DINÂMICA DEMOGRÁFICA E A MORTALIDADE NO BRASIL NO PERÍODO

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1 DINÂMICA DEMOGRÁFICA E A MORTALIDADE NO BRASIL NO PERÍODO

2 2 Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão Paulo Bernardo Silva INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE Presidente Eduardo Pereira Nunes Diretor-Executivo Sergio da Costa Côrtes ORGÃOS ESPECÍFICOS SINGULARES Diretoria de Pesquisas Wasmália Socorro Barata Bivar Diretoria de Geociências Luiz Paulo Souto Fortes Diretoria de Informática Paulo César Moraes Simões Centro de Documentação e Disseminação de Informações David Wu Tai Escola Nacional de Ciências Estatísticas Sergio da Costa Côrtes (interino) UNIDADE RESPONSÁVEL Diretoria de Pesquisas Coordenação População e indicadores sociais Luiz Antônio Pinto de Oliveira

3 3 Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE Diretoria de Pesquisas Coordenação de População e Indicadores Sociais Dinâmica demográfica e a mortalidade no Brasil no período Rio de Janeiro 2009

4 4 1. Introdução Desde 1999 que o IBGE divulga anualmente a Tábua Completa de Mortalidade correspondente à população do Brasil, com data de referência em 1º de julho do ano anterior. Esta divulgação tem sido realizada em cumprimento ao Artigo 2º do Decreto Presidencial nº 3.266, de 29 de novembro de 1999, cuja redação é descrita a seguir. Art. 2. Compete ao IBGE publicar, anualmente, no primeiro dia útil de dezembro, no Diário Oficial da União, a tábua completa de mortalidade para o total da população brasileira referente ao ano anterior. A tábua de mortalidade anualmente divulgada, e que apresenta a expectativa de vida às idades exatas até os 80, tem sido utilizada pelo Ministério da Previdência Social (MPS) como um dos parâmetros necessários na determinação do chamado fator previdenciário para o cálculo dos valores relativos às aposentadorias dos trabalhadores que estão sob o Regime Geral de Previdência Social. Porém, cumpre salientar que a tábua de mortalidade, ou tábua de vida, elaborada pelo IBGE constitui um modelo demográfico que descreve a incidência da mortalidade ao longo do ciclo vital das pessoas. Como principais indicadores extraídos da tábua de mortalidade podem ser citados os seguintes: 1. As probabilidades de morte entre duas idades exatas, em particular, a probabilidade de um recém-nascido falecer antes de completar o primeiro ano de vida, também conhecida como a taxa de mortalidade infantil; 2. As esperanças de vida a cada idade, em especial, a esperança de vida ao nascimento. Tais indicadores guardam associação direta com as condições sanitárias, de saúde e de segurança da população em estudo, o que poderá ser mais detalhado nos Capítulos que se seguem.

5 5 2. Evolução da população do Brasil Desde o século XIX até meados da década de 1940, o Brasil caracterizou-se pela prevalência de altas taxas de natalidade e de mortalidade. A partir desse período, com a incorporação dos avanços da medicina às políticas de saúde pública, particularmente os antibióticos recém descobertos na época e importados no pósguerra, o País experimentou uma primeira fase de sua transição demográfica, caracterizada pelo início da queda das taxas de mortalidade. Contudo, observouse, também, a permanência das altas taxas de natalidade, ocasionando elevadas taxas de crescimento populacional: 2,39%, na década de 1940 e 3,04% na década de As taxas de natalidade somente iniciam sua trajetória de declínio em meados da década de 1960, período que marca a introdução e a paulatina difusão dos métodos anticonceptivos orais no Brasil. Com isso, no decênio já se observa uma discreta diminuição das taxas de crescimento populacional (2,89%), fenômeno que se confirma ao longo dos dez seguintes, quando se constata uma taxa de crescimento de 2,48%. Na década de 1970, tanto a mortalidade quanto a fecundidade encontravam-se em franco processo de declínio de seus níveis gerais. Nos 80, a aceleração do ritmo de diminuição da taxa de natalidade, devido à propagação da esterilização feminina no País, concorreu para a continuidade das quedas das taxas de crescimento (1,93%, entre 1980 e 1991, e 1,64%, entre 1991 e 2000). Até 1960, a taxa de fecundidade total estimada para o País era ligeiramente superior a 6 filhos por mulher. Os resultados do Censo Demográfico de 1970 mostraram uma pequena redução neste indicador (5,76 filhos por mulher), como reflexo da diminuição mais acentuada da fecundidade na Região Sudeste. Por se tratar da Região mais urbanizada do País, proporcionando um maior acesso aos meios anticoncepcionais existentes para evitar uma gravidez não desejada, e dispor de um parque industrial e de uma rede de comércio e serviços, impulsionadores da economia nacional, que absorvia um número cada vez maior de mão de obra feminina, esta região foi a primeira a experimentar a maior redução no nível da fecundidade: quase 2 filhos de 1960 para Nas demais regiões a transição da fecundidade de altos para baixos níveis iniciou-se na década de 70. A fecundidade no Brasil foi diminuindo ao longo dos, basicamente como conseqüência das transformações ocorridas na sociedade brasileira, de modo geral, e na própria família, de maneira mais particular. Com isso, o número médio de filhos por mulher em 1991 já se posicionava em 2,89 e, em 2000, em 2,39. As PNADs 2006, 2007 e 2008 já apresentam estimativas que colocam a fecundidade feminina no Brasil abaixo do nível de reposição das gerações (1,99; 1,95 e 1,86 filho por mulher, respectivamente). Em relação à mortalidade, a vida média do brasileiro em 1940 sequer atingia os 50 de idade (45,50 ). Os avanços da medicina e as melhorias nas

