A IMPORTÂNCIA DA CAPACITAÇÃO DO ENFERMEIRO SOBRE CATÉTER VENOSO CENTRAL DE INSERÇÃO PERIFÉRICA EM PACIENTES NEONATOS

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1 Curso de Enfermagem Artigo de Revisão A IMPORTÂNCIA DA CAPACITAÇÃO DO ENFERMEIRO SOBRE CATÉTER VENOSO CENTRAL DE INSERÇÃO PERIFÉRICA EM PACIENTES NEONATOS THE IMPORTANCE OF TRAINING NURSES ON CENTRAL VENOUS CATHETER INSERTION PERIPHERAL IN PATIENTS NEWBORNS Darlene de Carvalho Sousa¹, Elisa Nunes da Silva¹, Leonardo Batista². 1 Aluna do Curso de Enfermagem 2 Professor Especialista Resumo Introdução: O Cateter Central de Inserção Periférica/PICC é um dispositivo que sendo utilizado como alternativa de acesso venoso estável, seguro e eficaz para neonatos criticamente enfermos que tem por finalidade promover a terapia intravenosa por tempo prolongado e de forma segura, garantindo a preservação da rede venosa periférica, diminuição do estresse, dor e desconforto gerado por múltiplas punções venosas, além de permitir a monitorização hemodinâmica. Objetivo: Descrever a importância da capacitação do enfermeiro para realização do procedimento da PICC em pacientes neonatos como forma de contribuição para manutenção da seguridade deste dispositivo em pacientes que necessitem de seu uso. Materiais e Métodos: Trata-se de uma revisão bibliográfica e pesquisas descritivas, com a finalidade de favorecer a formação dos profissionais de saúde sobre os benefícios advindos dessa terapêutica, ao mesmo tempo em que se procura firmar a importância da capacitação teórico-pratica para a realização deste procedimento. Conclusão: Os enfermeiros devem apropriar-se dos conhecimentos pré-existentes, obtidos no decorrer de sua formação e aliar aos adquiridos na capacitação e na prática diária englobando nos cuidados os diversos saberes que conduzem à finalidade primordial da enfermagem que é o cuidado ao ser humano. Palavras-chave: Pacientes neonatos; Capacitação; PICC. Abstract Introduction: Central Catheters Peripherally Inserted / PICC is a device that is used as an alternative to venous access stable, safe and effective for infants critically ill that aims to promote intravenous therapy for a long time and safely, ensuring the preservation of peripheral venous network, decreased stress, pain and discomfort caused by multiple venous punctures and enables hemodynamic monitoring. Objective: To describe the importance of training nurses to perform the procedure PICC in neonates as a contribution to maintaining the security of this device in patients who require their use. Materials and Methods: This is a bibliographic review and descriptive research, with the aim of encouraging the training of health professionals on the benefits from this therapy at the same time that seeks to establish the importance of -Practice theoretical training for performing this procedure. Conclusion: Nurses must take ownership of the pre-existing knowledge, obtained in the course of their training and combine the acquired in training and daily practice encompassing the care the diverse knowledge that lead to the primary purpose of nursing which is the care for human beings. Keywords: Patients newborns; training; PICC Contato: darlene33df@hotmail.com; elisanuns@gmail.com. Introdução O Cateter Central de Inserção Periférica/PICC (Peripherally Inserted Central Catheter) vem sendo utilizado como alternativa de acesso venoso estável e eficaz para neonatos criticamente enfermos. Trata-se de um dispositivo longo e flexível, inserido através de uma veia periférica que, por meio de uma agulha introdutora, progride até o terço distal da veia cava superior ou veia cava inferior, adquirindo dessa forma propriedades de acesso venoso central (BAGGIO et al, 2012). Tem por finalidade promover a terapia intravenosa por tempo prolongado e de forma segura, garantindo a preservação da rede venosa periférica, diminuição do estresse, dor e desconforto gerado por múltiplas punções venosas, além de permitir a monitorização hemodinâmica. O PICC tem sido utilizado para tratamento de recém-nascidos há quase três décadas. Seu uso foi relatado primeiramente em 1912, mas somente em 1973, Shaw descreve sua técnica de inserção e o seu uso ganha atenção, principalmente, para infusão de agentes antineoplásicos, nutrição parenteral, drogas vesicantes e irritantes (D