5 Direitos básicos da pessoa com deficiência

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1 Turma e Ano: Estatuto da Pessoa com Deficiência / 2016 Matéria / Aula: Estatuto do Deficiente parte III / 03 Professor: Rafael da Mota Monitor: Lívia Dias Bria Aula 03 5 Direitos básicos da pessoa com deficiência Direito à moradia São direitos inerentes a todo e qualquer cidadão, mas com relação a uma pessoa portadora de deficiência esses direitos devem ser analisados com caráter inclusivo que busca o Estatuto. Com o direito à moradia não é diferente. É claro que todo cidadão brasileiro tem direito à moradia, podemos perceber que nos últimos anos, a política pública federal de maior vulto foi com esse viés (Minha Casa Minha Vida). É claro que temos que desenvolver políticas de moradia com o viés inclusivo e igualitário que se quer para a pessoa portadora de deficiência. O direito à moradia está no Art. 31 a 33 do nosso Estatuto. O professor traz uma observação prioridade na aquisição de imóvel para moradia própria, esse trecho do Art. 32 chama atenção. Art. 32. Nos programas habitacionais, públicos ou subsidiados com recursos públicos, a pessoa com deficiência ou o seu responsável goza de prioridade na aquisição de imóvel para moradia própria, observado o seguinte: Os incisos vão balizar e delimitar essa prioridade. I - reserva de, no mínimo, 3% (três por cento) das unidades habitacionais para pessoa com deficiência; Em qualquer política pública, com recursos diretamente públicos ou subsidiada por recursos públicos, 3% das moradias devem ser destinadas a pessoas portadoras de deficiência. É como se fosse uma ação afirmativa no âmbito da moradia. II - (VETADO); III - em caso de edificação multifamiliar, garantia de acessibilidade nas áreas de uso comum e nas unidades habitacionais no piso térreo e de acessibilidade ou de adaptação razoável nos demais pisos;

2 Edificação multifamiliar são os condomínios edilícios, os prédios. Quando for casa o tratamento é um, quando for prédio, essa acessibilidade tem que estar garantida, e aqui ele se refere às pessoas com algum tipo de deficiência motora, ou deficiência visual. Usa-se da noção de incluir a partir das diferenças que a pessoa tem. Então, para incluir, você tem que de alguma forma disponibilizar estrutura, instrumentos e infraestrutura para tanto. IV - disponibilização de equipamentos urbanos comunitários acessíveis; Já temos leis municipais e estaduais nesse sentido e o Estatuto vem para reforçar. Esse inciso está dentro de uma política de moradia. Então, se eu vou morar num lugar, eu vou integrar, vou fazer parte daquele ambiente comunitário, que de certa forma é a minha vida, então o legislador está falando de uma acessibilidade, equipamentos urbanos acessíveis dentro do ambiente onde eu resido. Claro que em todos os lugares da cidade, isso deve ser feito, viabilizado. V - elaboração de especificações técnicas no projeto que permitam a instalação de elevadores. Todo prédio que for construído em política habitacional, se 3% deve ser destinado a pessoas portadoras de deficiência, que esses 3% tenham elevador. Direito ao Trabalho Art. 34 ao Art. 38 do Estatuto. Quando falamos de Direito ao Trabalho, logo vem à cabeça CLT, e o Estatuto alterou alguns dispositivos da CLT, que nós vamos observar mais tarde. Direito à Assistência Social Arts. 39 e 40. Temos formas de pensão e aposentadoria específicas destinadas a esse tipo de situação. A observação que o professor faz é o benefício mensal para pessoa com deficiência que não tem condições de se manter. A lei estipula, em seu Art. 40, alterando a legislação previdenciária, esse benefício próprio específico para pessoa portadora de deficiência. Art. 40. É assegurado à pessoa com deficiência que não possua meios para prover sua subsistência nem de tê-la provida por sua família o benefício mensal de 1 (um) salário-mínimo, nos termos da Lei no 8.742, de 7 de dezembro de Esse benefício assistencial é dado por vária razões, uma dela é a deficiência, desde que se comprove que a pessoa não tem condições de se manter. Muitas vezes aquela deficiência te impede de realizar a atividade laboral, e assim sendo, nada mais natural do que receber o benefício assistencial do Estado.

