COMPREENDER A CONTABILIDADE NACIONAL

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1 COMPREENDER A CONTABILIDADE NACIONAL R2014/02 ANTÓNIO MACHADO LOPES MARÇO 2014

2 Compreeder a Cotabilidade Nacioal Atóio Machado Lopes R_2014/02 1. O UE É O SISTEMA DE CONTABILIDADE NACIONAL 3 2. OS AGENTES ECONÓMICOS Os sectores istitucioais Os ramos de actividades e os produtos (bes e serviços) 7 3. AS TRANSACÇÕES/OPERAÇÕES As operações sobre produtos Produção (P.1) A produção em algus ramos específicos Cosumo Itermédio (P.2) Despesa de Cosumo Fial (P.3)/Cosumo fial efectivo (P.4) Formação bruta de capital (P.5) Exportação de bes e serviços (P.6) Importação de bes e serviços (P.7) As operações de distribuição Operações fiaceiras METODOLOGIA Critério de residêcia Sistema cotabilístico As cotas corretes As cotas de acumulação O pricípio das partidas dobradas Valorização Critério compromisso/critério de caixa: Dupla valorização dos produtos: preços base e preços de aquisição CONTAS DOS SECTORES INSTITUCIONAIS A cota de exploração A Cota de afectação do redimeto primário 37 INE Istituto Nacioal de Estatística e ISCTE IUL.

3 Compreeder a Cotabilidade Nacioal 5.5. A cota de redistribuição do redimeto em espécie A cota de variações do patrimóio líquido resultates da poupaça e das trasferêcias de capital A cota de aquisição de activos ão fiaceiros EUILÍBRIO EMPREGOS-RECURSOS As cotas dos ramos de actividade O equilíbrio Empregos Recursos O uadro de Equilíbrio Empregos - Recursos O quadro etradas-saídas simétrico Apresetação do quadro simétrico A modelização do quadro simétrico DECOMPOSIÇÃO PREÇO-VOLUME Aspectos gerais Os ídices de Laspeyres e de Paasche A decomposição preço-volume Critérios de escolha da decomposição Volumes Ecadeados O problema da ão aditividade O Caso das Cotas Nacioais Portuguesas 69 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 71 DINÂMIA CET IUL, Cetro de Estudos sobre a Mudaça Socioecoómica e o Território Tel Extesão diamia@iscte.pt 2

4 Compreeder a Cotabilidade Nacioal Compreeder a Cotabilidade Nacioal 1. O UE É O SISTEMA DE CONTABILIDADE NACIONAL Geericamete, a Cotabilidade Nacioal é um sistema de represetação e classificação, de forma coerete e quatificável, do cojuto de relações ecoómicas e fiaceiras que se estabelecem um determiado período de tempo um determiado sistema ecoómico e fiaceiro. Esta oção carece de maior especificação. Com efeito, é ecessário idetificar e classificar os agetes ecoómicos, os objectos ecoómicos e as relações estabelecidas pelos agetes ecoómicos. E iteressa também delimitar a ecoomia. Para além disso, é ecessário defiir as regras de registo das relações ecoómicas e especificar os coceitos daí decorretes. Esta caracterização far-se-á com base o sistema europeu de cotas ecoómicas, defiido o Regulameto (CE) º 2223/96 do Coselho, de 25 de Juho de 1996, relativo ao Sistema europeu de cotas ecoómicas e regioais a Comuidade (cohecido por SEC-95). Por sua vez, o sistema europeu fudameta-se o Sistema de Cotas Nacioais, da ONU, de 1993 (SCN-93). O esquema seguite permite uma percepção global da estrutura da Cotabilidade Nacioal: A estrutura das Cotas Nacioais Cotabilidade acioal Agetes ecoómicos Trasacções (operações) Sectores Istitucioais (critério istitucioal) Ramo/produtos (critério fucioal) Sobre produtos Distribuição/redistribuição Cotas de Sectores e Ramos de actividade uadro Emprego Recursos) udros Simétricos Fiaceiras Critério de residêcia Cotas auais, regioais, trimestrais Metodologia Sistema cotabilístico Tipo de valorização Cotas Satélites DINÂMIA CET IUL, Cetro de Estudos sobre a Mudaça Socioecoómica e o Território Tel Extesão diamia@iscte.pt 3

5 Compreeder a Cotabilidade Nacioal O esquema acima estabelece um primeiro ível de caracterização do sistema de Cotabilidade Nacioal (CN), mostrado os seus fudametos: uma relação ecoómica ou fiaceira tem um objecto e pressupõe agetes que a suportam. Esses agetes são de diferetes tipos, cosoate os atributos que se pretedem realçar e a diversidade dos objectos em apreesão (trasformação e troca). Além disso, dada a complexidade que daí resulta é forçoso cosiderar metodologias adequadas para a sua compreesão (os tópicos de critério de residêcia, de sistema cotabilístico e de tipo de valorização, são algus dos mais importates traços coceptuais a cosiderar). O último bloco à direita idetifica, de cima para baixo, os mais importates potos iteros de validação dos resultados, itermédios e fiais. As cotas auais, regioais e trimestrais, bem como as cotas satélite, costituem os pricipais produtos estatísticos das CN. Desde logo se costata que o sistema de Cotabilidade Nacioal é um modelo de represetação da realidade ecoómica e fiaceira e assim, como qualquer modelo, a sua validade deve ser cosiderada relativamete aos seus objectivos, isto é, às características do real que pretede represetar. A CN avalia (idetifica e mede) feómeos moetários ou passíveis de serem avaliados moetariamete, e tem um corpo coceptual específico, orietado esse setido. Apeas simplificadamete poderá a CN ser cosiderada como um istrumeto de medida do bem-estar, uma vez que ão se toma em cota aspectos fudametais tais como os impactos de utilização de recursos ão reováveis, em tão pouco avalia a atureza éticoecoómica da produção e cosumo dos bes e serviços. Algumas extesões da CN, porém, são mais abragetes, procurado abarcar feómeos ão cosiderados o seu corpo cetral. É o caso das Cotas Satélite, que cosideram aprofudadamete diferetes temáticas (obtedo-se assim, por exemplo, Cotas Satélite da Educação, do Turismo, da Agricultura, da Eergia). E é também o caso, mais abragete, das Matrizes de Cotabilidade Social. Por outro lado, a CN é uma costrução estatística, e assim a sua validade depede em primeira-mão das estatísticas de base que a suportam. Mas depede, e ão secudariamete, do seu processo de costrução, dos potos iteros e itermédios de validação, bem como da crítica extera. Esta última existe porque a costrução da Cotabilidade Nacioal pode ser desevolvida por diferetes departametos de uma mesma ou de diferetes istituições (em Portugal, a Cotabilidade Nacioal é desevolvida pelo Istituto Nacioal de Estatística e pelo Baco de Portugal). A exposição que se segue tem em cota o esquema acima represetado, desevolvedo os aspectos aí euciados. Mesmo que, quado julgado ecessário, sejam adicioados outros elemetos coceptuais, o desevolvimeto do texto segue o essecial essa estrutura, pelo que se recomeda a sua memorização. Iclui-se também um parágrafo sobre a decomposição do DINÂMIA CET IUL, Cetro de Estudos sobre a Mudaça Socioecoómica e o Território Tel Extesão diamia@iscte.pt 4

