamentos Manhã Informativa INFARMED 04 dezembro 2017 Notificar

Leia mais

CIRCULAR INFORMATIVA

CIRCULAR INFORMATIVA N. 14/2017/UCF/ACSS DATA: 26-05-2017 CIRCULAR INFORMATIVA PARA: Entidades Hospitalares do Serviço Nacional de Saúde ASSUNTO: Monitorização da Prescrição Médica de medicamentos e de meios complementares

Leia mais

ESTRATÉGIA NACIONAL PARA A QUALIDADE NA SAÚDE

ESTRATÉGIA NACIONAL PARA A QUALIDADE NA SAÚDE ESTRATÉGIA NACIONAL PARA A QUALIDADE NA SAÚDE 2015-2020 REUNIÃO PLENÁRIA DAS COMISSÕES DA QUALIDADE E SEGURANÇA 9 DE JULHO DE 2015 ENQS DQS CQS ARS ARS ARS ARS ARS DC DC DC DC DC CQS CQS CQS CQS CQS CQS

Leia mais

Universidade de São Paulo Faculdade de Ciências Farmacêuticas Disciplina FBF Farmacovigilância. Profa. Dra. Patricia Melo Aguiar.

Universidade de São Paulo Faculdade de Ciências Farmacêuticas Disciplina FBF Farmacovigilância. Profa. Dra. Patricia Melo Aguiar. Universidade de São Paulo Faculdade de Ciências Farmacêuticas Disciplina FBF-0436 Farmacovigilância Profa. Dra. Patricia Melo Aguiar Março de 2018 Meus contatos Farmacovigilância Farmacovigilância é a

Leia mais

O papel do farmacêutico na segurança do paciente

O papel do farmacêutico na segurança do paciente O papel do farmacêutico na segurança do paciente Vanusa Barbosa Pinto Diretora da Divisão de Farmácia ICHC Coordenadora do Núcleo de Assistência Farmacêutica HCFMUSP Cenário Assistência Farmacêutica Hospitalar

Leia mais

Dimensão Segurança do Doente Check-list Procedimentos de Segurança

Dimensão Segurança do Doente Check-list Procedimentos de Segurança Check-list Procedimentos de Segurança 1. 1.1 1.2 Cultura de Segurança Existe um elemento(s) definido(s) com responsabilidade atribuída para a segurança do doente Promove o trabalho em equipa multidisciplinar

Leia mais

Quadro de Avaliação e Responsabilização (QUAR) - SIADAP 1 - Ministério da Saúde

Quadro de Avaliação e Responsabilização (QUAR) - SIADAP 1 - Ministério da Saúde MISSÃO: Contribuir para ganhos em saúde pública através de actividades de investigação e desenvolvimento tecnológico, actividade laboratorial de referência, observação da saúde e vigilância epidemiológica,

Leia mais

Departamento da Qualidade na Saúd. Segurança do Doente. Ana Cristina Costa Divisão de Segurança do Doente 22 Setembro 2011

Departamento da Qualidade na Saúd. Segurança do Doente. Ana Cristina Costa Divisão de Segurança do Doente 22 Setembro 2011 Segurança do Doente Ana Cristina Costa Divisão de Segurança do Doente 22 Setembro 2011 SEGURANÇA DO DOENTE Na última década registou-se um interesse sem precedentes na qualidade dos cuidados de saúde,

Leia mais

Farmacovigilância : Responsabilidades da pessoa de contacto nacional

Farmacovigilância : Responsabilidades da pessoa de contacto nacional Farmacovigilância : Responsabilidades da pessoa de contacto nacional PAINEL II LOCAL RESPONSIBLE PERSON FOR PHARMACOVIGILANCE Nuno Romão Local Responsible Person for Pharmacovigilance Regulatory Affairs

Leia mais

A Fresenius Medical Care dá mais um passo à frente.

A Fresenius Medical Care dá mais um passo à frente. Farmacovigilância A Fresenius Medical Care dá mais um passo à frente. Um novo tempo no monitoramento da segurança dos medicamentos. O que é Farmacovigilância? De acordo com a OMS (Organização Mundial

Leia mais

Notificações e Segurança do Paciente Profa Dra Silvana Andrea Molina Lima Enfa Simone Fernanda Gonçalves

Notificações e Segurança do Paciente Profa Dra Silvana Andrea Molina Lima Enfa Simone Fernanda Gonçalves Notificações e Segurança do Paciente Profa Dra Silvana Andrea Molina Lima Enfa Simone Fernanda Gonçalves Gerente de Risco Sanitário Hospitalar do HCFMB Presidente da Comissão de Segurança do Paciente do

