UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PETRÓPOLIS CENTRO DE TEOLOGIA E HUMANIDADES CURSO DE HISTÓRIA
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1 UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PETRÓPOLIS CENTRO DE TEOLOGIA E HUMANIDADES CURSO DE HISTÓRIA MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURRÍCULO Petrópolis 2017
2 APRESENTAÇÃO Destina-se este manual à orientação dos alunos de Licenciatura em História, matriculados nas disciplinas de Estágio Supervisionado em História (Currículo nº 20161), baseia-se no disposto na Lei nº 9.131, de 24 de novembro de 1995, Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, Lei nº , de 20 de junho de 2007, Lei nº , de 11 de julho de 2007, Lei nº , de 16 de julho de 2008, Lei nº , de 4 de abril de 2013, Lei nº , de 25 de junho de 2014, observados os preceitos dos artigos 61 até 67 e do artigo 87 da Lei nº 9.394, de 1996, que dispõem sobre a formação de profissionais do magistério, e considerando o Decreto nº 6.755, de 29 de janeiro de 2009, as Resoluções CNE/CP nº 1, de 18 de fevereiro de 2002, CNE/CP nº 2, de 19 de fevereiro de 2002, CNE/CP nº 1, de 15 de maio de 2006, CNE/CP nº 1, de 11 de fevereiro de 2009, CNE/CP nº 3, de 15 de junho de 2012, e as Resoluções CNE/CEB nº 2, de 19 de abril de 1999, e CNE/CEB nº 2, de 25 de fevereiro de 2009, as Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica, bem como o Parecer CNE/CP nº 2, de 9 de junho de 2015, homologado por Despacho do Ministro de Estado da Educação publicado no Diário Oficial do União de 25 de junho de 2015, que regulamentam os cursos de licenciatura, procurando adequar os setores e a qualidade das condições de ensino às normas exigidas pelo Ministério da Educação. Assim como contemplar os princípios contidos no Projeto Político-Pedagógico do Curso de História da UCP. Compõe-se o manual de termos referentes às práticas que caracterizam a organização do Curso de História: sua concepção, seus objetivos, seus campos de realização, sua dinâmica, os critérios de avaliação, as competências e responsabilidades de professores supervisores e alunos mestres estagiários. Os anexos trazem o ementário, a documentação necessária para o desenvolvimento das atividades de estágio que facilitarão a organização dos alunos e garantirão o controle das atividades realizadas. Esperando que o presente manual colabore e esclareça o aluno sobre a importância do estágio em sua formação profissional, a coordenação e a direção do Centro de Teologia e Humanidades esperam o empenho e a dedicação dos alunos nesta disciplina.
3 1. OS ESTÁGIOS SUPERVISIONADOS NA ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO DE LICENCIATURA EM HISTÓRIA Como componentes articulados na estrutura curricular das disciplinas pedagógicas integrantes da formação dos graduados em Licenciatura em História, as disciplinas de estágios supervisionados correspondem a estudos de base teórico-empírica que visam propiciar vivências nas diferentes situações oferecidas no cotidiano docente, quer em sala de aula quer em outras atividades que envolvam o processo ensino-aprendizagem. Portanto, o Curso de Licenciatura em História pressupõe uma sólida formação teórico-prática contemplada pela sua matriz curricular. Os estágios supervisionados e as práticas de ensino abrangem os campos de atuação previstos nas Diretrizes Curriculares Nacionais para as Licenciaturas em História (baseia-se no disposto na Lei nº 9.131, de 24 de novembro de 1995, Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, Lei nº , de 20 de junho de 2007, Lei nº , de 11 de julho de 2007, Lei nº , de 16 de julho de 2008, Lei nº , de 4 de abril de 2013, Lei nº , de 25 de junho de 2014, observados os preceitos dos artigos 61 até 67 e do artigo 87 da Lei nº 9.394, de 1996, que dispõem sobre a formação de profissionais do magistério, e considerando o Decreto nº 6.755, de 29 de janeiro de 2009, as Resoluções CNE/CP nº 1, de 18 de fevereiro de 2002, CNE/CP nº 2, de 19 de fevereiro de 2002, CNE/CP nº 1, de 15 de maio de 2006, CNE/CP nº 1, de 11 de fevereiro de 2009, CNE/CP nº 3, de 15 de junho de 2012, e as Resoluções CNE/CEB nº 2, de 19 de abril de 1999, e CNE/CEB nº 2, de 25 de fevereiro de 2009, as Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica, bem como o Parecer CNE/CP nº 2, de 9 de junho de 2015, homologado por Despacho do Ministro de Estado da Educação publicado no Diário Oficial do União de 25 de junho de 2015, que regulamentam os cursos de licenciatura, procurando adequar os setores e a qualidade das condições de ensino às normas exigidas pelo Ministério da Educação) relativos às disciplinas pedagógicas, visando a formação de docentes a partir do segundo segmento do Ensino Fundamental. O Curso de Licenciatura em História da UCP prevê o cumprimento de 27 CA (1 Crédito Acadêmico = 15 horas) nas disciplinas pedagógicas,
