ANÁLISE QUALITATIVA DE DADOS

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1 ANÁLISE QUALITATIVA DE DADOS Gabriela Rodrigues

2 A expressão é correntemente utilizada nas Ciências Sociais, particularmente entre a Antropologia e a Sociologia, e refere-se a um conjunto de técnicas de investigação como a observação participante e as entrevistas, não-estruturadas ou estruturadas. A investigação qualitativa é descritiva. Os dados têm como base as comunicações,sendo recolhidos em formas de palavras ou imagens e não de número. Bogdan e Bicklen (1994:47) BOGDAN, R. C.; BIKKLEN, S. K. Investigação qualitativa em educação. Porto: Ed. Porto, p.

3 Busca Cientificidade Quantitativa - Freqüência com que surgem certas características do conteúdo, A CRISE DA CERTEZA GERADA PELA DESORDEM Qualitativa - Presença ou a ausência de uma dada característica de conteúdo ou de um conjunto de características num determinado fragmento de mensagem que é levado em consideração. (BARDIN, 1994)

4 Hermenêutica - Arte de interpretar os textos sagrados. Interpretação de sonhos, astrologia, psicanálise. Retórica Modalidades de expressões mais propícias à declamação persuasiva. Lógica Análise dos enunciados de um discurso e do seu encadeamento, as regras formais do raciocínio certo.

5 Final séc XX ANÁLISE CONTEÚDO H. Lasswell em Efeitos da mídia nas motivações das duas primeiras guerras mundiais- o pouco vínculo social sólido entre as pessoas permitiam maior influência da mídia de massa. TRIVINOS, A. N. S. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas, p. Lüdke e André (1986), ressaltam que [...] analisar os dados qualitativos significa trabalhar todo o material obtido durante a pesquisa [...]. LUDKE, M. ; ANDRÉ, M. E. Pesquisa em educação: Abordagens Qualitativas. São Paulo: EPU, 1986

6 Em 1977, L analyse de contenu, Bardin Descrever a história da análise de conteúdo é essencialmente referenciar as diligências que nos Estados Unidos marcaram o desenvolvimento de um instrumento de análise de comunicações é seguir passo a passo o crescimento quantitativo e a diversificação qualitativa dos estudos empíricos apoiados na utilização de uma das técnicas classificadas sob a designação genérica de análise de conteúdo; é observar a posteriori os aperfeiçoamentos materiais e as aplicações abusivas de uma pratica que funciona há mais de meio século (BARDIN, 2009, p.15). BARDIN, L. Análise de Conteúdo. Lisboa, Portugal; Edições 70, LDA, 2009.

7 Berelson (1952), é uma técnica de investigação para a descrição objectiva, sistemática e quantitativa do conteúdo manifesto da comunicação. Bardin (1977), a análise de conteúdo, enquanto método, torna-se um conjunto de técnicas de análise das comunicações que utiliza procedimentos sistemáticos e objetivos de descrição do conteúdo das mensagens. BARDIN, L. Análise de Conteúdo. Lisboa, Portugal; Edições 70, LDA, 2009.

8 A análise de conteúdo possui três momentos, segundo Bardin: 1. Pré-análise - determinamos os documentos que contituirão o "corpus"a ser analisado (as observações livres, as entrevistas, os questionários e documentos como jornais e fotografias); 2. Exploração do material - Codificação e categorização utilizando critério semântico (significativo), construíndo desta forma categorias temáticas adequadas ao tipo de análise que realizaremos; BARDIN, L. Análise de Conteúdo. Lisboa, Portugal; Edições 70, LDA, 2009.

9 3. Tratamento dos resultados - Inferência e a interpretação... é a fase da reflexão, da intuição, com embasamento nos materiais empíricos. Confronto entre o conhecimento acumulado e o adquirido.

10 Engers (1994), a análise de conteúdo se constitui num conjunto de técnicas e instrumentos empregados na fase de análise e interpretação de dados de uma pesquisa, aplicando-se, de modo especial, ao exame de documentos escritos, discursos, dados de comunicação e semelhantes, com a finalidade de uma leitura crítica e aprofundada, o que leva à descrição e interpretação desses materiais assim como à inferência sobre suas condições de produção e recepção. ENGERS, Maria Emília. Paradigmas e Metodologias de Pesquisa em Educação: Notas para Reflexão. Porto Alegre: EDIPUCRS, 1994.

11 A análise de Engers estabelece cinco etapas. 1- Leitura da transcrição das entrevistas. 2- Análise vertical agrupar as ideias de cada entrevistado para cada questão do questionário norteador, de maneira que possam ser destacadas as ideias principais. E1- Q1,Q2,Q3... E2-Q1,Q2,Q3... Assinalar e classificar de forma exaustiva e objetiva todas as unidades de um texto permitindo q se sobressaiam ideias precisas controlando a subjetividade.

12 3- Análise horizontal - agrupa-se por questões de todos os entrevistados. Formando blocos de cada questão: Q1- E1, E2, E3... Q2-E1, E2, E3... Destaca-se os pontos ressaltados, palavras chaves, essência de cada bloco.

13

14 4- Síntese do material de forma a estabelecer um agrupamento. Sistematiza o conteúdo das mensagens, por meio de deduções lógicas e justificadas.

15 5- Categorização das informações, seguindo-se de reflexões sobre os resultados encontrados. Frequencias ou ausencias de itens, ou seja categorizar para introduzir uma ordem segundo certos critérios.

16 Qual sua opinião sobre um banco de alternativas na instituição que catalogaria os métodos alternativos existentes e auxiliaria na proposição de novas alternativas? Justifique. E1- Excelente idéia, pois é possível que alguns colegas não utilizem métodos alternativos por desconhecê-los. E2- É uma interessante idéia, pois a falta de adoção de alternativas em parte se deve as dificuldades de tempo e de desconhecimento.

17 Você entende que os métodos alternativos podem substituir integralmente os animais em atividades de pesquisa? Justifique. E1- Integralmente não. Alguns processos tem de ser analisados in vivo. Mas pode-se fazer isso com redução de nº de animais sem sofrimento deste. E2- Considero a substituição integral pouco possível, mas a redução do numero de animais utilizados.

18 Quali- Quanti 100% concordam que os cuidados paliativos aumentam a qualidade de vida do paciente terminal. Entretanto, 50% afirma adotar esse tipo de cuidado com os seus pacientes. O Brasil carece de legislação específica, julgando os casos conforme o bom-senso e conforme o Código de Ética Médica e Constituição (...) Todas as decisões consideram o aspecto legal e esse assunto poderia ser explorado não só nesse estado quanto em abordagens futuras desse mesmo assunto. Bioética e humanização na fase final da vida: visão de médicos Rev. bioét (Impr.) 2011; 19(1):

19 Engers (1994): O paradigma qualitativo permite a busca da compreensão das vivências das pessoas através da análise dos depoimentos.

20 A análise de conteúdo se faz pela prática (BARDIN, 2009). OBRIGADA

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