6 6 condições gerais de vida da população repercutiram no sentido de elevar a expectativa de vida ao nascer, tanto que, 68 mais tarde, este indicador elevou-se em 27,36 (72,86, em 2008). A barreira dos 70 de vida média foi rompida por volta do ano 2000, quando se observou uma esperança de vida ao nascimento de 70,40. Segundo a projeção, o Brasil continuará galgando na vida média de sua população, alcançando em 2050 o patamar de 81,29. Paralelamente, a taxa de mortalidade infantil vem declinando no Brasil como resultado do efeito combinado de vários fatores. As variáveis tipicamente associadas com as variações na mortalidade infantil vêm mostrando graduais melhorias ao longo do tempo, tais como o aumento da escolaridade feminina, a elevação do percentual de domicílios com saneamento básico adequado (esgotamento sanitário, água potável e coleta de lixo), a diminuição da desnutrição infanto-juvenil e um maior acesso da população aos serviços de saúde, proporcionando uma relativa melhoria na qualidade do atendimento pré-natal e durante os primeiros de vida dos nascidos vivos (Gráfico 1). Mais recentemente, diversas ações (partidas não somente das esferas governamentais) foram conduzidas com o propósito de reduzir a mortalidade infantil no Brasil: campanhas de vacinação em massa, atenção ao pré-natal, aleitamento materno, agentes comunitários de saúde, entre outras. Contudo, ainda há um longo percurso pela frente, uma vez que a mortalidade infantil no Brasil, estimada em 23,30 óbitos de menores de 1 ano para cada mil nascidos vivos, em 2008, é alta se comparada com os indicadores correspondentes aos Países vizinhos do Cone Sul para o período , por exemplo (13,40 por mil, na Argentina; 7,20 por mil, no Chile e 13,10 por mil, no Uruguai). Entretanto, o avanço é inegável, tendo em vista que, por volta de 1970 a taxa do Brasil estava próxima de 100 por mil nascidos vivos (Gráfico 2).

7 7 Gráfico 1 BRASIL: Esperança de vida ao nascer e taxa de fecundidade total implícitas na projeçao Revisao Esperança de vida ao nascer ,25 4,00 3,75 3,50 3,25 3,00 2,75 2,50 2,25 2,00 1,75 1,50 1,25 Taxa de fecundidade total 55 1, O efeito combinado da redução dos níveis da fecundidade e da mortalidade no Brasil tem produzido transformações no padrão etário da sua população, sobretudo a partir de meados dos ,00 GRÁFICO 2 BRASIL - Taxa de mortalidade infantil, por sexo - Estimativas e Projeção 1940 / ,00 140,00 120,00 146,62 100,00 80,00 60,00 40,00 30,1 20,00 6,4 3,3 0, Fonte: IBGE, Censos Demográficos Projeç o da população do Brasil por sexo e idade para o período Revisão 2008.

8 8 O formato tipicamente triangular da pirâmide populacional, com uma base alargada, está cedendo lugar a uma pirâmide populacional característica de uma sociedade em acelerado processo de envelhecimento. O envelhecimento populacional caracteriza-se pela redução da participação relativa de crianças e jovens, acompanhada do aumento do peso proporcional dos adultos e, particularmente, dos idosos. Por exemplo, em 2009, enquanto as crianças de 0 a 14 correspondiam a 26,04% da população total, o contingente com 65 ou mais representava 6,67%. Em 2050, o primeiro grupo representará 13,15%, ao passo que a população idosa ultrapassará os 22,71% da população total. As taxas de crescimento correspondentes às crianças de 0 a 14 já mostram que este segmento vem diminuindo em valor absoluto desde o período Em contrapartida, as correspondentes ao contingente de 65 ou mais, embora oscilem, são as mais elevadas, podendo superar os 4% ao ano entre 2025 e 2030 e, ao longo de todo o horizonte da projeção, com cifras superiores à média da população total e às taxas do grupo de 15 a 64 de idade (Tabelas 1, 2 e 3). Tabela 1 BRASIL: População por grupos de idade segundo projeção: 1980/2050 Grupos de Idade Total a a a a ou mais ou mais ou mais ou mais ou mais ou mais Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas. Coordenação de População e Indicadores Sociais. Gerência de Estudos e Análises da Dinâmica Demográfica. Projeção da População do Brasil por Sexo e Idade para o Período Revisão 2008.

