Investigadores nesta tarefa. Projecto URBKLIM. Jorge Saraiva. Margarida Queiroz. Paula Cadima. Sílvia Pelham

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1 Henrique Andrade Maria João Alcoforado Sandra Oliveira Centro de Estudos Geográficos Universidade de Lisboa Tarefa II - Percepção das condições atmosféricas e do conforto bioclimático nos espaços públicos exteriores de Lisboa métodos e alguns resultados Investigadores nesta tarefa Jorge Saraiva Henrique Andrade Margarida Queiroz Maria João Alcoforado Paula Cadima Sandra Oliveira Sílvia Pelham Agradecemos a colaboração de todas as outras pessoas que connosco trabalharam 1

2 Palavras chave: - Percepção - Conforto bioclimático - Microclima - Espaços abertos - Espaços verdes urbanos 1. Algumas questões prévias 2. Métodos 3. Alguns resultados 4. O futuro? 2

3 2. Algumas questões prévias Conforto térmico Conforto mecânico Conforto bioclimático E a componente estética? De Freitas (2003) 3

4 O conforto térmico depende da combinação de muitos factores: Objectivos e quantificáveis Subjectivos e qualitativos Os 6 + -Temperatura do ar -Velocidade do vento - Temperatura radiativa média - Humidade atmosférica - Vestuário - Actividade física -Género -Idade - Superfície e massa corporal - Outros -Expectativa térmica - Motivação -História térmica -De curto prazo -De médio prazo -De longo prazo - Outros factores de carácter psicológico e cultural O conforto térmico tem um carácter psicológico e subjectivo, embora tenha uma componente termofisiológica Conforto térmico sensação térmica 4

5 Os seres humanos adaptam-se às condições térmicas Adaptação a variações de curto prazo Os modelos tradicionais de conforto térmico Foram desenvolvidos para utilização em situações de interior, com reduzida variabilidade climática e humana São modelos estáticos (steady state), que assumem longos períodos de permanência no mesmo ambiente 5

6 Os modelos tradicionais de conforto térmico Não tomam em consideração a capacidade de adaptação dos indivíduos Ignoram os factores de carácter subjectivo São por isso de difícil utilização em condições de exterior Mas Permitem avaliar a influência térmica combinada das variáveis atmosféricas, de uma forma fisiologicamente significativa (não o conforto térmico) Essa influência pode ser avaliada através do balanço energético do corpo humano 6

7 Quais as questões que se colocam? Como é que as pessoas sentem as condições atmosféricas? O que é que as pessoas de facto preferem? 3. Métodos Realização simultânea de inquéritos e medição de parâmetros atmosféricos 7

8 Locais estudados O inquérito Cerca de 1000 inquéritos, nos 4 locais de estudo, mas sobretudo em Alcântara e Parque das Nações (cerca de 90 %) Inquéritos feitos a indivíduos com mais de 16 anos, envolvidos em actividades recreativas e com nível de actividade física moderada Amostragem inclui todas as estações do ano e diferentes tipos de tempo 8

9 O inquérito Dados pessoais: Sexo/idade/vestuário/ exposição ao Sol/actividade/ posição/naturalidade/ residência/tempo no local/ hábitos de frequência do local/ saúde, etc. Percepção das condições atmosféricas: Sensação térmica e mecânica/ sensação de conforto geral/ preferências térmica e mecânica Medições Temperatura do ar Humidade relativa Velocidade do vento Radiação solar Radiação infravermelha 9

10 Medições de temperatura do ar, humidade relativa e velocidade do vento cada 10 segundos, junto ao local do inquérito Medição de radiação solar e Infravermelha, ao sol e à sombra, cada 30 minutos Medição contínua de temperatura do ar e humidade relativa num ponto fixo Análise dos dados 10

11 Necessidade de encontrar padrões nas relações entre os diversos parâmetros Principal método estatístico utilizado: Regressão logística múltipla Permite prever a uma ocorrência de um fenómeno discreto e binário a partir de diferentes preditores que podem ser contínuos, discretos ou binários Todos os resultados são validados estatisticamente 11

12 4. Alguns resultados Cerca de 1000 inquéritos, distribuídos por todas as estações do ano nº de inquéritos Primavera Verão Outono Inverno P. Nações Alcântara Quantificação do vestuário 0.4 < Clo < 1.1 Prim/Out 94 % Verão 61 % Inverno 30% < 0.4 Clo Verão 39% Prim/Out 3 % > 1.1 Clo Inverno 70% Prim/Out 3 % 12

13 64.5 % dos inquiridos declararam algum tipo de desconforto Apesar da adaptabilidade, motivação, tipo de actividade, expectativa, etc. etc. Maior frequência de pessoas desconfortáveis no Verão e no Inverno No Inverno Apesar de a temperatura do ar não ter descido abaixo de 13ºC 56 % dos inquiridos declararam preferir uma temperatura mais elevada 27 % queixaram-se do vento 36 % prefeririam uma radiação solar mais forte 13

14 No Verão Verão de 2006 relativamente quente Verão de 2007 fresco e ventoso 29 % dos inquiridos declararam preferir temperatura mais baixa (36 % no Verão de 2006) 41 % declararam preferir vento mais fraco (75 % no Verão de 2007) 33 % declararam preferir radiação solar mais fraca (43 % no Verão de 2006) Percepção do vento O vento condiciona simultaneamente - O conforto térmico - O conforto mecânico A separação entre a percepção destes dois aspectos é, na prática, difícil A percepção do vento depende da influência combinada da velocidade e turbulência: V x = v max + v dp V max = velocidade máxima do vento V dp = desvio padrão do vento 14

15 % prevista de indivíduos que preferem vento mais fraco em função da idade e da velocidade e turbulência do vento % prevista de indivíduos que preferem vento mais fraco em função do género e da velocidade e turbulência do vento 15

16 % Percepção da temperatura Relação entre Temperatura do ar e % de pessoas termicamente confortáveis y = x x R 2 = Temperatura do ar (ºC) Entre 22 e 27.5ºC, 80 % dos inquiridos declaram-se confortáveis % prevista de inquiridos com frio em função da temperatura do ar e da idade 16

17 % prevista de inquiridos com frio em função da temperatura do ar e da velocidade e turbulência do vento % prevista de inquiridos com calor em função da velocidade do vento e turbulência do vento (para temp. do ar constante de 30ºC) 17

18 % prevista de inquiridos com calor em função da humidade relativa e a temperatura do ar (para ausência de vento) Apesar da grande variabilidade inter-individual na percepção das condições atmosféricas e do conforto bioclimático É possível encontrar alguns padrões, em função das condições atmosféricas, das características pessoais dos inquiridos e das condições locais 18

19 Algumas conclusões Pouca gente quer mais vento Muita gente quer menos vento Os seres humanos não têm sensores específicos para a temperatura do ar Muito maior tolerância ao calor do que ao frio A Percepção da temperatura corresponde, de facto, à percepção integrada do ambiente térmico Os fluxos radiativos e o vestuário não se relacionam significativamente com a percepção térmica porque os indivíduos os modificam facilmente para manter o conforto térmico 5. E o futuro? Como aprofundar o conhecimento? Integrar factores pessoais e subjectivos nos modelos? Desenvolver modelos universais? Desenvolver modelos específicos para determinados grupos? Como aplicar os resultados? Necessidade de uma abordagem pluridisciplinar Como utilizar estes conhecimentos na adaptação às mudanças climáticas? 19

20 Obrigado pela vossa atenção 20

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