SENSORIAMENTO REMOTO NO ESTUDO DA DENGUE COM ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL

Transcrição

1 SENSORIAMENTO REMOTO NO ESTUDO DA DENGUE COM ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL Dilene Fernandes Machado da Costa Elisabete Caria Moraes Suely Franco Siqueira Lima Teresa Gallotti Florenzano

2 Justificativa A DENGUE, sério problema de saúde pública. Campanhas. Inclusão nos currículos escolares. Não tem sido suficiente! Ciclo da doença e práticas para se reduzir criadouros. Informa, mas não sensibiliza

3 Justificativa Metodologia tradicional Não se sente ameaçado O aluno pode acreditar que não existe o risco eminente da doença. Não coloca em prática o conhecimento adquirido sobre as medidas para combate a dengue. Ampliar a abordagem do problema

4 Objetivo Utilizar sensoriamento remoto e cartografia no estudo da dengue, propiciando ao aluno ir além do conceito de ciclo e formas de controle da doença.

5 Criação de um blog:

6 Aulas de Introdução ao Sensoriamento Remoto

7 Levantamento de dados junto as secretarias. São José dos Campos Site inativo Comprometeu parte da proposta pedagógica, que tinha como objetivo o desenvolvimento da habilidade de leitura, pesquisa e comunicação dos alunos. Postos de saúde não podiam fornecer dados Rio de Janeiro Site ativo

8 Gerar tabelas e mapas a partir dos dados das Secretarias. SJC As escolas - Distribuído públicas Carta dos dois imagens municípios de (São São José dos dos Campos e com Rio de a divisão Janeiro) administrativa apresentaram dificuldade dos bairros para gerar a tabela. RJ - Atlas Escolar do Município do Rio de Janeiro, material disponível em todas as escolas municipais.

9 São Jose dos Campos Os bairros com maior concentração da doença se encontravam na região sul do município. Rio de Janeiro Dos dez bairros mais atingidos pela doença, seis localizam-se na Zona Oeste da cidade próximos ao bairro Jd. Sulacap. Este bairro apresenta número de casos bem menor (303) que o segundo do ranking (Realengo) com casos, embora estejam geograficamente muito próximos. Tal fato levou os alunos a questionar porque bairros tão próximos apresentam números de casos tão discrepantes.

10 Geração de mapas a partir da interpretação de imagens de satélite; São José dos Campos - Google Earth Rio de Janeiro - Ortofotos Os alunos de ambos os municípios não tiveram dificuldade para identificar o nível sócio econômico dos bairros nas imagens de alta resolução. (1) (2) (3) Identificar o padrão sócio-econômico

11 São Jose dos Campos Observaram que os casos de dengue estão concentrados nos bairros de classe baixa. Rio de Janeiro A maioria dos bairros as classes socioeconômicas estão misturadas.

12 Elaboração de folhetos informativos sobre as ações da Secretaria de Saúde do Município e orientação ao cidadão para combate a dengue

13 Os Aula alunos para de São apresentação José dos Campos e discussão ficaram surpresos do material com os números do Rio de Janeiro, onde apenas em um bairro foram registrados por eles 5.932, produzido enquanto (detectaram em São José dos erros Campos de o total de casos legenda, foi 250. localização, etc.). Como possíveis causas dessa diferença, apontaram: - a Aula proximidade para das debate favelas entre com os bairros os alunos de classe (mesma alta. escola) sobre a distribuição da dengue em São José dos Campos e Rio de Janeiro. -possível falta de ações mais efetivas por parte da Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro. - os alunos da escola particular destacaram ainda como prováveis causas: a temperatura ser mais propícia para a proliferação do mosquito e maior população e densidade demográfica.

14 Os alunos do Rio de Janeiro apontaram como possíveis causas dessa diferença: - Área das cidades - Densidade demográfica - Índice pluviométrico

15 Encontro dos alunos das três escolas no INPE Apresentação dos resultados e aprendizado. Oportunidade de debate (dúvidas e trocar experiências). Palestra Uso de geotecnologia no estudo da dengue no Recife pesquisa desenvolvida no INPE.

16 Conclusão dos Alunos Falta maior empenho por parte da administração pública em bairros carentes e de comprometimento do cidadão. As características físicas e socioeconômicas da cidade são heterogêneas e, por conseqüência, a ação no combate a dengue também deve ser diferenciado. A maioria da população tem acesso às informações sobre a dengue, mas só muda de atitude quando alguém próximo é atingido pela doença. As condições do meio físico, econômicas, sociais, culturais e políticas interferem na proliferação desta doença. É importante o cidadão acompanhar as políticas de saúde pública. A proliferação da doença aumenta ou diminui em decorrência de ações públicas e individuais (responsabilidade como cidadão nesse contexto).

17 Conclusão dos Professores Amplia o conhecimento do aluno sobre a cidade/região onde vive. Leva o educando a perceber as dimensões dos riscos da dengue para além de seu espaço. Evidencia a necessidade da ação conjunta entre órgãos de saúde pública e a população. Desenvolve habilidades de leitura e escrita (texto, mapas e tabelas) e domínio da espacialidade, metas da Secretaria de Educação. Insere o sensoriamento remoto na escola. Sensoriamento remoto como um recurso didático valioso no combate a dengue.

18 OBRIGADA!