3 Direito à Previdência Social Art. 41 do Estatuto. Direito à Cultura, Esporte, Turismo e Lazer Art. 42 a 45 do Estatuto. Direito ao Transporte e à Mobilidade Art. 46 a 52 do Estatuto. Direito à Participação na Vida Pública e Política Art. 76 do Estatuto. Vale a leitura de todos os artigos mencionados, mas o que mais chamou a atenção do professor foi esse artigo referente ao Direito à Participação na Vida Pública e Política. Como se dá essa participação? Será que agora o deficiente tem direito de voto, já que não é mais incapaz em várias situações? Será que esse deficiente tem direito a ser votado? O direito de votar e ser votado é a grande observação do professor. Art. 76. O poder público deve garantir à pessoa com deficiência todos os direitos políticos e a oportunidade de exercê-los em igualdade de condições com as demais pessoas. 1º À pessoa com deficiência será assegurado o direito de votar e de ser votada, inclusive por meio das seguintes ações: Uma pessoa portadora de deficiência pode ser votada. Já é possível ver políticos portadores de deficiências motoras e visuais. O que chama a atenção é com relação às pessoas portadoras de deficiência mental, que agora são tratadas como pessoas plenamente capazes. Uma pessoa portadora de deficiência mental pode se candidatar, sem problemas. E essas pessoas não apenas podem se candidatar, como hoje inclusive, por força do Art. 76, é uma política inclusiva que deve ser desenvolvida. Devemos estimular que as pessoas com deficiência se candidatem e sejam votadas. I - garantia de que os procedimentos, as instalações, os materiais e os equipamentos para votação sejam apropriados, acessíveis a todas as pessoas e de fácil compreensão e uso, sendo vedada a instalação de seções eleitorais exclusivas para a pessoa com deficiência;

4 Não pode ser feito o que ocorre ainda hoje: sessões eleitorais só para pessoas portadoras de deficiência. Se a ideia do Estatuto é incluir, se a questão é dar um viés inclusivo e igualitário, igualdade de oportunidade e inserção social, não podemos ter uma sessão só para deficientes. II - incentivo à pessoa com deficiência a candidatar-se e a desempenhar quaisquer funções públicas em todos os níveis de governo, inclusive por meio do uso de novas tecnologias assistivas, quando apropriado; Tecnologia assistiva está sendo o tempo todo citada. Só faltava o Estatuto estipular um percentual mínimo de candidatos com deficiência que cada partido deve ter. O professor acha que o legislador não fez isso para não gerar qualquer tipo de controvérsia quanto à legitimidade dessas candidaturas. III - garantia de que os pronunciamentos oficiais, a propaganda eleitoral obrigatória e os debates transmitidos pelas emissoras de televisão possuam, pelo menos, os recursos elencados no art. 67 desta Lei; É a tecnologia assistiva, que hoje a maioria dos programas eleitorais já tem. IV - garantia do livre exercício do direito ao voto e, para tanto, sempre que necessário e a seu pedido, permissão para que a pessoa com deficiência seja auxiliada na votação por pessoa de sua escolha. O portador de deficiência pode ir à cabine de votação acompanhado de uma pessoa à sua escolha. Direito de Acesso à Justiça Art. 79 a 87. Os processualistas devem dar uma atenção especial a esse direito. Já temos hoje uma prioridade no tramite processual para pessoas portadoras com deficiência. 6 Crimes e Infrações Administrativas Art. 88 a 91 do Estatuto. Tipos penais de condutas praticadas contra a pessoa portadora de deficiência. 7 Cadastro-Inclusão Art. 92 do Estatuto. Cadastro Nacional de Inclusão da Pessoa com Deficiência.

