PROPRIEDADES DA ÁGUA &NAT ADAPTADA PROPRIEDADES DA ÁGUA ACTIVIDADE EM IMERSÃO IMPLICAÇÕES NATAÇÃO ADAPTADA
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- Thereza Vilanova de Figueiredo
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1 PROPRIEDADES DA ÁGUA ACTIVIDADE EM IMERSÃO I IMPLICAÇÕES NA NATAÇÃO ADAPTADA N A JANEIRO DE 2011 ANA ISABEL FERREIRA TERAPEUTA OCUPACIONAL PROPRIEDADES DA ÁGUA &NAT ADAPTADA PROPRIEDADES DA ÁGUA HIDROESTÁTICAS H FILOGENIA & ONTOGÉNIA HIDRODINÂMICAS IMPLICAÇÕES NO INDIVIDUO ORGÂNICAS MÚSCULO - ESQUELÉTICAS MOVIMENTO TÉRMICAS PARTICIPAÇÃO 1
2 PROPRIEDADES FILOGÉNICAS & ONTOGÉNICAS FILOGENIA ONTOGENIA Homem deriva de anfíbios 9 Meses de gestação em meio aquoso PROPRIEDADES HIDROESTÁTICAS F. de Gravidade Pressão Hidroestática F. de Impulsão 2
3 FORÇA DA I MPULSÃO PRINCÍPIO DE ARQUIMEDES Quando um corpo é submerso num líquido sofre uma força de flutuabilidade igual ao peso do líquido que desloca. Ou seja É a força exercida pela água, no sentido do fundo da piscina para a superfície e que leva a pessoa a flutuar. Campion M FORÇA DA IMPULSÃO Sabendo... A densidade da água é 1; Qualquer objecto com uma densidade inferior a 1, irá flutuar; CONCLUÍ-SE Quando imerso, o corpo humano flutua MAS... 3
4 FORÇA DA I MPULSÃO DENSIDADE RELATIVA DO CORPO HUMANO ESTRUTURAS DO CORPO HUMANO & DENSIDADES Ossos 1,40 1,80 Tecidos Moles 1,02 1,06 Tecido Adiposo 0,90 0,94 FORÇA DA I MPULSÃO DENSIDADE AO LONGO DA VIDA Crianças 0,86 Adolescentes 0,97 Idosos 0,86 Campion M. 4
5 FORÇA DA I MPULSÃO ATENÇÃO!! Diferenças de densidade de acordo com a idade e sexo; Alterações na forma (alterações no quadro neurológico, amputações, entre outros). FORÇA DA I MPULSÃO DENSIDADE EM DIFERENTES SOMATÓTIPOS ENDOMORFICO MESOMORFICO ECTOMORFICO Pred. Tec Adiposo Pred. Tec Muscular Pred. Tec Osseo 5
6 FORÇA DA I MPULSÃO A B Qual é o corpo mais pesado? Qual o corpo que provavelmente tem mais facilidade em nadar? FORÇA DA I MPULSÃO ALTERAÇÕES DO PESO Norm A., Bates H.,
7 FORÇA DA I MPULSÃO APLICAÇÃO NA NATAÇÃO ADAPTADA Permite o deslize em DV e em DD; Facilita o deslize e a flutuação, principalmente em zonas mais profundas e em utentes com maior % de tecido adiposo Dificulta a passagem do corpo da horizontal para a vertical; Maior amplitude e fluidez no movimento humano FORÇA DA I MPULSÃO Instabilidade articular PRECAUÇÕES Síndrome vertiginoso Indivíduos com somatotipos extremados 7
8 PROPRIEDADES HIDROESTÁTICAS F. de Gravidade Pressão Hidroestática F. de Flutuação FORÇA DA GRAVIDADE A gravidade é a força de atração mútua que os corpos materiais exercem uns sobre os outros; Classicamente, é descrita pela lei de Newton da gravitação universal; A Gravitação universal é a força de atração que age entre todos os objectos por causa da sua massa, isto é, a quantidade de matéria de que são constituídos; Actua entre a massa do planeta terra e os corpos humanos. 8
9 FORÇA DA GRAVIDADE É a força que leva o corpo humano a fixar-se junto ao chão e o impede de flutuar no espaço. F. DA GRAVIDADE F. DA FLUTUAÇÃO O que acontece ao corpo imerso 9
10 FORÇA DA GRAVIDADE CENTRO DE GRAVIDADE localizado num ponto ligeiramente posterior ao plano médio-sagital e ao nível de S2 de T11 CENTRO DE FLUTUAÇÃO localizado a meio do tórax, ao nível F. DA GRAVIDADE Cole A. et al 10