6 Compreeder a Cotabilidade Nacioal valor em volume e em preço. Em muitos potos segue-se literalmete o texto do SEC 95, e esses a fote é dada pela idicação do apropriado parágrafo do SEC 95. Ao logo do texto surgirão em egrito os coceitos quado estes forem pela primeira vez referidos e defiidos. 2. OS AGENTES ECONÓMICOS Uma característica do sistema é a utilização de dois tipos de uidades e duas formas de subdividir a ecoomia que são bastate diferetes e servem para fis aalíticos distitos. Com o objectivo de descrever o redimeto, a despesa e os fluxos fiaceiros e aida as cotas de patrimóio, o sistema agrupa uidades istitucioais em sectores com base as suas fuções, comportametos e objectivos pricipais. Para descrever processos de produção e para efectuar aálises de etradas-saídas, o sistema agrupa as uidades de actividade ecoómica ao ível local (UAE locais) por ramos de actividade. Uma actividade caracteriza-se por uma etrada de produtos, um processo de produção e uma saída de produtos. (SEC95, 1.27). Cosiderem-se sucessivamete os dois casos Os sectores istitucioais Por uidades istitucioais etedem-se etidades ecoómicas com capacidade de possuir bes e activos, de cotrair passivos e realizar actividades e operações ecoómicas com outras uidades, o seu próprio ome (SEC 95, 1.28; os parágrafos é dada uma defiição mais pormeorizada). Estas uidades istitucioais serão aqui também deomiadas de agetes ecoómicos. As uidades istitucioais caracterizam-se pela uicidade de comportameto e pela autoomia de decisão relativamete à sua actividade pricipal. São justamete estas qualidades que permitem o agrupameto das uidades de acordo com o seu tipo de produção ou a sua fução, a assumpção de tais características são idicadores do seu comportameto ecoómico. Com base em características secudárias é aida possível subdividir os sectores em subsectores istitucioais. Veja-se o quadro: DINÂMIA CET IUL, Cetro de Estudos sobre a Mudaça Socioecoómica e o Território Tel Extesão diamia@iscte.pt 5

7 Compreeder a Cotabilidade Nacioal Sectores Código Tipo de produtor Pricipal actividade ou fução Sociedas Não Fiaceiras Sociedades Fiaceiras Admiistrações Públicas S.11 Produtor Mercatil Produção de bes e serviços ão fiaceiros S.12 Produtor Mercatil Itermediação fiaceira, icluido seguros. Actividades fiaceiras auxiliares S.13 Outro Produtor Não Produção e forecimeto de outra produção ão Mercatil Público mercatil para cosumo colectivo e idividual e realização de operações de redistribuição do Famílias S.14 Produtor Mercatil ou produtor privado para utilização própria Istituições Sem Fis Lucrativos ao Serviço das Famílias Resto do Mudo S.2 (Fote: SEC 95, 2.20) S.15 Outro Produtor Não Mercatil Privado redimeto e da riqueza acioal Cosumo; produção mercatil e produção para utilização fial própria Produção e forecimeto de outra produção ão mercatil para cosumo idividual Agrupameto das uidades ão residetes que estabelecem relações com uidades residetes Este quadro permite já a idetificação dos diferetes sectores istitucioais, através daqueles dois critérios (tipo de produtor e fução pricipal). No etato, é claro que a total delimitação requer que sejam defiidos os coceitos de produtor mercatil, ão mercatil e para utilização própria. O critério fudametal está relacioado com a importâcia ou ão do mercado para a mauteção da actividade da uidade istitucioal, sedo estabelecido o critério de 50% : se 50% dos custos de produção forem cobertos pelas vedas, a uidade é um produtor mercatil, sedo que este critério ão pode ser aplicado potualmete, mas em permaêcia, descotado flutuações cíclicas. As vedas icluem as receitas proveietes das trasacções, excluido os impostos sobre os produtos, mas icluido todos os pagametos efectuados pelas Admiistrações Públicas ou pelas istituições da Uião Europeia, desde que ão efectuados para cobrir um défice geral. Os custos são a soma do cosumo itermédio, das remuerações dos empregados, do cosumo de capital fixo e de outros impostos sobre a produção, ão sedo deduzidos os outros subsídios à produção. A distição etre ão mercatil e para utilização fial própria resulta de o primeiro caso os bes e serviços serem forecidos a outras uidades, a título gratuito ou a preços ão sigificativos (o que se distigue da produção mercatil). Uma defiição mais precisa do coceito de produção será cosiderada mais adiate. DINÂMIA CET IUL, Cetro de Estudos sobre a Mudaça Socioecoómica e o Território Tel Extesão diamia@iscte.pt 6

