Abordagem Estrutural do Mercado de Capitais

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1 Abordagem Estrutural do Mercado de Capitais Cenário: tendência de queda da taxa de juros, declínio do ren6smo de renda fixa em relação ao de renda variável, ganho de importância do mercado de capitais. Fernando Nogueira da Costa Professor do IE- UNICAMP

2 Transições Demográficas, Mudanças na Estrutura Etária e Bônus Demográfico no Brasil José Eustáquio Diniz Alves Doutor em Demografia pelo CEDEPLAR- UFMG Professor Titular e Coordenador da Pós- graduação do IBGE

3 Bônus demográfico É o aproveitamento do período em que a estrutura etária da população atua no sen5do de facilitar o crescimento econômico. O bônus demográfico acontece quando há: 1. grande con6ngente da população em idade produ5va e 2. menor percentual de crianças e idosos no total da população. O bônus demográfico é temporário e refere- se ao crescimento da renda excedente resultante do aumento da razão entre produção e consumo na população, decorrente das transições demográfica e da estrutura etária. JEDA 3

4 Taxa de urbanização Fonte: Estatísticas do Século XX / IBGE. Rio de Janeiro, 2003.

5 Anos de escolaridade masculina e feminina A escolaridade média das mulheres é superior a dos homens, o que, em certa medida, pode contribuir para ingresso mais tardio no mercado de trabalho do que o dos homens. Em 2008, na área urbana, a média de escolaridade das mulheres ocupadas foi de 9,2 anos de estudos, enquanto para os homens foi de 8,2. Na área rural, a média de anos de estudo, apesar de estar em patamares mais baixos, também é favorável às mulheres (de 5,2 e 4,4 anos de estudos). Fonte: IBGE SIS 2008

6 Educação superior feminina Entre as pessoas com 12 ou mais anos de estudo (nível superior completo ou incompleto), a desigualdade entre homens e mulheres é ainda maior. Verificou- se, em 2008, que no Brasil, de cada 100 pessoas com 12 anos ou mais de estudo, 56,7 eram mulheres e 43,3 eram homens. Fonte: IBGE Síntese dos Indicadores Sociais

7 Jovens cursando o ensino superior Na faixa de 18 a 24 anos, dobrou a proporção dos jovens cursando o ensino superior: de 6,9% para 13,9%. Mesmo assim, o percentual é baixo quando comparado a países como França, Espanha e Reino Unido, onde essa proporção é superior a 50%, ou América La6na, onde Chile destaca- se com 52%. Em dez anos ( ), a parvcipação das mulheres no mercado de trabalho cresceu de 42,0% para 47,2%.

8 Taxas de atividades específicas femininas Brasil: 1950, 1970, 1980, 1991 e 2000 Fonte: Censos demográficos do IBGE JEDA 8

9 Elevação da renda familiar

10 Transição da fecundidade no Brasil: 1940 a ,1 = fecundidade no nível de reposição 1,8 = fecundidade pela PNAD 2008 Fonte: Censos demográficos do IBGE e PNAD, 2006 JEDA 10

11 Diferenciais de fecundidade por rendimento médio mensal domiciliar e educação Fonte: Berquó e Cavenaghi,

12 Evolução da população brasileira ,5 vez 10 vezes 5 vezes Fonte: IBGE (2002) e ONU 12

13 Revisão populacional pela ONU Year Population X 1,25 Source: Population Division of the Department of Economic and Social Affairs of the United Nations Secretariat, World Population Prospects: The 2008 Revision, Tuesday, June 23, 2009; 10:39:23 AM. 13

14 Projeção de três cenários da população brasileira: Fonte: - visitado em 10 setembro de JEDA 14

15 Idade mediana da população brasileira Fonte: ONU visitado em 10 de setembro de 2007 JEDA 15

16 Estrutura etária brasileira JEDA 16

17 Crescimento relativo de 3 grupos etários Brasil: Fonte: ONU visitado em 10 de setembro de 2007 JEDA 17

18 Envelhecimento do população No ano 2000, o número de pessoas com 60 anos ou mais era de 14 milhões de pessoas, enquanto o número de jovens, entre zero e 14 anos, era de 51 milhões. O perfil apontado pelo IBGE para 2050 é que a população jovem irá diminuir em termos absolutos de 51 para 28 milhões de pessoas. A população idosa de 60 anos ou mais vai aumentar de 14 para 64 milhões. Em 2050, haverá mais de três vezes o número de idosos, em termos absolutos, por população economicamente a6va do que hoje.

19 Taxa de dependência demográfica Fonte: IBGE e ONU visitado em abril de

20 Taxas de mortalidade infantil (MI) e esperança de vida ao nascer (EV) no Brasil: MI em 1950 = 135 por mil EV em 2050 Homem = 74 anos Mulher = 82 anos Média = 78 anos 51 anos 8 por mil Fonte: - visitado 10 de setembro de J20

21 Taxa de fecundidade, natalidade, mortalidade, mortalidade infan6l e esperança de vida ao nascer

22 Taxa de crescimento demográfico A população com menos de um ano de idade reduziu-se em 27,8%, passando de 1,8% da população total em 1998 para 1,3% em Neste período, a proporção de idosos (60 anos ou mais) aumentou de 8,8% para 11,1%.