Leia mais

A experiência dos Serviços Farmacêuticos da ARSC

A experiência dos Serviços Farmacêuticos da ARSC A experiência dos Serviços Farmacêuticos da ARSC O que fazemos na gestão da medicação nos cuidados de saúde primários (e não só!) Catarina de Oliveira Coelho Serviços Farmacêuticos ARS Centro 19 de abril

Leia mais

22 de Junho de Susana Ramos

22 de Junho de Susana Ramos 22 de Junho de 2017 Susana Ramos Santa Marta 1999 Dona Estefânia 2001 São José 2010 Segurança do Doente Gestão do Risco CHLC 6 Hospitais 1400 camas 7800 Profissionais Santo António dos Capuchos 2010 Curry

Leia mais

PLANO DE ATIVIDADES Preenchimento do Relatório de Atividades concluído? Sim Não

PLANO DE ATIVIDADES Preenchimento do Relatório de Atividades concluído? Sim Não Página 1 de 9 Ano 2018 Entidade: * Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, EPE Morada: Código Postal - N.º de camas: ARS: Tipologia: * ACES Hospital/Centro Hospitalar Unidade Local de Saúde PLANO

Leia mais

Validação e Controlo de Rotina da Esterilização a Calor Húmido

Validação e Controlo de Rotina da Esterilização a Calor Húmido 1 Validação e Controlo de Rotina da Esterilização a Calor Húmido ACES Alentejo Central e ACES Arco Ribeirinho Évora 10 Maio 2013 Amália Espada Carmen Venturinha Conceição Cortes Pedro Bento Sumário 1.

Leia mais

Qualidade e Segurança ao Serviço de Todos COMUNICADO

Qualidade e Segurança ao Serviço de Todos COMUNICADO COMUNICADO A ARFA pretende promover a notificação dos problemas com medicamentos (PRM) e reações adversas a medicamentos (RAM) em particular junto da classe médica, visando dar continuidade à campanha

Leia mais

Segurança no circuito do medicamento

Segurança no circuito do medicamento Segurança no circuito do medicamento ESTRATÉGIAS IMPLEMENTADAS Caso Prático ULS Matosinhos, EPE Hospital Pedro Hispano Unidade Local de Saúde de Matosinhos, EPE Pedro Campos / Ana Ribeiro Farmacêuticos

Leia mais

FICHA DE CANDIDATURA Candidatura apresentada por pessoas singulares (uma única pessoa ou um grupo de pessoas)

FICHA DE CANDIDATURA Candidatura apresentada por pessoas singulares (uma única pessoa ou um grupo de pessoas) FICHA DE CANDIDATURA Candidatura apresentada por pessoas singulares (uma única pessoa ou um grupo de pessoas) 1. Candidatos INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO: Esta ficha deverá ser preenchida apenas no caso

Leia mais

Da Segurança do Doente até à Segurança no Uso do Medicamento

Da Segurança do Doente até à Segurança no Uso do Medicamento Da Segurança do Doente até à Segurança no Uso do Medicamento Dissertação de Mestrado no âmbito do upgrade ao Mestrado em Ciências Farmacêuticas, orientada pela Professora Doutora Maria Margarida Caramona

Leia mais

FICHA DE CANDIDATURA Janssen Immunology Real World Evidence Award 2017

FICHA DE CANDIDATURA Janssen Immunology Real World Evidence Award 2017 FICHA DE CANDIDATURA Janssen Immunology Real World Evidence Award 2017 1. Identificação do(s) Candidato(s) 1.1 Candidatura apresentada por pessoas singulares (uma única pessoa ou um grupo de pessoas) INSTRUÇÕES

Leia mais

A importância de Notificar Efeitos Indesejáveis

A importância de Notificar Efeitos Indesejáveis Manhãs Informativas do INFARMED, I.P. A importância de Notificar Efeitos Indesejáveis Direção de Gestão do Risco de Medicamentos 4 de dezembro 2017 Programa da sessão Abertura da sessão - Conselho Diretivo

Leia mais

DECLARAÇÕES EUROPEIAS DA FARMÁCIA HOSPITALAR. SECÇÃO 1: Declaração de Princípios Introdutórios e Gestão

DECLARAÇÕES EUROPEIAS DA FARMÁCIA HOSPITALAR. SECÇÃO 1: Declaração de Princípios Introdutórios e Gestão DECLARAÇÕES EUROPEIAS DA FARMÁCIA HOSPITALAR As páginas que se seguem constituem as Declarações Europeias da Farmácia Hospitalar. As declarações expressam os objetivos comuns definidos para cada sistema