11 FLUTUAÇÃO LUTUAÇÃO VS. G. GRAVIDADE EM DD É fundamental conhecer e estar atento aos efeitos, no utente, das pegas realizadas. Ruoti R., et al 2001 LUTUAÇÃO VS. GRAVIDADE VS. P FLUTUAÇÃO. PEGA É fundamental que o terapeuta esteja consciente das diversas formas de pegar p g Ruoti R., et al
12 FORÇA DA GRAVIDADE APLICAÇÃO NA NATAÇÃO ADAPTADA Graduação progressiva do peso sustentado pelo corpo Vs. Graduação da força de impulsão; Aumento da amplitude de movimentos por haver diminuição da acção da gravidade; PRINCÍPIOS FÍSICOS DA ÁGUA F. de Gravidade Pressão Hidroestática F. de Flutuação 12
13 PRESSÃO HIDROESTÁTICA O QUE É?? LEI DE PASCAL: A pressão de um fluído é exercida de forma igual em qualquer nívelemumadirecçãohorizontal,oquesignificaqueapressão é igual em uma profundidade constante. Desta forma, durante o repouso numa determinada profundidade, o fluído exerce uma pressão em todas as superfícies do corpo submerso. Campion M PRESSÃO HIDROESTÁTICA O QUE É?? Ou seja, é a pressão exercida pela água no corpo submerso. Esta pressão (superficial e profunda) faz-se sentir em todos os planos com a mesma intensidade. 13
14 PRESSÃO HIDROESTÁTICA Pressão hidrostática exercida num objecto submerso PRESSÃO HIDROESTÁTICA APLICAÇÃO NA NATAÇÃO ADAPTADA Aumento do tempo de acção / reacção; Facilita a estabilização corporal; Aumenta a informação proprioceptiva; Estimulação da consciência i corporal; Facilita a coordenação motora; Aumento da frequência cardíaca; Facilita o retorno linfático contribuindo para a redução do edema; 14
15 PRESSÃO HIDROESTÁTICA PRECAUÇÕES Pressão sobre caixa torácica instável; Pressão na musculatura respiratória; Pressão sobre fracturas pouco estáveis; Terra Água Onde é mais rápido? Onde há mais tempo de reacção? 15
16 PRESSÃO HIDROESTÁTICA IMPLICAÇÕES NA NATAÇÃO ADAPTADA Quando o professor está em cais. Exemplificar o movimento tendo em atenção a diferença entre o tempo de água e o tempo de terra; Não exigir / esperar que o aluno execute, dentro de água o movimento com a mesma velocidade q e executado em terra; HIDRODINÂMICA Resistência Estereira Turbulência 16
17 HIDRODINÂMICA Resistência Esteira Turbulência Todos os líquidos têem atrito interno (viscosidade) o que faz com que se mantenham coesos. Esta propriedade é responsável pela resistência exercida ao movimento dos corpos no meio aquático. Quando dois corpos em fila se movem dentro de água, o que se desloca atrás é aquele que enfrenta menor resistência. Benefícia também do fluxo laminar provocado pelo deslocamento do primeiro. Resulta dos remoínhos de água que surgem em torno do objecto em movimento. Este fenómeno dificulta o movimento no meio aquático. HIDRODINÂMICA VAMOS OBSERVAR... 17
18 HIDRODINÂMICA HIDRODINÂMICA IMPLICAÇÕES NA NATAÇÃO ADAPTADA Começar por trabalhar as propriedades com os alunos na vertical; Privilegiar a aquisição de noção de resistência, turbulência e fluxo laminar em diferentes profundidades; 18
19 HIDRODINÂMICA IMPLICAÇÕES NA NATAÇÃO ADAPTADA Quando estamos a trabalhar em grupo, colocar em primeiro da fila os alunos que tem mais velocidade, porque são eles que vão enfrentar maior resistência; Graduar o espaço entre os alunos para que estes beneficiem do fluxo laminar. P. TÉRMICOS TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA TÉRMICA Água Corpo submerso ACTIVIDADE FÍSICA 19