4 correspondentes a 405 horas-aula, distribuídas da seguinte forma ao longo do curso: Estágio Supervisionado em História: 6º e 7º Anos (6 C.A.) Estágio Supervisionado em História: 8º e 9º Anos (7 C.A.) Estágio Supervisionado em História: Ensino Médio (7 C.A.) Estágio Supervisionado em História: Contexto não Escolar (7 C.A.)
5 2. CONCEPÇÃO E OBJETIVOS DOS ESTÁGIOS SUPERVISIONADOS Constituem as Disciplinas Pedagógicas e os Estágios Supervisionados em componentes curriculares obrigatórios que, fundamentados na dialética entre teoria e prática, permitem integrar, ao longo do curso, os conteúdos humanísticos, sociais e pedagógicos necessários à formação docente, quer se trate de experiências e vivências, quer de saber acadêmico, essenciais para a sua formação de professor educador. Esses saberes teórico-práticos pressupõem o desenvolvimento de atitudes investigativas que envolvam a reflexão e intervenção no processo ensinoaprendizagem. Os estágios constituem aprendizagens orientadas por profissionais experientes e atuantes nas áreas de docência em História, no Colégio de Aplicação da Universidade Católica de Petrópolis e em entidades conveniadas. objetivos: Os Estágios Supervisionados de Licenciatura em História têm como a. Dominar as diferentes concepções metodológicas que referenciam a construção de categorias para a investigação e b. a análise das relações sócio-históricas; c. Problematizar, nas múltiplas dimensões das experiências dos sujeitos históricos, a constituição de diferentes relações de tempo e espaço; d. Conhecer as informações básicas referentes às diferentes épocas históricas nas várias tradições civilizatórias assim como sua interrelação; e. Transitar pelas fronteiras entre a História e outras áreas do conhecimento; f. Desenvolver a pesquisa, a produção do conhecimento e sua difusão não só no âmbito acadêmico, mas também em instituições de ensino, museus, em órgãos de
6 preservação de documentos e no desenvolvimento de políticas e projetos de gestão do patrimônio cultural. g. competência na utilização da informática. 3. O CAMPO DE REALIZAÇÃO DOS ESTÁGIOS SUPERVISIONADOS. Compreendendo que o estágio é um período de estudos teórico-práticos no qual o estudante é inserido no futuro campo de ação profissional e que esta inserção envolve a aplicação prática das teorias estudadas ao longo de sua formação, a matriz curricular do curso de Licenciatura em História prevê quatorze disciplinas pedagógicas mais oito dedicadas, exclusivamente aos estágios. Como a prática estará implícita, como uma dimensão essencial em algumas disciplinas teóricas, a atividade de estágio supervisionado no curso de Licenciatura em História apresenta-se obrigatória, referida como um tempo de aprendizagem necessário ao aprimoramento profissional. Com essa finalidade, a aprendizagem profissional dar-se-á em campos de estágio específicos de atuação do licenciado, sob a supervisão de professor orientador da instituição formadora, a UCP, da coordenado do curso, em articulação com os professores do Colégio de Aplicação da UCP e das escolas conveniadas da rede pública e do particular de ensino, desde que haja previamente um convênio entre a Instituição e a UCP. As atividades a serem desenvolvidas na fase dos estágios serão planejadas pela instituição formadora para que aos alunos-mestre seja proporcionada a participação direta nos fazeres cotidianos, próprios da atividade profissional do Licenciado em situações reais de suas competências: preparar, aplicar e avaliar aspectos de uso da História e da Historiografa nas séries do segundo segmento do ensino fundamental e nas séries do ensino médio.
