SINASE. Conselho Estadual ou Distrital dos Direitos da Criança e do Adolescente. Estados e DF. Inscrição dos Programas de Atendimento

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1 Inscrição dos Programas de Atendimento Observar Requisitos Obrigatórios (Art. 11): Linhas Gerais, Atividades, Estrutura Material, Recursos Humanos, Regimento Interno, outros Estados e DF Municípios Conselho Estadual ou Distrital dos Direitos da Criança e do Adolescente Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente

2 OBRIGAÇÕES DOS DIRIGENTES DE PROGRAMAS DE ACOLHIMENTO (Art. 92, 1º, 2º, 6º e 7º, ECA) 1º Equiparado ao Guardião para Todos os Efeitos de Direito 2º Remeter ao Juízo, a cada seis meses, Relatório Circunstanciado sobre a situação de Reavaliação do/a Acolhido/a 6º Descumprimento do ECA Enseja Destituição, sem Prejuízo de Apurações Cível, Criminal e Administrativa 7º Crianças entre 0 e 03 anos Institucionalizadas Devem Ter Educadores de Referência Capacitados, Inclusive com "Dever" de Afeto

3 FISCALIZAÇÃO DAS ENTIDADES DE ATENDIMENTO (Arts. 95 e 96, ECA) Planos de Aplicação Devem ser Apresentados ao Estado ou Município Prestação de Contas para o Estado ou Município MINISTÉRIO PÚBLICO PODER JUDICIÁRIO CONSELHOS TUTELARES

4 INICIATIVA PARA O PROCEDIMENTO DE APURAÇÃO (CONTRADITÓRIO) SUSPEITA DE IRREGULARIDADES MINISTÉRIO PÚBLICO PODER JUDICIÁRIO CONSELHO TUTELAR EXCEPCIONAL POR SER DE OFÍCIO PELO JUÍZO

5 RESPONSABILIZAÇÃO do Art. 28 () I - ENTIDADES GOVERNAMENTAIS (Art. 97, I, ECA) a) advertência; b) afastamento provisório de seus dirigentes; c) afastamento definitivo de seus dirigentes; d) fechamento de unidade ou interdição de programa.

6 RESPONSABILIZAÇÃO do Art. 28 () II - ENTIDADES NÃO GOVERNAMENTAIS (ART. 97, II, ECA) a) advertência; b) suspensão total ou parcial do repasse de verbas públicas; c) interdição de unidades ou suspensão de programa; d) cassação do registro.

7 Reiteração de Condutas e Danos Causados por Agentes (Art. 97, 1º e 2º, ECA) 1 o Em caso de reiteradas infrações cometidas por entidades de atendimento, que coloquem em risco os direitos assegurados nesta Lei, deverá ser o fato comunicado ao Ministério Público ou representado perante autoridade judiciária competente para as providências cabíveis, inclusive suspensão das atividades ou dissolução da entidade. 2 o As pessoas jurídicas de direito público e as organizações não governamentais responderão pelos danos que seus agentes causarem às crianças e aos adolescentes, caracterizado o descumprimento dos princípios norteadores das atividades de proteção específica.

8 EXECUÇÃO DE MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS Art. 35 do : PRINCÍPIOS LEGALIDADE INDIVIDUALIZAÇÃO EXCEPCIONALIDADE MÍNIMA INTERVENÇÃO PRIORIDADE: PRÁTICAS RESTAURATIVAS NÃO DISCRIMINAÇÃO PROPORCIONALIDADE entre OFENSA e MEDIDA FORTALECER VÍNCULOS FAMILIARES E COMUNITÁRIOS (PROC. SOCIOEDUCATIVO) BREVIDADE

9 LEGALIDADE DA EXECUÇÃO (Art. 35, I, Lei nº /12 - ) Previsão Legal Respeito à Condição Peculiar de Pessoa em Desenvolvimento Não Pode Haver Tratamento Mais Gravoso do que o Conferido ao Adulto

10 EXCEPCIONALIDADE DA INTERNAÇÃO (Hipóteses TAXATIVAS de cabimento - Art. 122, ECA) I Prática de Ato Infracional Violento ou Ameaçador II Prática Reiterada de Infrações Graves III Descumprimento Reiterado e Injustificado de Medida antes Imposta

11 BREVIDADE DA INTERNAÇÃO (Regras de Prazos Decisionais - Art. 122, 2º, ECA) Não comporta Prazo Determinado Previamente Reavaliação, no Máximo, a cada 06 (seis) Meses Decisão Fundamentada pela Manutenção (ou não) Prazo Máximo da Internação: Limite de 03 (três) anos

12 RESPEITO À CONDIÇÃO DE PESSOA EM DESENVOLVIMENTO DURANTE A INTERNAÇÃO Caráter Dinâmico (Precário) da Internação Pode ser Modificada durante a Execução Manutenção depende de Ravaliação Constante

13 PRESSUPOSTOS PARA ESCOLHA DA MEDIDA PELO JUÍZO (Art. 112 e 114, ambos do ECA) *Não há Pré-determinação entre Conduta e Medida 1º Capacidade de Cumprimento da Medida pelo Adolescente 1º Circunstâncias da Prática do Ato Infracional 1º Gravidade da Infração 2º Vedado o Trabalho Forçado 3º Pessoa com Deficiência ou Doença: Tratamento Individual e Especializado Art. 114 Existência de Provas Suficientes da Autoria e Materialidade da Infração * Exceção: Remissão Lei /12, Art. 35, IV, Proporcionalidade entre Medida e Ofensa

14 Procedimentos Lei /12 Intervenção Obrigatória da Defesa e do MP, sob Pena de Nulidade do Procedimento Judicial de Execução de Medida Socioeducativa (Art. 37) Liberdade Assistida, Semiliberdade e Internação devem ser Reavaliadas no máximo a cada 6 meses (Art. 42, caput) A Gravidade do Ato Infracional, os Antecedentes e o Tempo de Duração da Medida não são Fatores que Justifiquem a Não Substituição da Medida por outra Menos Grave

15 HIPÓTESES DE EXTINÇÃO DA MEDIDA SOCIOEDUCATIVA (Art. 46, - Lei nº /12) I pela morte do adolescente; II pela realização de sua finalidade; III pela aplicação de pena privativa de liberdade, a ser cumprida em regime fechado ou semiaberto, em execução provisória ou definitiva; IV pela condição de doença grave, que torne o adolescente incapaz de submeter-se ao cumprimento da medida; e V nas demais hipóteses previstas em lei.

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