9 9 Ta bela 2 BRASIL: Participa ção rela tiva percentual da popul açã o por grupos de idade na população total: 1980/2050 Grupos de Idade Total 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 0 a 14 38,24 35,33 29,78 26,04 25,58 20,07 16,99 13,15 15 a 24 21,11 19,53 19,74 17,74 17,41 16,34 13,27 10,45 0 a 24 59,35 54,86 49,52 43,78 42,99 36,41 30,25 23,60 15 a 64 57,75 60,31 64,78 67,29 67,59 70,70 69,68 64,14 55 ou mais 8,71 9,58 11,29 13,72 14,10 19,24 24,60 36,73 60 ou mais 6,07 6,75 8,12 9,72 9,98 13,67 18, 70 29,75 65 ou mais 4,01 4,36 5,44 6,67 6,83 9,23 13,33 22,71 70 ou mais 2,31 2,65 3,45 4,34 4,46 5,90 8, 63 15,95 75 ou mais 1,20 1,45 1,90 2,53 2,60 3,53 5, 11 10,53 80 ou mais 0,50 0,63 0,93 1,32 1,37 1,93 2, 73 6,39 Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas. Coordenação de População e Indicadores Sociais. Gerência de Estudos e Aná lises da Dinâm ica Dem ográ fica. Proje çã o da População do Brasil por Se xo e Ida de para o Período Revisão Tabela 3 BRASIL: Taxas médias geométricas de crescimento anual (%) da população total e por grupos de idade : 1980/2050 Grupos de Idade Total 2,14 1,57 1,40 0,93 0,70 0,44-0, 05 0 a 14 1,34-0,15-0,28-0,84-1,72-1,22-2,58 15 a 24 1,36 1,68 0,06-0,97 0,06-1,63-2, 41 0 a 24 1,34 0,53-0,15-0,89-0,96-1,41-2,50 15 a 64 2,59 2,30 1,89 1,37 1,15 0,29-0, ou mais 3,12 3,25 3,90 3,76 3,87 2,94 4,04 60 ou mais 3,24 3,47 3,70 3,58 3,92 3,63 4,70 65 ou mais 3,00 3,85 4,01 3,29 3,78 4,20 5,42 70 ou mais 3,57 4,28 4,37 3,66 3,56 4,33 6,27 75 ou mais 4,12 4,31 5,11 3,90 3,81 4,23 7,43 80 ou mais 4,52 5,61 6,03 4,67 4,21 3,97 8,81 F onte : IBGE, Direto ria de Pesqu isas. Coo rd ena ção de Popu lação e Ind ica dores So cia is. Gerência de Estudos e Aná lises da Dinâm ica Dem ográ fica. Proje çã o da População do Brasil por Se xo e Ida de para o período 1980/ Revisão Ainda como reflexo do envelhecimento da população brasileira, a razão de dependência total, que mede o peso da população em idades potencialmente inativas sobre a população em idades potencialmente ativas, diminui até aproximadamente 2022 em decorrência das reduções na razão de dependência das crianças. A partir desse ano, a razão de dependência retoma uma trajetória de elevação em virtude do aumento da participação absoluta e relativa dos idosos na população total. Assim, a idade mediana da população duplica entre 1980 e 2035, ao passar de 20,20 para 39,90, respectivamente, podendo alcançar os 46,20, em A idade mediana é aquela que separa a distribuição etária em dois blocos com 50% da população em cada um (Gráfico 3).

10 10 50,0 GRÁFICO 3 BRASIL - Evolução da idade mediana da população Brasil: 1980 / ,5 46,2 45,0 42,5 40,0 37,5 35,8 37,9 39,9 42,0 44,2 35,0 33,5 32,5 31,2 30,0 27,5 25,0 22,5 20,0 20,2 21,2 22,4 23,9 25,3 27,9 28,8 17,5 15,0 12,5 10, Fonte: IBGE. Diretoria de Pesquisas. Coordenação de População e Indicadores Sociais. Projeção da população do Brasil por sexo e idade : Revisão Outro indicador que mostra o processo de envelhecimento da população brasileira é o índice de envelhecimento. Como atesta o Gráfico 4, entre 2035 e 2040 a população idosa poderá alcançar um patamar 18% superior ao das crianças e, em 2050, esta relação poderá ser de 172,7 idosos para cada 100 crianças.

11 GRÁFICO 4 BRASIL - Evolução do índice envelhecimento da população {[POP (65 +) / POP (0 a 14)] * 100}: 1980 / , , , , ,5 11,4 12,3 15,0 18,3 24,7 26,7 34,2 46,0 61,0 78, Fonte: IBGE. Diretoria de Pesquisas. Coordenação de População e Indicadores Sociais. Projeção da população do Brasil por sexo e idade : Revisão Com isto, as pirâmides etárias derivadas da projeção para o Brasil mostram que, uma vez mantidas as tendências dos parâmetros demográficos implícitas na projeção da população do Brasil, o País percorrerá velozmente um caminho rumo a um perfil demográfico cada vez mais envelhecido, fenômeno que, sem sombra de dúvidas, implicará em adequações nas políticas sociais, particularmente aquelas voltadas para atender as crescentes demandas nas áreas da saúde, previdência e assistência social (Gráficos 5, 6, 7, 8 e 9).

12 12 Gráfico 5 BRASIL: Pirâmide etária absoluta Homens Mulheres População Gráfico 6 BRASIL: Pirâmide etária absoluta Homens Mulheres População

13 13 Gráfico 7 BRASIL: Pirâmide etária absoluta Homens Mulheres População Gráfico 8 BRASIL: Pirâmide etária absoluta Homens Mulheres População

14 14 Gráfico 9 BRASIL - População de 80 ou mais de idade por sexo Homens Mulheres População É importante apontar que, na atualidade, a população com idades de ingresso no mercado de trabalho (15 a 24 ) passa pelo máximo de 34 milhões de pessoas, cifra que deverá permanecer relativamente estável até 2020, quando então tenderá a diminuir. O aproveitamento desta oportunidade demográfica proporcionaria o dinamismo e o crescimento econômico da nação, se este efetivo fosse preparado adequadamente tanto em termos educacionais quanto em relação à sua qualificação profissional para enfrentar um mercado de trabalho cada vez mais competitivo, não somente em nível nacional, mas também em escala global. Cabe alertar que esta oportunidade guarda estreita associação com o mercado de trabalho, já que este deve ter a capacidade de geração de emprego de forma a absorver um elevado contingente de pessoas em idade de trabalhar, ao mesmo tempo em que se retiram por aposentadoria um expressivo número de indivíduos, crescente a cada ano. Da mesma forma, estes empregos gerados devem ser pensados à luz da precarização do trabalho, haja vista a ainda alta informalidade do mercado de trabalho brasileiro. Além disso, são merecedoras de especial atenção as ações no campo da saúde pública, com vistas a proporcionar um amplo acesso às diversas modalidades de serviços voltadas para uma população que vem galgando degraus em sua longevidade. Basta observar no Gráfico 9 que, em 2000, eram 1,6 milhão de pessoas com 80 ou mais de idade e, em 2050, poderão ser 13,8 milhões de pessoas na mesma faixa etária.

