Pró-Reitoria de Graduação Curso de Enfermagem Trabalho de Conclusão de Curso

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1 Pró-Reitoria de Graduação Curso de Enfermagem Trabalho de Conclusão de Curso SÍNDROME DE BURNOUT EM PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO DE UM HOSPITAL DE GRANDE PORTE NA CIDADE DE BRASÍLIA Nome: Renata José Fernandes Orientadora: Leila Bernarda Göttems Brasília 2011

2 RENATA JOSÉ FERNANDES SÍNDROME DE BURNOUT EM PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO DE UM HOSPITAL DE GRANDE PORTE NA CIDADE DE BRASÍLIA Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Católica de Brasília, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Enfermagem. Orientadora: Profª Doutora Leila Bernarda Göttems Brasília 2011

3 Monografia de autoria de Renata José Fernandes, intitulada Síndrome de Burnout em profissionais de enfermagem em centro cirúrgico de um Hospital de grande porte na cidade de Brasília/DF apresentada como requisito parcial para obtenção do grau de Bacharel em Enfermagem da Universidade Católica de Brasília, em 21/11/2011, defendida e aprovada pela banca examinadora abaixo assinada. Profª. Doutora Leila Bernarda Gottems Enfermagem UCB Profª. Fernanda Monteiro Enfermagem UCB Profª. Neuza Matos Enfermagem UCB Brasília 2011

4 Dedico este trabalho, em primeiro lugar, a Deus, por ter me dado saúde, perseverança e força para alcançar o meu objetivo. A minha amada mãe, Maria Gonçalves Fernandes, minha amiga e companheira, pioneira nesse sonho, que me incentivou a fazer este curso, e que esteve presente em todos os momentos nessa longa caminhada, dando seu apoio incondicional até o fim. A meu pai, Raimundo José Fernandes, por seu apoio, sua contribuição e pela oportunidade para fazer este curso. Ao meu amado esposo, Joelson Silva Ribeiro, que me apoiou e incentivou sempre, nos momentos de dificuldades e desafios. A minha linda filha, Maria Eduarda Fernandes, presente de Deus, que veio abrilhantar nossas vidas com sua presença, me dando força e motivação para continuar lutando e vencendo.

5 AGRADECIMENTOS Aos meus irmãos, Raimundo, que sempre me apoiou e teve presente nessa longa caminhada, Wenderson e Valterson que, mesmo de longe, sempre me deram força. A todos os professores, pois contribuíram para a minha aprendizagem. A minha equipe de trabalho, AOSDs, auxiliares, técnicos de enfermagem e enfermeiros do Hospital Regional da Asa Norte do setor de Centro Cirúrgico, que contribuíram diretamente para realização deste trabalho. Ao Hospital Regional da Asa Norte, pela liberação para o estudo. E meus agradecimentos, em especial, a minha orientadora, Leila Göttems, pela paciência, pelos momentos de aprendizagem, pela sua sabedoria e pela credibilidade depositada em mim para realização deste trabalho.

6 RESUMO FERNANDES, Renata José. Síndrome de Burnout em profissionais de enfermagem em centro cirúrgico de um Hospital de grande porte na cidade de Brasília/DF. 2011, 45 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Enfermagem) Universidade Católica de Brasília, Brasília, O estresse e a Síndrome de Burnout são reações emocionais que, no caso do Burnout, é gerada a partir do ambiente de trabalho. Há um índice elevado de profissionais de saúde, em especial a enfermagem, com traços fortes para essa Síndrome, sobretudo porque lidam diretamente com pessoas acometidas por doenças, sofrimento, dor e até morte. Este estudo investigou a incidência da Síndrome de Burnout em profissionais de enfermagem do Centro Cirúrgico de um Hospital na cidade de Brasília, com o intuito de identificar traços da Síndrome e propor medidas para prevenir e amenizar os efeitos na equipe de enfermagem. Foram utilizados dois questionários, os quais avaliaram o perfil e o sentimento em relação ao trabalho. Concluiu-se que há fortes traços da Síndrome na equipe de enfermagem e que a maioria apresentou um alto nível de Exaustão Emocional, Despersonalização e baixo nível de Realização Profissional. Isso mostra que as condições de trabalho têm que ser avaliadas, têm que se descobrir os pontos frágeis e que medidas para reduzir o sofrimento psíquico e prevenir danos à saúde devem ser propostas. Palavras-chave: Síndrome de Burnout. Enfermagem. Centro Cirúrgico.

7 ABSTRACT FERNANDES, Renata José. Burnout Syndrome in nursing professionals in surgical center of a large Hospital in the city of Brasília/DF. 2011, 45 f. Completion of Course Work (degree in Nursing) - Universidade Católica de Brasília, Brasília, Stress and burnout syndrome are emotional responses that, in the case of burnout, is generated from the desktop. There is a high rate of health professionals, especially nurses, with strong features for this syndrome, mainly because they deal directly with people affected by disease, suffering, pain and even death. This study investigated the incidence of burnout syndrome in nurses in a hospital Surgical Center in Brasilia, with the aim of identifying features of the syndrome and propose measures to prevent and mitigate the effects on nursing staff. We used two questionnaires, which assessed the profile and feel for the work. It was concluded that there are strong traces of the syndrome in nursing staff and that most had a high level of emotional exhaustion, depersonalization and low level of professional achievement. This shows that working conditions have to be evaluated, they must discover the weaknesses and measures to reduce psychological distress and prevent damage to health must be proposed. Keywords: Sindrome Burnout. Nurses. Surgical Center.

8 LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Perfil dos entrevistados por sexo, estado civil, escolaridade, categoria 22 profissional, renda familiar, faixa etária Tabela 2 - Perfil dos entrevistados por numero de vínculos trabalhistas, tipo de vinculo, 24 carga horária semanal de trabalho, tempo de trabalho no CC do HRAN Tabela 3 - Sentimentos dos entrevistados em relação ao trabalho com a pontuação 25 Tabela 4 - Sentimento dos entrevistados em relação ao trabalho tipo de vínculo 26 Tabela 5 - Sentimento dos entrevistados em relação ao trabalho com a pontuação, por 27 carga horária semanal Tabela 6 - Sentimento dos entrevistados em relação ao trabalho com a pontuação, por 28 tempo de trabalho no CC do HRAN Tabela 7 - Perfil dos entrevistados, relacionando o sexo, categoria profissional, renda 29 familiar, estado civil, e escolaridade, com Burnout

9 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS AOSD CEP CC DF DP EE FEPECS MBI OMS RP SO SRPA Auxiliar Operacional de Serviços Diversos Comitê de Ética e Pesquisa Centro Cirúrgico Distrito Federal Despersonalização Exaustão Emocional Faculdade de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde Malasch Burnout Inventory Organização Mundial de Saúde Realização Profissional Sala de Operações Sala de Recuperação Pós-Anestésica

