REGULAMENTO INTERNO CAMPO DE FÉRIAS
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- Isabella Amorim Faria
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1 REGULAMENTO INTERNO CAMPO DE FÉRIAS CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 1º (Natureza) 1. A resposta Campo de Férias, doravante designado por Férias Animadas, constitui uma forma de ocupação de tempos livres, a funcionar durante o mês de Agosto, em regime não residencial ou aberto. 2. A Entidade Promotora e Organizadora das Férias Animadas é a Associação de Jovens Ecos Urbanos, com sede social em S. João da Madeira. 3. Para o exercício da actividade a que se reportam os números anteriores o Instituto Português da Juventude concedeu, no ano de 2013, licença titulada pelo registo nº 98, em 19/06/2013, em conformidade com o art. 5º do Decreto- Lei nº 32/2011, de 7 de Março. Artigo 2º (Fins e Âmbito) 1. As Férias Animadas têm como finalidade proporcionar um programa de actividades com vista à ocupação dos tempos livres, em período de férias. 2. As actividades a que se reporta o número anterior têm a sua concretização na Freguesia de S. João da Madeira, Concelho de S. João da Madeira, Distrito de Aveiro, bem como noutros locais a designar no respectivo Plano de Actividades. 3. Os destinatários das Férias animadas são crianças e jovens, entre os 6 e os 18 anos, da comunidade local e concelhos limítrofes, dando-se prioridade às situações de pobreza e exclusão social. 4. As Férias Animadas decorrerão durante o mês de Agosto, das 9.00 às horas.
2 Artigo 3º (Obrigações da Entidade Promotora e Organizadora) São obrigações da Associação de Jovens Ecos Urbanos: 1. Garantir o bom funcionamento da resposta a que se reporta a Cláusula I e assegurar o bem-estar dos participantes e o respeito pela sua dignidade. 2. Proceder à admissão dos participantes de acordo com os critérios definidos, atribuindo prioridade a crianças e jovens de famílias social e economicamente mais desfavorecidas. 3. Estabelecer os princípios e regras atinentes à fixação das comparticipações financeiras dos participantes. 4. Elaborar o plano de actividades. 5. Organizar e manter disponível um ficheiro onde constem: os dados dos participantes; os contactos dos pais ou dos representantes legais; a ficha sanitária individual, contendo informações relativas acerca de quaisquer condicionantes que existam, nomeadamente quanto a necessidades de alimentação específica ou cuidados especiais de saúde; o plano de actividades, o plano pedagógico e de animação e o regulamento interno; as apólices dos seguros; os contactos do centro de saúde, hospital, polícia e bombeiros. 6. Disponibilizar aos participantes, pelo menos, 2 refeições por dia, devendo esta alimentação ser variada e adequada à idade e à natureza e duração das actividades. 7. Fazer um seguro de acidentes pessoais aos participantes, de valor e âmbito de cobertura segundo portaria nº629/2004 de 12 de junho. 8. Notificar as entidades policiais, os delegados de saúde e os bombeiros, com uma antecedência mínima de 48 horas, antes do início das actividades, bem como com uma indicação da respectiva localização e calendarização. 9. Providenciar um quadro técnico adequado, constituído por um coordenador e um ou mais monitores consoante o número e a idade dos participantes, não existindo outro pessoal técnico. 10. Possuir um livro de reclamações e proceder segundo as regras deste. 11. Colocar, em todos os locais de atendimento, bem como no âmbito de contratos, correspondência, publicações, publicidade e demais documentação relacionada com o campo de férias, a identificação clara da entidade organizadora, denominação, número de licença e respectivo prazo de validade.
3 CAPÍTULO II DIREITOS E DEVERES Artigo 4º (Direitos da Entidade Organizadora) 1. Definir o valor de remuneração do serviço prestado por parte do monitor; 2. Tem o direito de exigir o cumprimento de todas as normas que constam do presente regulamento, bem como com as instruções que sejam dadas aos participantes pelo pessoal técnico; 3. Tem o direito de exigir que zelem pelo bom estado de conservação e higiene das instalações e equipamentos 4. Direito, no acto de inscrição, de ser informado de quaisquer condicionantes que existam com os participantes, nomeadamente quanto a necessidades especiais de alimentação ou cuidados especiais de saúde; 5. Direito de ser ressarcido de qualquer dano por parte dos participantes; Artigo 5º (Direitos e Deveres do Coordenador) O coordenador é o responsável pelo funcionamento do campo de férias, cabendolhe a superintendência técnica, pedagógica e administrativa das actividades, nomeadamente: 1. Elaborar o plano de actividades e acompanhar a sua boa execução. 2. Coordenar a acção do corpo técnico. 3. Assegurar que o campo se realiza de acordo com a legislação e o regulamento interno. 4. Zelar pelo equipamento e pelas instalações. 5. Manter disponível toda a documentação relativa ao campo de férias. 6. Garantir o cumprimento das normas de saúde, higiene e segurança. São direitos do coordenador: 1. Possuir seguro. 2. Usufruir de duas refeições por dia.
