Modelo de Atenção às Condições Crônicas. Seminário II. Laboratório de Atenção às Condições Crônicas. Estratificação da Depressão. Gustavo Pradi Adam

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1 Modelo de Atenção às Condições Crônicas Seminário II Laboratório de Atenção às Condições Crônicas Estratificação da Depressão Gustavo Pradi Adam

2 Estratificação Alguns episódios depressivos podem ser acompanhados com espera vigilante. Para episódios depressivos leves, autocuidado apoiado é uma intervenção razoável.

3 Estratificação Pontuação PHQ-9 (confirmada pela avaliação clínica) Severidade / risco da depressão Recomendação de tratamento Intervalo de acompanhamento Educação para buscar ajuda se piora. - Atividades de prevenção e promoção de bem-estar na comunidade ou na UBS. - Espera vigilante Em aberto.

4 Pontuação PHQ-9 (confirmada pela avaliação clínica) Severidade/ risco da depressão Recomendação de tratamento Intervalo de acompanhamento 5-9 Depressão leve + Prejuízo funcional, ainda que leve. - Educação para buscar ajuda se piora. -Reasseguramento e/ou aconselhamento suportivo, que podem ser oferecidos através do CuCo. - Espera vigilante CuCo bimestral. As consultas médicas individuais podem ser semestrais até a alta.

5 Pontuação PHQ-9 + avaliação clínica Severidade/ risco da depressão Recomendação de tratamento Intervalo de acompanhamento Prejuízo funcional. Depressão moderada - Autocuidado apoiado. - Espera vigilante ainda pode ser considerada. - Educação aliada a farmacoterapia OU a psicoterapia. Leva-se em consideração a preferência do usuário pela farmacoterapia e/ou psicoterapia. - Aconselhamento suportivo - Se ausência de melhora em um ou mais meses, considerar uso de antidepressivos ou aconselhamento psicológico breve - Se comprometimento funcional severo, considerar tratamento. - Todos usuários inicialmente precisam de acompanhamento semanal (por telefone ou pessoalmente) para se engajar no tratamento, verificar se o plano está sendo seguido, lidar com efeitos colaterais e checar se encaminhamentos foram efetivados. - Se o usuário estiver respondendo, os contatos podem se tornar mensais (que podem ocorrer por telefone, pessoalmente ou nos grupos). - CuCo bimestral. - As consultas médicas individuais podem ser semestrais até a alta. No intervalo, as consultas médicas devem ocorrer em grupo.

6 Pontuação PHQ-9 + avaliação clínica Severidade / risco da depressão Recomendação de tratamento Intervalo de acompanhamento Prejuízo funcional mais importante. Depressão moderadam ente severa - Autocuidado apoiado. - Gerenciamento da condição. - Educação combinada a farmacoterapia E/OU a psicoterapia. Leva-se em consideração a preferência do usuário pela farmacoterapia e/ou psicoterapia. - Todos usuários inicialmente precisam de acompanhamento semanal (pessoalmente ou por telefone) para engajar no tratamento, verificar se o plano está sendo seguido, lidar com efeitos colaterais e checar se encaminhamentos foram efetivados. - Se o usuário estiver respondendo, os contatos podem ocorrer a cada 2-4 semanas (que podem ocorrer por telefone, pessoalmente ou nos grupos). - CuCo mensal.

7 Pontuação PHQ-9 + avaliação clínica Severidade/ risco da depressão Recomendação de tratamento Intervalo de acompanhamento > 20 + Prejuízo funcional bastante importante. Depressão severa - Autocuidado apoiado. - Gerenciamento da condição. - Gerenciamento de caso. - Educação aliada a farmacoterapia E a psicoterapia. - Todos usuários inicialmente precisam de acompanhamento semanal (pessoalmente ou por telefone) para engajar no tratamento, verificar se o plano está sendo seguido, lidar com efeitos colaterais e checar se encaminhamentos foram efetivados. importante. psicoterapia. - Até uma resposta significativa ser alcançada (melhora do PHQ-9 em ao menos 05 pontos), os contatos devem permanecer semanais, podendo ocorrer pessoalmente, por telefone ou nos grupos. - A participação do especialista deve ser considerado pelo clínico da US, através de consultoria (supervisão do ambulatório ou psiquiatras da Central de Leitos) e/ou encaminhamentos implicados. - CuCo mensal.

8 A estratificação não é um processo rígido, mas um guia para a organização da equipe da UBS de acordo com o que existe de melhores evidências para o manejo da depressão na Atenção Primária em Saúde. Existem critérios que podem fazer necessário a colocação de um usuário em um estrato mais complexo.

9 Critérios quando o especialista é necessário (supervisão, USR, encaminhamentos) Quando houver risco sério de suicídio (ou risco a terceiros) Quando características melancólicas forem tão severas que o indivíduo tenha se tornado incapaz de se cuidar (e não apresenta suporte comunitário) Presença de sintomas psicóticos Quando o diagnóstico não é claro e uma avaliação mais profunda é necessária Quando não houve resposta adequada ao tratamento em 12 semanas Quando existem problemas complexos que são difíceis de manejar na APS (quando não foi possível estabelecer vínculo terapêutico, existem comorbidades psiquiátricas ou quando recursos inadequados impedem o manejo apropriado) Quando se considera potencialização por lítio Idade menor do que 13 anos

10 Pessoas com mais de 65 anos de idade com ao menos três dos seguintes critérios: Ao menos 04 condições crônicas ativas; Ao menos 04 medicamentos prescritos para serem usados por seis meses ou mais; Ao menos duas hospitalizações nos últimos 12 meses; Ao menos dois acidentes e atendimentos de emergência nos últimos 12 meses; Prejuízo significativo em ao menos uma atividade importante da vida diária; Prejuízo significativo em ao menos uma atividade instrumental da vida diária, particularmente quando não houver uma rede de suporte social adequada; A pessoa está entre os 3% de usuários que mais frequentam a UBS; Ao menos dois encaminhamentos;

11 Obrigado! Gustavo Pradi Adam e demais membros da equipe do LIACC SMS Curitiba Curitiba, 20 de Agosto de 2012

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