TÍTULO: BATERIA DE PROVAS FONOLÓGICAS AUTOR: ANA CRISTINA SILVA DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA EDUCACIONAL

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2 TÍTULO: BATERIA DE PROVAS FONOLÓGICAS AUTOR: ANA CRISTINA SILVA DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA EDUCACIONAL INSTITUTO SUPERIOR DE PSICOLOGIA APLICADA RUA JARDIM DO TABACO, LISBOA 1ª EDIÇÃO: SETEMBRO DE ª EDIÇÃO REVISTA: FEVEREIRO 2008 CONCEPÇÃO GRÁFICA: INSTITUTO SUPERIOR DE PSICOLOGIA APLICADA COMPOSIÇÃO: INSTITUTO SUPERIOR DE PSICOLOGIA APLICADA IMPRESSÃO E ACABAMENTO: PRINTIPO INDÚSTRIAS GRÁFICAS, LDA. 2008, I.S.P.A. INSTITUTO SUPERIOR DE PSICOLOGIA APLICADA DEPÓSITO LEGAL: /08 ISBN:

3 Ana Cristina Silva BATERIA DE PROVAS FONOLÓGICAS ISPA

4 I) INTRODUÇÃO Esta prova tem como objectivo avaliar a capacidade infantil de explicitar segmentos sonoros da cadeia falada ao nível das sílabas e dos fonemas. A prova é constituída por seis subtestes: Classificação com base na sílaba inicial (14 itens); Classificação com base no fonema inicial (14 itens); Supressão da sílaba inicial (14 itens); Supressão do fonema inicial (24 itens); Análise silábica (14 itens); Análise fonémica (14 itens). Em cada uma destas provas os itens são apresentados com um suporte figurativo. II) FUNDAMENTAÇÃO Esta prova pretende avaliar a consciência fonológica. O conceito de consciência fonológica pode ser definido, genericamente, como a capacidade para conscientemente manipular (mover, combinar ou suprimir) os elementos sonoros das palavras orais (Tunmer & Rohl, 1991). A estrutura sonora das palavras pode ser decomposta em três tipos de unidades fonológicas: as sílabas, os fonemas e as unidades intra-silábicas. A consciência fonológica é uma competência necessária, ainda que não suficiente, para o entendimento conceptual do princípio alfabético. Ou seja, para compreender que as letras constituem um sistema de notação dos fonemas, as crianças têm de, gradualmente, desenvolver a consciência de que as palavras são decomponíveis em segmentos fonémicos. Esta capacidade constrói-se de forma relativamente lenta nas crianças. As modalidades mais elementares da consciência fonológica abrangem a sensibilidade às sílabas, rimas e fonemas iniciais das palavras, e podem desenvolver-se mais ou menos, espontaneamente, ao longo dos anos pré-escolares (Liberman et al., 1974; Treiman, 1992). As formas mais evoluídas desta competência, as quais incluem a consciência explícita da estrutura fonética das palavras e a capacidade para manipular os segmentos fonémicos, requerem 5

5 Lundberg, I., Frost, J., & Peterson, O.-P. (1988). Efffects of an extensive program for stimulating phonological awareness in preschool children. Reading Research Quarterly, 23(3), McBride-Chang, C. (1995). What is phonological awareness. Journal of Educational Psychology, 87(2), Perfetti, C.A., Beck, I., Bell, L., & Hugues, C. (1987). Phonemic knowledge and learning to read are reciprocal: A longitudinal study of first grade children. Merrilpalmer Quarltely, 33, Rosner, J., & Simon, D.P. (1971). The auditory analyses test: An initial report. Journal of Learning Disabilities, 4, Sim-Sim, I. (1997). Avaliação da linguagem oral: Um contributo para o conhecimento do desenvolvimento linguístico das crianças portuguesas. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian. Stanovich, K., Cunningham, A.E., & Cramer, B.B. (1984). Assessing phonological awareness in kindergaten children: Issues of task comparability. Journal of Experimental Child Psychology, 38, Treiman, R. (1992). The role of intrasyllabic units in learning to read an spell. In P. Gough, L. Ehri, & R. Treiman (Eds.), Reading acquisition. New Jersey: Lawrence Erlbaum. Tunmer, W., & Rohl, M. (1991). Phonological awareness in reading acquisiton. In D. Sawyer & B. Fox (Eds.), Phonological awareness in reading. New York: Springer-Verlag. Wagner, R.K., & Torgesen, J. (1987). The nature of of phonological processing and it s causal role in the acquisition of reading skills. Psychological Bulletin, 101, Wagner, R.K., Torgesen, J.K., & Rashotte, C.A. (1994). Development of reading-related phonological processing abilities: New evidence of bidirectional causality from a latent longitudinal study. Developmental Psychology, 30, Yopp, H.K. (1988). The validity and reliability of phonemic awareness test. Reading Research Quartely, 23(2), Yopp, H.K. (1995). A test for assessing phnemic awareness in young children. The Reading Teacher, 49(1),

6 ÍNDICE I Introdução II Fundamentação III Apresentação Geral Apresentação das Provas de Classificação Classificação com base na Sílaba Inicial: Objectivos; instruções e cotação Classificação com base no Fonema Inicial: Objectivos; instruções e cotação Provas de Manipulação Supressão da Sílaba Inicial: Objectivos; instruções e cotação Supressão do Fonema Inicial: Objectivos; instruções e cotação Provas de Segmentação Análise Silábica: Objectivos; instruções e cotação Análise Fonémica: Objectivos; instruções e cotação IV Passagem da Prova V Material VI Cotação VII Dados de Análise Técnica População, Amostra e Metodologia Dados Psicométricos VIII Bateria de Provas Fonológicas: Instruções e Folha de Resposta Classificação com Base na Sílaba Inicial Classificação com Base no Fonema Inicial Supressão da Sílaba Inicial Supressão do Fonema Inicial Análise Silábica Análise Fonémica Bibliografia

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