II Fórum Nacional de Residências em Medicina de Família e Comunidade As políticas de saúde podem influenciar a residência em MFC?
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1 II Fórum Nacional de Residências em Medicina de Família e Comunidade As políticas de saúde podem influenciar a residência em MFC? Marco Túlio Aguiar Mourão Ribeiro Supervisor do PRM de Medicina de Família e Comunidade da Universidade Federal do Ceará/ESP-CE/ SMSE Fortaleza Presidente da ACeMFC
2 As políticas de saúde podem influenciar a residência em MFC? Positivamente ou negativamente? Em que medida? Como avaliar? Como podem influenciar? Em que nível? Municipal? Estadual? Federal?
3 ESF E NO BRASIL? Breve histórico, APS... até1996:ne e Sul Cobertura populacional Após 1999(PAB variado);expansão significativa 2000 e % em 1994 para mais de 46% em 2007 Região de implantação Maior expansão: NE,CO,N Porte dos municípios menor médio grande desafio das grandes metrópoles (Souza & Sampaio,2002; Heimann & Mendonça, 2006)
4 A Residência em Medicina de Família e Comunidade (MFC) no Brasil PROGRAMAS RESIDENTES 27% F 41 % E 25% PR REGIÃO % Cob. pop. ESF (N ) e % PRMFC NE 41,7 (14) 20,28% 7 % M 29% RS (2 unidades) SE 29,9 (30) 43,48 % PRMFC 1985 a 2000 A partir de 2001 PRM 15 25, Sem aumento n residentes ( tx. de ocupação) PR F 152 para 236 (2001) 1040 vagas em 2007 CO 6,9 (4) 5,8 % N 7,3 (3) 4,3 % S 14,1 (18) 26,09 % Fonte:Departamento da Atenção Básica do MS.Brasil (23/11/2007) e dados Comissão Nacional de Residência Médica-MEC. 2007
5 A Medicina de Família e Comunidade (MFC) e APS/ESF no Brasil... REGIÃO % Cob. pop. ESF (N ) e % PRMFC NE 41,7 (14) 20,28% SE 29,9 (30) 43,48 % CO 6,9 (4) 5,8 % Programas municipais: 7 % em 1985 para 23 % em 2007 N 7,3 (3) 4,3 % S 14,1 (18) 26,09 % Fonte:Departamento da Atenção Básica do MS.Brasil (23/11/2007) e dados Comissão Nacional de Residência Médica-MEC. 2007
6 VAGAS DE RESIDÊNCIA MÉDICA Sul 24% Centro- Oeste 22% SE 45% N 6% NE 22% Nordest e 11% Sudeste 33% Norte 10% CO 4% S 23% TOTAL MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE Fontes: CNES/DATASUS/MS & CNRM / MEC, 2008
7 Esta distribuição paradoxal refletia a ausência de uma política de direcionamento de recursos pela necessidade de profissionais dentro do território nacional. MEC MS
8 PRÓ-RESIDÊNCIA: DESAFIOS DA INTERIORIZAÇÃO, E EXPANSÃO DAS VAGAS DE RESIDÊNCIA EM MFC
9 VAGAS DE RESIDÊNCIA MÉDICA NO BRASIL PROPORÇÃO DE VAGAS EXISTENTES DE ACESSO DIRETO DERMATOLOGIA; 2% INFECTOLOGIA; 2% RADIOLOGIA; 4% NEUROCIRURGIA; 1% OTORRINOLARINGOLOGIA; 2% PSIQUIATRIA; 4% NEUROLOGIA; 2% PATOLOGIA; 1% OUTRAS; 3% CLÍNICA MÉDICA; 19% OFTALMOLOGIA; 4% ORTOPEDIA; 6% CIRURGIA GERAL; 14% ANESTESIOLOGIA; 6% OBSTETRÍCIA E GINECOLOGIA; 10% PEDIATRIA; 13% 5º MEDICINA DE FAMILIA E COMUNIDADE; 7% VAGAS DE R1 Fontes: DEGES-SGTES / MEC, 2011
10 VAGAS DE RESIDÊNCIA MÉDICA NO BRASIL PROPORÇÃO DE VAGAS OCUPADAS DE ACESSO DIRETO INFECTOLOGIA; NEUROLOGIA; 2% 2% 10º OTORRINOLARINGOLOGIA; DERMATOLOGIA; 2% 2% MEDICINA DE FAMILIA E COMUNIDADE; 3% OFTALMOLOGIA; 4% OUTRAS; 5% CLÍNICA MÉDICA; 21% PSIQUIATRIA; 4% RADIOLOGIA; 4% ORTOPEDIA; 6% CIRURGIA GERAL; 15% ANESTESIOLOGIA; 7% OBSTETRÍCIA E GINECOLOGIA; 9% PEDIATRIA; 14% Fontes: DEGES-SGTES / MEC, 2011
11 ESPECIALIDADE ACESSO DIRETO R1 Ocupadas R1 Existentes Ociosidade ACUPUNTURA MEDICINA LEGAL MEDICINA PREVENTIVA E SOCIAL MEDICINA DE FAMILIA E COMUNIDADE PATOLOGIA CLÍNICA GENÉTICA MÉDICA MEDICINA FÍSICA E REABILITAÇÃO MEDICINA NUCLEAR PATOLOGIA INFECTOLOGIA CIRURGIA DA MÃO RADIOTERAPIA OBSTETRÍCIA E GINECOLOGIA OFTALMOLOGIA NEUROCIRURGIA MEDICINA ESPORTIVA PEDIATRIA RADIOLOGIA NEUROLOGIA ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA PSIQUIATRIA OTORRINOLARINGOLOGIA CIRURGIA GERAL ANESTESIOLOGIA CLÍNICA MÉDICA DERMATOLOGIA MEDICINA DO TRABALHO HOMEOPATIA MEDICINA DO TRÁFEGO TOTAL ,0% ,0% ,0% ,0% ,5% ,0% ,5% ,5% ,9% ,7% ,6% ,8% ,6% ,6% ,2% ,1% ,0% ,6% ,4% ,2% ,1% ,1% ,5% ,2% ,8% ,5% ,0% 2 2 0,0% 2 2 0,0% ,0% OCUPAÇÃO DAS VAGAS DE RESIDÊNCIA MÉDICA Fontes: DEGES-SGTES / MEC, 2011