15 15 A julgar pelos resultados apresentados, o envelhecimento da população brasileira estará se consolidando ainda na década de 2030, quando provavelmente a população iniciaria uma trajetória de declínio de seu efetivo absoluto, se as hipóteses implícitas na atual projeção da população do Brasil se cumprirem. Desta forma, os olhares mais atentos devem estar voltados para as devidas adequações nas diversas políticas sociais específicas para a população idosa. De fato, as rápidas transformações no perfil demográfico do Brasil em direção a uma população bastante envelhecida devem ser acompanhadas por medidas que promovam o bem estar da sociedade, que logo estará frente a situações pouco comuns até um passado recente, destacando-se o convívio de várias gerações dentro de um mesmo grupo familiar, proporcionando enriquecedoras transferências intergeracionais. Em face a este novo cenário, o mobiliário urbano, as edificações públicas, privadas e para fins de moradia, os meios de transporte público, o conteúdo das disciplinas associadas à área médica, o próprio mercado de trabalho, os sistemas público e privado de saúde, bem como a previdência e a assistência social deverão passar por reestruturações para assegurar a inclusão na família, na cidade e na sociedade de modo geral de um contingente a cada dia mais volumoso de idosos, garantindo às gerações futuras um ambiente social saudável, lapidado e acolhedor.

16 16 3. A mortalidade no Brasil no período Entre 1998 e 2008 os níveis de mortalidade observados no Brasil diminuíram, mantendo-se com a tendência de queda que vinha sendo observada desde a década de Além disso, uma mudança nos padrões de mortalidade por sexo e idade também foi observada. A evolução da mortalidade pode ser avaliada através da esperança de vida, em especial a esperança de vida ao nascer, que constitui um indicador síntese do nível da mortalidade. As probabilidades de morte por idade, outra função derivada da tábua de vida, também fornece indicativos no nível da mortalidade, além de descrever os padrões da mortalidade por sexo e idade. 3.1 Esperança de vida A esperança de vida ao nascer da população de ambos os sexos no Brasil passou de 69,66 (69, 7 meses e 29 dias) para 72,86 (72, 10 meses e 10 dias), indicando que um brasileiro nascido no ano de 2008 esperaria viver 3, 2 meses e 12 dias a mais que aquele nascido em Este ganho na esperança de vida ao nascer observado na última década foi semelhante entre os homens e as mulheres, o que fez com que a diferença entre os sexos se mantivesse constante no período, sendo a esperança de vida ao nascer das mulheres 7,60 (7, 7 meses e 6 dias) maior que a dos homens. Assim, em 2008 um recém-nascido do sexo masculino esperaria viver 69,11, ao passo que as mulheres viveriam 76,71 (Gráfico 10). Gráfico 10 Brasil Esperança de Vida ao Nascer por sexo: 1998/ ,0 78,0 76, ,71 74,0 72,86 73,53 72,0 70,0 69,66 69,11 68,0 66,0 65,94 64,0 62,0 60,0 Ambos os sexos Homens Mulheres 1 Se a geração nascida neste ano estiver exposta às probabilidades de morte da correspondente tábua ao longo do seu ciclo de vida.

17 17 Além da esperança de vida ao nascer podem ser também analisadas as esperanças de vida a partir de outras idades exatas. Neste caso, a esperança de vida aos 60 para ambos os sexos cresceu de 19,93 para 21,16 na última década, indicando que em 2008 uma pessoa que completasse 60 esperaria viver em média até os 81,16. Para os homens, este valor cresceu de 18,49 para 19,46 e para as mulheres de 21,26 para 22,70 (Gráfico 11 e Tabela 4). Já um homem que tinha 80 em 2008 esperaria viver até os 88,94, e uma mulher viveria até quase os 90 89,93 (Gráfico 11 e Tabela 4). Gráfico 11 Brasil Esperança de Vida às idades exatas por sexo: 1998/ Homens 2008 Mulheres 2008 Homens 1998 Mulheres

18 18 Tabela 4 Brasil Esperança de Vida às idades exatas por sexo: 1998/2008 Esperança de vida às idades exatas Idades Ambos os Ambos os Homens Mulheres sexos sexos Homens Mulheres 0 69,66 65,94 73,53 72,86 69,11 76, ,05 67,50 74,71 73,60 70,02 77, ,61 64,09 71,24 69,94 66,40 73, ,75 59,26 66,36 65,06 61,53 68, ,89 54,44 61,47 60,16 56,65 63, ,26 49,96 56,66 55,47 52,10 58, ,78 45,73 51,90 50,91 47,77 54, ,34 41,54 47,18 46,36 43,43 49, ,94 37,38 42,52 41,84 39,10 44, ,61 33,27 37,95 37,39 34,84 39, ,41 29,29 33,51 33,06 30,70 35, ,38 25,48 29,24 28,89 26,74 30, ,53 21,85 25,14 24,90 22,96 26, ,93 18,49 21,26 21,16 19,46 22, ,58 15,39 17,65 17,68 16,23 18, ,52 12,58 14,34 14,50 13,32 15, ,89 10,22 11,45 11,76 10,88 12, ,72 8,31 9,05 9,50 8,94 9,93 Ao considerar que no Japão, Hong Kong (China), Suíça, Islândia, Austrália, França e Itália a vida média já é superior a 81, a esperança de vida no Brasil, em 2008, ainda é relativamente baixa, conforme mostram as estimativas mais recentes da mortalidade. Neste sentido, somente por volta de 2040 o Brasil alcançaria o patamar de 80 de esperança de vida ao nascer. Em escala mundial, a expectativa de vida ao nascimento, estimada pela Divisão de População das Nações Unidas para o período , é de 67,58 e de 75,55 para o qüinqüênio Probabilidades de morte As probabilidades de mortes por sexo e idade são indicadores que permitem avaliar os níveis e padrões da mortalidade das populações em geral. Observa-se que, entre 1998 e 2008 as probabilidades de morte apresentaram quedas em todas as idades (Gráficos 12 e 13).