10 SUMÁRIO

11 1 INTRODUÇÃO E JUSTIFICATIVA Atualmente, verifica-se um grande número de profissionais que adoecem em função das pressões cotidianas oriundas de um mundo globalizado e exigente. A busca desenfreada por melhores resultados e melhores ganhos financeiros faz com que muitos profissionais se sobrecarreguem, trabalhando em mais de um emprego. O ambiente de trabalho também contribui para essa forma de adoecimento. Os profissionais de enfermagem lidam com um ambiente inóspito, marcado muitas vezes pela dor e sofrimento, o que contribui para o desgaste emocional relacionado a uma carga excessiva de trabalho mental levando o profissional ao estresse. O interesse em realizar um estudo sobre os profissionais que atuam no centro cirúrgico (CC) de um hospital público de Brasília, no Distrito Federal, objeto deste trabalho, emergiu da convivência cotidiana com este cenário. Atuo na área desde 2008 e tenho acompanhado a alta demanda de adoecimento desses profissionais. O estresse, se não tratado, pode levar o indivíduo a desenvolver a síndrome classificada como Síndrome de Burnout, que é caracterizada como um estresse crônico. Apesar de ser um tema de interesse a diferentes áreas profissionais, há pouca publicação específica, por isso a necessidade de pesquisa, sobretudo na área da enfermagem em unidade cirúrgica. Este trabalho tem como objetivo investigar a manifestação dessa síndrome em trabalhadores de enfermagem em centro cirúrgico de um hospital de Brasília e propor medidas para redução do aparecimento da mesma.

12 2 OBJETIVOS 2.1 OBJETIVO GERAL Investigar a incidência de Síndrome de Burnout entre profissionais de enfermagem que atuam em centro cirúrgico de um hospital público de Brasília/DF. 2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS Dados sócio-econômicos e demográficos. Levantar sinais de Síndrome de Burnout entre profissionais de enfermagem de centro cirúrgico. Identificar incidência, causas e consequências. Recomendar medidas para amenizar os efeitos na equipe de enfermagem.

13 3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 3.1 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PERIOPERATÓRIO O centro cirúrgico pode ser considerado uma das unidades mais complexas do hospital, pela sua especificidade, presença constante de estresse e a possibilidade de riscos à saúde a que os pacientes estão sujeitos ao serem submetidos à intervenção cirúrgica (SOUSA, 2009). A fase operatória necessita de uma assistência de enfermagem individualizada e sistematizada por ser uma fase bastante crítica (CASTELLANOS; JOUCLAS, 1990). A enfermagem, que lida diretamente com seres humanos, precisa, nessa fase, dar assistência ao paciente em toda sua complexidade, tendo em vista a promoção da saúde e a recuperação da doença (JORGETTO; NORONHA, 2005). O período operatório é dividido em: pré, trans e pós-operatório. A fase pré-operatória está compreendida desde a véspera da cirurgia até o momento em que o paciente é recebido no centro cirúrgico (CASTELLANOS; JOUCLAS, 1990). A definição de período transoperatório é o de que se inicia no momento da entrada do paciente no centro cirúrgico até sua saída da Sala de Operações (SO) e encaminhamento à Sala de Recuperação Pós- Anestésica (SRPA). O período pós-operatório dá-se com a entrada do paciente na SRPA até sua alta hospitalar. Após o procedimento cirúrgico, o paciente é encaminhado à SRPA, momento em que a presença do enfermeiro é requerida para o rastreamento de risco e para proporcionar uma recuperação menos angustiante. De acordo com Souza et al. (2009, p. 2) o ambiente cirúrgico exige dos profissionais que atuam nele, principalmente da enfermagem, atenção constante, técnicas específicas, agilidade e concentração no procedimento.

14 3.2 O ESTRESSE O estresse permeia a vida do homem desde a Antiguidade na luta com os animais para promover a sua sobrevivência. A palavra estresse teve sua origem como um conceito da física e da engenharia, referindo-se a quanto uma barra de metal resistia ao estresse (força e tensão). Porém, somente no ano de 1916 esse termo foi utilizado na área da saúde (BIANCHI,1990). Após anos de pesquisa, definiu-se o que poderia ser o estresse: um estado manifestado por uma síndrome específica, constituída por todas as alterações produzidas num sistema biológico (BIANCHI, 1990). É dividida em duas etapas: Síndrome de adaptação Geral e de Adaptação Orgânica ao Causador, dividida em três fases: Fase de alarme ou alerta: momento inicial no qual o organismo identifica o causador e mobiliza uma resposta orgânica rápida para o enfrentamento. Se o organismo superar o agente estressor, retornará a homeostase, caso contrário, evoluirá para a segunda fase. Fase de resistência: desaparecem os sinais da fase de alarme, independente da permanência ou não do estressor, podendo evoluir para homeostase ou para a terceira fase. Fase de exaustão: o agente causador permanece e o organismo não é a capaz de eliminá-lo ou adaptar-se adequadamente, podendo os sinais da fase de alarme retornar mais acentuados, tornando o organismo mais susceptível a doenças. Anos mais tarde foi descoberta a existência de uma quarta fase, que se desenvolve entre a fase de resistência e de exaustão (FERREIRA; MARTINO, 2006). Segundo Ferreira e Martino (2006), os sinais e sintomas mais comuns observados no estresse são sudorese, tensão muscular, taquicardia, hipertensão arterial, aperto da mandíbula, ranger dos dentes, hiperatividade, náuseas, mãos e pés frios. Os psicológicos são: ansiedade, tensão, angústia, insônia, alienação, dificuldades interpessoais, dúvidas quanto a si próprio, preocupação excessiva, dificuldade de concentração, dificuldade de relaxar, ira e hipersensibilidade excessiva.