ELLIA, 2002; MIRANDA, 2005). Ao nos reportamos ao campo da pediatria, é importante ressaltar que crianças e recémnascidos/rn`s são grupos vulneráveis, que dependem do atendimento de uma equipe multiprofissional, o que os torna suscetíveis ao risco de ocorrência de eventos adversos durante as atividades assistenciais. Eventos adversos (EAs) são definidos como incidentes decorrentes da atenção à saúde, com danos, porém, não intencionais e não relacionados à evolução natural da doença de base (WHO, 2009). Tais eventos podem ocasionar lesões mensuráveis nos pacientes afetados, prolongamento do tempo de internação e/ou óbito e aumento de custos (GALLOTTI, 2003). Podem estar associados ao uso de medicamentos,

2 equipamentos, dietas ou a realização de procedimentos (VENDRAMINI et al., 2010). Há inúmeros benefícios atribuídos ao uso do cateter PICC, porém, os profissionais devem estar atentos aos riscos envolvidos no uso desse dispositivo, visto que não são procedimentos inócuos e estão associados à ocorrência de EA, podendo ocorrer no processo de inserção, enquanto o cateter percorre o trajeto venoso, durante a manutenção e na sua remoção (TOMA 2004; CAMARGO et al., 2008). Este dispositivo possui um ou dois lumens, é longo (de 20 a 65 cm de comprimento), quanto ao seu calibre varia de 1 a 5 French (fr), é flexível, radiopaco, de paredes lisas e homogêneas, feito com material bioestável e biocompatível como silicone, polietileno ou poliuretano, onde dificultam a agregação de microorganismos em sua parede. Devido sua composição, pode permanecer por um período prolongado, que pode variar de semanas a até seis meses de terapia intravascular para a administração de antibióticos, analgésicos, nutrição parenteral, quimioterapia e transfusões sanguíneas (NUNES; OLIVEIRA, 2007). A indicação de inserção e remoção do PICC é uma atribuição médica, porém discutida com o enfermeiro do plantão para avaliação préinserção do RN ou da criança e avaliação dos exames laboratoriais. A escolha da veia deve ser analisada pelas suas características, sendo necessário observar se é palpável, calibrosa e com menos curvaturas. A pele sobrejacente à veia de escolha deve estar íntegra, sem hematomas, edemas, sinais de infecção e desvio anatômico. Os vasos de primeira escolha para inserção do PICC nos recém-nascidos são os dos membros superiores, pela facilidade de acesso, por possuírem menor número de válvulas e oferecerem menor risco de infecção e complicações (LIMA, et al 2009). O uso do PICC apresenta importantes vantagens, dentre as quais se destaca: terapia de média e longa duração com múltiplos locais de inserção; menor risco de infecção; redução do desconforto e do número de punções com consequente diminuição de procedimentos dolorosos, estresse e manipulação do neonato (TOMA, 2007). Como todo dispositivo vascular, seu uso apresenta também algumas desvantagens: necessidade de pessoal especializado na inserção e manutenção; monitorização rigorosa; radiografia para localização da extremidade do cateter; não permitir infusões rápidas e/ou volumosas (TOMA, 2007). Concordando com Baggio, Bazzi e Bilibio (2010), para se obter um melhor desempenho na manutenção do PICC, são requeridas a capacitação e a educação permanente dos profissionais assim como estratégias que visam qualificar a assistência, com consequente minimização da remoção antecipada do cateter, garantindo a segurança do paciente. O uso do dispositivo requer conhecimento, destreza e habilidade no seu manuseio pela equipe de enfermagem e demais profissionais da saúde, devendo-se reduzir as ocorrências que comprometem sua permanência. Esse estudo tem como propósito descrever a importância da capacitação do enfermeiro para realização do procedimento da PICC em pacientes neonatos como forma de contribuição para manutenção da seguridade deste dispositivo em pacientes que necessitem de seu uso, uma vez que são poucos os profissionais capacitados e habilitados para tal procedimento. Como objetivo especifico, destaca-se: Identificar as vantagens e desvantagens do uso do cateter venoso central de inserção periférica em pacientes neonatos; destacar a importância do manuseio deste dispositivo e ressaltar a necessidade deste tratamento e a capacitação de enfermeiros para realização do procedimento de inserção de PICC. Materiais e