Leia mais

Indicadores de Segurança do Paciente Medicamentos

Indicadores de Segurança do Paciente Medicamentos Indicadores de Segurança do Paciente Medicamentos Título Fonte Definição Nível Informação Dimensão da Qualidade Numerador Denominador Definição de Termos Taxa de erros na dispensação de medicamentos Programa

Leia mais

RELATÓRIO DE EXECUÇÃO 2015 PLANO DE GESTÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES CONEXAS

RELATÓRIO DE EXECUÇÃO 2015 PLANO DE GESTÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES CONEXAS RELATÓRIO DE EXECUÇÃO 2015 PLANO DE GESTÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES CONEXAS Elaborado: Serviço de Auditoria Interna Data: 22.03.2016 Aprovado: Conselho de Administração Aprovado na reunião n.º

Leia mais

ACES Algarve II - Barlavento. Ana Cristina Costa Comissão de Qualidade e Segurança do Doente ACES Algarve II Barlavento

ACES Algarve II - Barlavento. Ana Cristina Costa Comissão de Qualidade e Segurança do Doente ACES Algarve II Barlavento ACES Algarve II - Barlavento Ana Cristina Costa Comissão de Qualidade e Segurança do Doente ACES Algarve II Barlavento 19 Abril 2017 2 Esperança média de vida Envelhecimento populacional Prevalência das

Leia mais

DEFINIÇÕES convergências e divergências

DEFINIÇÕES convergências e divergências DEFINIÇÕES convergências e divergências Farm. Mário Borges Rosa Erros de medicação Conceitos em construção Ainda existem polêmicas Linha dos EUA e Espanha Os conceitos existentes têm lacunas Erros de medicação

Leia mais

APLICAÇÃO DA FARMACOVIGILÂNCIA EM FARMÁCIA COMO ESTABELECIMENTO DE SAÚDE NOTIVISA

APLICAÇÃO DA FARMACOVIGILÂNCIA EM FARMÁCIA COMO ESTABELECIMENTO DE SAÚDE NOTIVISA APLICAÇÃO DA FARMACOVIGILÂNCIA EM FARMÁCIA COMO ESTABELECIMENTO DE SAÚDE NOTIVISA Dr. Israel Murakami Especialista em Vigilância Sanitária e Epidemiologia pela UNAERP Especialista em Gestão da Assistência

Leia mais

Key Performance Indicators (KPI) em Unidades Regionais de Farmacovigilância Coimbra, 2015 Página 2

Key Performance Indicators (KPI) em Unidades Regionais de Farmacovigilância Coimbra, 2015 Página 2 Índice Lista de abreviaturas 2 Resumo 3 Abstract 3 Introdução 4 Método de Pesquisa 5 Resultados 5 Pesquisa das Funções/Missão das URF 5 Pesquisa de Legislação e Guidelines 6 Pesquisa de Informação relativa

Leia mais

XI Encuentro de Autoridades Competentes en Medicamentos de los Países Iberoamericanos (EAMI) de junio de 2016, Cuba

XI Encuentro de Autoridades Competentes en Medicamentos de los Países Iberoamericanos (EAMI) de junio de 2016, Cuba Prof. Doutor Henrique Luz Rodrigues Presidente do Conselho Diretivo do INFARMED, I.P. XI Encuentro de Autoridades Competentes en Medicamentos de los Países Iberoamericanos (EAMI) 21-24 de junio de 2016,

Leia mais

RNEC Registo Nacional de Estudos Clínicos

RNEC Registo Nacional de Estudos Clínicos RNEC Registo Nacional de Estudos Clínicos Abertura da sessão Henrique Luz Rodrigues Presidente do Conselho Diretivo INFARMED, I.P. 05 de dezembro de 2016 05 de dezembro de 2016 Manhã Informativa, Auditório

Leia mais

RELATÓRIO DE EXECUÇÃO 2016 PLANO DE GESTÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES CONEXAS

RELATÓRIO DE EXECUÇÃO 2016 PLANO DE GESTÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES CONEXAS RELATÓRIO DE EXECUÇÃO 2016 PLANO DE GESTÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES CONEXAS Elaborado: Serviço de Auditoria Interna Data: 20.01.2017 Aprovado: Conselho de Administração Aprovado na reunião n.º