15 3.3 O ESTRESSE E O TRABALHO DE ENFERMAGEM Estresse é um problema atual e tema de estudo em diversas áreas, pois apresenta risco para o equilíbrio normal do ser humano. Há cada vez mais preocupação com a saúde dos trabalhadores e para que os danos sejam evitados, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) há um favorecimento da saúde física e mental quando o trabalho se adapta às condições do trabalhador e quando os riscos para a sua saúde estão sob controle (CARVALHO, 2004). O estudo sobre o estresse entre enfermeiros teve início por volta dos anos 1960, quando na realidade estrangeira surgiu a preocupação com o profissional irritado, desapontado e culpado por não conseguir lidar com esses sentimentos (BIANCHI, 1990). Várias das patologias hoje estudadas pela Medicina do Trabalho têm íntima correlação com o estresse. O desgaste a que pessoas são submetidas nos ambientes e nas relações com o trabalho é fator dos mais significativos na determinação de doenças. Ferreira e Martinho afirmam que: no contexto organizacional, observa-se que trabalhadores estressados na equipe estão mais susceptíveis à ocorrência de acidentes e doenças ocupacionais, bem como podem provocar o desenvolvimento das atividades com ineficiência, desorganização do trabalho, insatisfação indivíduo e/ou à população assistida (FERREIRA; MARTINHO, 2006, p. 245). As pessoas tornam-se mais distantes e frias com relação ao trabalho, e como consequência tornam-se profissionais ineficientes. A profissão de enfermagem é considerada uma das mais estressantes, isto porque lida com pacientes enfermos em situação de sofrimento e dor, diante da morte muitas vezes inevitável. O desgaste a que esses profissionais estão submetidos diariamente poderá gerar algum tipo de doença (ROCHA, 2005). Em um estudo realizado a respeito da saúde dos trabalhadores de enfermagem de uma fundação hospitalar do Estado de Minas Gerais, Murofuse (2004) revelou que aquela força de trabalho vem sendo consumida por problemas de saúde de caráter físico e psíquico, destacando-se as lesões por esforços repetitivos, a depressão, a angústia, o estresse, dentre outras. Nesse mesmo estudo evidenciou que transtornos mentais e comportamentais eram 11,40%, das doenças acometidas nesses profissionais.

16 A sobrecarga de trabalho também é considerada um dos fatores causadores de estresse. Muitos profissionais de enfermagem trabalham em dois ou mais empregos, com objetivo de aumentar ganhos financeiros e, consequentemente, diminuindo sua qualidade de vida. A enfermagem foi classificada pela Health Education Authority como a quarta profissão mais estressante, no setor público, que vem tentando profissionalmente afirmar-se para obter maior reconhecimento social (MUROFUSE et al., 2005). No Brasil, não há dados estatísticos mais abrangentes sobre incidência de estresse entre profissionais de enfermagem. A maioria dos estudos são com pequenas amostras e mais e com grupos específicos. 3.4 A SÍNDROME DE BURNOUT O termo Burnout foi inicialmente utilizado em 1969, mas só em 1974 ficou conhecido, por intermédio de um psiquiatra chamado Freudenberg. Ele trabalhava com toxicodependentes e observou que alguns voluntários apresentavam uma progressiva perda de energia até chegar ao esgotamento e sintomas de ansiedade e depressão (TAMAYO, 1997). Criado na década de 1970 por Christina Maslach, o conceito de Burnout, apesar de algumas críticas iniciais, foi rapidamente aceito e tem sido tema de inúmeros artigos científicos, livros e de apresentações em congressos de psicologia, psiquiatria e educação médica (MILLAN, 2007). A Síndrome de Burnout é definida como um estresse ocupacional que ocorre, principalmente, em profissionais que mantêm relação direta com pessoas (FRANÇA, 2011). Conforme França (2011) a síndrome é defendida como sendo diferente do estresse, pois esta doença envolve atitudes e condutas negativas com relação aos usuários, clientes, organização e trabalho. O aparecimento da síndrome decorre de um processo gradual de desgaste no humor e desmotivação acompanhado de sintomas físicos e psíquicos (JODAS; HADDAD, 2009). O trabalhador perde o sentido da sua relação com o trabalho e faz com que as coisas já não tenham mais importância. Trata-se de uma síndrome multidimensional, dividida em três componentes relacionados, porém independentes que são: exaustão emocional, despersonalização e diminuição da realização pessoal e profissional.

17 O primeiro refere-se a sentimentos de fadiga e redução dos recursos emocionais necessários para lidar com a situação estressora. O segundo componente refere-se a atitudes negativas, ceticismo, insensibilidade e despreocupação com respeito a outras pessoas. O terceiro refere-se à percepção de deterioração da autocompetência e falta de satisfação com as realizações e os sucessos de si próprio no trabalho (BORGES et al., 2002). A exaustão emocional é caracterizada por falta ou carência de energia acompanhada de um sentimento de esgotamento emocional. A manifestação pode ser física, psíquica ou uma combinação entre os dois. Os trabalhadores percebem que já não possuem condições de despender mais energia para o atendimento de seu cliente ou demais pessoas, como já houve em situações passadas (ALVES, 2011). Maslach (1982) considera a Exaustão Emocional, a primeira etapa e fator central da Síndrome de Burnout, como a fase caracterizada pela perda de energia e esgotamento. Na despersonalização, o profissional passa a tratar pacientes e colegas como objetos, ocorre um endurecimento afetivo, ceticismo, insensibilidade e despreocupação com as pessoas e também uma falta de respeito. A classificação da Síndrome de Burnout, segundo Menegaz (2004) se faz por meio de quatro classes sintomatológicas, sendo: 1. classe física, quando o trabalhador apresenta fadiga constante, distúrbio do sono, falta de apetite e dores musculares; 2. classe psíquica, observada pela falta de atenção, alterações da memória, ansiedade e frustração; 3. classe comportamental, identificada quando o indivíduo se apresenta negligente no trabalho, com irritabilidade ocasional ou instantânea, incapacidade para se concentrar, aumento das relações completivas com os colegas, longas pausas para o descanso, cumprimento irregular do horário. 4. classe defensiva, quando o trabalhador tem tendência ao isolamento, sentimento de onipotência, empobrecimento da qualidade do trabalho e atitude cínica. Na Síndrome de Burnout, é descrita a dificuldade do profissional em lidar com as emoções de seus pacientes, passando a dar a estes um tratamento de forma impessoal e desumanizada. Neste caso, o profissional de saúde pode utilizar-se de estratégias negativas para enfrentar a situação, distanciando-se de seus pacientes e passando a encará-los como algo totalmente destituído de qualidades humanas (SOUZA; SILVA 2002).