19 19 Gráfico 12 Brasil Probabilidade de Morte entre duas idades para Ambos os Sexos: 1998/ , Gráfico 13 Brasil Probabilidade de Morte entre duas idades por sexo: 1998/ Homens 2008 Mulheres 2008 Homens 1998 Mulheres ,

20 20 Quando são comparadas as probabilidades de morte entre os sexos em 2008 fica evidente que os homens possuem uma mortalidade maior que a das mulheres em todas as idades. Este diferencial eleva-se significativamente entre os jovens, especialmente na faixa entre 15 e 29 de idade, onde a incidência da mortalidade masculina em algumas idades dentro deste grupo chega a alcançar patamares 4 vezes superiores à da população feminina. Neste caso, o fator determinante para a permanência de diferenciais tão expressivos é a continuada exposição do contingente masculino em idades jovens às mortes por causas externas. O Gráfico 14 mostra que esta distância teria experimentado um aumento entre 1998 e Gráfico 14 Brasil Sobremortalidade masculina por idade: 1998/ , ,5 3 2,5 2 1,5 1 0, A exemplo das probabilidades de morte entre duas idades exatas, um indicador também muito utilizado na análise da mortalidade refere-se à probabilidade de um integrante da geração hipotética da tábua de vida falecer entre o nascimento e qualquer outra idade. Estas probabilidades apresentam uma tendência crescente com a idade e também sofrem reduções entre 1998 e Mas, o interessante 2 Cabe salientar, contudo, que a metodologia de construção das tábuas de mortalidade nos períodos intercensitários consiste em projeções com base nas tábuas construídas para os últimos censitários (ver metodologia em: Assim, deve-se avaliar com cautela este aumento na sobremortalidade masculina, pois ele reflete, essencialmente, a tendência observada entre os 1991 e Na seção 3.3 será feita uma análise das tendências da mortalidade por causas naturais e violentas no período 1998/2008, com base nos óbitos ocorrido e registrados.

21 21 de se observar é o comportamento da sobremortalidade masculina calculada sobre a base destas probabilidades, cujos valores atingem um máximo aos 40, como ilustra o Gráfico 15. Há também que se apontar que a sobremortalidade se eleva no intervalo de tempo considerado. Exemplificando, a probabilidade de uma pessoa do sexo masculino em 2008 falecer entre o nascimento e os 40 de idade, é 2,15 vezes maior que uma mulher com esta mesma idade. Gráfico 15 Brasil Sobremortalidade masculina entre o nascimento e as demais idade exatas: 1998/2008 2,50 2, ,50 1,00 0,50 0, No conjunto das probabilidades de morte, um importante indicador de mortalidade, e que reflete os níveis gerais de saúde, condição de vida e desenvolvimento socioeconômico de uma população, é a Taxa de Mortalidade Infantil (TMI). Este indicador é dado pela probabilidade de um nascido vivo não completar o primeiro ano de vida. No Brasil, esta taxa teve uma queda de 30% na última década, passando de 33,24 em 1998 para 23,30 em 2008, indicando que, neste ano, para cada mil nascidos vivos, 23,30 teriam falecido antes de completar um ano de idade. Neste período, a TMI masculina diminuiu de 37,51 para 26,91 (uma redução superior a 28%), ao passo que a feminina passou de 28,79 para 19,55 (uma queda de 32%). Ao longo do período considerado nesta análise a redução da mortalidade infantil no Brasil conseguiu poupar cerca de 205 mil mortes de menores de um ano de idade. Isto pôde ser observado comparando-se os óbitos que teriam ocorrido segundo os níveis da mortalidade infantil implícitos na projeção da população do Brasil Revisão 2008 com aqueles que seriam fruto de uma taxa de mortalidade no primeiro ano de vida constante desde 1998, igual a 33,24. Em outras palavras, se a taxa de mortalidade infantil não tivesse experimentado os declínios

22 22 observados, mantendo-se constante desde 1998, o País teria tido nestes óbitos de menores de ano em vez das mortes estimadas. Com a redução da mortalidade nos primeiros de vida, a taxa de mortalidade infantil do Brasil já não mais apresenta nível semelhante ao de Países como o Afeganistão (157,00 por mil), Chad (129,9 por mil), Angola (117,5 por mil), Serra Leoa (104,30 por mil) e Libéria (95,10 por mil). Por outro lado, o Brasil ainda mantém uma distância colossal de situações vigentes em Países como Islândia (2,90 por mil), Singapura (3,00 por mil), Japão (3,20 por mil), Suécia (3,10 por mil) e Noruega (3,50 por mil). Nestas Nações, os determinantes da mortalidade infantil que ainda persiste, independem de políticas de infra-estrutura social, como é caso do Brasil, que ainda mantém um percentual próximo a 30% das mortes de menores de um ano associadas aos fatores ambientais. Em Países como Japão e Suécia, por exemplo, os determinantes da mortalidade no primeiro ano de vida estão associados a algumas causas neonatais para as quais a medicina e ciências afins ainda não obtiveram sucesso nos aspectos preventivos e curativos, pois são enfermidades cujos controles dependem de um volume extraordinário de investimentos em pesquisas na área da biotecnologia e engenharia genética. Em muitos casos, os ganhos representam diminuições da ordem de 5% ou 10%. Pode parecer muito pouco, comparativamente ao custo necessário para a obtenção do êxito esperado. Mas ao considerar que os benefícios decorrentes da descoberta de novas tecnologias de prevenção e/ou controle das enfermidades não ficam restritos às fronteiras nacionais, sendo rapidamente absorvidos por outros Países, o valor dessas inovações tecnológicas torna-se inestimável. 3.3 A mortalidade por causas naturais e violentas segundo o Registro Civil A análise da mortalidade através das causas de óbito também consiste em um importante instrumento de análise demográfica, já que se observa que a evolução da mortalidade apresenta estreita relação com as mudanças na estrutura dos óbitos por causa. Através das informações sobre óbitos do Registro Civil segundo a natureza natural ou violenta 3, pode-se avaliar algumas tendências da mortalidade por causas no período Inicialmente, cabe observar que o total de óbitos de ambos os sexos ocorridos e registrados no ano experimentou um acréscimo de 28% entre 1998 e 2008, ao passar de para mortes. Com relação ao sexo masculino o incremento foi de 20,9% ( , em 1998 e , em 2008), enquanto o número de óbitos do sexo feminino cresceu 38,1% ( , em 1998 e , em 2008). Muito embora em termos absolutos os óbitos masculinos superem os 3 Óbitos naturais são os devidos a causas biológicas, ao passo que os violentos referem-se a causas externas, como acidentes de trânsito, afogamentos, suicídios, homicídios e quedas acidentais.

