Projeto Mediação Escolar e Comunitária

Transcrição

1 Projeto Mediação Escolar e Comunitária 2º Encontro 2018 Secretaria de Estado da Educação Sistema de Proteção Escolar SPEC

2 2º Encontro Objetivos: 1- Caracterizar conflito e violência 2- Refletir sobre as situações que geram conflito na escola 3- Planejar ações a partir dos dados do ROE 4- Compreender a importância da comunicação assertiva 5- Rever os espaços de participação e diálogo na escola Secretaria de Estado da Educação

3 Sensibilização Ciclo da Violência Educação - YouTube.mp4 Secretaria de Estado da Educação

4 Para refletir... Atividade 1 1- O que você achou deste vídeo? 2- Você vê situações semelhantes às da primeira parte do vídeo (em que as pessoas têm uma fala agressiva) na escola? Qual é a sua reação diante delas? 3- Como você se sente quando alguém é indelicado ou te expõe em público? 4- Na sua opinião, por que algumas pessoas são agressivas e outras não? Secretaria de Estado da Educação

5 Socialização

6 O ato de violência se caracteriza pela imposição da força de um ser mais forte sobre outro ser mais fraco. A força pode ser física a mais evidente mas também psicológica, econômica, política, assumindo um sem-número dedisfarces, como sedução, coação, indução e omissão. Esses atos podem ser praticados não apenas por indivíduos, mas também por grupos, instituições, governos. (CECCON et al., 2009, p.33)

7 Conflitos existem por toda a parte. Não são, em sua natureza, nem bons nem ruins: fazem parte da vida em sociedade. A maneira como lidamos com eles, no entanto, faz com que tenham desdobramentos positivos ou negativos. Quando bem manejados, os conflitos podem levar a situações de intensa criatividade e aprendizagem. Quando ignorados ou mal administrados, podem ter consequências não desejadas. (CECCON et al., 2009, p.19)

8 O que comumente se denomina violência é uma das possíveis consequências da inabilidade em se manejar conflitos. Compreender isso é uma questão crucial para gestores e outras lideranças escolares. O que comumente se denomina violência é uma daspossíveis consequências. (CECCON et al., 2009, p.19)

9 Para Johnson e Johnson, "o que determina que os conflitos sejam destrutivos ou construtivos não é sua existência, mas sim a forma como são tratados". Para eles, os conflitos tratados construtivamente podem melhorar o desempenho, o raciocínio e a resolução de problemas. (Convivência Democrática,2004 p.41)

10 De acordo com Arantes, uma escola de qualidade deve transformar os conflitos cotidianos em espaços autônomos de reflexão e ação, permitindo que alunos e alunas enfrentem, autonomamente, a ampla gama de conflitos pessoais e sociais do dia-a-dia. Para dar conta dessa tarefa, as relações e os conflitos interpessoais do cotidiano, com os sentimentos e emoções que lhes são inerentes, exigem autoconhecimento e processos de aprendizado que permitam enfrentá-los adequadamente. (Convivência Democrática,2004 p.41)

11 Conflito: o que nos ensina? Pensar sobre a nossa condição de ser humano Descobrir o nosso potencial criativo e inventivo diante do conflito Aprender a reconhecer sentimentos Expressar tais sentimentos nos conectando com nossas necessidades mais verdadeiras e legítimas A escola precisa ser um lugar onde o exercício desse novo paradigma aconteça no dia a dia, orientado por uma prática educativa pautada nas pessoas, seus sentimentos e necessidades.

12 Conflito: o que nos ensina? Administrar conflitos e prevenir violências exigem aprender a ouvir, a dialogar, construindo vínculos e alianças entre diferentes dentro da escola (crianças, jovens, professores, funcionários, gestores, famílias) e entre a escola e o mundo lá fora (secretarias, organizações governamentais e não governamentais, universidades, empresas). (CECCON et al., 2009, p.22)

13 Espaços de participação e diálogo Elaboração do Projeto Político Pedagógico Grêmio Estudantil Assembleias escolares Conselhos escolares Reuniões de Pais

14 Comunicação assertiva Segundo o dicionário, assertivo é aquele que: expressa segurança ao agir; que se comporta de maneira firme; que demonstra decisão nas palavras. Ou seja, é mais do que um simples orador: é um bom comunicador. São pessoas que conseguem se expressar de forma honesta, clara e concisa. Porém, sem ferir os direitos e individualidades dos outros.

15 Comunicação assertiva A comunicação assertiva está diretamente ligada com a inteligência social de uma pessoa, ou seja, a capacidade que ela tem se de se relacionar com os outros, conquistando a confiança e colaboração da equipe. A comunicação assertiva pressupõe uma escuta sensível e o respeito às ideias alheias.

16 As grandes conquistas da humanidade foram obtidas conversando e as grandes falhas pela falta de diálogo. Stephen Hawking

17 INFORMAÇÕES SPEC Secretaria de Estado da Educação

18 Referências CECCON, Cláudia e outros. Conflitos na Escola: Modos de Transformar. Dicas para refletir e exemplos de como lidar. Imprensa Oficial. São Paulo, MEC - Ministério da Educação. Ética e Cidadania: construindo valores na escola e na sociedade. Módulo 2. Disponível em: Acesso em 23/03/2018. Convivência Democrática. Brasília, ROE. Sistema de Registro das Ocorrências Escolares. Disponível em Acesso em 23/03/2018. Vídeo: Ciclo da Violência & Educação. Este vídeo não está mais disponível no Youtube. Secretaria de Estado da Educação