18 3.5 SÍNDROME DE BURNOUT NO TRABALHO DE ENFERMAGEM A enfermagem teve seu início no Brasil nos anos 1920 e nessa época ressaltavam-se como qualidades do bom profissional a obediência, o respeito à hierarquia, a humildade, o espírito de servir, disciplinado, obediente e alienado. Essas características ficaram marcadas até hoje nos profissionais de enfermagem, e em função disso enfrentam muitas dificuldades, como uma organização política frágil, com baixa remuneração e pouca autonomia (MUROFUSE et al., 2005). Um profissional que começa a desenvolver esta síndrome assume um comportamento de frieza com seus pacientes e com seus colegas de trabalho. Para Rocha (2005, p. 19) a falta de perspectiva com relação à ascensão na carreira profissional pode gerar sentimentos de ansiedade e frustração constante no cotidiano do trabalho. Alves (2011, p. 19) afirma: O enfermeiro presta assistência em setores considerados desgastantes, tanto pela carga de trabalho, como pelas especificidades das tarefas (...). A falta de envolvimento pessoal no trabalho é uma dimensão na qual existe um sentimento de inadequação pessoal e profissional. Há uma tendência do trabalhador se autoavaliar de forma negativa, com uma evolução negativa que acaba afetando sua capacidade e a habilidade para a realização do trabalho e o atendimento, contato com as pessoas usuárias do trabalho, e também com sua realização (ALVES, 2011). De acordo com um estudo realizado por Muller (2004) em um hospital de Porto Alegre, os enfermeiros tinham maiores níveis de exaustão emocional quando comparados com os técnicos e auxiliares, sendo que o nível de exaustão emocional era maior em enfermeiros com menos experiência. Os primeiros estudos sobre a síndrome de Burnout em enfermeiros mostraram que estava diretamente relacionada com a quantidade de tempo que estes profissionais ficavam com os doentes, com intensidade das exigências emocionais destes e com o cuidar de doentes (FRANÇA, 2011). Conforme Martins (2003) o alvo preferencial do Burnout tende a ser os trabalhadores motivados, que se entregam totalmente ao trabalho como reação ao estresse laboral, e acabam por entrar em colapso. Eles investem muito mais energia do que recebem em termos de reconhecimento e resultado. Para Souza e Silva (2002), a Síndrome de Burnout talvez possa oferecer uma explicação para as dificuldades percebidas na relação profissional de saúde e paciente,

19 dificuldades estas que, ao mesmo tempo em que não contribuem para a recuperação dos doentes, podem levar ao sentimento de grande insatisfação. A Síndrome de Burnout parece estar relacionada não a profissões específicas, e sim à maneira como se organiza o trabalho, independente da atividade exercida. O determinante parece ser a impossibilidade encontrada por pessoas empenhadas em atingir um ideal (aqui representado pelo engajamento no trabalho) de realizar tal meta, impossibilidade esta também determinada pelas características da organização do trabalho (VIEIRA, 2007).

20 4 METODOLOGIA 4.1 TIPO DE ESTUDO Trata-se de um estudo do tipo exploratório com finalidade de proporcionar maior abrangência do problema, tornando-o explícito. O tema foi estudado a partir de uma abordagem quantitativa, que permite o dimensionamento do universo pesquisado em uma amostra representativa (PAULINO, 2009). 4.2 COLETA DE DADOS E INSTRUMENTO Os instrumentos deste estudo foram dois questionários, um definindo o perfil dos entrevistados, composto por 11 questões,( Anexo A) e outro, com 22 questões adaptadas do instrumento Maslach Burnout Inventory (MBI) (Anexo B), elaborado por Cristina Malasch, em 1977, e traduzido por Tamayo, em 1978, para a língua portuguesa. O inventário é composto por 22 itens que avaliam as três dimensões da síndrome de Burnout que são: Exaustão Emocional (EE), Despersonalização (DE) e Realização Profissional (RP). Estes itens compõem uma pontuação que varia de nunca (1 ponto) até sempre (5 pontos). São estas que identifica a sintomatologia do Burnout. Para avaliação da dimensão Exaustão Emocional são analisados 9 itens, que se referem ao esgotamento físico e emocional. Na Despersonalização, são analisados 5 itens, que consistem na frieza com que estes profissionais tratam os pacientes, impessoais ao sofrimento, e, por fim, a Realização Profissional, que é avaliada através de 8 itens e evidenciam a insatisfação com seu trabalho, sentindo-se desmotivado, com baixa autoestima, revelando baixa eficiência profissional. A Síndrome de Burnout se evidenciará quando existir altas pontuações de EE e de DE, associados a um baixo nível de RP.(Anexo B)

21 4.3 LOCAL DO ESTUDO A pesquisa foi realizada no centro cirúrgico do Hospital Regional da Asa Norte (HRAN), Hospital público de grande porte e referência em Queimados, localizado na cidade de Brasília, Distrito Federal. 4.4 SUJEITOS DO ESTUDO Os sujeitos da pesquisa foram 30 profissionais de enfermagem, entre eles, enfermeiros, técnicos, auxiliares e também AOSDs (Auxiliares de Serviços Operacionais Diversos), que trabalham nos três turnos no Centro Cirúrgico do Hospital Regional da Asa Norte. Este quantitativo representa quase 70% do total de profissionais de enfermagem do centro cirúrgico. Obteve-se 100% de aproveitamento da amostra colhida. Inicialmente foi realizado contato com a direção do Hospital, que direcionou o estudo para o centro de ensino e pesquisa do próprio Hospital, onde, depois da análise, foi autorizada a minha pesquisa no setor. Os servidores foram abordados individualmente, em seguida foi esclarecido o motivo da pesquisa, sendo-lhes assegurado o direito ao anonimato. Foi, também, explicada a obrigatoriedade da assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, e eventuais dúvidas puderam ser esclarecidas, quando necessário. 4.5 CRITÉRIOS DE INCLUSÃO Foi escolhida a categoria de enfermagem por se caracterizar pela assistência direta aos pacientes, bem como por sua especificidade da jornada de trabalho. Estudos têm demonstrado que os trabalhadores da enfermagem estão entre os profissionais mais suscetíveis a Síndrome de Burnout.

22 4.6 CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO Para uma melhor qualidade dos resultados, o projeto foi direcionado aos profissionais de enfermagem do centro cirúrgico, tendo sido excluídos outros setores do hospital e outras categorias profissionais. Isso por se tratar de um hospital público de grande porte, onde há uma dificuldade de encontrar profissionais disponíveis ou dispostos a participar da pesquisa. E os profissionais que se negarem a participar da pesquisa, ou que não assinarem o termo de consentimento livre e esclarecido. 4.7 ASPECTOS ÉTICOS DA PESQUISA O presente estudo, por tratar de seres humanos, foi desenvolvido após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (FEPECS), o que atesta o atendimento das diretrizes propostas pela Resolução nº 196/1996 do Conselho Nacional de Saúde. Os dados só foram coletados após a aprovação do CEP/FEPECS e da Direção Geral do Hospital Regional da Asa Norte, conforme Parecer n 0307/2.