Leia mais

Monitorização de justificações técnicas e direito de opção - registo de casos

Monitorização de justificações técnicas e direito de opção - registo de casos Monitorização de justificações técnicas e direito de opção - registo de casos Comissão de Farmácia e Terapêutica - ARS Norte Porto,10 novembro de 2014 Índice 1. Introdução.... 4 2. Metodologia.... 5 2.1

Leia mais

"What I feel like to express" about Gestão de Risco Hospitalar

What I feel like to express about Gestão de Risco Hospitalar "What I feel like to express" about Gestão de Risco Hospitalar Projectos nas Áreas de Gestão de Risco e Auditoria Interna SIGA Sistema Integrado de Gestão de Auditorias e Avaliação de Risco Direcção de

Leia mais

Apresentação: Rui Costa Francisco Sil. Soluções Hospitalar. CDM Circuito do Medicamento. Maternidade Augusto N'Gangula Exma Dra.

Apresentação: Rui Costa Francisco Sil. Soluções Hospitalar. CDM Circuito do Medicamento. Maternidade Augusto N'Gangula Exma Dra. Apresentação: Rui Costa Francisco Sil Soluções Hospitalar CDM Circuito do Medicamento Maternidade Augusto N'Gangula Exma Dra. Luisa Mendes Conceito Base CDM Colocar os três principais intervenientes no

Leia mais

SISTEMA NACIONAL DE NOTIFICAÇÃO DE INCIDENTES E DE EVENTOS ADVERSOS

SISTEMA NACIONAL DE NOTIFICAÇÃO DE INCIDENTES E DE EVENTOS ADVERSOS SISTEMA NACIONAL DE NOTIFICAÇÃO DE INCIDENTES E DE EVENTOS ADVERSOS A implementação de um sistema de notificação pressupõe o domínio de um código comum que uniformize o entendimento e categorização. Iniciaram-se

Leia mais

Curso de Atualização em Boas Práticas de Farmácia Hospitalar. Farmacovigilância no Hospital. Farm.Cleni Veroneze 04/03/13

Curso de Atualização em Boas Práticas de Farmácia Hospitalar. Farmacovigilância no Hospital. Farm.Cleni Veroneze 04/03/13 Curso de Atualização em Boas Práticas de Farmácia Hospitalar no Hospital Farm.Cleni Veroneze 04/03/13 Comissão de Farmácia Hospitalar - 2013 Marcos históricos 1880- Morte súbita durante anestesia com clorofórmio

Leia mais

Cultura de segurança do doente. nas organizações de saúde. Margarida Eiras

Cultura de segurança do doente. nas organizações de saúde. Margarida Eiras Cultura de segurança do doente nas organizações de saúde Margarida Eiras 10.maio.2013 Agenda Segurança do Doente Cultura de Segurança do Doente Avaliação da Cultura de Segurança do Doente Porquê Segurança

Leia mais

Quadro de Avaliação e Responsabilização (QUAR) - SIADAP 1 - Ministério da Saúde

Quadro de Avaliação e Responsabilização (QUAR) - SIADAP 1 - Ministério da Saúde MISSÃO DO ORGANISMO - Regular e supervisionar os sectores dos medicamentos e produtos de saúde, segundo os mais elevados padrões de protecção da saúde pública e garantir o acesso dos profissionais de saúde

Leia mais

BOAS PRÁTICAS DE FARMÁCIA COMUNITÁRIA

BOAS PRÁTICAS DE FARMÁCIA COMUNITÁRIA A. OBJETIVO BOAS PRÁTICAS DE FARMÁCIA COMUNITÁRIA OF.C-N005-00 P 1 / 6 Definição dos princípios a ter em conta durante o processo de seleção de medicamentos ou outros produtos de saúde após a avaliação

Leia mais

Sistema Nacional de Farmacovigilancia (SNF) Notificações e Casos de RAM Ano 2017

Sistema Nacional de Farmacovigilancia (SNF) Notificações e Casos de RAM Ano 2017 Sistema Nacional de Farmacovigilancia (SNF) Notificações e Casos de RAM Ano 2017 Notas essenciais N.º total de notificações de RAM recebidas: 6105 N.º de notificações diretamente de Profissionais de Saúde

Leia mais

CONFERÊNCIA. Segurança nos cuidados de saúde pilar essencial da qualidade

CONFERÊNCIA. Segurança nos cuidados de saúde pilar essencial da qualidade CONFERÊNCIA nos cuidados de saúde pilar essencial da qualidade Filipa Homem Christo Coordenadora do Programa Nacional de Acreditação em Saúde DQS DGS 1 Programa Nacional de Acreditação e do Doente MISSÃO