8 Compreeder a Cotabilidade Nacioal A importâcia do critério de 50% pode ser ituída a partir do quadro 2: Tipo de uidade istitucioal Classificação 1. Produtores Privados Privado ou Público? As vedas superiores a 50% dos custos de produção? 1.1. Empresas em ome idividual Tipo de produtor Mercatil ou para utilização própria Sectores Famílias 1.2. Outros produtores privados Istituições privadas sem fis lucrativos (ISFL) Sim Mercatil Sociedades Não Não mercatil ISFLSF Outras Istituições ão ISFL Mercatil Sociedades 2. Produtores públicos (Fote: SEC 95, 3.27) 2.1. Sim Mercatil Sociedades 2.2. Não Não Mrcatil Admiistrações Públicas Como se verifica, as empresas do sector público (empresas de capitais maioritariamete públicos), desde que cumprido a regra de 50% estão classificadas o sector das sociedades, as empresas em ome idividual estão as famílias Os ramos de actividades e os produtos (bes e serviços) Na óptica fucioal, os agetes (as uidades istitucioais), a sua qualidade de produtores, são reordeados de acordo com o tipo e actividade que desevolvem. Essas actividades são determiadas de acordo com uma classificação, a Classificação estatística das actividades ecoómicas a Comuidade Europeia, NACE. São assim estabelecidas as Uidades de actividade ecoómica de ível local, UAE, correspodedo estas às uidades produtivas cohecidas como estabelecimetos. Uma mesma uidade istitucioal poderá cidir-se em diferetes UAE (mas uma UAE só poderá pertecer a uma só uidade istitucioal), procurado atigir-se uma relação de uma UAE por cada actividade. No etato, caso haja impossibilidade prática de se operar esta correspodêcia (por impossibilidade de cidir o processo produtivo, as UAE poderão icluir diferetes actividades (uma pricipal, as outras secudárias), permitidose assim a existêcia de subprodutos um úico processo de produção. A agregação das UAE e acordo com a actividade pricipal permite a costituição dos ramos de actividade. DINÂMIA CET IUL, Cetro de Estudos sobre a Mudaça Socioecoómica e o Território Tel Extesão diamia@iscte.pt 7

9 Compreeder a Cotabilidade Nacioal Por outro lado, as ecessidades aalíticas impõem a cocepção de uidades de produção homogéea, apeas observável para os casos em que a uma dada UAE correspoda um só produto. A uidade de produção homogéea caracteriza-se por uma actividade úica, a qual se idetifica pelas suas etradas de produtos, um determiado processo de produção e as suas saídas de produtos. Os produtos que costituem as etradas e as saídas são eles próprios caracterizados, simultaeamete, pela sua atureza, o seu grau de elaboração e a técica de produção utilizada, e podem ser idetificados por referêcia a uma omeclatura de produtos (SEC 95, 2.112). A agregação das uidades de produção homogéeas de acordo com a perteça aos correspodetes produtos permite a obteção dos ramos homogéeos. Evidetemete, os produtos têm de ser codificados para que se estabeleça a perteça das uidades homogéeas aos diferetes ramos homogéeos. Essa codificação é estabelecida pela Classificação Estatística dos Produtos por Actividade, CPA. Atecipado algus aspectos a desevolver mais à frete, esta dualidade etre Ramos de Actividade e Produtos (Ramos Homogéeos) está a base de quadros iput-output ão quadrados que combiam os produtos (suas utilizações) com os ramos (que fabricam mais do que um produto). Mas aaliticamete é possível efectuar a quadratura da matriz, quer combiado produtos com produtos, quer combiado ramos de actividade com ramos de actividade (em ambos os casos, estes quadros são deomiados de matrizes simétricas). Os íveis habituais de divulgação das Cotas Nacioais são os seguites (A para ramos actividade, P para produtos): A60 e P60, respectivamete 60 ramos e 60 produtos. A 31 e P31, respectivamete 31 ramos e produtos. A 17 e P17, respectivamete 17 ramos e produtos. A6 e P6, respectivamete 6 ramos e produtos. A3 e P3, respectivamete 3 ramos e produtos. Pi6 e Pi3, para a classificação de bes de ivestimeto, em 6 e 3 produtos. DINÂMIA CET IUL, Cetro de Estudos sobre a Mudaça Socioecoómica e o Território Tel Extesão diamia@iscte.pt 8

10 Compreeder a Cotabilidade Nacioal As duas tabelas seguites ilustram o caso do par A6, P6: Código Referêcia Descrição NACE REV.1 1 Agricultura, caça e silvicultura; pesca e aquicultura A+B 2 Idústria, icluido eergia C+D+E 3 Costrução F 4 A6 Comércio e reparação de veículos automóveis e de bes de uso pessoal e doméstico; alojameto e restauração (restaurates e similares); trasportes e comuicações G+H+I 5 Actividades fiaceiras, imobiliárias, alugueres e serviços prestados às J+K empresas 6 Outras actividades de serviços L-P P6 Código Referêcia Descrição CPA 1 Produtos de agricultura, caça e silvicultura; pesca e aquicultura A+B 2 Produtos das Idústrias extractivas, trasformadoras e eergéticas C+D+E 3 Trabalhos de costrução F 4 Comércio, reparações, alojameto e restauração, trasportes e G+H+I comuicações 5 Serviços das actividades fiaceiras, imobiliárias, alugueres e serviços J+K prestados às empresas 6 Outros serviços L-P 3. AS TRANSACÇÕES/OPERAÇÕES Os agetes ecoómicos estabelecem relações ecoómicas, tedo por objecto os bes e serviços e activos fiaceiros. Note-se que este objecto ecoómico tem igualmete de ser defiido o quadro da CN. Com efeito, em toda a coisa modificada pela acção humaa com o objectivo de satisfazer uma ecessidade é cosiderada como objecto ecoómico. Para tal é ecessário especificar o cotexto em que se estabelece essa acção, e esse cotexto é estabelecido pela existêcia ou ão de mercado, ode possam ser trasaccioados esses objectos ou ode possam ser obtidos os recursos para essa a acção de trasformação. DINÂMIA CET IUL, Cetro de Estudos sobre a Mudaça Socioecoómica e o Território Tel Extesão diamia@iscte.pt 9

11 Compreeder a Cotabilidade Nacioal As relações ecoómicas têm uma desigação própria em CN, a de operações (em iglês são deomiadas de trasactios, em fracês de operatios ). Uma operação é um fluxo ecoómico que cosiste a iteracção etre uidades istitucioais, de comum acordo, ou uma acção, o âmbito de uma mesma uidade istitucioal, que é útil tratar como uma operação, frequetemete porque a uidade opera em duas qualidades distitas (SEC 95, 1.33). Cosiderado a última parte desta defiição, verifica-se que o SEC 95 iclui o coceito de operação uma acção que ão pressupõe a existêcia de duas partes, mas apeas papéis diferetes desempehados por um úico agete, a de produtor e a de cosumidor (aqui se iclui o cosumo de capital fixo e a produção para cosumo próprio). As operações dividem-se em quatro grupos pricipais: a) Operações sobre produtos - que descrevem a origem (produção itera ou importação) e utilização (cosumo itermédio, cosumo fial, formação de capital ou exportação) de produtos; b) Operações de distribuição - que descrevem a forma como o valor acrescetado gerado pela produção é distribuído etre trabalho, capital e admiistrações públicas e a redistribuição do redimeto e riqueza (impostos sobre o redimeto e o patrimóio e outras trasferêcias); c) Operações fiaceiras que descrevem as aquisições líquidas de activos fiaceiros ou o aumeto líquido de passivos em relação a cada tipo de istrumeto fiaceiro. Estas operações ocorrem frequetemete como cotrapartida de operações ão fiaceiras, mas também podem ser operações evolvedo apeas istrumetos fiaceiros; d) Outras Operações que ão se icluem os três grupos acima mecioados - cosumo de capital fixo e aquisições líquidas de cessões de activos ão fiaceiros ão produzidos. (SEC 95, 1.33). DINÂMIA CET IUL, Cetro de Estudos sobre a Mudaça Socioecoómica e o Território Tel Extesão diamia@iscte.pt 10