23 23 femininos, o incremento relativo correspondente ao sexo feminino apresenta-se mais elevado em função da maior velocidade com a qual se processa o envelhecimento do contingente de mulheres no Brasil. Assim é que o aumento do número de mortes no período considerado é conseqüência direta do envelhecimento da população, a despeito do declínio observado na mortalidade do País. Do total de óbitos ocorridos em 1998, 89,2% foram decorrentes de causas naturais, ao passo que 10,8% foram por causas externas. Já em 2008 estes percentuais foram de 91% e 9%, para as causas naturais e violentas respectivamente. Observa-se, desta forma, uma ligeira queda na participação dos óbitos violentos sobre o total de óbitos, tendência que foi observada tanto para os homens quanto para as mulheres. Contudo, esta queda não foi constante no período, já que pôde ser observado um aumento nesta proporção até 2002 e uma queda a partir deste ano. Observou-se também que estas variações se processaram de maneira distinta para os grupo de idade. Entre os homens, houve uma diminuição na participação dos óbitos por causas violentas para todos os grupos de idade entre 5 e 24. Nos grupos etários em que as mortes por causas violentas são mais representativas (15 a 19 e 20 a 24), estas proporções, que vinham aumentando até 2002, sofreram uma queda significativa a partir deste ano, ainda que estes valores tenham se mantido em patamares bastante altos, próximos de 70%, enquanto para as mulheres o percentual máximo é algo inferior a 40% no grupo etário 15 a 19 (Gráfico 16). Gráfico 16 Brasil Participação Relativa (%) dos óbitos violentos no total de óbitos por sexo: 1998/ ,00 70,00 Homens Mulheres Homens Mulheres ,00 50,00 40,00 30,00 20,00 10,00 0,00 Menos de 1 ano 1 a 4 5 a 9 10 a a a a a a a a a a a a a a ou mais

24 24 A sobremortalidade masculina também pode ser aferida diretamente com as informações sobre o número de óbitos por idade e sexo. Como mostra o Gráfico 17, no grupo de idade 20 a 24, tanto em 1998 quanto em 2008 os óbitos violentos masculinos chegam a ser cerca de nove vezes superiores aos verificados no sexo feminino. Por sua vez, as causas naturais também ocorrem em maior número entre os homens, porém com um diferencial bastante menor, se comparadas às mortes violentas (Gráfico 17). Gráfico 17 Brasil Sobremortalidade masculina dos óbitos por natureza e sexo: 1998/ ,0 9,0 8,0 Natural Natural Violentos Violentos ,0 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0 Menos de 1 ano 1 a 4 5 a 9 10 a a a a a a a a a a a a a a ou mais A Tabela 5 ilustra as idades médias da população total e aquelas com que as pessoas vieram a falecer nos de 1998 e É evidente que o processo de envelhecimento da população ocorrido neste período concorreu para deslocar a idade média ao falecer da população. O incremento na idade média das pessoas que faleceram por mortes naturais foi de 7,2 e 9,3 para homens e mulheres respectivamente. No tocante às mortes violentas, a mais expressiva variação na idade média ocorreu entre as mulheres (8,4 ) se comparada ao aumento da idade verificado no sexo masculino, que foi de apenas 2,2. Ou seja, os homens continuaram falecendo a uma idade mais precoce, comparativamente às mulheres, seja por morte natural ou violenta.

25 25 Tabela 5 Brasil - Idades Médias da População e ao falecer Diferença População total 28,0 30,7 2,7 Óbitos totais 57,2 65,2 8,0 Óbitos naturais 59,8 67,8 8,0 Óbitos violentos 35,3 38,6 3,2 População masculina 27,4 29,9 2,5 Óbitos totais 54,4 61,4 7,0 Óbitos naturais 58,0 65,2 7,2 Óbitos violentos 34,7 36,9 2,2 População feminina 28,6 31,5 2,8 Óbitos totais 61,1 69,9 8,8 Óbitos naturais 63,0 72,3 9,3 Óbitos violentos 38,4 46,7 8,4 Fonte: IBGE, pulacao/2008/default.shtm e Estatísticas do Registro Civil e 2008 Um aspecto que ainda merece destaque diz respeito à significativa diferença nas idades médias dos óbitos naturais em relação às mortes violentas. Basta observar que em 2008, enquanto os homens faleciam em média aos 65,2 por causas naturais, as mortes violentas ocorriam a uma idade média próxima aos 37. A situação feminina não difere significativamente da masculina, porém há um claro deslocamento para mais na idade média ao falecer, independentemente da natureza dos óbitos.