Leia mais

esclarecimento sobre reacções adversas INFARMED, I.P.

esclarecimento sobre reacções adversas INFARMED, I.P. Balanço o da vacinação e esclarecimento sobre reacções adversas INFARMED, I.P. 26 de Novembro de 2008 O Problema Qualquer fármaco, por muito triviais que sejam as suas acções terapêuticas, tem a potencialidade

Leia mais

A integração dos Núcleos de Segurança do Paciente com os Setores e Comissões Hospitalares. Antonio da Silva Bastos Neto

A integração dos Núcleos de Segurança do Paciente com os Setores e Comissões Hospitalares. Antonio da Silva Bastos Neto A integração dos Núcleos de Segurança do Paciente com os Setores e Comissões Hospitalares Antonio da Silva Bastos Neto Nossa História Missão, Visão e Valores Estrutura Organizacional Programa de Qualidade

Leia mais

BOAS PRÁTICAS de FARMACOVIGILÂNCIA

BOAS PRÁTICAS de FARMACOVIGILÂNCIA 3 ª Edição Lisboa, 18 de junho de 2019 Formação muito bem conduzida com a visão da autoridade e muitos exemplos práticos que auxiliam na actividade e desempenho na área da farmacovigilância FRESENIUS KABI

Leia mais

Dimensão Segurança do Doente 2017

Dimensão Segurança do Doente 2017 SINAS@Hospitais Dimensão Segurança do Doente 2017 Nota explicativa A presente check-list destina-se a integrar a avaliação da qualidade dos estabelecimentos hospitalares no âmbito da dimensão Segurança

Leia mais

FARMACOVIGILÂNCIA. Sistema Nacional de Farmacovigilância Notificação Espontânea de RAM. Unidade de Farmacovigilância do Norte

FARMACOVIGILÂNCIA. Sistema Nacional de Farmacovigilância Notificação Espontânea de RAM. Unidade de Farmacovigilância do Norte Sistema Nacional de Farmacovigilância Notificação Espontânea de RAM Unidade de Farmacovigilância do Norte Elixir de Sulfanilamida (1937) Defeito de formulação Envenenamento Melhoria da regulação farmacêutica

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO. Novo Portal RAM. Célia Alves. Diretora Direção de Gestão de Informação e Comunicação

A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO. Novo Portal RAM. Célia Alves. Diretora Direção de Gestão de Informação e Comunicação A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO Novo Portal RAM Célia Alves Diretora Direção de Gestão de Informação e Comunicação 04/12/2017 Agenda Os desafios da comunicação Interação com notificadores Iniciativas de comunicação

Leia mais

4º CONGRESSO INTERNACIONAL DOS HOSPITAIS

4º CONGRESSO INTERNACIONAL DOS HOSPITAIS 4º CONGRESSO INTERNACIONAL DOS HOSPITAIS ENVELHECIMENTO E SAÚDE: DESAFIOS EM TEMPOS DE MUDANÇA QUALIDADE E COMPLIANCE vs SEGURANÇA Dr. Rui Seabra Santos Lisboa, 08 novembro 2012 13-11-2012 1 CONCEITO

Leia mais

Notificação Espontânea de Reacções Adversas a Medicamentos

Notificação Espontânea de Reacções Adversas a Medicamentos Notificação Espontânea de Reacções Adversas a Medicamentos Manuela Pinto Milne Unidade de Farmacovigilância do Norte Faculdade de Medicina da Universidade do Porto eacçõesdversas aedicamentos (OMS) resposta

Leia mais

Estágio em Farmácia Hospitalar e Farmácia Comunitária FORMULÁRIO DE ACTIVIDADES. Nome:

Estágio em Farmácia Hospitalar e Farmácia Comunitária FORMULÁRIO DE ACTIVIDADES. Nome: Nome: RELATIVAMENTE AOS SEGUINTES TÓPICOS, ASSINALE QUAL O SEU GRAU DE PARTICIPAÇÃO (podendo assinalar mais do que um, quando aplicável). FARMÁCIA HOSPITALAR Gestão e Organização dos Serviços Farmacêuticos

Leia mais

IMPLEMENTAÇÃO DE SISTEMAS REGULAMENTARES NA AREA FARMACÊUTICA - O CASO DE CABO VERDE

IMPLEMENTAÇÃO DE SISTEMAS REGULAMENTARES NA AREA FARMACÊUTICA - O CASO DE CABO VERDE IMPLEMENTAÇÃO DE SISTEMAS REGULAMENTARES NA AREA FARMACÊUTICA - O CASO DE CABO VERDE Carla Djamila Reis PCA da Agência de Regulação e Supervisão de Produtos Farmacêuticos e Alimentares - ARFA IMPLEMENTAÇÃO