12 Compreeder a Cotabilidade Nacioal 3.1. As operações sobre produtos As operações sobre produtos estão idetificadas a tabela seguite: Categorias de operações Código Produção P.1 Cosumo Itermédio P.2 Despesa de Cosumo Fial P.3 Cosumo Fial Efectivo P.4 Formação bruta de capital p:5 Exportação de bes e serviços P.6 Importação de bes e serviços P Produção (P.1) O SEC 95 forece uma defiição bastate extesiva, mas a oção de produção pode ser etedida siteticamete deste modo: a produção ou actividade produtiva cosiste o resultado da acção de trasformação de objectos destiados à trasacção mercatil, ou que se lhes equiparam, ou um tipo de acção que pode ser ecarado como um serviço prestado, o qual pode ser objecto de trasacção o mercado (e assim tratado-se de um serviço prestado por factores produtivos). Deste modo iclui-se a produção mercatil, a produção ão mercatil e a produção para utilização própria (este último caso restrita o SEC 95 à produção destiada à formação de capital, pois poderia ser desevolvida por qualquer sector, os produtos agrícolas, os serviços de alojameto produzidos pelos proprietários-ocupates e os serviços domésticos produzidos pelo emprego de pessoal remuerado (SEC 95, 3.21)). Note-se que a existêcia destes três tipos de produção tem implicações sobre a valorização da produção, a cosiderar com maior pormeor a parte do texto sobre esta matéria específica. Para adiatar os traços gerais do problema, a produção mercatil tem um avaliador atural, dado pelo mercado (se bem que seja ecessário cosiderar a valorização do lado do produtor e do lado do comprador), a produção para utilização própria tem um valor que deve ser estimado e a produção ão mercatil (a qual se iclui grade parte da produção das Admiistrações Públicas) é avaliada pelos custos. Refira-se aida que cada sector istitucioal do poto de vista da produção (mercatil, ão mercatil ou para utilização própria) é classificado de acordo com a sua actividade pricipal, localizada a sua UAE local pricipal, mas poderá desevolver outro tipo de produção em UAE locais secudárias ou mesmo como subproduto a UAE pricipal. O quadro DINÂMIA CET IUL, Cetro de Estudos sobre a Mudaça Socioecoómica e o Território Tel Extesão diamia@iscte.pt 11

13 Compreeder a Cotabilidade Nacioal seguite mostra como o tipo de produção é cosiderado em cada tipo de produtor (recorde-se o quadro 1, o qual se classificam os agetes ecoómicos por sectores istitucioais): Distribuição da produção por tipo de produtores Produção mercatil Produtores mercatis Produtores para utilização propria Outros produtores ão mercatis X x x Total Total da produção mercatil Produção para utilização fial própria x X x Outra produção ão mercatil Total 0 0 X Produção total dos produtores mercatis Produção total dos produtores para utilização propria Produção total dos outros produtores ão mercatis Total da produção para utilização fial própria Total da outra produção ão mercatil Produção total X = Grade produção; x = pequea produção; 0 = iexistêcia de produção (por coveção) A produção em algus ramos específicos Comércio: a produção deste ramo é medida pelas marges comerciais, sedo estas defiidas pela difereça etre o preço de trasacção de um bem adquirido para reveda e o preço de reposição a suportar pelo distribuidor o mometo em que este é objecto de veda. Em cosequêcia, um mesmo produto pode ter associado sucessivas marges comerciais, de acordo com a dimesão do seu circuito de distribuição, agrupadas quado objecto de tratameto o quadro da cotabilidade acioal, formado o valor da produção do comércio. Trasportes: parte da produção de serviços de trasporte sofre um tratameto semelhate aos do comércio, estabelecedo as marges de trasporte. Este é o caso em que o comprador tem de suportar os custos de trasporte, seja este serviço prestado pelos produtores ou pelos comerciates. Itermediação fiaceira: o valor da produção para os casos em que são defiidas taxas ou comissões é medido pelos valores destas. A parte mais sigificativa do valor da produção, porém, é medida pela difereça etre os redimetos recebidos pela aplicação dos fudos alheios e os redimetos pagos aos detetores desses fudos. DINÂMIA CET IUL, Cetro de Estudos sobre a Mudaça Socioecoómica e o Território Tel Extesão diamia@iscte.pt 12

14 Compreeder a Cotabilidade Nacioal Seguros: a produção é medida pela difereça etre o valor dos prémios cobrados, adicioado pelo valor do redimeto das aplicações das reservas técicas (isto é, dos fudos das seguradoras ecessários para horar os seus compromissos para com os segurados), e o valor das idemizações pagas, da variação das reservas matemáticas e da variação das reservas para participação dos segurados os lucros. Assim, admite-se que esta aritmética cobre o valor dos serviços prestados pela empresa (a orgaização da protecção fiaceira ou seguraça oferecida). Fudos de pesões: O processo de estimativa da produção é do mesmo tipo que o aterior, apeas que os fudos dispoíveis tomam a forma de cotribuições, e os fudos a dispoibilizar de prestações Cosumo Itermédio (P.2) O cosumo itermédio cosiste o valor dos bes e serviços cosumidos como elemetos de um processo de produção, excluido os activos fixos, cujo cosumo é registado como cosumo de capital fixo. Os bes e serviços podem ser trasformados ou utilizados o processo produtivo. (SEC 95, 3.69) Despesa de Cosumo Fial (P.3)/Cosumo fial efectivo (P.4) Cosidera-se dois coceitos relacioados com o cosumo fial, a despesa de cosumo fial e o cosumo fial efectivo. Equato o primeiro diz respeito aos agetes que efectuam a despesa, o segudo refere-se a quem dela beeficia. A despesa de cosumo fial cosiste o valor dispedido pelas uidades istitucioais residetes a aquisição de bes e serviços para a satisfação directa de ecessidades idividuais ou colectivas. Esta despesa pode ser feita o ou fora do território ecoómico. O cosumo fial efectivo cosiste o valor dos bes e serviços utilizados pelas uidades istitucioais residetes para satisfação de ecessidades idividuais ou colectivas. O cosumo fial efectivo pode ser idividual, o caso em que a utilização dos produtos por parte de uma família é pleamete aceite pela mesma e se esgota a possibilidade de utilização por parte das outras famílias; ou colectivo, quado a utilização ão esgota a possibilidade de utilização por outrem (o bem ou serviço é ão-rival). O cosumo idividual correspode ao cosumo efectivo das famílias e o cosumo colectivo correspode ao cosumo fial efectivo das admiistrações públicas. A soma correspode ao total do cosumo fial efectivo. A despesa de cosumo fial total é igual à soma da despesa de cosumo fial das admiistrações públicas, das ISFLSF e das famílias. DINÂMIA CET IUL, Cetro de Estudos sobre a Mudaça Socioecoómica e o Território Tel Extesão diamia@iscte.pt 13