23 Crescimento acumulado da população e da renda no Brasil: Crescimento da renda per capita = 12,7 vezes PIB = 127 vezes População:10 vezes Fonte: Estatísticas do século XX, IBGE (2002) e IPEADATA ( 23

24 Indicadores sócio- demográficos de dois períodos selecionados: Brasil, e Indicadores sócio-demográficos Médias dos períodos Taxa de dependência demográfica População de anos (em %) Idade mediana (em anos) Taxa de urbanização (em %) Taxa de alfabetização (em %, ambos os sexos) Anos médios de estudo das mulheres 2,1 8,5 Taxa de atividade feminina (em %) Taxa de fecundidade total (filhos por mulher) 5,5 1,9 Mortalidade infantil (por mil) Esperança de vida ao nascer (em anos) Taxa de crescimento demográfico 2,8 0,8 Fonte: ONU ( e IBGE (

25 Síntese dos ganhos demográficos 25

26 Duração do Bônus Demográfico no Brasil primeira metodologia A Divisão de População da ONU define o início do Bônus Demográfico quando a percentagem da população de crianças e adolescentes (0-14 anos) fica abaixo de 30% e o término quando a percentagem da população com 65 anos ou mais fica acima de 15%. Por esta definição, a duração do Bônus no Brasil seria o seguinte, de acordo com as três projeções de fecundidade: Projeção de fecundidade alta = 2000 a 2045 Projeção de fecundidade média = 2000 a 2040 Projeção de fecundidade baixa = 2000 a 2035 Bônus = 45 anos Bônus = 40 anos Bônus = 35 anos JEDA 26

27 Duração do Bônus Demográfico no Brasil segunda metodologia Outra definição da duração do Bônus Demográfico (Alves, 2008): quando a População em Idade Ativa (PIA) é maior do que a Razão de Dependência (RD) quantas pessoas crianças e idosos cada grupo de 100 adultos sustenta. a) começa quando a % de é igual ou maior que a % da RD b) termina quando a % de é igual ou menor do que a % da RD Considerando as projeções alta, média e baixa da Divisão de População da ONU: Projeção de fecundidade alta = 1995 a 2045 Projeção de fecundidade média = 1995 a 2055 Projeção de fecundidade baixa = 1995 a 2060 Bônus = 50 anos Bônus = 60 anos Bônus = 65 anos JEDA 27

28 Duração do Bônus Demográfico no Brasil segunda metodologia 28

29 Repercussão sobre Finanças

30 Consequências sobre seguridade social

31 Análise do potencial de crescimento da população contribuinte para Planos de Previdência Privada Classe C (renda familiar entre R$ e R$ 4.807), no ano de 2008, concentrou quase metade da população (49,2%), ou seja, 91,8 milhões pessoas, sendo que era composta por 65,9 milhões pessoas em Teto atual do salário beneecio dos previdenciários do INPS era de R$ 3.218,90, mas R$ 666,65 era o valor médio recebido por deles e R$ 1.128,22, pelos aposentados por tempo de contribuição.

32 InvesVdores fpicos: poupadores Desde dez/2008 até jun/2009, o total de clientes com mais de R$ 50 mil subiu 9%, segundo dados do FGC (Fundo Garantidor de Crédito): de para , ou seja, 1,06% do total de 91,835 milhões. O total de clientes com depósitos até R$ 50 mil elevou-se apenas 2%, no primeiro semestre de 2009, variando de 89,086 para 90,863 milhões. Considerando os últimos dois anos, entre jun/2007 e jun/2009, o número de "milionários na poupança aumentou de para pessoas.

33 InvesVmentos em poupança

34 Ibovespa: fechamento anual entre 1995 e agosto 2009 Taxa média de crescimento anual entre o final de 1995 e agosto de 2009: 20,2% Taxa média de crescimento anual entre o final de 1995 e o final de 2002: 14,8% Entre 2000 e 2002: - 13% aa; IPCA em 2000 = 6%; 2001 = 7,7%; 2002 = 12,5%; Taxa SELIC real de 2002 a 2008 = 5,3% - 12,9% - 8% - 12,6% - 11,6% - 7,1% - 6,2%. Taxa média de crescimento anual entre o final de 2002 e agosto de 2009: 25,9%

35 Mercado de Ações: ParVcipação dos InvesVdores nas Operações da Bovespa % do Valor Total Negociado 35

36 Potenciais invesvdores em renda variável clientes dos Administradores de Recursos de Terceiros, cujos a6vos somavam R$ 1.303,111 bilhões, sendo R$ 413,335 bilhões (32%) em inves5mentos diretos de clientes pessoas Psicas nos segmentos Private, Varejo Alta Renda, Varejo. Private: R$ 155,728 bilhões = 12% (ItauUnibanco: R$ 61,896 bilhões = 40%) Varejo alta renda: R$ 106,979 bilhões = 8% (ItauUnibanco: R$ 36,358 bilhões = 34%; Santander- Real: R$ 27,680 bilhões = 26% ) Varejo: R$ 150,628 bilhões = 12% (Banco do Brasil: R$ 44,765 bilhões = 30%; Caixa: R$ 46,297 bilhões = 30%)

37 Fundos de InvesVmento: Valor e Composição da Carteira

38 InvesVdores qualificados milionários contas de invesvdores pessoas esicas com posição em custódia com par6cipação de 29% no volume financeiro da BOVESPA invesvdores com ofertas colocadas via Home Broker com 15,8% nesse volume financeiro covstas de clubes de inves5mento invesvdores cadastrados no Tesouro Direto, 2,42 milhões de parvcipantes no Sistema de Previdência Complementar.

39 Fundos de Previdência Privada no Brasil Valor da Carteira

40 Fundos de Previdência Privada Fechada no Brasil Composição da Carteira

41 Inves6mentos dos Fundos de Pensão, distribuídos em segmentos de alocação, em 31/dez/2008.

42 Rentabilidade dos fundos de pensão no período de 1 jan 2003 a 31 dez 2008

43 hmp://fernandonogueiracosta.wordpress.com/