7 4. A DINÂMICA DOS ESTÁGIOS SUPERVISIONADOS A supervisão das atividades será realizada na Universidade, através dos encontros semanais de supervisão, previstos na organização do quadro de horários do curso de História. Esse momento, que tem como foco a reflexão sobre a realização de trabalho em classe e o processo ensino-aprendizagem do professor de História, é a ocasião propícia em que serão comentadas, discutidas, revisadas, as propostas teóricas e suas possíveis aplicações práticas no cotidiano dos campos de estágio utilizados pelos estagiários, alunos-mestre. Nessas ocasiões, a resolução de dúvidas, a troca de vivências, as propostas de pesquisas sobre os assuntos, constituirão verdadeiros meios de avaliação do desempenho acadêmico dos estudantes. Partindo do princípio de que os estágios constituem componentes curriculares necessários a estreitar o diálogo entre teoria e prática aliado aos momentos vivenciados pelo aluno-mestre, suas atividades compreenderão: 1ª fase: Observação Interação com os professores e as turmas; 2ª fase: Diagnóstico do contexto escolar Projeto pedagógico da escola, identificação de turma e série, programa, plano de curso; 3ª fase: Planejamento, execução e avaliação de projetos e experiências no âmbito da docência; 4ª fase: Docência compartilhada, auxílio em classe, planejamento, execução e avaliação de atividades em sala de aula;
8 Participação nos encontros de supervisão de estágio; Aula-prática no campo e/ou simulado na IES; Elaboração do Relatório final de Estágio. 5. DEFINIÇÃO DE COMPETÊNCIAS E RESPONSABILIDADES 5.1. A atuação do Coordenador dos Estágios Supervisionados A coordenação das atividades de estágio será exercida pelo coordenador do curso a quem compete as seguintes responsabilidades: Promover a reflexão ação reflexão sobre os estágios e práticas pedagógicas do Curso de História. Articular e promover seminários de socialização das experiências de estágios curriculares, Estabelecer contato com instituições educacionais visando detectar oportunidades para realização de estágios, Dispor de informações sobre as questões relativas aos aspectos legais dos estágios curriculares, Elaborar os procedimentos de estágios, bem como os planos semestrais buscando atender às diretrizes legais, Orientar a realização de convênios, termos de acordos e os seguros dos estágios para serem efetuados junto ao setor competente, bem como o rompimento dos mesmos, quando for o caso. Organizar reuniões periódicas com os professores supervisores para traçar objetivos e metas para a realização dos estágios e eventos a eles relacionados no semestre
9 Organizar arquivo com os documentos dos estágios supervisionados conforme orientações A atuação do professor-supervisor dos Estágios Supervisionados Compete ao professor de estágio as seguintes responsabilidades: Assegurar o cumprimento da carga horária destinada às atividades de estágio; Apoiar os estudantes na escolha das instituições educacionais; orientar as diversas atividades previstas em cada período de estágio supervisionado( diagnóstico, planejamento, desenvolvimento, projetos); Acompanhar, documentar e avaliar o desenvolvimento das atividades de estágio; Manter o coordenador informado sobre as atividades relacionadas ao estágio; Participar de reuniões organizadas para o planejamento das atividades de estágio; Estimular a participação nas atividades previstas, estudos, palestras, seminários, cujos temas estejam correlacionados e sejam discutidos nas aulas de supervisão de estágio. Orientar os estudantes na elaboração dos relatórios em geral e do relatório final de estágio; Encaminhar à coordenação a avaliação final do estágio supervisionado Atuação do aluno-estagiário Ao estudante estagiário compete: Colaborar no empenho de esforços para a obtenção de oportunidades de estágio; Realizar as atividades propostas pelo supervisor de estágio de acordo com o padrão previsto pela IES;