15 Compreeder a Cotabilidade Nacioal Por outro lado, os bes e serviços forecidos por uidades das admiistrações públicas podem ser dos dois tipos (idividual e colectivo). Em geral, são cosideradas como despesa com serviço de cosumo idividual forecidas pelas admiistrações públicas todas as despesas de cosumo fial respeitates às categorias de educação, saúde, seguraça social, desporto e tempos livres e cultura. Ver-se-á que estas despesas seguem um circuito específico a sequêcia de cotas, mesmo que desde já se adiate que estas despesas surgem iicialmete como uma cotribuição/prestação social (Trasferêcias sociais em espécie), metamorfoseado-se posteriormete uma compoete do redimeto dispoível ajustado das famílias e um correspodete valor de cosumo fial efectivo, também das famílias. As despesas de cosumo colectivo das admiistrações públicas abragem a gestão e regulametação da sociedade, a seguraça e a defesa, a mauteção da lei e da ordem, da legislação e da regulametação, a mauteção da saúde pública, a protecção do ambiete, a ivestigação e o desevolvimeto, as ifra-estruturas. A despesa de cosumo fial das ISFLSF é despesa em cosumo idividual, por coveção. O quadro seguite ilustra a relação etre ambos os coceitos: Sector resposável pela despesa tipo de Cosumo Admiistrações Públicas ISFLSF Famílias Aquisições totais Cosumo idividual X (= Trasferêcias em espécie) Cosumo colectivo X 0 0 Total (Fote: SEC 95) Despesa de cosumo fial das Admiistrações Públicas X Despesa de cosumo fial das ISFLSF X Despesa de cosumo fial das famílias Cosumo fial efectivo Cosumo fial efectivo Cosumo fial efectivo = despesa de cosumo fial total Iteressa também assialar que o cosumo fial pode ser referido ao território ecoómico, por residetes e ão residetes, ou fora do território, por residetes (ver 4.1., sobre os coceitos de residete e de território ecoómico). Na óptica do SEC 95 o coceito relevate é o de cosumo fial de residetes (ou acioal). A relação etre tais coceitos pode ser assim represetada: Cosumo de Residetes = Cosumo de residetes o território + Cosumo de residetes o Resto do Mudo = Cosumo o território Cosumo de ão residetes o território + Cosumo de residetes o Resto do Mudo DINÂMIA CET IUL, Cetro de Estudos sobre a Mudaça Socioecoómica e o Território Tel Extesão diamia@iscte.pt 14

16 Compreeder a Cotabilidade Nacioal Para efeito de compatibilização com os dados da Balaça de Pagametos, é feito um ajustameto o uadro de Empregos Recursos (a apresetar o poto correspodete), de forma a que o Cosumo de residetes o Resto do Mudo apareça adicioado às importações e o Cosumo de ão residetes o território surja as exportações Formação bruta de capital (P.5) Os bes compoetes da formação bruta de capital difereciam-se dos que compõem o cosumo itermédios porque estes últimos são icorporados os produtos fiais, esgotado-se totalmete o seu valor o prazo de um ao, equato os primeiros se icorporam os produtos fiais durate mais de um ao. A formação bruta de capital decompõe-se em formação bruta de capital fixo (P.51), variação de existêcias (P.52) e aquisições líquidas de cessões de objectos de valor (P.53). Estes últimos ( )objectos de valor são bes ão fiaceiros que ão são pricipalmete utilizados a produção ou cosumo, que ão se deterioram (fisicamete) com o tempo, em codições ormais, e que são adquiridos e coservados sobretudo como reservas de valor. (SEC, 3.125). A FBCF compreede os seguites tipos de activos: a) Aquisições líquidas de cessões de activos fixos corpóreos: (1) habitações, (2) outros edifícios e costruções, (3) maquiariam e equipameto, (4) aimais e culturas (árvores e efectivos pecuários); b) Aquisições líquidas de cessões de activos fixos icorpóreos: (1) explorações mierais, (2) software iformático, (3) origiais literários, artísticos ou recreativos, (4) outros activos fixos icorpóreos (patetes, liceças, copyrights, marcas, frachises, ); c) Melhorias importates em activos corpóreos ão produzidos, omeadamete os ligados a terreos (embora sem icluir a aquisição de activos ão produzidos); d) Os custos associados à trasferêcia de propriedade de activos ão produzidos, como terreos e activos com patete (embora sem icluir aquisição dos próprios activos). (SEC 95, 3.103) Exportação de bes e serviços (P.6) A exportação de bes e serviços cosiste as trasacções de bes e serviços de residetes para ão residetes. Em geral, as exportações de bes verificam-se quado há trasferêcia de propriedade dos bes, de residetes para ão residetes e devem ser avaliadas FOB (Free o Board). A avaliação FOB iclui os custos dos serviços de trasporte e distribuição até à DINÂMIA CET IUL, Cetro de Estudos sobre a Mudaça Socioecoómica e o Território Tel Extesão diamia@iscte.pt 15