23 5 RESULTADOS E DISCUSSÃO Os dados serão apresentados em dois tópicos: perfil dos entrevistados e o sentimento em relação ao trabalho, de acordo com o questionário de Malasch Burnout. 5.1 ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS Na Tabela 1, pode-se verificar os resultados quanto às variáveis sócioeconômicas, que caracterizam o perfil da população estudada. Tabela 1- Perfil dos entrevistados por: sexo, estado civil, escolaridade, categoria profissional, renda familiar e faixa etária. Frequência absoluta (n=30) Frequência relativa (%) Sexo Masculino 7 23% Feminino 22 74% Sem resposta 1 3% Estado Civil Solteiro 7 23% Casado 17 57% União estável 4 14% Outros 1 3% Sem resposta 1 3% Escolaridade Nível médio 10 33% Superior Incompleto 3 10% Superior Completo 8 27% Pós Graduação 9 30% Categoria profissional AOSD 2 7% Auxiliar de enfermagem 1 3% Enfermeiro 4 13% Técnico de enfermagem 23 77% Renda Familiar Até 2 salários mínimos 1 3% Até 4 salários mínimos 5 17% Até 5 salários mínimos 7 23% Até 7 salários mínimos 2 7%

24 Acima 7 salários mínimos 13 43% Sem resposta 2 7% Faixa etária 42,18 ± 8,12 anos (29-60) Número de filhos 1,43 ± 1,01 filhos (0-4) Fonte: Fernandes, RJ, Questionário do perfil do trabalhador.e inventário de Malasch aplicado aos profissionais de Enfermagem do HRAN-DF. Quanto ao gênero, percebe-se que 22 dos profissionais participantes (74%) são trabalhadores do sexo feminino e 7 do sexo masculino (23%). De acordo com Barbosa (2009), as atividades da enfermagem eram determinadas ao sexo feminino, pois, historicamente, a mulher era vista como possuidora de condições naturais para zelar, promover e ajudar o indivíduo a desenvolver harmoniosamente. É visto, portanto, que nos dias atuais essa prevalência do sexo feminino na enfermagem ainda permanece. Quanto à relação conjugal, 17 são casados (57%), 7 são solteiros (23%), 4 mantêm uma união estável (14%) e 1 caracterizou como outras formas de relação conjugal (3%). Conforme França (2011) são necessários estudos mais profundos para que estes fatores sejam validados desencadeantes de Burnout. Com relação à escolaridade, 10 têm apenas o ensino médio completo (33%), 3 têm o superior incompleto (10%), 8 têm o ensino superior completo (27%), 9 têm pós-graduação (30%). Quanto à categoria profissional, 23 são técnicos de enfermagem (77%), 4 são enfermeiros (13%), 1 é auxiliar de enfermagem (3%) e 2 são AOSDs (7%). A assistência prestada pelo pessoal de enfermagem nos hospitais se configura em sua maioria por técnicos de enfermagem, que muitas vezes realizam função que não é compatível com a sua função, devido à carência de profissionais assistencialistas (FRANÇA 2011). O fato de ter um número grande de profissionais nessa categoria se evidencia pela exigência do mercado de trabalho, que quer uma mão de obra mais qualificada, assim reduzem-se os auxiliares e crescem os técnicos em enfermagem. Quanto à renda familiar, notamos que 22 apresentaram renda acima cinco salários mínimos (73%), 5 apresentaram renda até quatro salários mínimos (17%) e 1 apresentou renda até 2 salários mínimos (2%). A faixa etária da população estudada variou entre 29 e 60 anos; a média foi de anos, sem diferença entre homens e mulheres.

25 5.2 ASPECTOS LABORAIS Tabela 2- Perfil dos entrevistados por número de vínculos trabalhistas, tipo de vínculo, carga horária semanal de trabalho, tempo de trabalho no CC do HRAN. Frequência absoluta (n=30) Frequência relativa (%) Tipo de Vínculo Estatutário e celetista 8 28% Estatutário e estatutário 1 3% Estatutário e particular 1 3% Estatutário e Advogado 1 3% Estatutário 18 60% Sem resposta 1 3% Carga Horária Semanal 40 horas 19 63% 60 horas 3 10% 64 horas 2 7% 70 horas 6 20% Tempo de trabalho Entre 1 e 5 anos 5 17% Entre 5 e 10 anos 6 20% Mais de 10 anos 19 63% Numero de vínculos 1,40 ± 0,50 (1-2) Carga horária 49,60 ± 13,11 (40-70) Fonte: Fernandes, RJ, Questionário do perfil do trabalhador.e inventário de Malasch aplicado aos profissionais de Enfermagem do HRAN-DF. Quanto ao tipo de vínculo, nota-se que 18 são estatutários (60%) regidos pela Lei nº 8.112/1990, 8 são estatutários e celetistas (28%), 1 tem dois vínculos como estatutário (3%) e 2 têm um de estatutário e um particular (6%). Nessa variável, percebe-se que a maioria é profissional que atua com um único vínculo, definido por tipo estatutário. No que concerne ao tipo de vínculo, estabelece-se uma condição de estabilidade que pode configurar em satisfação pessoal. Quanto à carga horária, 19 cumprem um regime de 40 horas semanais (63%), 3 cumprem 60 horas semanais (10%), 2 cumprem 64 horas semanais (7%) e 6 cumprem 70 horas semanais (20%). Nessa variável é possível compreender que em sua grande parte os

26 profissionais cumprem uma carga horária de 40 horas, isso se reflete a variável anterior em que mostra que a maioria tem apenas um vínculo empregatício. Quanto ao tempo de trabalho na unidade, a maior parte dos profissionais (63%) possui mais de 10 anos de trabalho, (20 %) possui de 5 a 10 anos de trabalho e (17%) possui de 1 a 5 anos de trabalho. Alguns autores afirmam que o tempo de trabalho na unidade pode ser uma variável irá caracterizar o desenvolvimento da síndrome. O trabalhador que antes era envolvido afetivamente com seus pacientes, em um dado momento desgasta-se, perde energia, e qualquer esforço lhe parece ser inútil (FRANÇA 2011). 5.3 SÍNDROME DE BURNOUT: PROPORÇÃO DAS TRÊS DIMENSÕES Quando o profissional apresenta traços de Síndrome de Burnout, ele já perdeu interesse em relação ao trabalho. Para ele, as pessoas e as coisas deixam de ter valor e importância. Neste sentido, destacam-se os dados da Tabela 3, que apresenta os índices relacionados às três dimensões: o alto nível de Exaustão Emocional (EE) e de Despersonalização (DE) associados a níveis baixos de Realização Profissional (RP), caracterizando o Burnout. Tabela 3- Sentimentos dos entrevistados em relação ao trabalho com a pontuação. Sentimento Frequência absoluta (n=30) Frequência relativa (%) Média ± DP Exaustão Emocional Nível Baixo 2 7% 12,50 ± 0,71 Nível Moderado 15 50% 21,53 ± 2,50 Nível Alto 13 43% 31,77 ± 3,70 Despersonalização Nível Baixo 5 17% 5,40 ±0,55 Nível Moderado 21 70% 9,05 ± 1,91 Nível Alto 4 13% 15,25 ± 3,86 Realização Profissional Nível Baixo 25 83% 22,72 ± 5,23 Nível Moderado 5 17% 33,00 ± 1,00 Nível Alto Fonte: Fernandes, RJ, Questionário do perfil do trabalhador.e inventário de Malasch aplicado aos profissionais de Enfermagem do HRAN-DF.