26 26 4. Considerações finais e desafios para a próxima década Nos dez que separam o período a população do Brasil ganhou, em média, 3,20 em sua expectativa de vida, ao passar de 69,66 para 72,86. O diferencial entre os sexos permaneceu praticamente constante neste período, posicionando-se na casa de 7,60 favoráveis às mulheres. Este aumento da longevidade aqui ratificado vem ocorrendo há bastante tempo e certamente terá sua continuidade. Da mesma forma, a diminuição dos níveis gerais da fecundidade no País percorrerá uma trajetória de declínio. Com isto, mantidas estas condições, o envelhecimento da população do Brasil, cujo processo encontra-se em marcha, se consolidará muito provavelmente dentro de duas décadas. Ainda que o País tenha galgado na expectativa de vida de sua população e tenha conseguido diminuir a taxa de mortalidade infantil, estes indicadores ainda colocam o Brasil numa situação não muito confortável perante nossos vizinhos do Cone Sul, como já apontado no Capítulo 2. No tocante às mortes por causas violentas, mesmo que se tenha observado algumas flutuações entre 1998 e 2008, ainda são os jovens adultos do sexo masculino os mais vulneráveis a este tipo de causa, comparativamente ao mesmo grupo do sexo feminino. É importante destacar que a forma de divulgação da tábua de mortalidade adotada pelo IBGE contempla as idades até o grupo aberto 80 ou mais. Em face das crescentes demandas por informações mais desagregadas e do aumento da população nas idades mais avançadas em decorrência do processo de envelhecimento populacional, tornam-se necessários ajustes na metodologia utilizada para a elaboração da próxima revisão da projeção da população do Brasil. Esta revisão será levada a efeito quando disponíveis os resultados do Censo Demográfico 2010 e deverá fornecer as estruturas projetadas por sexo e idade até os 100 ou mais. Para tanto, serão necessárias adequações nas tábuas de mortalidade já construídas para os censitários e aquela que será elaborada para o ano de 2010 com este nível de desagregação, compreendendo as idades até os 100. Esta tarefa é inerente ao processo de refinamento das informações divulgadas pelo IBGE, estando em sintonia com sua missão institucional. Alguns testes já foram realizados e outros mais serão introduzidos com o propósito de identificar o melhor modelo que represente o padrão da mortalidade da população idosa. Com a tábua de mortalidade de 2008, cujo grupo etário aberto é 80 ou mais, observa-se, por exemplo, que a vida média para ambos os sexos de uma pessoa que completasse 80 alcançaria 89,50. A título

27 27 ilustrativo, ao estender a referida tábua até os 100 ou mais de idade, a vida média final da população do Brasil alcançaria os 104,14 4 (Tabelas 6 e 6.1). Idades Tabela 6 Brasil - Esperança de vida às idades exatas Ambos os sexos Homens Mulheres Ambos os sexos Homens Mulheres 80 8,72 8,31 9,05 9,50 8,94 9, ,98 6,73 7,17 7,64 7,29 7, ,62 5,48 5,72 6,16 5,96 6, ,57 4,50 4,62 5,02 4,90 5, ,78 3,74 3,80 4,14 4,08 4,18 Idades Tabela 6.1 Brasil - Vida Média às idades exatas Ambos os sexos Homens Mulheres Ambos os sexos Homens Mulheres 80 88,72 88,31 89,05 89,50 88,94 89, ,98 91,73 92,17 92,64 92,29 92, ,62 95,48 95,72 96,16 95,96 96, ,57 99,50 99,62 100,02 99,90 100, ,78 103,74 103,80 104,14 104,08 104,18 Esta nova forma de divulgação será também aplicada às tábuas de mortalidade construídas para as Unidades da Federação, uma vez que o envelhecimento da população do Brasil reflete uma média nacional deste processo, estando alguns estados num estágio mais avançado que o do total do País. 4 O método utilizado na construção da tábua até os 100 ou mais consiste basicamente em extrapolar as taxas centrais de mortalidade com base em um conjunto de valores oriundos das tábuas de vida já existentes com intervalo aberto 80 e mais. A extrapolação é feita através do ajuste de uma regressão logística tendo como dados básicos algumas taxas centrais conhecidas e um outro valor para idades avançadas a ser estimado. Tais estimativas para idades avançadas são realizadas por meio de um processo iterativo que estima um valor de M x em idades avançadas, estabelecendo que a função T 80 da tábua original seja igual ao valor de T 80 para a nova tábua estimada. De posse do ajuste da regressão logística, estima-se os valores de M x por idade simples para um determinado intervalo de idades. Através das estimativas de M x e do valor de l 80 da tábua original é possível construir a nova tábua estimada para os grupos quinquenais acima de 80.