10 Requerer junto ao professor supervisor de estágio a documentação necessária e pertinente à realização das atividades de estágio; Solicitar permissão para a realização das atividades de estágio, autorizadas pelo Supervisor de estágio, no CAUCP e nas escolas da rede conveniada; Apresentar-se ao local da realização do estágio, portando a documentação necessária para oficialização do estágio, fornecida pelo Centro de Teologia e Humanidades da UCP, ou seja: carta de apresentação e indicação das atividades que serão de acordo com as orientações do professor (a) supervisor (a); Cumprir o plano de atividades e a carga horária prevista para o estágio; Elaborar diário com registro das observações feitas no campo de estágio; Elaborar e entregar os relatórios parciais e relatório final, bem como outros documentos que se façam necessários; Pautar-se por conduta ética e compromissada junto à Universidade e às instituições conveniadas; Zelar pelos equipamentos e bens materiais utilizados no desenvolvimento de suas atividades de estágio. 6. ARTICULAÇÃO DA UCP COM AS INSTITUIÇÕES CAMPO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO A articulação entre essas instituições e a UCP serão efetivadas mediante: Reuniões periódicas e contatos (sempre que necessários) para troca de informações a respeito do andamento do estágio, estagiários e planos de trabalho; Visita dos professores supervisores e do coordenador aos campos de estágio sempre que houver necessidade de troca de informações e/ou para apresentação de resultados.
11 7. A AVALIAÇÃO NO ESTÁGIO SUPERVISIONADO A avaliação dos estágios obedecerá aos seguintes elementos: Avaliação organizada pelo professor orientador/ supervisor que levará em consideração: a participação do estagiário nas aulas de supervisão, o cumprimento das tarefas solicitadas, a capacidade de reflexão e ação sobre os problemas da prática pedagógica a apresentação de relatórios parciais e do relatório final; Avaliação do(s) professor(es) de campo de estágio que tomará como critérios em relação ao estagiário: o compromisso, o relacionamento com a equipe da escola, a participação em atividades relacionadas à docência, a iniciativa, a criatividade, o domínio de conhecimentos necessários; a autonomia no planejamento e realização de atividades no campo de estágio;
12 Autoavaliação do aluno-mestre estagiário em que deverá ser considerado o seu desempenho no estágio e a contribuição do mesmo para a sua formação.
13 ANEXO B CENTRO DE HUMANIDADE LICENCIATURA EM HISTÓRIA TEOLOGIA E ORIENTAÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO DE ESTÁGIO Os relatórios de estágios supervisionados devem ser apresentados ao final do período letivo. Os mesmos constituem requisitos parciais para a aprovação nessas disciplinas e devem contemplar os seguintes aspectos: Formatação de acordo com as normas para apresentação de trabalhos acadêmicos da Universidade Católica de Petrópolis; Introdução: o aluno deverá descrever, em linhas gerais, a que se destina o trabalho, fazendo um pequeno resumo de seu conteúdo; Identificação do campo de estágio; Descrição dos aspectos observados durante a realização da sondagem do campo de estágio; Relato das atividades desenvolvidas pelo estagiário, individualmente, em grupo e em co-participação com os profissionais /docentes da instituiçãocampo de estágio; Descrição e especificação de algum projeto de intervenção aplicado, seguido de análise dos resultados; Autoavaliação do estagiário; Avaliação geral do aluno-mestre estagiário, com a chancela da supervisão e coordenação de estágios; Referências bibliográficas; Apêndices: Todo o material elaborado pelo aluno durante o período de estágio;
14 Anexos: textos ou documentos para a comprovação do estágio desenvolvido, assinado pelo professor supervisor de estágio e visado pelo coordenador de estágio. Obs. Todo o material do relatório original deverá ser apresentado junto à cópia reprográfica (1 via) e entregue ao professor supervisor para ser autenticada e entregue ao aluno.
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