27 Os resultados apontam que 93% dos profissionais participantes apresentaram nível de alto a moderado de Exaustão Emocional e 7% apresentaram nível baixo. Na dimensão DE, 25 apresentaram nível de alto a moderado (83%), 5 apresentaram nível baixo (17%). Quanto a Realização Profissional, 83% apresentaram nível baixo e 17% apresentaram nível moderado. Para verificar a existência da Exaustão Emocional, foram analisados 8 itens no inventário de Malasch Burnout, os quais evidenciaram um elevado índice desse sentimento nos profissionais entrevistados, seguido da Despersonalização, composta de 5 itens, os quais também mostraram-se elevados no nível alto a moderado. Estes resultados da Exaustão Emocional e da Despersonalização, associados a um índice alto de profissionais que declararam um baixo nível de Realização Profissional, sinalizam fortes traços para o desenvolvimento da síndrome. De acordo com Borges et al. (2002), o desempenho desses profissionais envolve uma série de atividades que necessitam de um controle mental e emocional maior que em outras profissões, corroborando os achados deste estudo. Na literatura, há referência de que a subescala de Exaustão Emocional é tão importante para definir o Burnout que alguns autores afirmam que nem seriam necessárias as outras duas subescalas (FRANÇA, 2011). 5.4 SINDROME DE BURNOUT: TIPO DE VÍNCULO TRABALHISTA Na Tabela 4, estão apresentados os níveis nas três dimensões, relacionando com os tipos de vínculos. Tabela 4- Sentimento dos entrevistados em relação ao trabalho tipo de vínculo. Sentimento Estatuário e Celetista Estatuário e Estatuário Tipo de vínculo Estatuário e Particular Estatuário e Advogado Estatuário Exaustão Emocional Nível Baixo 0 (0%) 0 (0%) 0 (0%) 0 (0%) 1 (3%) Nível Moderado 7 (25%) 1 (3%) 0 (0%) 0 (0%) 7 (25%) Nível Alto 1 (3%) 0 (0%) 1 (3%) 1 (3%) 10 (35%) Despersonalização Nível Baixo 1 (3%) 0 (0%) 0 (0%) 0 (0%) 3 (10%) Nível Moderado 6 (22%) 1 (3%) 1 (3%) 0 (0%) 13 (45%)

28 Nível Alto 1 (3%) 0 (0%) 0 (0%) 1 (3%) 2 (8%) Realização Profissional Nível Baixo 6 (22%) 1 (3%) 0 (0%) 1 (3%) 16 (55%) Nível Moderado 2 (7%) 0 (0%) 1 (3%) 0 (0%) 2 (7%) Nível Alto 0 (0%) 0 (0%) 0 (0%) 0 (0%) 0 (0%) Fonte: Fernandes, RJ, Questionário do perfil do trabalhador.e inventário de Malasch aplicado aos profissionais de Enfermagem do HRAN-DF. Quando os três sentimentos em relação ao trabalho com o tipo de vínculo foram relacionados, observou-se que há um índice mais alto (35%) e moderado (25%) de Exaustão Emocional em trabalhadores que possuem somente um vínculo de trabalho, no caso estatutário. Os demais 25% que mantêm dois vínculos do tipo estatutário e celetista apresentaram nível moderado de EE. Em relação à despersonalização, o nível que prevaleceu na maioria foi o moderado, com 16 trabalhadores (55%), os quais mantêm apenas um vínculo tipo estatutário, e 6 que mantêm dois vínculos do tipo estatutário e celetista (22%). No que se refere a valores encontrados na RP, destaca-se que 16 tiveram um índice de baixo nível em relação a essa dimensão (55%). Esses profissionais são os que mantêm apenas um vínculo de trabalho do tipo estatutário, seguido de 6 que mantêm dois vínculos do tipo estatutário e celetista (22%). Estudos mostram que a dupla jornada contribui para o esgotamento físico e emocional (FRANÇA, 2011). Porém, os resultados desse estudo não condizem com a literatura, pois os maiores índices foram profissionais que mantêm apenas um vínculo, demonstrando que o fator condicionante pode estar diretamente ligado às condições de trabalho. Essas condições de trabalho estressantes podem estar relacionadas a sobrecargas de trabalho mentais e físicas, além da pressão para tomada de decisões rápidas. A falta de recursos humanos e materiais reflete diretamente na eficiência do trabalho diminuindo a qualidade dos serviços. Tendo em vista que os profissionais que manifestaram os traços de Burnout são do gênero feminino, e o fato de serem casadas também cumprem uma jornada de casa, filhos que acaba tornando-se uma dupla jornada. 5.5 SINDROME DE BURNOUT: CARGA HORÁRIA

29 A Síndrome de Burnout está caracterizada como um desgaste físico e emocional. Nesse aspecto, pode-se relacionar com a carga horária, mostrando que condições de trabalho e quantidade de esgotamento físico podem levar ao desenvolvimento da síndrome. Na Tabela 5, pode-se observar os índices das três dimensões em relação à carga horária. Tabela 5- Sentimento dos entrevistados em relação ao trabalho com a pontuação, por carga horária semanal. Sentimento Carga horária semanal 40h 60h 64h 70h Exaustão Emocional Nível Baixo 2 (7%) 0 (0%) 0 (0%) 0 (0%) Nível Moderado 6 (20%) 3 (10%) 1 (3%) 5 (17%) Nível Alto 11 (37%) 0 (0%) 1 (3%) 1 (3%) Despersonalização Nível Baixo 4 (13%) 0 (0%) 0 (0%) 1 (3%) Nível Moderado 12 (40%) 3 (10%) 2 (8%) 4 (13%) Nível Alto 3 (10%) 0 (0%) 0 (0%) 1 (3%) Realização Profissional Nível Baixo 17 (57%) 3 (10%) 1 (3%) 4 (13%) Nível Moderado 2 (7%) 0 (0%) 1 (3%) 2 (7%) Nível Alto 0 (0%) 0 (0%) 0 (0%) 0 (0%) Fonte: Fernandes, RJ, Questionário do perfil do trabalhador.e inventário de Malasch aplicado aos profissionais de Enfermagem do HRAN-DF Observando os valores mais altos encontrados, destaca-se o alto nível de Exaustão Emocional, visto que 11 apresentaram uma carga horária de 40 horas semanais (37%), seguido de 5 que apresentaram uma carga horária de 70 horas semanais (17%); no nível moderado, 6 são servidores que cumprem 40 horas semanais (20%). Tratando-se dos valores na dimensão despersonalização (DE), os valores mais altos foram do nível moderado, sendo que 12 destes cumprem uma carga horária de 40 horas semanais (40%). Em relação ao baixo nível de Realização Profissional, destaca-se que 17 eram trabalhadores que cumpriam 40 horas semanais (57%). Nota-se que, nessa variável, o nível alto de exaustão emocional e o baixo nível de Realização Profissional continuam sendo dos servidores que cumprem uma carga horária semanal de 40 horas.