Leia mais

SEMINÁRIO: IDOSOS... UM OLHAR PARA O FUTURO! PAINEL 4: CUIDAR E PROTEGER - CUIDADOS DE SAÚDE DIÁRIOS - VANESSA MATEUS FAÍSCA

SEMINÁRIO: IDOSOS... UM OLHAR PARA O FUTURO! PAINEL 4: CUIDAR E PROTEGER - CUIDADOS DE SAÚDE DIÁRIOS - VANESSA MATEUS FAÍSCA SEMINÁRIO: IDOSOS... UM OLHAR PARA O FUTURO! PAINEL 4: CUIDAR E PROTEGER - CUIDADOS DE SAÚDE DIÁRIOS - USO RACIONAL DO MEDICAMENTO VANESSA MATEUS FAÍSCA Área Científica de Farmácia ESTeSL vanessa.mateus@estesl.ipl.pt

Leia mais

Ana Fernanda Yamazaki Centrone Enfermeira Centro de Oncologia e Hematologia Hospital Albert Einstein

Ana Fernanda Yamazaki Centrone Enfermeira Centro de Oncologia e Hematologia Hospital Albert Einstein Ana Fernanda Yamazaki Centrone Enfermeira Centro de Oncologia e Hematologia Hospital Albert Einstein Ato de evitar, prevenir e melhorar os resultados adversos ou as lesões originadas no processo de atendimento

Leia mais

Química Nuclear e Radiofarmácia

Química Nuclear e Radiofarmácia Licenciatura em Engenharia Biomédica Química Nuclear e Radiofarmácia AC Santos - 2008/2009 Os produtos para Medicina Nuclear obedecem a regulamentos organizados em 7 vol: Vol 1 directivas que regulam os

Leia mais

Quadro de Avaliação e Responsabilização (QUAR) - SIADAP 1 - Ministério da Saúde

Quadro de Avaliação e Responsabilização (QUAR) - SIADAP 1 - Ministério da Saúde MISSÃO DO Contribuir para ganhos em saúde pública através de atividades de investigação e desenvolvimento tecnológico, atividade laboratorial de referência, observação da saúde e vigilância epidemiológica,

Leia mais

Monitorização Qualidade e Segurança. Anabela Coelho Chefe da Divisão da Gestão da Qualidade Departamento da Qualidade na Saúde

Monitorização Qualidade e Segurança. Anabela Coelho Chefe da Divisão da Gestão da Qualidade Departamento da Qualidade na Saúde Monitorização Qualidade e Segurança Anabela Coelho Chefe da Divisão da Gestão da Qualidade Departamento da Qualidade na Saúde Enquadramento Legal 2 ESTRATÉGIA NACIONAL PARA A QUALIDADE NA SAÚDE 2015 2020

Leia mais

ELABORAÇÃO DE UM PROTOCOLO DE QUIMIOTERAPIA ANDREA SILVA VERA PIRES

ELABORAÇÃO DE UM PROTOCOLO DE QUIMIOTERAPIA ANDREA SILVA VERA PIRES ELABORAÇÃO DE UM PROTOCOLO DE QUIMIOTERAPIA ANDREA SILVA VERA PIRES 23 de fevereiro de 2018 Lisboa 1 INTRODUÇÃO A elaboração de um protocolo de quimioterapia deve ser um processo multidisciplinar. MÉDICO

Leia mais

Regulação de Medicamentos Biológicos no Brasil Farmacovigilância

Regulação de Medicamentos Biológicos no Brasil Farmacovigilância Regulação de Medicamentos Biológicos no Brasil Farmacovigilância Márcia Gonçalves de Oliveira Gerente de Farmacovigilancia BIO Latin America Conference São Paulo, 27 de outubro de 2016 Regulação de Medicamentos

Leia mais

Fórum de Nutrição e Farmácia

Fórum de Nutrição e Farmácia Fórum de Nutrição e Farmácia Farmacêutico Clínico: Aspectos Relevantes para a Rentabilidade Hospitalar Vinícius Cézar da Silva Moreira 36 farmacêuticos 3 - gestores 3 - oncologia 10 - administrativos

