Impacto de novas instalações na incidência de infecção hospitalar. Filipe Macedo Enf.º GCL-PPCIRA (Hospital Vila Franca de Xira)

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1 Impacto de novas instalações na incidência de infecção hospitalar Filipe Macedo Enf.º GCL-PPCIRA (Hospital Vila Franca de Xira)

2 O Hospital Hoje Um novo edifício Novas capacidades Bloco Operatório, UCI, UCIP, Maternidade, etc. Novas especialidades ORL, Pneumologia, Infecciologia, etc. NOVAS EXIGÊNCIAS: Monitorização de indicadores de desempenho (incluindo taxas de infecção), Acreditação, Certificação.

3 Comparação Capacidade HRS Dotação Camas totais 210 Agudos 208 Intensivos 2 Intermédios Polivalentes 0 Cirúrgicos 0 Quartos isolamento 9 (S/ pressão) Salas de BO 3 Salas de Parto 2 HVFX (C/ pressão) 9 6 Actividade assistencial (var. 2012/2014) +23% doentes saídos internamento

4 Infecção e Microbioma hospitalar New facilities New microbiomes? O microbioma hospitalar é directamente influenciado pelos desinfectantes e antibióticos usados, menos dependente do tipo de doentes e procedimentos realizados

5 Isolamentos bacterianos Comparação de dois anos Bad Bugs, No Drugs: No ESKAPE! Boucher Clin Infect Dis 2009; 48 : doi: / E nterococcus faecium S taphylococcus aureus K lebsiella species A cinetobacter baumannii P seudomonas aeruginosa E nterobacter species

6 Isolamentos bacterianos Comparação de dois anos HRS % Enterococcus faecium 7 0,9% Staphylococcus aureus ,3% Klebsiella species 45 5,9% Acinetobacter baumannii 15 2,0% Pseudomonas aeruginosa 38 5,0% Enterobacter species ,8% Total ESKAPE ,0% Total positivos 766 Total análises 4335 HVFX % 18 1,5% ,5% 112 9,0% 12 1,0% 67 5,4% ,4% ,7%

7 Causas de infecção e resistências em doentes internados Internamento e exposição Procedimentos invasivos e biofilmes Exposição prolongada a antibióticos Imunossupressão induzida pela doença

8 Factores de risco para exposição Higiene das mãos Higiene de superfícies Isolamento de doentes Pressão antibiótica excessiva

9 Factores de risco HIGIENE DAS MÃOS Valores basais de 40% implementação de estratégia multimodal baseada nos pressupostos da DGS Estratégia: Motivação Disponibilização de SABA e lavatórios em múltiplos locais (alteração estrutural)

10 Higiene das mãos 100,00% Por Momento/ Indicação 90,00% 80,00% 70,00% 60,00% 50,00% 40,00% 30,00% 20,00% 10,00% 0,00% Antes Doente Antes Assépsia Após Sg. Fluid. Após Doente Após Ambiente ,11% 64,86% 77,36% 58,98% 36,43% ,33% 73,14% 86,05% 68,22% 43,04%

11 Factores de risco HIGIENE DE SUPERFÍCIES Início Higiene deficiente de superfícies (inspeção visual) Caderno encargos empresa de limpeza HVFX elaborado pela CCI e Gestão Hoteleira Formação de assistentes operacionais sobre procedimentos de limpeza e importância do cumprimento de protocolos estabelecidos Testes de ATP confirmam técnica correta de higiene de superfícies no HVFX

12 Higiene de superfícies Definidos 10 pontos críticos da unidade do doente, são ocasionalmente realizados testes ATP Último teste realizado: UCI Antes limpeza Depois limpeza % Média 858 RLUs 88 RLUs 90 Internamento Antes limpeza Depois limpeza % Média 1818 RLUs 129 RLUs 93

13 Factores de risco ISOLAMENTOS Auditorias revelam cumprimento integral de isolamentos conforme recomendações inferior a 60% Formação Recurso à Gestão de Camas Actualmente: Revisão diária e actuação imediata

14 Factores de risco PRESSÃO ANTIBIÓTICA HRS (último ano de actividade) dias de antibióticos 42,3% dos dias de internamento HVFX (primeiro ano de actividade) dias de antibióticos 33,3% dos dias de internamento Destaque para UCI/UCIP, com 28% dos dias de internamento, graças a uma política implementada de stewardship antibiótico.

15 Prescrição Comparação de dois anos HRS % Cefalosporinas 3ª geração 725 4,9% Carbapenemes 285 1,9% Fluoroquinolonas ,5% Total ,4% Total prescrições AB HVFX % ,2% 413 2,0% ,2% ,3% 20764

16 IPI 2012 Microrganismos isolados Gram positivo % de resistência Staphylococcus aureus MRSA 73,7 Enterococcus VRE 22,1 Enterobacteriaceae C3G-R CARB-R Escherichia coli 29,8 2,0 Klebsiella spp. 46,3 6,7 Enterobacter spp. 46,0 8,0 Proteus spp. 15,2 8,5 Citrobacter spp. 16,7 1,2 Serratia spp. 8,3 1,2 Gram negativo não fermentadores Pseudomonas aeruginosa CARB-R: 27,5 Acinetobacter spp. CARB-R: 84,5 Cortesia Dr.ª Elaine Pina

17 Taxa de resistência influenciada por: - Prevalência na comunidade - Consumo de antibióticos no ambulatório - Transmissão cruzada - Consumo excessivo de antibióticos - A transmissão cruzada é determinada pela higienização das mãos (2) e limpeza do ambiente (1)

18 Infecção associada a dispositivos (Jan-Jul) Bacteriémias CVC 5,34 3,4 1,29 ITU algaliação 5,24 2,81 3,75 PAV 16,49 11,8 7,87 Destaque para bacteriémias associadas a CVC e PAV: Stewardship de antibióticos (UCI) BUNDLES de infecção Política agressiva de higienização das mãos e limpeza de superfícies

19 Conclusões Novas instalações parecem ser importantes para a redução da infeção hospitalar: Facilitam a higiene das mãos (mais pontos de higiene) Facilitam a limpeza de superfícies (políticas mais rígidas) Facilitam o isolamento de doentes (melhores condições) No entanto, um dos determinantes da infecção é o comportamento dos profissionais: BUNDLES parecem facilitar (maior redução após implementação) A pressão antibiótica exercida é crucial para a redução da infeção (exemplo da UCI/UCIP)

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