30 5.6 SÍNDROME DE BURNOUT: TEMPO DE TRABALHO NO CENTRO CIRÚRGICO DO HRAN Na Tabela 6, foi visto o tempo de serviço na unidade relacionado às três dimensões da Síndrome Burnout. Tabela 6- Sentimento dos entrevistados em relação ao trabalho com a pontuação, por tempo de trabalho no CC do HRAN. Tempo de trabalho no HRAN 1 a 5 anos 5 a 10 anos Mais 10 anos Exaustão Emocional Nível Baixo 0 (0%) 1 (3%) 1 (3%) Nível Moderado 2 (7%) 3 (10%) 10 (33%) Nível Alto 3 (10%) 2 (7%) 8 (27%) Despersonalização Nível Baixo 0 (0%) 1 (3%) 4 (13%) Nível Moderado 4 (13%) 4 (13%) 13 (44%) Nível Alto 1 (3%) 1 (3%) 2 (8%) Realização Profissional Nível Baixo 5 (17%) 5 (17%) 15 (50%) Nível Moderado 0 (0%) 1 (3%) 4 (13%) Nível Alto 0 (0%) 0 (0%) 0 (0%) Fonte: Fernandes, RJ, Questionário do perfil do trabalhador.e inventário de Malasch aplicado aos profissionais de Enfermagem do HRAN-DF. Com relação ao tempo de trabalho na unidade, percebe-se que grande parte dos participantes com mais de 10 aos de trabalho apresentaram nível de alto a moderado 18 de Exaustão Emocional (60%), 13 apresentaram nível moderado de despersonalização (44%) e 15 apresentaram nível baixo de Realização Profissional (50%), enquanto os profissionais, cujo tempo de trabalho na unidade era de 1 a 5 (10%) e de 5 a 10 anos (7%), tiveram pontuação de 3 e 2, respectivamente, se declararam alto nível de Exaustão Emocional, Segundo Maslach (1982), a síndrome aparece como uma reação à tensão emocional crônica gerada a partir do contato direto e excessivo com outros seres humanos, particularmente quando estes estão preocupados ou com problemas. Observou-se nessa pesquisa que o tempo de trabalho na unidade está diretamente ligado ao desgaste físico e emocional, pois se percebe em um maior número de pessoas com mais de 10 anos de trabalho.

31 5.7 SÍNDROME DE BURNOUT: ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS Observe, na Tabela 7, a relação entre Burnout e os aspectos socioeconômico: Tabela 7- Perfil dos entrevistados, sexo, categoria profissional, renda familiar, estado civil, e escolaridade. FA (n=30) FR (%) Traços para Síndrome de Burnout (n=30) Sexo Masculino 7 23% 0 Feminino 22 74% 2 Sem resposta 1 3% 0 Estado Civil Solteiro 7 23% 0 Casado 17 57% 2 União estável 4 14% 0 Outros 1 3% 0 Sem resposta 1 3% 0 Escolaridade Nível médio 10 33% 1 Superior Incompleto 3 10% 0 Superior Completo 8 27% 0 Pós-Graduação 9 30% 1 Categoria profissional AOSD 2 7% 0 Auxiliar de enfermagem 1 3% 0 Enfermeiro 4 13% 0 Técnico de enfermagem 23 77% 2 Renda Familiar Até 2 salários mínimos 1 3% 0 Até 4 salários mínimos 5 17% 0 Até 5 salários mínimos 7 23% 0 Até 7 salários mínimos 2 7% 0 Acima 7 salários mínimos 13 43% 1 Sem resposta 2 7% 1 Fonte: Fernandes, RJ, Questionário do perfil do trabalhador.e inventário de Malasch aplicado aos profissionais de Enfermagem do HRAN-DF. Ao observar os resultados da Tabela 7, verificou-se que os traços de Burnout foram identificados em duas profissionais do sexo feminino, casadas, sendo uma delas com renda superior a 7 salários mínimos. No que concerne à escolaridade, apenas 1 profissional apresentou ensino médio e 1, pós-graduação.

32 França (2011), ao pesquisar trabalhadores de um hospital regional, afirma que a maior incidência foi no sexo feminino, 13 (10,9%). Outros estudos demonstram que, quanto maior o grau de escolaridade, maiores as chances de desenvolver a Síndrome de Burnout. Em relação ao estado civil, é importante citar o estudo, que apontou que enfermeiros casados foram os que tiveram maior índice de Síndrome de Burnout; e o de França (2011) que discordou de Magalhães (2006), evidenciando que os solteiros sobressaíram em relação aos casados, estes com um percentual de 8,53%, seguido de 14,3% daqueles. 5.8 TRATAMENTO E PREVENÇÃO O tratamento do Burnout pode ser farmacológico e psicoterapêutico.na Psicoterapia pessoal um profissional habilitado é a pessoa mais indicada na ajuda necessária para o enfrentamento dos casos de estresse e burnout.(benevides 2003) Nos casos mais graves é necessário tratamento farmacológico, ressaltando a procura de um profissional especialista para que prescreva de acordo com caso, e indicando o melhor tratamento. Porém há formas de prevenção, que agem com mudanças na organização do trabalho, diminuição da intensidade de trabalho, recreação familiar, auto motivação. Essas pequenas ações podem melhorar a qualidade de vida de muitos, evitando a Síndrome.(GRANJA 2006) Para a enfermagem é de acentuada relevância o desenvolvimento de estudos futuros a fim de descobrir os agentes causadores de estresses e traços do Burnout presentes no ambiente cirúrgico, bem como estimular o desenvolvimento das capacidades individuais para melhor preparar os indivíduos para enfrentar as situações consideradas negativas. (FERREIRA e MARTINO, 2006) 6 CONCLUSÃO A incidência de Burnout ocorreu em apenas dois profissionais, de uma amostra de 30 pessoas, porém o que foi observado, analisando os resultados da pesquisa, é que a dimensão da síndrome que tem maior prevalência é a Exaustão Emocional. Isso pode ser percebido

