O Trabalho Social com Famílias de Origem de Crianças e Adolescentes em Contexto Vulnerável

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1 O Trabalho Social com Famílias de Origem de Crianças e Adolescentes em Contexto Vulnerável Raquel Santos Pereira Chrispino Juíza de Direito Titular da 1ª. Vara de Família da Comarca de São João de Meriti Coordenadora das Ações do Projeto de Erradicação do Sub-registro da Corregedoria-Geral de Justiça Coordenadora da Comissão para Articulação das Varas da Infância, Juventude e do Idoso do TJRJ

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3 Constam do registro civil: NOME: individualidade FILIAÇÃO: direito personalíssimo ao conhecimento da ascendência genética DATA: essencial para a pessoa se colocar no mundo e agir. Vinculada à proteção e a liberdade LOCAL: nacionalidade

4 REGISTRO CIVIL: guarda dos dados biográficos/históricos do ser humano IDENTIDADE CIVIL: anexa aos dados biográficos os dados biométricos. Isso vai garantir: 1) que estes dados possam ser acessados no momento de vulnerabilidade momentânea ou definitiva 2) que estes dados não possam ser usados por outrem em prejuízo da pessoa

5 Separação mãe e filhos nos sistemas de privação de liberdade Separação mãe em situação de rua e bebê nas maternidades Alto percentual de crianças sem paternidade reconhecida Fragilidade de laços entre a família paterna e os filhos

6 Sistemas Prisional e Socioeducativo: não há informações precisas nos bancos de dados sobre a existência de filhos Lei /2016: Marco Legal da Primeira Infância Como reunir dados corretamente e repensar a permanência dos bebês e a visitação aos familiares privados de liberdade?

7 Separação mãe e bebê nas maternidades Como instalar unidades interligadas de cartórios de registro civil nas maternidades e aumentar o número de bebês registrados ou guardar corretamente as informações se suas mães não tiverem documentos?

8 Projeto Pai Presente: Provimento 12/2010 do CNJ. Em 2009, seriam 5 milhões de estudantes sem paternidade (informações imprecisas) Como facilitar o reconhecimento de paternidade quando do registro do bebê nas maternidades? Como implementar a gratuidade do reconhecimento posterior de paternidade? (revisto pelo art. 33 da Lei /2016)

9 Emancipação feminina, igualdade de gênero e violência doméstica Alienação parental originária: exclusão da paternidade no registro de nascimento Como aumentar o diálogo, a reflexão? Grupos de apoio e oficinas de parentalidade seriam uma boa saída?

10 L ugar A feto R espeito

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12 Uma família exerce a sua função quando, havendo um acidente que deixa uma criança órfã de pai e mãe, a criança vai ser cuidada pelos avôs ou pelos tios e não vai para um abrigo. Uma família exerce a sua função quando quem cuida dos mais velhos são os filhos e netos. Os idosos não vão para um abrigo.

13 1) Família Greco-romana: religião 2) Família do Século XX: patrimônio, casamento e vínculo biológico 3) Família do Século XXI: afeto

14 Três tipos de família que convivem no século XXI: TRADICIONAL (funcional) MODERNA (psicológica) PLURALISTA (pós-moderna)

15 TRADICIONAL (funcional): produção econômica conjunta, autoridade paterna, casamento com ênfase em aspectos funcionais e conexões com a comunidade e com muitos parentes.

16 MODERNA (psicológica): altamente influenciada pelo crescente e dominante espírito e individualidade, caracterizando-se pela mobilidade, por ser mais nuclear, não tão permanente, menos ligada a comunidade, mais igualitária e centrada em sentimentos, na afeição.