20 PRINCÍPIOS FÍSICOS DA ÁGUA Calor Específico Condutibilidade Térmica Calor Específico Condutibilidade d Térmica CALOR ESPECÍFICO CONDUTIBILIDADE TÉRMICA Um corpo imerso numa massa de água torna-se um sistema dinâmico; i Se a temperatura da água exceder a temperatura do corpo submerso, o sistema equilibra-se, ocorrendo um aquecimento do corpo submerso através da transferência da energia calórica a partir da água; Por sua vez a água resfria-se através da perda de energia calórica para o corpo. 20
21 VALORES RECOMENDADOS A temperatura irá depender na população atendida e dos objectivos da aula A.M.A. 29ºC VALORES RECOMENDADOS Temperatura do caís de piscina deve rondar os 25ºC e dos vestiários deve ser cerca de 4º C mais baixa; A humidade deve manter-se nos 50%; Campion M Ter muita atenção à existência de correntes de ar no caís da piscina e /ou diferenças abruptas entre a piscina e as estruturas de apoio (lava- pés, duches, balneários, etc...) 21
22 CALOR ESPECIFíCO CONDUTIBILIDADE TÉRMICA APLICAÇÃO NA NATAÇÃO ADAPTADA Efeito Relaxante (físico e psicológico) Efeito Analgésico Maior amplitude de movimento Aumento da capacidade de movimento autónomo 22
23 I MPLICAÇÕES NO INDIVIDUO Orgânicas Músculo - esqueléticas Movimento Participação ALTERAÇÕES ORGÂNICAS I MPLICAÇÕES NA NATAÇÃO ADAPTADA ALT. ORGÂNICAS Cardíaco Respiratório Renal Sensorial Endócrino 23
24 ALTERAÇÕES CARDÍACAS ARDÍACAS & R & RESPIRATÓRIAS Aumento do retorno venoso Aumento temperatura corporal aumento da frequência cardíaca vasodilatação ALTER RAÇÕES CARD DÍACAS 24
25 ALTERAÇÕES CARDÍACAS ARDÍACAS & R & RESPIRATÓRIAS Maior pressão nas estruturas respiratórias Maior estimulação dos orgãos externos melhoria da função respiratória Maior consciência do movimento ALTERAÇÕES RENAIS AUMENTO DA ACTIVIDADE RENAL Excreção de Urina Excreção de Sódio HIPÓTESE Mecanismo compensador do aumento da actividade do sistema circulatório. Este mecanismo previne a existência de situações de sobrecarga cardíaca. Excreção de Potássio 25
26 ALTERAÇÕES ENDOCRINAS ALDOESTERONA ATRIOPEPTINA Diurese VASOPRESSINA Funcionamento cardíaco CATECOLAMINAS ESTIMULAÇÃO SENSORIAL VISUAL Dimensão da piscina, sombras provocadas pelo movimento da água, alteração da profundidades, alteração incidência luminosa AUDITIVO Som da água em movimento, som do motor da piscina 26
27 ESTIMULAÇÃO SENSORIAL TÁCTIL Toque permanente da água, pés no fundo da piscina PROPRIOCEPÇÃO Pressão hidroestática actuando em todo o corpo submerso VESTIBULAR Movimentos em todos os planos e eixos estimulando os receptores vestibulares ALTERAÇÕES MUSCULO -ESQUELÉTICAS Normalização do tónus muscular; Activação dos principais grupos musculares; Alongamento dinâmico das estruturas musculo esqueléticas; Descompressão vertebral. 27
28 MOVIMENTO OVIMENTO & P & PARTICIPAÇÃO Fluidez de movimento Tempo de acção reacção Coordenação global Novas estratégias de resolução de problemas Motivação pelo desafio FEEDBACK POSITIVO BIBLIOGRAFIA Association of Swimming Therapy. Natação para Deficientes. 2ª Edição. São Paulo. Manole. Campion M. ( 2000). Hidroterapia: princípios e prática. São Paulo. Manole Cole A., Becker B. (2004). Comprehensive Aquatic Therapy. United States of America. Butterworth Heinemann Norm A., Hanson B. (1998). Exercícios aquáticos terapêuticos. SãoPaulo. Manole Pinyol C. (1998). Movernos en el agua. 2º Edicion. Barcelona. Editora Paidotribo Ruoti R., Morris D., Cole A. (2000). Reabilitação Aquática. São Paulo. Manole 28
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