Leia mais

Direcção de Serviços da Qualidade Clínica Divisão da Segurança Clínica

Direcção de Serviços da Qualidade Clínica Divisão da Segurança Clínica DIRECÇ GRUPO TRABALHO SOBRE PREVENÇÃO E Direcção de Serviços da Qualidade Clínica Divisão da Segurança Clínica Kátia Furtado Envelhecimento: A situação actual Portuguesa representa um grave problema: 26%

Leia mais

Farmácia Clínica e uso racional de antimicrobianos

Farmácia Clínica e uso racional de antimicrobianos Farmácia Clínica e uso racional de antimicrobianos Portaria MS 2.616 / 98 regulamenta as ações de controle de infecção hospitalar no país Estabelece o serviço de farmácia como membro consultor da Comissão

Leia mais

Ensaios clínicos: Oportunidades com o novo regulamento e novos modelos de incentivo à inovação

Ensaios clínicos: Oportunidades com o novo regulamento e novos modelos de incentivo à inovação Ensaios clínicos: Oportunidades com o novo regulamento e novos modelos de incentivo à inovação Helena Beaumont Unidade de Ensaios Clínicos INFARMED, IP Regulamento de Ensaios Clínicos, n.º 536/2014 Fonte:

Leia mais

Grupo de Interesse de Infecciologia Colégio de Especialidade de Farmácia Hospitalar 23 de fevereiro de 2018 Lisboa

Grupo de Interesse de Infecciologia Colégio de Especialidade de Farmácia Hospitalar 23 de fevereiro de 2018 Lisboa Checklist para Validação da Prescrição de Antibióticos Grupo de Interesse de Infecciologia Colégio de Especialidade de Farmácia Hospitalar 23 de fevereiro de 2018 Lisboa Factos Crescente aumento da taxa

Leia mais

PLANO DE ATIVIDADES 2014

PLANO DE ATIVIDADES 2014 PLANO DE ATIVIDADES 2014 Atividades a desenvolver pelo CNPMA em 2014: ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DO CNPMA Expediente, recolha e tratamento da informação Assegurar o funcionamento regular do CNPMA Responder

Leia mais

Revisão da implementação do novo sistema nacional das GDP nos medicamentos, substâncias ativas e perspetivas futuras

Revisão da implementação do novo sistema nacional das GDP nos medicamentos, substâncias ativas e perspetivas futuras CURSO Boas Práticas de Distribuição de Medicamentos de uso Humano: Revisão da implementação do novo sistema nacional das GDP nos medicamentos, substâncias ativas e perspetivas futuras A sua Formadora:

Leia mais

Farmacovigilância. HSP Farmacoepidemiologia. Lara Cheliz Rodrigues

Farmacovigilância. HSP Farmacoepidemiologia. Lara Cheliz Rodrigues Farmacovigilância HSP0146 - Farmacoepidemiologia Lara Cheliz Rodrigues Lara Cheliz Rodrigues Farmacêutica-Biquímica, graduada pela Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo USP.

Leia mais

Fontes de dados para otimizar a Recolha e o Uso de Dados de SST

Fontes de dados para otimizar a Recolha e o Uso de Dados de SST Fontes de dados para otimizar a Recolha e o Uso de Dados de SST Sistemas nacionais de notificação, recolha de dados e análise de acidentes de trabalho e doenças profissionais A fim de prevenir acidentes

Leia mais

Implementação do Núcleo de Segurança do Paciente e elaboração do Plano de Segurança do Paciente. Helaine Carneiro Capucho, DSc.

Implementação do Núcleo de Segurança do Paciente e elaboração do Plano de Segurança do Paciente. Helaine Carneiro Capucho, DSc. Implementação do Núcleo de Segurança do Paciente e elaboração do Plano de Segurança do Paciente Helaine Carneiro Capucho, DSc. 21 de março de 2016 2007 Implantação do Comitê de Segurança do Paciente

Leia mais

Melhoria Contínua da Qualidade no ACES Lisboa Norte

Melhoria Contínua da Qualidade no ACES Lisboa Norte Melhoria Contínua da Qualidade no ACES Lisboa Norte Dos registos clínicos: médicos e de enfermagem Qualidade e segurança do doente Lucília Martinho médica, presidente da CQSD Maria Teresa Antunes enfermeira

Leia mais

A integração dos Núcleos de Segurança do Paciente com os setores e comissões hospitalares

A integração dos Núcleos de Segurança do Paciente com os setores e comissões hospitalares A integração dos Núcleos de Segurança do Paciente com os setores e comissões hospitalares Victor Grabois Presidente da Sociedade Brasileira para a Qualidade do Cuidado e Segurança do Paciente SOBRASP II