17 Compreeder a Cotabilidade Nacioal froteira do país exportador, icluido os impostos líquidos de subsídios aplicados aos bes exportados (o que o caso das trocas itra-comuitárias iclui o IVA) Importação de bes e serviços (P.7) A importação de bes e serviços cosiste as trasacções de bes e serviços de residetes para ão residetes. Em geral, as importações de bes verificam-se quado há trasferêcia de propriedade dos bes, de ão residetes para residetes e também devem ser avaliadas FOB. As importações são registadas CIF as estatísticas do comércio iteracioal, pelo que é ecessário efectuar um ajustameto que permita a passagem de CIF para FOB. A avaliação CIF (Cost Isurace Freight) cosiste o valor dos bes etregues a froteira do país importador, icluido assim todos os custos de trasporte que lhe estão associados As operações de distribuição As operações de distribuição são as operações através das quais o redimeto gerado o processo de produção é repartido pelos agetes ecoómicos. Este processo é costituído por várias fases. Numa primeira fase, de distribuição primária do redimeto, o valor acrescetado é distribuído pelos factores produtivos, trabalho e capital e também pelas admiistrações públicas, alimetado assim os redimetos dos sectores istitucioais possuidores de tais factores. Numa seguda fase, de redistribuição do redimeto, verificamse trasferêcias de redimeto etre as uidades istitucioais, e em que a maior parte destas operações itervêm pricipalmete as admiistrações públicas, seja através da colecta de impostos sobre o redimeto e o patrimóio seja através dos mecaismos de seguraça social (a descrever com algum detalhe mais à frete), estabelecedo-se os motates de recursos dispoíveis para cada sector. Estas duas fases correspodem em setido estrito às operações que icidem sobre o redimeto, icluido, portato, trasferêcias corretes de redimeto. A terceira fase refere-se às operações de redistribuição da poupaça e do patrimóio, compreededo as trasferêcias de capital. DINÂMIA CET IUL, Cetro de Estudos sobre a Mudaça Socioecoómica e o Território Tel Extesão diamia@iscte.pt 16

18 Compreeder a Cotabilidade Nacioal A fase da distribuição primária do redimeto compreede as seguites operações: Operações Códigos Remuerações dos empregados D1 Ordeados e salários D11 Cotribuições sociais dos empregadores D12 Cotribuições sociais efectivas D121 Cotribuições sociais imputadas D122 Impostos sobre a produção e a importação D2 Impostos sobre os produtos D21 Impostos sobre o valor acrescetado D211 Impostos e direitos de importação D212 Outros impostos sobre os produtos D214 Outros impostos sobre a produção D29 Subsídios D3 Subsídios aos produtos D31 Subsídios à importação D311 Outros subsídios sobre os produtos D312 Outros subsídios à produção D39 Redimetos de propriedade D4 Juros D41 Redimetos distribuídos das sociedades D42 Dividedos D421 Levatametos de redimetos D422 Lucros de ivestimeto estrageiro reivestido D43 Redimetos atribuídos aos detetores de apólices D44 de seguros Redas D45 Remuerações dos empregados: Icluem os ordeados e salários em diheiro e ou em espécie, e estes estão cotidos os valores de quaisquer cotribuições sociais e impostos pagos pelo empregado, mesmo que tais valores sejam retidos pelo empregador e pagos directamete a regimes de seguraça social e às autoridades fiscais. As cotribuições sociais a cargo do empregador também costituiem uma das compoetes das remuerações, que têm uma compoete efectivam, isto é, que é paga pelo empregador ao sistema de seguraça social, e uma compoete imputada, quado diz respeito a prestações directas do empregador ao empregado, sem passar pelo sistema de seguraça social (casos em que os empregadores cotiuam a pagar temporariamete o cotravalor dos ordeados e salários em caso de doeça, parto, acidete de trabalho, ivalidez, despedimeto, etc). As cotribuições sociais têm um circuito específico a sequêcia de cotas, como já foi referido, havedo difereças os circuitos de cada um dos tipos de cotribuições sociais (D121 e D122) (ver em 5., ota sobre os circuitos das cotribuições e das prestações sociais). DINÂMIA CET IUL, Cetro de Estudos sobre a Mudaça Socioecoómica e o Território Tel Extesão diamia@iscte.pt 17

19 Compreeder a Cotabilidade Nacioal Impostos sobre a produção e a importação: Costituem pagametos obrigatórios sem cotrapartida, cobrados pelas admiistrações públicas e pelas istâcias comuitárias, icidido sobre a produção e a importação, a utilização de trabalho ou capital o processo de produção. Estes impostos podem icidir sobre os produtos ou sobre a produção. No primeiro caso, destaca-se o IVA, os impostos sobre as importações e os outros impostos sobre os produtos (aqui se icluem os impostos específicos de cosumo, como os sobre o tabaco, bebidas alcoólicas, automóveis, produtos petrolíferos, o imposto de selo, e o imposto sobre as trasacções imobiliárias). No segudo, o imposto é devido apeas porque as empresas se dedicam à produção específica, idepedetemete das quatidades ou valores, produzidas ou vedidos (são exemplos a cotribuição autárquica e o imposto sobre a circulação de veículos). A distição etre estas operações (D21 e D29, bem como as correspodetes do lado dos subsídios, D31 e D39, respectivamete) é muito importate para a compreesão do sigificado dos saldos das cotas de produção e de exploração (ou de geração do redimeto). Nesse setido, cosidere-se o caso específico do IVA, o mais importate imposto sobre os produtos. Há uma difereça clara etre o modo como este imposto é colectado e o modo como é represetado a CN. Veja-se a ota sobre estas difereças. Subsídios: Os subsídios são trasferêcias sem cotrapartida efectuadas pelas admiistrações públicas e pelas istâcias comuitárias em beefício das empresas com o objectivo de iflueciar os seus íveis de produção, preços ou remuerações dos factores. A desagregação por tipos de subsídios segue os mesmos critérios da dos impostos. Redimetos de propriedade: São os redimetos recebidos pelos detetores de activos fiaceiros ou de activos corpóreos ão produzidos, colocados à disposição de outra uidade istitucioal. DINÂMIA CET IUL, Cetro de Estudos sobre a Mudaça Socioecoómica e o Território Tel Extesão diamia@iscte.pt 18

