FATORES PREDITIVOS PARA FALHA BIOQUÍMICA APÓS RADIOTERAPIA DE RESGATE EM CÂNCER DE PRÓSTATA, PÓS- PROSTATECTOMIA RADICAL
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- Leonardo Belém de Sequeira
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1 FATORES PREDITIVOS PARA FALHA BIOQUÍMICA APÓS RADIOTERAPIA DE RESGATE EM CÂNCER DE PRÓSTATA, PÓS- PROSTATECTOMIA RADICAL Marco Antonio Costa Campos de SANTANA 1,2 ; Carlos Bo ChurHONG 1,2 ; Mariana Vilela Soares GOMES 1,2 ; João Victor SALVAJOLI 1 ; Rosangela Correia VILLAR 2 ; Wladimir NADALIN 1,2 1 Serviço de Radioterapia do Instituto do Câncer da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (ICESP FMUSP). São Paulo,Brasil. 2 Serviço de Radioterapia do Instituto de Radiologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (InRad HCFMUSP). São Paulo, Brasil. 3 Serviço de Oncologia Clínica do Instituto do Câncer da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (ICESP FMUSP). São Paulo, Brasil.
2 Apresentador Marco Antonio Costa Campos de Santana Médico R3 Radioterapia HCFMUSP/INRAD/ICESP Sem conflitos de interesse a declarar
3 Introdução Pacientes tratados com prostatectomia radical tem taxas de falha bioquímica de cerca de 10-15% em 5 anos. D Amico et al. JAMA. 1998;280(11): A radioterapia de resgate pode aumentar o controle local e bioquímico destes pacientes em cerca de 15%. Boorjian et al. J Urol 2009 ;182(6):2708
4 Introdução Fatores associados com maior SLFB após RT são: Margem positiva na prostatectomia Baixos valores de PSA na recidiva Longo intervalo entre a cirurgia e a recidiva Fatores negativos são: PSA doubling time curto Escore Gleason 8 Invasão de LNs ou VVSS Stephenson A, JCO :2035 Os níveis de PSA pré-rtr associam-se inversamente com maiores SLFB, estimando uma perda de 2,6% a cada acrécimo de 0,1 de PSA no momento do resgate. King CR. Int J Rad Onc B Phyl 2012 ; (1):104-11
5 OBJETIVOS Primários: Avaliar fatores de riscos relacionados a sobrevida livre de falha bioquímica após radioterapia de resgate, após diagnóstico de recidiva bioquímica pós-prostatectomia, em pacientes com neoplasia primária de próstata. Secundários: Avaliar toxicidades
6 MATERIALE MÉTODOS Análise retrospectiva 77 pacientes tratados na FMUSP (INRAD/ICESP) com Radioterapia 3D de resgate, por RB pós PR. Dezembro/2002 a Agosto/2011. Pacientes estadiados com TC A/P e cintilografia óssea pré- RT. Critério de recidiva bioquímica pós PR. Valor de PSA pós-prostatectomia >0,2 ng/ml. Critério de falha bioquímica pós RT de resgate. 3 aumentos após nadir ou aumento que justificasse inicio de HT (ASTRO 1996).
7 MATERIALE MÉTODOS Avaliação Estatística Software IBM SPSS Statistics v21 Sigmaplot 11.0 Sobrevida: Kaplan-Meier Análises univariadas: Log-Rank e Regressão de Cox Análises multivariadas: Regressão de Cox Intervalo de confiança de 95%
8 RESULTADOS Características Idade (anos) PSA Pós PR Mediana 64 (45-74) Detectável 49 (63,6%) Estadiamento Indetectável 28 (36,4%) pt2 43 (55,8%) pt3 34 (44,2%) Tempo para Recorrência Comp. VVSS Bioquímica Sim 13 (16,9%) Mediana (meses) 12,0 (3 a 58,5) Não Margens Comprometidas 40 (51,9%) PSA pré-rt Livres 37 (48,1%) Mediana (ng/dl) 0,8 (0,4 a 8,2) IPN + 56 (72%) - 21 (28%) Dose de Radioterapia Escore Gleason Mediana (Gy) 70 (60-72) <7 28 (36,4%) Até 66 Gy 36 (46,8%) 7 36 (46,8%) Mais que 66 Gy 41 (53,2%) >7 13 (16,9%) HT pré - RT Sim 15 (19,5%) Não 62 (80,5%)
9 RESULTADOS Sobrevida Livre de Falha Bioquímica Meses Kaplan-Meier survival estimate analysis time Mediana: 38,5 meses 1 ano: 90% 3 anos: 74% Comparando com 70,71 % em Jacinto et al. Radiation Oncology, 2:8 2007
10 RESULTADOS Toxicidades (RTOG) Agudas 0 1 a 2 3 GU 55% 45% 0% GI 61% 39% 0% Crônicas 0 1 a 2 3 GU 47% 53% 0% GI 82% 18% 0%
11 RESULTADOS Fatores de Risco Não foram significativos (análise univariada) Infiltração Perineural Obtenção de nadir cirúrgico <0,2ng/dl p=0,34 p=0,48 Escore Gleason (<7, 7, >7) p=0,55 Hormonioterapia pré-rt PSA Doubling Time (<10m vs >10m) Dose de Radioterapia (<66 vs >66 Gy) Comprometimento de VVSS p=0,676 p=0,869 p=0,60 p=0,055
12 RESULTADOS Fatores de Risco Análise multivariada (regressão de COX) para Sobrevida Livre de Falha Bioquimica T (T3 vs T2) HR 4,28 (IC 1,23 14,62); p= Margem (Comprometida vs Livre) HR 0,23 (IC 0,07 0,84); p= Tempo entre RB e Início RDT (>9 meses vs <9meses) HR 4,46 (IC 1,32 15,07); p= PSA Pré RT (<0,5 vs > 0,5ng/dl) HR 0,30 (IC 0,09 0,89); p= HR: Hazard ratio; IC: Intervalo de confiança de 95%
13 CONCLUSÃO A incidência de falha bioquímica correlacionou-se com o estadiamento cirúrgico, status de margens, PSA pré-rt e com o tempo entre o diagnóstico de recidiva bioquímica e o início do resgate. Nossos dados corroboram dados de que a radioterapia de resgate, quando realizada precocemente ao diagnóstico de recidiva bioquímica, pode ter melhores resultados para controle bioquímico.
14 Agradecimentos Às equipes do INRAD e ICESP
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