4 Artigo 6º (Direitos e Deveres dos Monitores) Compete aos monitores acompanhar os participantes durante a execução das actividades do campo de férias, nomeadamente: 1. Coadjuvar o coordenador na organização das actividades e executar as suas instruções. 2. Acompanhar permanentemente os participantes durante as actividades, incluindo durante o transporte, prestando-lhe todo o apoio e auxílio de que necessitem. 3. Cumprir e assegurar o cumprimento das normas de saúde, higiene e segurança. 4. Verificar a adequação e as condições de conservação e de segurança dos materiais a utilizar pelos participantes, bem como zelar pela manutenção dessas condições. São direitos dos monitores: 1. Possuir seguro. 2. Usufruir de duas refeições por dia. Artigo 7º (Direitos e Deveres dos Participantes) 1. Os participantes têm o direito a: a) Ser-lhes facultado no acto da inscrição, por escrito, informação detalhada acerca da promoção e organização do campo de férias, designadamente: identificação da entidade organizadora e promotora, regulamento interno, plano de actividades, encargos, referência à existência do livro de reclamações e do seguro; b) Serem tratados com respeito pela entidade promotora e corpo técnico; c) Serem permanentemente acompanhados pelo pessoal técnico; d) Usufruir de duas refeições por dia; 2. Os participantes têm o dever de: a) Cumprir com as normas que constam do presente regulamento bem como com as instruções que lhes sejam dadas pelo pessoal técnico;
5 b) Observar o bom estado de conservação e higiene das instalações e equipamentos; c) Informar por escrito a entidade organizadora, no acto da inscrição, de quaisquer condicionantes que existam, nomeadamente quanto a necessidades de alimentação específica ou cuidados especiais de saúde a observar. CAPÍTULO III FUNCIONAMENTO Artigo 7º (Duração e Horário) 1. O Campo de Férias funcionará de 01 a 30 de Agosto, de segunda a sexta-feira. 2. O horário será das 9.00 às horas. 3. O período de almoço decorrerá entre as 12.30h e as horas. 4. O lanche será dado por volta das horas. Artigo 8º (Organização e Funcionamento) 1. O número limite de inscritos em simultâneo será de 60 crianças/jovens máximo e 25 crianças/jovens, mínimo. 2. Os participantes serão divididos segundo três faixas etárias. 3. Cada grupo terá um número de monitores responsável adequado ao número de participantes, monitores estes que serão devidamente orientados pelo coordenador. O número de monitores por participante está de acordo com o art. 21º do DL n.º 304/ Os jovens candidatos a monitores passarão por um processo de selecção de forma a se obter uma equipa com a formação e o perfil o mais adequado possível às funções a executar. 5. As actividades serão programadas em função das idades dos participantes. 6. Poder-se-ão realizar actividades específicas para cada faixa etária ou actividades comuns a todas as idades. 7. Quando as actividades forem realizadas localmente decorrerão em diversos equipamentos municipais, nomeadamente, de entre outros, no Complexo
6 Desportivo Paulo Pinto, no parque municipal Ferreira de Castro, Parque do Rio Ul, bem como no Elemento Arquitectónico da Praça Luís Ribeiro. 8. Serão motivo de exclusão das actividades mais do que três faltas injustificadas e comportamentos que coloquem a integridade física e psicológica dos outros participantes em causa. CAPÍTULO IV DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 9º (Fontes de Financiamento) 1. São receitas do campo de férias: a) A comparticipação financeira da Câmara Municipal de S. João da Madeira que se traduz da seguinte forma: montante a fixar em função do número de crianças/jovens carenciados bem como as respectivas refeições; cedência gratuita de equipamentos camarários; b) A comparticipação financeira da Junta de Freguesia que se destinará ao pagamento do autocarro para as deslocações previstas; c) A comparticipação da Associação de Jovens Ecos Urbanos; d) A comparticipação das crianças/jovens não carenciados; Artigo 10º (Avaliação) 1. No final do Campo de Férias, deve proceder-se a uma avaliação do trabalho desenvolvido e do grau de satisfação. Artigo 11º (Revisão do presente Regulamento) 1. O presente regulamento entra em vigor a partir do dia 01 de Agosto de 2013 e será revisto sempre que se justifique. 2. Situações omissas serão analisadas pontualmente de acordo com as normas da Associação de Jovens Ecos Urbanos e legislação aplicável. S. João da Madeira, 19 de Junho de 2013
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