20 Compreeder a Cotabilidade Nacioal Nota sobre a represetação do IVA em cotabilidade acioal O IVA (Imposto sobre o Valor Acrescetado) é um imposto que icide sobre os bes e serviços cobrado em etapas pelas empresas, e remetido sucessivamete às Admiistrações Públicas (ao subsector Estado, para ser mais exacto), mas que em última aálise é cobrado aos utilizadores fiais (pricipalmete aos cosumidores). O IVA é facturado a uma dada taxa (6%, 13% ou 23%, actualmete), e cobrado ao cliete. Mas este motate pode ser dedutível, o todo ou em parte, a partir do IVA facturado a fase seguite. Isto é, em cada fase da cadeia, a uidade istitucioal (empresa) remete para o Estado apeas o valor ão dedutível. Cosidere-se o seguite esquema, represetado o circuito em duas fases até ao utilizador fial: IVA total = 57,5 COLECTA DO IVA Estado 23 u.m. 34,5 u.m. 123 u.m. 307,5 u.m. Empresa A Empresa B Cosumidor IVA = 23 u.m. Valor Acrescetado = 100 IVA = 34,5 u.m. (57,5-23) Valor Acrescetado = 150 Cosumo = 250 Fluxos moetários Fote: Archambaut (1988) Fluxos físicos DINÂMIA CET IUL, Cetro de Estudos sobre a Mudaça Socioecoómica e o Território Tel Extesão diamia@iscte.pt 19

21 Compreeder a Cotabilidade Nacioal O IVA costitui um recurso das Admiistrações Públicas, mas ão aparece como emprego em ehum sector (o cosumidor o valor total iclui o IVA, mas esse valor está cotabilizado o valor da operação de cosumo privado). Ver-se-á como este aparete desajuste se resolve o quadro da sequêcia de cotas e dos equilíbrios empregos-recursos dos produtos. Deste modo, a represetação do IVA em cotabilidade acioal pode ser apercebida através do seguite esquema: IVA total = 57,5 REPRESENTAÇÃO DO IVA EM CONTABILIDADE NACIONAL Estado 57,5 u.m. 100 u.m. Empresa A Empresa B 250 u.m. Cosumidor IVA = 23 u.m. Valor Acrescetado = 100 IVA = 34,5 u.m. (57,5-23) Valor Acrescetado = 150 Cosumo = 250 Fluxos moetários Fote: Archambaut (1988) Fluxos físicos DINÂMIA CET IUL, Cetro de Estudos sobre a Mudaça Socioecoómica e o Território Tel Extesão diamia@iscte.pt 20

22 Subsídios: Os subsídios são trasferêcias sem cotrapartida efectuadas pelas admiistrações públicas e pelas istâcias comuitárias em beefício das empresas com o objectivo de iflueciar os seus íveis de produção, preços ou remuerações dos factores. A desagregação por tipos de subsídios segue os mesmos critérios da dos impostos. Redimetos de propriedade: são os redimetos recebidos pelos detetores de activos fiaceiros ou de activos corpóreos ão produzidos, colocados à disposição de outra uidade istitucioal. A seguda fase de redistribuição do redimeto compreede as seguites operações: Operações Códigos Impostos corretes sobre o redimeto e D5 patrimóio Impostos sobre o redimeto D51 Outros impostos corretes D59 Cotribuições e prestações sociais D6 Cotribuições sociais D61 Cotribuições sociais efectivas dos empregadores D6111 Cotribuições sociais dos empregados D6112 Cotribuições sociais dos trabalhadores D6113 idepedetes Cotribuições sociais imputadas D612 Prestações sociais excepto trasferêcias sociais em D62 espécie Prestações sociais em diheiro D621 Prestações sociais com costituição de fudos D622 Prestações sociais sem costituição de fudos D623 Prestações de assistêcia social em diheiro D624 Trasferêcias sociais em espécie D63 Prestações sociais em espécie D631 Trasferêcias de bes e serviços ão mercatis D632 idividuais Outras trasferêcias corretes D7 Prémios líquidos de seguros ão vida D71 Idemizações de seguros ão vida D72 Trasferêcias corretes etre Admiistrações D73 Públicas Cooperação iteracioal correte D74 Trasferêcias corretes diversas D75 Os Impostos corretes sobre o redimeto e o patrimóio icluem todos os pagametos obrigatórios sem cotrapartida, cobrados regulamete pela admiistração pública e pelo resto do mudo sobre o redimeto e o patrimóio das uidades istitucioais. DINÂMIA CET IUL, Cetro de Estudos sobre a Mudaça Socioecoómica e o Território Tel Extesão diamia@iscte.pt

23 Compreeder a Cotabilidade Nacioal As cotribuições sociais, efectivas e imputadas, correspodem aos fluxos já referidos ateriormete, em operações da de distribuição primária do redimeto, D121 e D122, respectivamete (ver mais à frete, o circuito cotabilístico das cotribuições sociais). As prestações sociais são as trasferêcias para as famílias, em diheiro ou em espécie, destiadas a cobrir os ecargos fiaceiros resultates de riscos ou ecessidades e efectuadas pela admiistração pública, ISFLSF ou regimes orgaizados de forma colectiva. Estas trasferêcias são baseadas em dispoibilidades costituídas através das cotribuições sociais (SEC 95, 4.83). Por coveção, a lista de riscos ou ecessidades que poderão origiar prestações sociais é a seguite: doeça; ivalidez, icapacidade; acidetes de trabalho ou doeça profissioal; velhice; sobrevivêcia; materidade; família; promoção do emprego; desemprego; alojameto (prestações para reduzir os ecargos com a reda de casa pelos locatários); educação; outras ecessidades básicas. (SEC 95, 484). As prestações sociais podem ser desevolvidas o âmbito da seguraça social, de regimes privados com ou sem costituição de fudos, ou da assistêcia (quado ão depedem do pagameto prévio de cotribuições). Os regimes de seguraça social são sistemas em que os empregados são obrigados ou icetivados pelos empregadores ou pelas admiistrações públicas a aderir, com objectivo de se segurarem cotra riscos ou circustâcias que afectem o seu bem-estar ou o dos seus depedetes. Podem ser classificados em: Regimes que abragem amplos segmetos da comuidade e que são impostos, cotrolados e fiaciados pelas admiistrações públicas. Regimes privados com costituição de provisões, seja quado as cotribuições são pagas a terceiros (seguradoras, fudos de pesões autóomos) ou quado são costituídas provisões, e ão se costituido uidades separadas dos empregadores. Regimes sem costituição de provisões, os quais os empregadores pagam prestações sem criarem provisões especiais para esse fim.(sec 95, 488) O parágrafo do SEC é dedicado às prestações sociais, com excepção das trasferêcias sociais em espécie (D.62): As Prestações sociais em diheiro (D.621) são prestações pagas às famílias pelos fudos de seguraça social (à excepção dos reembolsos). As Prestações sociais com costituição de fudos (D. 622) são prestações (em diheiro ou em espécie) pagas pelas seguradoras ou outras que admiistrem regimes privados com costituição de fudos. DINÂMIA CET IUL, Cetro de Estudos sobre a Mudaça Socioecoómica e o Território Tel Extesão diamia@iscte.pt 22