Leia mais

; Assunto:

;  Assunto: Filipe Leonardo De: suporte@sensocomum.pt Enviado: terça-feira, 6 de Outubro de 2009 12:35 Para: mguedes.silva@mjgs.pt ; joao.tedim@sensocomum.pt; joanaviveiro@ordemfarmaceuticos.pt; joaomartinho@ordemfarmaceuticos.pt

Leia mais

Índice. Índice... ii Sumário... iii Abstract... v

Índice. Índice... ii Sumário... iii Abstract... v 2ª ed Caracterização de reacções adversas a medicamentos notificadas à Unidade de Farmacovigilância do Norte pelo Serviço de Imunoalergologia do Centro Hospitalar de São João do Porto Maria João Baldaia

Leia mais

BOAS PRÁTICAS DE FARMÁCIA COMUNITÁRIA

BOAS PRÁTICAS DE FARMÁCIA COMUNITÁRIA OF.C-N005-00 P 1 / 6 A. OBJETIVO Definição dos princípios a ter em conta durante o processo de seleção de medicamentos ou produtos de saúde após avaliação farmacêutica do problema de saúde apresentado

Leia mais

Quadro de Avaliação e Responsabilização (QUAR) - SIADAP 1 Ministério da Saúde

Quadro de Avaliação e Responsabilização (QUAR) - SIADAP 1 Ministério da Saúde Quadro de Avaliação e Responsabilização (QUAR) - SIADAP 1 MISSÃO:Contribuir para ganhos em saúde pública através de actividades de investigação e desenvolvimento tecnológico, actividade laboratorial de

Leia mais

Boas Práticas de Distribuição de Medicamentos de uso Humano

Boas Práticas de Distribuição de Medicamentos de uso Humano 7 ª Edição do Curso Lisboa. 26 e 27 de março de 2018 Bem estruturado e organizado, conciso e direccionado à realidade diária da actividade de distribuição Pharmakern portugal. Assistente da 4ª Edição Boas

Leia mais

Ambulatório. Circuito do Medicamento. Prescrição. Farmácia. Comunitária. Farmácia. Hospitalar. Validação Farmacêutica. Cirurgia de.

Ambulatório. Circuito do Medicamento. Prescrição. Farmácia. Comunitária. Farmácia. Hospitalar. Validação Farmacêutica. Cirurgia de. Prescrição Farmácia Comunitária Farmácia Hospitalar Validação Farmacêutica Cirurgia de Monitorizações Saúde A ST+I tem como missão Ser uma referência Internacional de elevado valor, nos domínios da Saúde,

Leia mais

Projectos Nomes das Acções Período de Realização. Dispositivos de Medição e Calibração 04, 05 e

Projectos Nomes das Acções Período de Realização. Dispositivos de Medição e Calibração 04, 05 e Acções de Formação Realizadas até 31 de Dezembro de 2011 Balanço da Actividade Formativa Projectos Nomes das Acções Período de Realização Carga Horária por cada formação Indicadores da Formação Interna

Leia mais

UCF GUARDA. 25º aniversário das UCFs. Unidade Local de Saúde da Guarda Dr. Rui Teixeira Coimbra, 19 junho 2015

UCF GUARDA. 25º aniversário das UCFs. Unidade Local de Saúde da Guarda Dr. Rui Teixeira Coimbra, 19 junho 2015 UCF GUARDA 25º aniversário das UCFs Unidade Local de Saúde da Guarda Dr. Rui Teixeira Coimbra, 19 junho 2015 Comissão Regional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente ARS Centro Identificação e

Leia mais

Instruções para a elaboração de Manual de Procedimentos para locais de venda de medicamentos não sujeitos a receita médica

Instruções para a elaboração de Manual de Procedimentos para locais de venda de medicamentos não sujeitos a receita médica Instruções para a elaboração de Manual de Procedimentos para locais de venda de medicamentos não sujeitos a receita médica Este documento deve ser um instrumento de trabalho, elaborado por qualquer pessoa

Leia mais

FICHA DE CANDIDATURA Janssen Immunology Real World Evidence Award 2019

FICHA DE CANDIDATURA Janssen Immunology Real World Evidence Award 2019 FICHA DE CANDIDATURA Janssen Immunology Real World Evidence Award 2019 1. Identificação do(s) Candidato(s) 1.1 Candidatura apresentada por pessoas singulares (uma única pessoa ou um grupo de pessoas) INSTRUÇÕES

Leia mais