17 PLURALISTA (pós-moderna): teria como principal característica a aceitação e a convivência de várias formas de arranjos não tradicionais, além de ser ainda menos permanente, mais flexível e mais igualitária que a anterior

18 matrimonial informal separadas (guarda compartilhada) monoparentais adotivas homoafetivas ou homoparentais anaparentais eudemonistas

19 Formação social, lugar-comunidade tendente ao desenvolvimento de seus participantes em suas personalidades, de modo a exprimir uma função instrumental para melhor realização de seus interesses afetivos e existenciais. Guilherme Calmon Nogueira da Gama, Princípios Constitucionais de Direito de Família

20 O Direito de Família é o mais humano de todos os ramos do direito, daí ser fundamental se pensar as relações familiares contemporâneas sob o ponto de vista dos direitos humanos, cuja base e ingredientes se relacionam diretamente à noção de cidadania Guilherme Calmon Nogueira da Gama, Princípios Constitucionais de Direito de Família

21 Genitor e pai Visitação e convivência familiar Poder familiar e responsabilidade parental Guarda compartilhada: exercício conjunto da autoridade/responsabilidade parental

22 Desde a Constituição de 1934 há normas constitucionais sobre a família Iniciou-se o fenômeno com o advento do Estado Social

23 PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS GERAIS: Da dignidade da pessoa humana (art. 1º. III e 226, 7º. da CF) Da tutela especial à família (art. 226, caput da CF) Do pluralismo democrático (art. 1º., V da CF) Da igualdade material (art. 5º. Caput e I da CF) Da liberdade, da justiça e da solidariedade (art. 3º. I da CF) Da beneficência (art. 3º., IV da CF)

24 PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS ESPECÍFICOS: Da afetividade Do pluralismo das entidades familiares Da parentalidade responsável (art. 226, 7º. da CF) Da isonomia entre os filhos (art. 227, 7º. da CF) Do melhor interesse da criança e do adolescente (art. 227 da CF) Da convivência familiar (art. 227, caput da CF)

25 1) Desbiologização 2) Paternidade Sócioafetiva 3) Direito à filiação integral à luz da dignidade humana Toda filiação é adotiva porque é necessário o ato de aceitação da criança como filha para que exista realmente essa vinculação afetiva entre mãe e filho ou entre pai e filho. Françoise Dolto

26 A sociedade contemporânea experimenta, no seu modo cotidiano de operar, uma presença do direito, seus procedimentos e suas instituições sem paralelo na história do Ocidente moderno. Tal processo, muito apropriadamente, tem sido designado pela literatura como uma judicialização da vida, não apenas referido à dimensão da política, às do mundo do trabalho e às da família, mas à totalidade do social. A Judicialização da Política e das relações sociais no Brasil Luiz Werneck Vianna

27 Da convivência familiar Do melhor interesse da criança e do adolescente

28 Artigo 9o. : a criança tem o direito de viver com seus pais, a menos que isso seja incompatível com o melhor dos interesses dela. A criança também tem o direito de manter contato com ambos os pais, caso esteja separada de um ou de ambos.

29 É compartilhamento solidário das responsabilidades Deve ser acompanhada de modificações no tratamento que o sistema dispensa ao jurisdicionado, e na possibilidade de elaboração das separações, com o planejamento da rotina futura da família transformada. (Gisele Groeninga)

30 modernização e urbanização Amor e sexualidade Longevidade emancipação feminina Mudanças e desafios da paternidade impactos dos meios de comunicação de massa Desbiologização do Direito de Família

31 O futuro tem muitos nomes: Para os fracos, ele é inatingível; Para os temerosos, ele é desconhecido; Para os corajosos, ele é a chance. Victor Hugo

32 Comissão de Erradicação do Sub-registro, reconhecimento voluntário de paternidade e adoção unilateral da Corregedoria Geral de Justiça do Rio de Janeiro TELEFONE: (21) / desop.sacsn@tjrj.jus.br cgj.coordsubreg@tjrj.jus.br Coordenadoria Judiciária de Articulação das Varas da Infância e Juventude e Idoso - CEVIJ Endereço: Av. Erasmo Braga, 115, 9º andar, sala 907, Lâmina I Rio de Janeiro Cep: Telefones: / / cevij@tjrj.jus.br

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