24 Compreeder a Cotabilidade Nacioal As Prestações sociais sem costituição de fudos (D. 623) são prestações (em diheiro ou em espécie) a pagar pelos empregadores que admiistrem regimes de seguraça social sem costituição de fudos (pagametos de salários ormais, ou reduzidos, em situações de doeças, acidete, materidade, etc; pagameto de idemizações por rescisão do cotrato de trabalho; serviços médicos gerais). Estão por isso cotabilisticamete ligadas às cotribuições sociais imputadas (ver a seguir quadro com mecaismo cotabilístico das cotribuições e prestações sociais imputadas). As Prestações de assistêcia social em diheiro (D. 624) são prestações desevolvidas fora dos regimes em que a prestações são suportadas pelas cotribuições sociais dos participates. As Trasferêcias sociais em espécie (D. 63) cosistem em bes e serviços idividuais forecidos às famílias pelas admiistrações públicas e pelas ISFLSF (ver poto sobre o cosumo fial, a parte sobre o cosumo efectivo idividual forecido pelas admiistrações e pelas ISFLSF). Iclui: a) as Prestações sociais em espécie (D.631), as vertetes de reembolso (D.6311) e de forecimeto directo do bem ou serviço, deomiadas de Outras Prestações de seguraça social em espécie (D ), e quado as prestações são equadradas em assistêcia social (D ); b) as Trasferêcias de bes e serviços ão mercatis idividuais (D.632) (parte restate do cosumo efectivo idividual forecido pelas admiistrações e pelas ISFLSF) (SEC 95, 4.104, e 4.106). Em Outras trasferêcias corretes (D.7) icluem-se as verbas pagas pelas uidades istitucioais a subscrição de apólices, líquidas das verbas correspodetes aos prémios adquiridos (isto é, referete ao período cotabilístico) e dos suplemetos destiados aos redimetos de propriedade atribuídos aos segurados, bem como do serviço prestado pelas seguradoras. Iclui-se aida o valor das idemizações pagas pelas seguradoras, as trasferêcias etre a admiistração pública, bem como etre esta e as do resto do mudo ou 1 SEC 95, 4.105: Trata-se de trasferêcias sociais em espécie, excepto reembolsos, feitas pelos fudos de seguraça social às famílias. A maior parte das prestações desta rubrica cosistirá em tratametos médicos ou detários, iterveções cirúrgicas, estada em hospitais, óculos ou letes de cotacto, aparelhos ou equipameto médico e bes ou serviços semelhates o âmbito de riscos ou ecessidades sociais. O serviço é forecido directamete aos beeficiários, sem reembolso, por produtores mercatis ou ão mercatis e deve ser avaliado em coformidade. Devem ser deduzidos quaisquer pagametos feitos pelas próprias famílias. Note-se que os bes ou serviços podem ser produzidos por produtores mercatis e comprados por uidades das admiistrações públicas ou pelas ISFLSF (D.63121) ou por produtores ão mercatis (D.63122). 2 Para o caso das prestações D.6313: Trata-se de trasferêcias em espécie a favor das famílias feitas por uidades das admiistrações públicas ou ISFLSF e de atureza semelhate às prestações de seguraça social em espécie, mas que ão são forecidas o quadro de um regime de seguraça social. Icluem-se, caso ão estejam abragidos por um regime de seguraça social, a habitação social, o subsídio de alojameto, cetros de dia, formação profissioal, reduções os preços dos trasportes (desde que haja uma fialidade social) e bes e serviços semelhates, o âmbito de riscos ou ecessidades sociais. Devem ser deduzidos quaisquer pagametos feitos pelas próprias famílias. (SEC 95, 4.105) DINÂMIA CET IUL, Cetro de Estudos sobre a Mudaça Socioecoómica e o Território Tel Extesão diamia@iscte.pt 23

25 Compreeder a Cotabilidade Nacioal orgaismos iteracioais. Na rubrica de trasferêcias corretes diversas iclui-se, etre outros, o registo do quarto recurso próprio com base o PNB, uma trasferêcia correte das admiistrações de cada Estado membro para as istituições da Uião Europeia. Nota sobre o ajustameto pela variação da participação líquida das famílias os fudos de pesões Este ajustameto é ecessário para que a poupaça das famílias se iclua a variação das reservas matemáticas das compahias de seguros e fudos de gestão sobre as quais as famílias têm um direito defiido (e que reaparece como activo fiaceiro as cotas fiaceiras). Com efeito, cosidera-se que as famílias são proprietárias das provisões dos regimes privados com costituição de fudos, sedo ecessário adicioar às poupaças das famílias o excedete das cotribuições para as pesões em relação aos recebimetos efectuados. Ajustameto = valor das cotribuições sociais efectivas relativas a pesões + valor dos suplemetos de cotribuições a pagar pelos redimetos de propriedade dos segurados valor do serviço prestado valor das pesões pagas como prestações de regimes de pesões privados com costituição de fudos Operações fiaceiras Uma operação fiaceira cosiste o estabelecimeto de uma relação etre uidades istitucioais, ou etre uma uidade istitucioal e o resto do mudo, por acordo mútuo, através da qual se verifica uma mudaça de propriedade de um activo fiaceiro ou a assução de um passivo, ou a criação e a liquidação simultâea de um activo fiaceiro e do passivo correspodete. Os activos fiaceiros são activos ecoómicos, eglobado meios de pagameto, créditos fiaceiros e activos ecoómicos que sejam similares, por atureza, a créditos fiaceiros. Os meios de pagameto compreedem o ouro moetário, os direitos de saque especiais, o umerário e depósitos trasferíveis. Os créditos fiaceiros dão aos seus detetores, os credores, o direito de receber um ou mais pagametos, sem qualquer cotrapartida, de outras uidades istitucioais, os devedores, que icorreram os passivos correspodetes. (SEC 95, 5.03 e 5.04). São exemplos de activos ecoómicos similares, por atureza, a créditos fiaceiros as acções e outras participações e os activos parcialmete codicioais. A uidade istitucioal que emite tais activos fiaceiros é cosiderada como tedo icorrido um passivo de cotrapartida. (SEC 95, 5.03 e 5.04). DINÂMIA CET IUL, Cetro de Estudos sobre a Mudaça Socioecoómica e o Território Tel Extesão diamia@iscte.pt 24

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