Métodos O trabalho de pesquisa utilizou a metodologia sugerida por Lakatos (2003). Ele consistiu em uma pesquisa bibliográfica de literatura, por meio de fontes secundárias, onde foi utilizado parte da bibliografia utilizada sobre o tema em estudo. O trabalho foi divido em três etapas: 1ª etapa: Realizou-se revisão bibliográfica utilizando-se os termos indutores obtidos através da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), Lilacs e Scielo.O trabalho de pesquisa requer uma metodologia baseada em obtenção de dados secundários, revisões bibliográficas e pesquisas descritivas. Foram utilizadas as palavras-chave: PICC, Pacientes neonatos e Capacitação. Os critérios de inclusão foram os artigos publicados entre 1997 e 2014 em periódicos nacionais, em língua portuguesa. Foram catalogados previamente vinte e sete trabalhos, sendo quatorze artigos, dois livros, uma resolução, uma lei, duas teses, três dissertações, um manual e uma monografia. Estes dados puderam traduzir a pequena produção sobre o objeto em pesquisa no contexto nacional em relação a importância da capacitação do enfermeiro sobre procedimento de PICC em pacientes neonatos. Realizou-se uma pesquisa com estudo qualitativo e descritivo, cujo objeto foi à importância da capacitação do enfermeiro a respeito do procedimento de PICC. A pesquisa qualitativa envolve raciocínio indutivo para desenvolver generalizações ou teorias a partir de observações ou entrevistas específicas. (Potter e Perry 2009, citado por Polit e Beck, 2004). 2ª etapa: A leitura e análise dos materiais pesquisados onde foi possível extrair os

3 resultados que se apresentam na sequencia. 3ª etapa: Apresentação da Análise de resultados da pesquisa bibliográfica, conforme normas do NIP (Núcleo Interdisciplinar de Pesquisa), ICESP/PROMOVE, Resultados e Discussão Os cateteres venosos centrais de inserção periférica têm sido amplamente utilizados como opção de acesso venoso, porém este procedimento deve ser realizado por enfermeiros qualificados. Assim, para a atuação do enfermeiro é indispensável conhecimento técnico-científico, por meio de treinamentos e capacitações, destreza e habilidade para que o sucesso na utilização do PICC seja alcançado. No momento em que o enfermeiro apropria-se do avanço tecnológico na terapia intravenosa, como da utilização do PICC, é necessária a aquisição de conhecimentos específicos. O enfermeiro é o protagonista em todo o processo do PICC desde sua confecção estudando os materiais, passando pela inserção e finalizando com sua manutenção. Entretanto, esse conceito deve extrapolar a valorização dos procedimentos técnicos, como uso de materiais e equipamentos e englobar diversos saberes que conduzem à finalidade primordial da enfermagem que é o cuidado integral ao ser humano (TOMA, 2007). A inserção do PICC exige perícia técnica, capacidade de julgamento clínico, tomada de decisão consciente, segura e eficaz, bem como aperfeiçoamento constante dos enfermeiros, para que, a construção e manutenção desse conhecimento, permita definir diretrizes para esta prática e melhorar a qualidade da assistência prestada (LIMA, 2009). Observa-se que, tão importante quanto à continuidade da assistência por uma equipe capacitada, é proporcionar condições para que a decisão seja tomada tão logo seja detectada a necessidade de intervenção. O enfermeiro deve ter autonomia, assumir a responsabilidade pela utilização do PICC que é conferida pela Lei do Exercício profissional, na Resolução nº 258/2001 do Conselho Federa de Enfermagem/COFEN, do qual exige que haja competência técnica para inserir e manipular este dispositivo mediante capacitação e treinamento. A Resolução RDC nº 45 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) determina que cabe ao enfermeiro manter o acesso venoso periférico, incluindo a instalação do cateter PICC. Dispõe ainda que o profissional deve participar da escolha do tipo de acesso venoso central, em consonância com o médico responsável pelo atendimento do (AVERY, 1999). Este fato demonstra a importância da ética e do compromisso destes profissionais com a qualidade da assistência e humanização do cuidado a crianças e neonatos. O cuidado tecnológico na enfermagem deve envolver ações que tenham como finalidade a inovação e transformação do cotidiano, na perspectiva de melhoria da qualidade