12 E a baixa taxa de ocupação? O que podemos fazer? Que políticas públicas poderiam influenciar?
13 Como interiorizar e expandir a MFC? Matriciamento em MFC?
14 RR AP Ampliação dos PRMs por meio do Apoio Matricial AM PA MA CE RN USP UNICAMP UNIFESP UFMG AC RO MT TO PI BA PB PE AL SE UFC Instituto Materno Infantil de Pernambuco (IMIP) Hospital do Câncer AC Camargo PUC-Paraná Hospital Odilon Behrens Grupo Hospitalar Conceição MS PR DF GO SP MG RJ ES Secretaria Municipal de Fortaleza SC Escola de Saúde Mental do Rio de Janeiro (ESAM) UFRJ RS
15 MATRICIAMENTO DE MFC: O CASO SMSE - FORTALEZA Matriciadora MFC Mossoró Alagoas Petrolina
16 Reuniões mensais dos preceptores matriciadores
17 Visitas 17 e 18 de junho 2010 Visita de análise da viabilidade de apoio matricial Gestores Municipais Reitor, Pró-reitores, Diretor e Coordenadores Docentes e preceptores Campos de estágio
18 Visitas 31/03 a 01/ Aula inaugural da 1º turma Capacitação dos preceptores Encontro com os residentes
19 Visitas 10 a 12/ Reunião com o secretário municipal de Saúde de Mossoró. Reunião com o Reitor da UERN. Visita aos campos de estágio. Capacitação Preceptores.
20 Visitas 05 a 07/ Atividade com residentes e preceptores sobre registro. Visita aos campos de estágio. Capacitação Preceptores.
21 Visitas 18 e 19/ Reunião com a coordenação do PRMFC Atividade com residentes e preceptores sobre comunicação - PBI. Visita aos campos de estágio. Estudo de caso.
22 Formação de preceptores 06 a 10/ a 30/
23 Caso Fortaleza
24 A EXPERIÊNCIA DO PRMFC DE FORTALEZA
25 Breve histórico: Início do Programa de MFC em Fortaleza 2006 Vagas credenciadas Vinculação com o serviço e com as universidades Primeiras turmas
26 TERRITÓRIO
27 ATUANDO NO TERRITÓRIO...
28 CSF, ESTUDANTES E PRECEPTORES Internos, graduação, PET Relação preceptor / CSF Residência de MFC e Multi Relação preceptor / residente
29 Médicos de família Formados Ano Residentes Servidores Especialização concluidos TOTAL (60%) 56
30 DESAFIOS PARA OCUPAÇÃO DAS VAGAS: Estrutura dos CSF Condições de trabalho; Ausência de PCCS que valorize MFC; Poucos MFC nas universidades, Bolsa sem complemento; Vulnerabilidade na contratação de egressos, Falta de apoio da gestão municipal anterior Estamos esperançosos com a MUDANÇA!
31 Caso Rio de Janeiro
32 Fenômeno: Implantação do PRMFC com 60 vagas e taxa de ocupação de quase 100% Tem que ser estudado! Um exemplo a ser seguido!!!
33 Caso Ceará
34 A expansão da redes de serviço é um grande passo profissionais que atuem nesta rede, estejam bem preparados.
35 Residência Médica em Rede e Programa de Expansão e Interiorização da Residência Médica GO PED MFC
36 E o PROVAB? Alguns pontos para discussão... Piso salarial Garantia de pelo menos 32 horas na APS Diminuição da precarização e disputa desleal de médicos ente municípios Supervisão e EP para os médicos recém formados que já estavam na APS PROVAB está contido nos PRMFC
37 DESAFIOS PARA AS PRÓXIMAS POLÍTICAS PÚBLICAS: Aumento da taxa de ocupação dos PRMFC Bolsa diferenciada Estrutura e condições adequadas para os PRMFC PROVAB==RMFC Pré-requisito de algumas especialidades Valorização da MFC e APS na graduação ( vitrine)
38 DESAFIOS PARA AS PRÓXIMAS POLÍTICAS PÚBLICAS: Curto prazo PROVAB: RMFC E MFC como supervisores 50% vagas do PROVAB sejam vagas dos PRMFC Incentivo salarial para RMFC ou título de MFC para aqueles que trabalharem na APS/ESF a médio prazo Médio/longo prazo (2020) Expansão de vagas e aumento da taxa ocupação Obrigatoriedade de todos que trabalharem na APS/ESF ter título ou RMFC
39 AGORA É COM VOCÊS Vamos debater!? O que vocês acham?
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