É o que mantém o organismos em harmonia. Sem ela, o organismo não age, não sente e desitegra-se, sendo a força vital responsável pela

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1 FARMACOTÉCNICA HOMEOPÁTICA AULA 4: SAÚDE E DOENÇA Professora Esp. Camila Barbosa de Carvalho

2 FORÇA VITAL É o que mantém o organismos em harmonia. Sem ela, o organismo não age, não sente e desitegra-se, sendo a força vital responsável pela integração dos diversos níveis dinâmicos da realidade humana(físico, mental e emocional). Quando a força vital é perturbada, os mecanismos de defesa do organismo são acionados.

3 SAÚDE Na homeopatia, é como um estado de equilíbrio dinâmico que abrange as realidades física e psicomental dos indivíduos em sua interações com o ambiente natural e social.

4 DOENÇA Reflete, mediante os sintomas, o esforço da força vital na tentativa de reestabelecer o equilíbrio.

5 PROCESSO DE CURA No olhar da homeopatia, o clínico procura reforçar os mecanismos de defesa naturais ao agir na mesma direção da força vital, ou seja, procura não suprimir os sintomas. Diarreias e vômitos representam tentativas salutares do organismo para eliminar toxinas. A febre é um outro sintoma que reflete muito bem as expressões dos mecanismos de defesa do organismo na luta contra a doença.

6 EXEMPLO : MATÉRIA MÉDICA BELLADONA Sintomas físicos: olhos vermelhos, pupilas dilatadas, latejos na cabeça com cefaléia intensa, rubor facial, boca seca com aversão à água, extremidades frias, insônia, etc. Sintomas emocionais: angústia, irritabilidade excessiva, etc. Sintomas mentais: superexcitação mental, embotamento da mente, delírios com alucinações visuais, etc.

7 Pacientes com patologias diferentes, entretanto apresentando os sintomas do mesmo medicamento homeopático, como a belladona, ambos serão tratados com a planta. Homeopatia trata de doentes e não de doenças.

8 Hahnemann coloca no Organon que a primeira constatação de que o tratamento está sendo corretamente indicado ocorre quando acontece aumento transitório dos sintomas, que, logo a seguir, com a cura do paciente, desaparecem. Hering Lei da Cura- À medida que a doença se torna crônica, existe uma progressão dos sintomas e o desaparecimento destes, na ordem inversa do seu aparecimento indica que a doença está evoluindo para cura.

9 LEI DA CURA Sintomas desaparecem na ordem inversa do aparecimento; A cura ocorre de cima para baixo; O corpo exterioriza os sintomas(de dentro para fora); A cura progride dos órgãos mais nobres para os menos nobres; Antigos sintomas podem reaparecer.

10 A CONSULTA HOMEOPATICA O Clínico consulta, interroga, observa e examina o paciente, para obter a totalidade dos sinais e sintomas capazes de espelhar a imagem do seu lado enfermo particular. Os sitomas devem conter à natureza, à intensidade, à epoca e à hora do seu surgimento. Evitar perguntas de sim e não. Errado : Você tem cãibras? Certo: Como é seu sono?

11 CLASSIFICAÇÃO DAS DOENÇAS Para os homeopatas existem quadros agudos que na maioria das vezes são consequência de estados crônicos ocultos. Desta forma o tratamento do sintoma agudo só é possível se exploramos todos os sintomas. Miasmas: Predisposição, congênita ou adquirida, que tecidos têm de reagir de modo especial a certos estímulos; ou seja, é o estado crônico patológico que evolui dentro de dados padrões reativos, caracterizado pela elevada predisposição a determinadas doenças. Miasma consistem etapas fisiopatológicas do mesmo problema inicial, que progride em decorrência de estresses internos e externos.

12 MIASMAS Psora: instala-se quando o organismo esgota suas possibilidades defensivas, procurando alivio por meio de fenômenos episódicos e alternadamente de descarga de toxinas. O estado reacional a refere-se a alergias e manifestações cutâneas, serosas e mucosas Sicose: instala-se quando o organismo altera a quantidade ou qualidade das eliminações ou bloqueia as toxinas em órgãos ou regiões circunscritas, originando neoformações. O estado reacional relaciona-se com as ecrescências verrugosas(verrugas, condilomas etc.) Sífilis: Instala-se quando o organismo tenta livrar-se das toxinas ou adaptar-se ao estresse persistente, sacrificando os próprios tecidos. O estado reacional relaciona-se com a tendência à destruição dos tecidos(úlceras, fístulas, furúnculos, etc.)