33 durante a pesquisa quando os trabalhadores se referiam a cansaço, falta de reconhecimento, cobrança da chefia, falta de recursos humanos e materiais, o que acabavam dificultando o trabalho. Foi percebida, também, a cobrança para a atualização de enfermagem, com cursos, treinamentos, para se sentirem mais seguros quanto a novos procedimentos. Quanto à Despersonalização, teve um índice baixo. Frieza e cinismo foram apresentados, porém com um percentual muito inferior, se compararmos a outros estudos. De acordo com alguns estudos, as pessoas que respondem as perguntas referentes a esta dimensão não respondem com franqueza o que estão sentido, mas sim, do jeito que gostariam de se sentir. A baixa Realização Profissional teve um índice muito elevado. Profissionais descontentes com a profissão, muitos deles se referindo a doar o sangue e não ter reconhecimento, outros, a falta de união da categoria. O que notou-se é que existe um cansaço físico e emocional nesses profissionais, associado à baixa Realização Profissional. As características descritas foram: ansiedade irritabilidade, cefaléias, angústia e medo de errar. As variáveis demográficas não tiveram muita significância, as laborais foram percebidas e não foi a quantidade de trabalho que definiu as características de Burnout, mas sim, a qualidade, tendo em vista que os maiores percentuais de Exaustão Emocional foram em profissionais que possuíam apenas um vínculo de trabalho e 40 horas semanais. Os profissionais precisam de incentivo, valorização e respeito. A classe é desvalorizada desde os primórdios, vista sempre como uma classe submissa, e isso persiste até hoje. Cabe aos gestores estabelecer rotinas a ser cumpridas, dando força e autonomia a categoria. Atualização, treinamentos, educação continuada, assim a enfermagem passa a exercer procedimentos com segurança, o que beneficiaria o paciente e a si próprio, tornaria o profissional mais eficiente, evitaria constrangimentos desnecessários e sobrecarga física em alguns profissionais, pois estes acabam trabalhando por saber mais do que outros colegas. Motivação, o profissional tem que sentir que seu trabalho é um lugar bom, pois ali ele passará dias, meses e até anos de suas vidas; precisa de um ambiente tranquilo, pois já está em um local insalubre. Deve haver momentos de descanso entre um procedimento e outro, ou até mesmo antes de começar os procedimentos, como, por exemplo, ouvir uma música, fazer ginástica laboral, dinâmica de grupos, brincadeiras.

34 São pequenas atitudes que pode tornar um ambiente menos carregado e mais descontraído, evitando e prevenindo a sobrecarga física e mental.

35 REFERÊNCIAS ALVES, A. C. G. C. Estresse e o Trabalho do enfermeiro: uma revisão bibliográfica f. Monografia (Especialização em Gestão de Sistemas e Serviços de Saúde) - Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães, Fundação Oswaldo Cruz, Recife, BEDIN, E.; RIBEIRO, L. B. M.; BARRETO, R. A. S. S. B. Humanização da assistência de enfermagem em centro cirúrgico. Revista Eletrônica de Enfenfemagem, v. 06, n. 03, p , Disponível em: < >. Acesso em: 20/05/2011. BORGES, L. O.; ARGOLO, J. C. T.; BAKER, M. C. S. Os valores organizacionais e a Síndrome de Burnout: dois momentos em uma maternidade pública. Psicol. Reflex. Crit.,v.19, n.1, Porto Alegre, BORGES, L. O. et al. A síndrome de Burnout e os valores organizacionais: um estudo comparativo em hospitais universitários. Psicol. Reflex. Crit. 2002, v.15, n.1, p BIANCHI, E. R.F. Estresse em enfermagem: análise da atuação do enfermeiro de centro cirúrgico f. Tese (Doutorado) - Escola de Enfermagem, Universidade de São Paulo, São Paulo, BRASIL. Ministério da Saúde. Organização Pan-Americana da Saúde no Brasil. Doenças relacionadas ao trabalho: manual de procedimentos para os serviços de saúde. Organização de Elizabeth Costa Dias. Brasília: Ministério da Saúde do Brasil, p. (Série A. Normas e Manuais Técnicos; n.114) CAMPOS, R. G. de. Burnout: uma revisão integrativa na enfermagem oncológica f. Dissertação (Mestrado) - Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto CANDEIAS, N. M. F. et. al. Stress em atendentes de enfermagem. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, São Paulo, v. 20, n.75, p.38-44, CARVALHO, D. V. et. al. Enfermagem em setor fechado: estresse ocupacional. Revista Mineira de Enfermagem, Belo Horizonte, v. 8, n.2, p , CASTELLANOS, B. E.; JOUCLAS, V. M. G. Assistência de enfermagem Perioperatória: um modelo conceitual. Rev. Esc. Enfermagem USP, v. 24, n. 3, p , 1990.

36 CHAVES, E. C. Stress e trabalho do enfermeiro: a influência de características individuais no ajustamento e tolerância ao turno noturno. São Paulo, p. Tese (Doutorado) - Instituto de Psicologia, Universidade de São Paulo FERREIRA, L.R.C;MARTINO, M.M.F O Estresse do Enfermeiro: Análise das Publicações sobre o tema. Rev. Ciênc. Méd., Campinas, v. 15, n.3, p , maio/jun., FERREIRA, F. G. Desvendando o estresse da equipe de enfermagem em terapia intensiva f. Dissertação (Mestrado) - Escola de Enfermagem, Universidade de São Paulo, São Paulo, FRANÇA, F. M. de. Estudo sobre Síndrome de Burnout em profissionais de enfermagem em dois hospitais de médio porte no município de Cáceres - MT f. Dissertação (Mestrado) - Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós- Graduação em Ciências da Saúde, FRANÇA, A. C.; RODRIGUES, A. L. Stress e trabalho: guia prático com abordagem psicossomática. São Paulo: Atlas, JACQUES, M. G.; CODO, W. (Orgs.). Saúde Mental e Trabalho. 2. ed. Petrópolis: Vozes, p. JODAS, D. A.; HADDAD, M. C. L. Síndrome de Burnout em trabalhadores de enfermagem de um pronto socorro de hospital universitário. Acta Paul Enferm., v. 22, n. 2, São Paulo, p JORGETTO, G. V.; NORONHA, R.; ARAÚJO, I. E. M. Assistência de enfermagem a pacientes cirúrgicos: avaliação comparativa. Revista Eletrônica de Enfermagem. Disponível em: < Acesso em: 20 mai LARANJEIRA, C. A. O Contexto Organizacional e a Experiência de Estresse: uma Perspectiva Integrativa. Rev. salud pública, v.11, n.1, Bogotá, jan./fev., MARTINS, M. S. Síndrome de Burnout e satisfação no trabalho em profissionais de uma instituição hospitalar. Rev. SBPH. Rio de Janeiro, MAGALHÃES, R. A. C.; GLINA, D. M. R. Prevalence of Burnout in Public house doctor in São Paulo. Saúde, Ética e Justiça. v. 11, n.2, p.29-35, 2006.

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