5 Art. 92. É criado o Cadastro Nacional de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Cadastro-Inclusão), registro público eletrônico com a finalidade de coletar, processar, sistematizar e disseminar informações georreferenciadas que permitam a identificação e a caracterização socioeconômica da pessoa com deficiência, bem como das barreiras que impedem a realização de seus direitos. Temos o Cadastro-Inclusão da mesma forma como temos o Cadastro Nacional de Advogados, de consumidores, etc. O que se quer é tentar ter uma visão macro de quais são as maiores demandas das pessoas portadoras daquele tipo específico de deficiência. Isso é importante para que esse Cadastro sirva de norte para a realização de políticas públicas de promoção à pessoa portadora de deficiência. O que é muito interessante aqui é que você, de certa forma, está buscando prestar políticas públicas com maior qualidade. É buscar a essência daquela política pública, ouvindo o cidadão. 8 Alterações Alterações que a Lei realizou em legislações específicas. 8.1 Alterações na CLT Art. 97 do Estatuto do Deficiente altera a CLT no Art º e 8º e no Art Basicamente a alteração diz respeito ao menor aprendiz que tem algum tipo de deficiência. 8.2 Alterações no CDC O Art. 100 do Estatuto altera o Art. 6º, parágrafo único e o Art. 43 do CDC. O Art. 6º, que trata sobre os direitos básicos do consumidor, parágrafo único passa a dizer o seguinte: Parágrafo único. A informação de que trata o inciso III do caput deste artigo deve ser acessível à pessoa com deficiência, observado o disposto em regulamento. O referido inciso III estipula que: III - a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade, tributos incidentes e preço, bem como sobre os riscos que apresentem; Então, se é um inciso que fala sobre informação, é claro que no que tange à pessoa portadora de deficiência, há uma peculiaridade. Assim, o parágrafo único do Art. 6º foi acrescentado.

6 O Art. 43 que fala sobre os bancos de dados e cadastros de consumidores ganha um 6º. O Art. 43 disciplina as Entidades Cadastradoras. Então, você pode hoje ter uma tipologia própria para o deficiente. 6º Todas as informações de que trata o caput deste artigo devem ser disponibilizadas em formatos acessíveis, inclusive para a pessoa com deficiência, mediante solicitação do consumidor. As alterações do Estatuto no CDC foram alterações restritas às questões referentes à informação. Quando um consumidor é deficiente ele tem que ter uma informação diferenciada, tanto no que diz respeito ao seu direito básico na aquisição do produto e contratação do serviço, quanto no que tange a ter conhecimento e informação sobre o possível cadastro de seu nome nesses órgãos de proteção ao crédito. 8.3 Alterações na Lei de 1993 O Art. 104 do Estatuto altera o Art. 3º, 2º, V, 5º, I e II e Art. 66-A, parágrafo único da nossa legislação administrativista. 8.4 Alterações na Lei de 2001 (Estatuto da Cidade) O Art. 113 do Estatuto do Deficiente faz essa alteração. O Estatuto da Cidade sofreu modificações no Art. 3º, III. Esse artigo fala sobre a competência da União entre outras atribuições de interesse da política urbana. A Constituição traz como tendo competência para desenvolver política pública urbana o município. Ele traz também algumas atribuições para a União. III - promover, por iniciativa própria e em conjunto com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, programas de construção de moradias e melhoria das condições habitacionais, de saneamento básico, das calçadas, dos passeios públicos, do mobiliário urbano e dos demais espaços de uso público; Temos que melhorar a cidade, isso entra em saneamento, moradia, mobilidade urbana, etc. Então, o Estatuto da Cidade que delimita políticas públicas urbanas agora traz essa questão. IV - instituir diretrizes para desenvolvimento urbano, inclusive habitação, saneamento básico, transporte e mobilidade urbana, que incluam regras de acessibilidade aos locais de uso público; Art. 41 3º As cidades de que trata o caput deste artigo devem elaborar plano de rotas acessíveis, compatível com o plano diretor no qual está inserido, que disponha sobre os passeios públicos a serem implantados ou reformados pelo poder público, com vistas a garantir acessibilidade da pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida a todas as rotas e vias existentes, inclusive as que concentrem os focos geradores de maior circulação de pedestres, como os órgãos públicos e os locais de prestação