28 28 Outra alteração na forma de divulgação será a apresentação das esperanças de vida com mais de uma casa decimal, uma vez que nas idades próximas dos 80, as variações entre dos consecutivos já não são mais tão nítidas com uma única casa decimal. Por fim, estas breves notas reiteraram o que outras análises já mostraram de forma bastante contundente, que consiste na prevalência e persistência do elevado número de mortes por causas violentas no país, atingindo, sobretudo o grupo formado por adultos jovens do sexo masculino. A este respeito, ao contabilizar os óbitos por grupos etários, sexo e natureza, verificou-se, por exemplo, que no período ocorreram no país óbitos por causas violentas entre a população masculina. Isto quer dizer que, em média, ocorreram a cada dia no Brasil 241 mortes do sexo masculino no período, sendo 150 destas ocorridas precocemente entre os homens com idades entre 15 e 39. As Tabela 7 e 7.1 bem ilustram estes comentários mostrando inclusive as marcantes diferenças na relação entre os sexos correspondentes aos dois grupos de causas de morte, isto é, natural e violenta. Tabela 7 Brasil - Total de óbitos ocorridos entre 1998 e 2008 por natureza do óbito e sexo Grupos de Idade Naturais Violentos Relação Homem / Mulher Homens Mulheres Homens Mulheres Naturais Violentos Menores de 1 ano ,30 1,45 Menores de ,28 1,55 Menores de ,28 1,88 15 a ,83 8,12 15 a ,80 8,07 40 a ,63 5,59 60 ou mais ,06 2,03 Total ,22 5,15 Tabela 7.1 Brasil - Média de óbitos ocorridos por dia entre 1998 e 2008 por natureza do óbito e sexo Grupos de Idade Naturais Violentos Homens Mulheres Homens Mulheres Menores de 1 ano Menores de Menores de a a a ou mais Total

29 Deve-se alertar que as análises elaboradas com o volume de informação sobre óbitos do Registro Civil para o total do país não chegam a ser prejudicadas pelo subregistro das mortes que ainda persiste, uma vez que a estimativa do grau de subregistro para o ano de 2008 é de 11%. Porém, as desagregações por Unidades da Federação podem ser afetadas pelos graus diferenciados dos óbitos não registrados no ano, e daqueles que nunca serão registrados. As avaliações que levam em consideração os valores absolutos do número de mortes por Unidades da Federação evidentemente refletirão a estreita relação entre o volume populacional e o número de óbitos. Além disto, a intensidade de certas causas de morte, particularmente as violentas ou externas, podem diferir de região para região. 29

30 30 5. Bibliografia de Referência 1. /default.shtm 2. ult.shtm 3. de_fecundidade.shtm 4. ca.pdf 5. ca.pdf

31 31 A N E X O 1 Tábuas completas de mortalidade para ambos os sexos, homens e mulheres 1998

32 32 BRASIL: Tábua Completa de Mortalidade - Ambos os sexos Idades Probabilidades de Morte Óbitos Expectativa de Vida Exatas entre Duas Idades Exatas D (X, N) l ( X ) L (X, N) T(X) à Idade X (X) Q (X, N) (Por Mil) E(X) 0 33, ,7 1 3, ,0 2 1, ,3 3 1, ,4 4 1, ,5 5 0, ,6 6 0, ,7 7 0, ,7 8 0, ,7 9 0, ,7 10 0, ,8 11 0, ,8 12 0, ,8 13 0, ,8 14 0, ,8 15 0, ,9 16 1, ,9 17 1, ,0 18 1, ,1 19 1, ,2 20 1, ,3 21 1, ,4 22 2, ,5 23 2, ,6 24 2, ,7 25 2, ,8 26 2, ,9 27 2, ,0 28 2, ,1 29 2, ,2 30 2, ,3 31 2, ,5 32 2, ,6 33 2, ,7 34 3, ,8 35 3, ,9 36 3, ,1 37 3, ,2 38 3, ,3 39 3, ,5 40 4, ,6 41 4, ,8 42 4, ,9 43 5, ,1 44 5, ,2 45 5, ,4 46 6, ,6 47 6, ,8 48 6, ,0 49 7, ,2 50 7, ,4 51 8, ,6 52 8, ,8 53 9, , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,7 Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas (DPE), Coordenação de População e Indicadores Sociais (COPIS). Notas: N = 1 Q(X, N) = Probabilidades de morte entre as idades exatas X e X+N. l(x) = Número de sobreviventes à idade exata X. D(X, N) = Número de óbitos ocorridos entre as idades X e X+N. L(X, N) = Número de pessoas- vividos entre as idades X e X+N. T(X) = Número de pessoas- vividos a partir da idade X. E(X) = Expectativa de vida à idade X.

33 33 BRASIL: Tábua Completa de Mortalidade - Sexo masculino Idades Probabilidades de Morte Óbitos Expectativa de Vida Exatas entre Duas Idades Exatas D (X, N) l ( X ) L (X, N) T(X) à Idade X (X) Q (X, N) (Por Mil) E(X) 0 37, ,9 1 3, ,5 2 2, ,8 3 1, ,9 4 1, ,0 5 0, ,1 6 0, ,1 7 0, ,2 8 0, ,2 9 0, ,2 10 0, ,3 11 0, ,3 12 0, ,3 13 0, ,3 14 1, ,4 15 1, ,4 16 1, ,5 17 2, ,6 18 2, ,7 19 2, ,8 20 2, ,0 21 3, ,1 22 3, ,2 23 3, ,4 24 3, ,6 25 3, ,7 26 3, ,9 27 3, ,1 28 3, ,2 29 3, ,4 30 3, ,5 31 4, ,7 32 4, ,9 33 4, ,0 34 4, ,2 35 4, ,4 36 4, ,6 37 5, ,7 38 5, ,9 39 5, ,1 40 5, ,3 41 6, ,5 42 6, ,7 43 6, ,9 44 7, ,1 45 7, ,3 46 8, ,5 47 8, ,7 48 9, ,0 49 9, , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,3 Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas (DPE), Coordenação de População e Indicadores Sociais (COPIS). Notas: N = 1 Q(X, N) = Probabilidades de morte entre as idades exatas X e X+N. l(x) = Número de sobreviventes à idade exata X. D(X, N) = Número de óbitos ocorridos entre as idades X e X+N. L(X, N) = Número de pessoas- vividos entre as idades X e X+N. T(X) = Número de pessoas- vividos a partir da idade X. E(X) = Expectativa de vida à idade X.

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