de vida e a satisfação pessoal e profissional, considerando questões éticas e reflexivas (LOURENÇO, 2003). A base legal, além da capacitação técnica, perpassa pelo ambiente, onde o enfermeiro esta inserido, que influencia na sua autonomia e consequente tomada de decisão. Para a continuidade da assistência e prevenção de complicações, toda a equipe deve se envolver nos cuidados ao paciente com PICC. Esta visão holística propõe educação continuada e extensão destas discussões para todos os colegas. Recomenda-se a utilização da Sistematização de Assistência de Enfermagem/SAE esteja em todas as fases do processo do PICC, pois viabiliza, registra e evidencia o gerenciamento do cuidado de enfermagem (LOURENÇO, 2003). Tabela: Vantagens - Terapia de média e longa duração com múltiplos locais de inserção; - Via confiável de nutrição parenteral, fármacos e soluções irritantes e vesicantes; - Menor risco de infecção; redução do desconforto para o recém-nascido (TOMA, 2004). Desvantagens - Necessidade de pessoal especializado na inserção e manutenção; - Monitorização rigorosa; - Radiografia para localização da extremidade do cateter; - Não permitir infusões rápidas e/ou volumosas (TOMA, 2004). A aplicação de cuidados neonatais requer alta qualidade, com técnicas, habilidades e conhecimentos novos e a equipe de enfermagem deve estar ciente das tecnologias existentes e disponíveis no mercado (LIMA, 2009). A terapêutica intravenosa é essencial para a manutenção da vida no período neonatal. Contudo, um dos fatores dificultadores na prestação dessa assistência em RNs e a limitação de sua rede venosa, tornando o acesso venoso periférico um dos procedimentos mais difíceis de ser realizado. Dessa forma, requer do executante conhecimento de anatomia e técnica com o objetivo de promover o sucesso do procedimento e prolongar a permanência do acesso venoso (LOURENÇO, 2003). A terapia intravenosa consiste em um importante recurso terapêutico utilizado em

4 crianças com diagnóstico comprometedor, necessitando de um acesso venoso prolongado. É um processo de alta complexidade técnica e exige conhecimentos específicos. De acordo com a Intravenous Nurses Society (INS) - cabe privativamente aos enfermeiros e médicos a realização desse procedimento, desde que tenham feito a capacitação através de curso e treinamento que inclua os conteúdos teóricopráticos relativos aos cuidados, indicações e contraindicações desta terapêutica (SECOLI; KISHI; CARRARA, 2006). O enfermeiro deve estar habilitado para realizar a inserção do cateter ficando responsável pela manutenção do mesmo e também pela prevenção de complicações. Desde 1980, intensificaram-se os avanços tecnológicos em terapia intravenosa na neonatologia, beneficiando os recém-nascidos (RN) de alto risco que necessitam de um acesso venoso seguro, por um tempo prolongado, visando à administração de drogas vasoativas e irritantes, soluções hidroeletrolíticas, nutrição parenteral e antibióticos (Resolução RDC n.º 45, de 12 de março de 2003). O uso do cateter PICC, tem se tornado parte integral e de extrema importância ao manejo com o recém-nascido que necessita de cuidados intensivos na maioria das unidades hospitalares. Ao escolher o PICC, o enfermeiro deve analisar as características do material que influencia no sucesso do procedimento, sendo mais vantajoso para essa população, porque tem maior durabilidade, menor taxa de infecção e diminui a manipulação excessiva ao neonato criticamente doente (CAMARAGO, 2007). O enfermeiro deve realizar a punção venosa com eficácia e habilidade psicomotora (PHILLIPS, 2001). Os autores defendem que o PICC é vantajoso por preservar a rede venosa e uma opção de menor custo. É necessário caracterizar as práticas que envolvem a introdução e manutenção, bem como incluir um programa ou protocolo na instituição que seja um guia para a boa prática de manipulação com o cateter (PHILLIPS, 2001). A manutenção diária do cateter PICC deve ser realizada por pessoal treinado e capacitado e os curativos feitos, apenas, pelos enfermeiros que receberam qualificação e /ou capacitação para a inserção, manutenção e remoção do cateter (NUNES; OLIVEIRA, 2007). De modo geral, o PICC, quando comparado a outros cateteres venosos centrais, apresenta menor incidência de complicações, o que fortalece a tese de que é um