Cidades Solidárias e futuro sustentável De onde vimos? Onde estamos? Para onde vamos?

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Isaac Braga Garrido
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Cidades Solidárias e futuro sustentável De onde vimos? Onde estamos? Para onde vamos? De onde vimos e onde estamos. Um modelo social criou-nos a expectativa que tudo seria sempre para MELHOR!

1 Cidades Solidárias e futuro sustentável De onde vimos? Onde estamos? Para onde vamos? De onde vimos e onde estamos. Um modelo social criou-nos a expectativa que tudo seria sempre para MELHOR! Hoje o risco é claro de que há gerações que poderão viver pior que os seus pais! Como viveremos esta contradição? Há pessoas com esta experiência! Outras sem ela! Há pessoas com redes de suporte outras sem ela! Há pessoas sem a experiência e sem redes de suporte! 1

Adiantam-se dividendos para não pagar impostos! Uma legalidade imperfeita (D.

2 O Nosso ICEBERG está a DERRETER!!! Alguns sinais Gerações mais novas que perguntam: porquê descontar para os mais velhos? Adiantam-se dividendos para não pagar impostos! Uma legalidade imperfeita (D. Manuel Clemente) Há pessoas presas em casa Já vimos Lisboa Domiciliária? Interpela-nos ou serve para culpabilizar o Estado, a Câmara, etc.? Portugueses menos felizes, querem mais Estado Social mas não querem pagar mais impostos! Como se vive hoje a co-responsabilidade? 2

Futuro sustentável? De que falamos quando falamos de Sustentabilidade? Desenvolvimento e progresso sustentável = crescimento económico? Estamos em CRISE!

3 Futuro sustentável? De que falamos quando falamos de Sustentabilidade? Desenvolvimento e progresso sustentável = crescimento económico? Estamos em CRISE!!! A verdadeira crise é não querermos romper a inércia e lutar contra a adversidade. A Crise é a bênção que nos faz criar e sair ao encontro do outro para inovar na nossa acção! (Einstein) 3

4 Numa Sociedade cada vez mais complexa é fundamental a existência de solidariedades vividas sob pena existir o caos e/ou a desorganização ou então a excessiva normatização. (Edgar Morin, 2003) Cidades Solidárias e futuro sustentável! É urgente passar do Eu solitário Ao NÓS Solidário 4

5 Construir Novas Solidariedades implica novas abordagens: Uma cultura da confiança e não apenas do optimismo. Uma cultura da perseverança e não do êxito. Uma cultura da responsabilidade e não da culpabilidade. Uma cultura da esperança e não da nostalgia/saudade. Uma Cultura da paciência e não da pressa e do imediato. Uma cultura das coisas e das mudanças pequenas e não da ambição do grandioso. Uma cultura da proximidade e do acompanhamento e não da distância. Desafios: a re-descoberta da Solidariedade do nível micro ao macro as acções de educação para a partilha nas crianças, nos jovens e nas comunidades (projectos educativo no CAF, mês do leite, do azeite, a roupa, o Fundo Solidário; a relação Fundação AGIR-IGREJA Solidária) o desenvolvimento de dinâmicas locais de relação inter-geracional (relação entre pessoas idosas e estudantes universitários através das novas tecnologias) 5

6 a educação para o serviço ao outro através do voluntariado como dimensão fundamental da vida de cada pessoa processo que se pode começar a educar nas escolas! Introduzir a noção de Bem Comum (independentemente das crenças que professemos ou não) como finalidade a desenvolver e a praticar nos mais jovens e com os mais velhos! Das acções de formação às acções internas e externas de organizações através dos seus projectos! As nossas parcerias que por vezes são a articulação de partes que procuram não dar-se mal e que poderiam ser verdadeiras acções baseadas na subsidiariedade entendida como co-responsabilização pelo desenvolvimento e crescimento do outro como Pessoa, como Grupo, Comunidade. Reforçar os mecanismos de solidariedade e de coesão social existentes, tornando-os mais justos e equitativos, mas ao mesmo tempo investir numa racionalidade da economia do dom que garanta a sustentabilidade da nossa vida COM UNIDADE na CIDADE. 6

7 Porque no mundo em que combatemos morremos mas no mundo pelo que lutamos nascemos (Mia Couto) apenas um Sonho: fazer de Lisboa a Cidade Solidária no Séc. XXI 7

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