7 de serviços públicos e privados de saúde, educação, assistência social, esporte, cultura, correios e telégrafos, bancos, entre outros, sempre que possível de maneira integrada com os sistemas de transporte coletivo de passageiros. O Art. 41 do Estatuto da Cidade ganha esse parágrafo terceiro. Esse Art. 41 diz que o Plano Diretor é obrigatório para as cidades. Sabemos que as cidades que têm mais de habitantes precisam de um Plano Diretor. O Plano Diretor é uma lei municipal que vai fixar os parâmetros para desenvolvimento da política pública urbana naquela determinada cidade. O 3º foi inserido para falar especificamente o que deve constar no Plano Diretor sobre proteção à pessoa portadora de algum tipo de deficiência. Esse parágrafo fala mais especificamente das questões acerca da mobilidade urbana. 8.5 Alterações no Código Civil A) Rol de absolutamente incapaz A capacidade pode ser uma capacidade de direito ou uma capacidade de fato. A capacidade de direito é conhecida como uma capacidade genérica e a de fato é conhecida como a capacidade de exercício. O conceito da capacidade de direito se confunde com o conceito da personalidade (Art. 1º do Código Civil). A capacidade inserida no conceito de personalidade é a capacidade de direito, que é a aptidão genérica para aquisição de direitos e deveres na ordem civil. O que me interessa é a capacidade de fato. Capacidade de exercício é a aptidão para praticar pessoalmente atos da vida civil. Quem não pode praticar sozinho e pessoalmente atos jurídicos é chamado de incapaz. Essa incapacidade pode ser absoluta (Art. 3º) ou relativa (Art. 4º). Capacidade de direito (genérica): aptidão genérica para aquisição de direitos e deveres na ordem civil Capacidade de exercício (de fato): aptidão para praticar pessoalmente atos da vida civil Incapacidade: quem não tem aptidão para praticar sozinho atos da vida civil Incapacidade Absoluta: menores de 16 anos (Art. 3º do CC) Incapacidade Relativa: Art. 4º do CC O absolutamente incapaz não tem aptidão para praticar sozinho os atos da vida civil, mas pode praticálos desde que esteja representado. O relativamente incapaz também não tem aptidão para praticar tais atos sozinho, mas pode praticá-los desde que esteja assistido. O Estatuto do Deficiente altera o rol do Art. 3º e 4º. A ideia é dar maior autonomia à pessoa portadora de algum tipo de deficiência, a ideia é diminuir o rol de incapazes. Vejamos o Art. 3º do Código Civil antes do Estatuto:

8 Art. 3º São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil: I - os menores de dezesseis anos; II - os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento para a prática desses atos; III - os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade. Com a redação do Estatuto do Deficiente, o Art. 3º fica: Art. 3º. São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos. Hoje os únicos absolutamente incapazes são os menores de dezesseis anos. O que aconteceu com o antigo inciso II? Eles passam a ser capazes. Quem tem uma enfermidade ou deficiência mental, e não tiver o necessário discernimento para a prática dos atos da vida civil hoje é considerado capaz. O antigo inciso III é agora o atual Art. 4º, III. Rol dos relativamente incapazes: Art. 4º do Código Civil. A redação desse Art. Pré-Estatuto era: Art. 4º São incapazes, relativamente a certos atos, ou à maneira de os exercer: I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos; II - os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, e os que, por deficiência mental, tenham o discernimento reduzido; III - os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo; IV - os pródigos. Após o Estatuto, a redação ficou: Art. 4º São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer: I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos; II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico; III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade; IV - os pródigos. Foi alterado o inciso II e III. A antigo inciso II foi alterado, saindo desse inciso os que, por deficiência mental, tenham o discernimento reduzido. Esses saem do rol desse rol e tornam-se capazes. No inciso III, saem desse rol os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo, que tornam-se capazes, e entra nesse rol os que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade.

9 Após o Estatuto do Deficiente são plenamente capazes: - Os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento para a prática desses atos; - os que, por deficiência mental, tenham o discernimento reduzido; - os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo. A presunção que temos em lei é que essas pessoas com alguma deficiência mental (autismo, síndrome de Down, Alzheimer, etc.) são plenamente capazes. No entanto, nada impede que em alguma situação específica, aquele deficiente mental não consiga praticar os atos da vida civil, permitindo que os parentes/interessados, levem o problema ao Judiciário, por meio de uma Ação de Interdição e o Judiciário constitua aquela pessoa como sendo incapaz. A incapacidade dos deficientes mentais hoje não vem mais da lei, ela decorre de uma decisão judicial. A sentença judicial deixa de ser declaratória e passa a ser constitutiva. A intenção é inclusão, permitindo que o deficiente mental participe de forma efetiva da sociedade. B) Rol de pessoas que não são admitidas como testemunha Assunto a ser tratado na próxima aula.

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