dispositivo seguro e muito útil em especialidades como terapia intensiva, oncologia e neonatologia, em que o acesso venoso dos pacientes é extremamente limitado e difícil. Todavia, estar apto a reconhecer os riscos e as complicações decorrentes do dispositivo, bem como a tratá-las, depende de cada profissional, o qual deve buscar informações atualizadas sobre o assunto em fontes idôneas (JESUS; SECOLI, 2007; MOTTA et al.,2011). O curso de capacitação e qualificação em inserção e manutenção do PICC deve conter no mínimo 20 horas, sendo obrigatório o treinamento prático para que o profissional adquira habilidade prática para o procedimento. Alem disso, a existência e utilização de um protocolo que possa servir de modelo e direcionar a prática de enfermagem no emprego desse cateter em uma instituição seria um importante instrumento para a busca da padronização que visa a melhora das condutas e da qualidade na assistência, o que se torna fundamental para o êxito da deste dispositivo. A elaboração de protocolos assistenciais fundamentados em evidência científica tem sido motivada, visando padronizar condutas e melhorar a qualidade na assistência (ALEXANDER, 2000). Ao se utilizarem protocolos para a realização da terapia intravenosa, devem-se incluir diretrizes fundamentadas em pesquisa e critérios de desempenho, bem como, as responsabilidades profissionais e institucionais de acordo com as regulamentações vigentes, sendo necessário revisá-los e atualizá-los periodicamente (ALEXANDER, 2000, citado por HUNTER, 2003). Essa padronização permite minimizar as variações de conduta e facilita a monitoração de resultados. Para tanto, recomenda-se utilizar documentação específica para cada cateter inserido, possibilitando, além da avaliação da prática, o desenvolvimento de indicadores de qualidade (GALLOWAY, 2002, citado por ALEXANDER, 2000). Conclusão: A avaliação da necessidade do PICC deve ser sistematizada por meio de protocolos. Deste modo o enfermeiro que assiste o paciente com PICC, deve ter perícia técnica e capacidade de julgamento clínico para uma tomada de decisão consciente (LOURENÇO, 2003). A sistematização da assistência de enfermagem/sae deve estar presente em todas as fases do processo do PICC, visto que propicia a equipe de enfermagem sistematizar ações interrelacionadas, que viabilizam a organização da assistência ao cliente. Esta atitude reflete em mais autonomia para o enfermeiro que terá condições de auxiliar na escolha do acesso venoso adequado. Porém, para indicar um determinado tipo de Cateter Venoso Central/ CVC, o profissional deve ter além de capacitação técnica, conhecimento das condições clínicas do paciente, para avaliação criteriosa dos riscos que envolvem portar cada

5 tipo cateter (TOMA, 2007). Os cateteres venosos centrais de inserção periférica têm sido amplamente utilizados como opção de acesso venoso, porém é preciso que as questões relacionadas à segurança do paciente sejam observadas, deste modo, deve ser realizado por enfermeiros com capacitação teórico-prática, atentos á prevenção de complicações e com condições de intervir diante dos possíveis agravos (BARBOSA, 2011). Os enfermeiros devem apropriar-se dos conhecimentos pré-existentes, obtidos no decorrer de sua formação e aliar aos adquiridos na capacitação e na prática diária englobando nos cuidados os diversos saberes que conduzem à finalidade primordial da enfermagem que é o cuidado ao ser humano (STOCCO et al., 2011). Torna-se imprescindível desenvolver além de perícia técnica, capacidade de julgamento clínico para a tomada de decisão consciente, definindo diretrizes para uma prática segura (LOURENÇO; OHARA, 2010). É importante realizar uma avaliação criteriosa dos riscos que envolvem portar cada tipo cateter para garantir continuidade da assistência por equipe treinada, mediante atualização, aperfeiçoamento e qualificação constante, implantando rotinas específicas a cada setor (BARBOSA, 2011). Todas as equipes especializadas podem diminuir eventos adversos e taxas de infecção relacionadas ao PICC, porem, é necessário adquirir apoio institucional, para que tão logo seja detectada a necessidade de intervenção, o enfermeiro tenha autonomia de decisão, incorporando-se na filosofia da instituição (LOURENÇO; OHARA, 2010).

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