Toxicologia Clínica: Indicadores de exposição humana a substâncias. tóxicas
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- Maria do Carmo Melgaço Canela
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1 Toxicologia Clínica: Indicadores de exposição humana a substâncias tóxicas
2 TOXICOLOGIA: histórico Toxicologia Moderna ( )
3 TOXICOLOGIA: histórico Toxicologia Moderna ( )
4 Produção da industria química Estamos cercados por substâncias químicas 11 milhões de substâncias químicas catalogadas no CAS usadas quotidianamente Slogan comemorativo do 75 aniversário da Associação Americana de Química foi: Chemistry, key to better living Assim Fibras sintéticas para vestuário Alimentos fertlizantes e pesticidas Embalagens plásticas Veículos componentes sintéticos Combustíveis orgânicos No trabalho, vários produtos sintéticos
5 Interação químico-biológico 11 milhões de substâncias químicas catalogadas no CAS usadas quotidianamente Informações toxicológicas informações toxicológicas adequadas Incorporamos outras a cada ano Intoxicações vem ganhando mais espaço dentro das estruturas da saúde pública São apenas uma fração do problema Efeitos crônicos Efeitos reprodutivos Efeitos imunológicos Efeitos teratogênicos Efeitos genotóxicos Efeitos carcinogênicos
6 Evolução do faturamento líquido da industria química no Brasil ( )
7 Evolução da produção da industria química no Brasil ( )
8 Metais - Chumbo Linhas de Burton em uma intoxicação ocupacional por chumbo.
9 Sídrome de itai-itai - Cádmio
10 Dermatites - Arsênio
11 Úlcera do cromo
12 Perfuração do septo nasal - Cromo
13 FASES DA FASE DE EXPOSIÇÃO AGENTE QUÍMICO no AR ÁGUA ALIMENTOS INTOXICAÇÃO AVALIAÇÃO AMBIENTAL VIAS DE INTRODUÇÃO FASE TOXICOCINÉTICA FASE TOXICODINÁMICA ELIMINAÇÃO LIGAÇÃO EM MOLÉCULAS CRÍTICAS ABSORÇÃO DISTRIBUIÇÃO BIOTRANSFORMAÇÃO LIGAÇÃO EM MOLÉCULAS NÃO-CRÍTICAS AVALIAÇÃO BIOLÓGICA EFEITOS ADVERSOS EFEITOS NÃO ADVERSOS FASE CLÍNICA LESÕES PRÉ-CLINICA LESÕES CLINICA VIGILÂNCIA DA SAÚDE
14 Estratégias de monitoramento ocupacional de caráter preventivo Monitoramento Ambiental Monitoramento Biológico Outras estaratégias Monitoramento pré-clinico Monitoramento clinico
15 MONITORIZAÇÃO AMBIENTAL: Preferível Estabelecer limites de tolerância No Brasil: Portaria (MT e Previ, 1978) NR15, anexo 11 EUA: Threshold Limit Value (TLV), ACGIH Substâncias no ar; Valores medianos, trabalhadores susceptíveis Trabalhadores: adultos saudáveis
16 MONITORIZAÇÃO AMBIENTAL: TLV-TWA (Time Weighted Average) Média ponderada pelo tempo; Para substâncias com efeitos de médio e longo prazo. A exposição pode ultrapassar a TLV por curto intervalo de tempo. TLV-STEL (Short Term Exposure Limit) Limite de exposição de curto prazo; Exposições de curto prazo sem ocorrência de: 1) Irritação; 2) lesão tecidual e 3) Narcose TLV-C (Ceiling) Teto; Substâncias de elevada toxicidade. Concentração não pode ser ultrapassada
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20 Monitorização Biológica Atividade sistemática destinada a quantificar os níveis de agentes químicos e/ou seus produtos de biotransformação, ou ainda, alterações biológicas (bioquímica, fiosiológica, morfológica) que ainda não tem relação com agravo a saúde, em tecidos, fluidos, excreções, ar exalado, com o objetivo de caracterizar os riscos a saúde decorrentes da exposição a substâncias químicas Indicadores biológicos de exposição (IBE)
21 Existem 3 categorias de IBE Indicadores biológicos de dose interna Indicadores biológicos de efeito Indicadores biológicos de susceptibilidade
22 Existem 3 categorias de IBE Indicadores biológicos de dose interna Indicadores biológicos de efeito Indicadores biológicos de susceptibilidade
23 Indicadores Biológicos de Dose Interna Substância e/ou seus produtos de biotransformação em fluidos (sangue), excreções (urina, fezes), tecidos, outros (ar exalado, cabelo). Ex.: Chumbo no Sangue, Mercúrio na Urina, Benzeno no Ar exalado, Ác. Fórmico na urina, Chumbo em cabelo, Organoclorados em leite materno
24 Quadro I da NR-7 Parâmetros para Controle da Exposição Ocupacional a Alguns Agentes Químicos
25 Metais
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28 Indicadores Biológicos de Dose Interna Exemplos METAIS Arsênio (As) arsênio na urina Cádmio (Cd) cádmio na urina Cromo (Cr) Cromo na urina
29 Quadro I da NR-7 Parâmetros para Controle da Exposição Ocupacional a Alguns Agentes Químicos
30 Indicadores Biológicos de Dose Interna Exemplos METAIS Mercúrio metálico (Hg 0 ) mercúrio na urina Mercúrio inorgânico (Hg 2+ ) mercúrio na urina Mercúrio orgânico (metilmercúrio MeHg) mercúrio no cabelo
31 Solventes
32 IBE - Dose Interna Exemplos - METANOL
33 IBE Dose Interna Exemplos ESTIRENO
34 Quadro I da NR-7 Parâmetros para Controle da Exposição Ocupacional a Alguns Agentes Químicos
35 Indicadores Biológicos de Efeito Quantificação das alterações biológicas (Bioquímicas, fisiológicas, morfológicas) produzidas pela interação do agente químico com o organismo. Ex.: Atividade da Acetilcolinesterase eritrocitária, Atividade da Ácido Delta-Aminolevulínico desidratase no sangue, níveis de ácido deltaaminolevulínico na urina.
36 Agrotóxicos
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38 Quadro I da NR-7 Parâmetros para Controle da Exposição Ocupacional a Alguns Agentes Químicos
39 Quadro I da NR-7 Parâmetros para Controle da Exposição Ocupacional a Alguns Agentes Químicos
40 Anilina Benzocaína Cloratos Nitratos y nitritos Nitrofenol Plaguicidas como el propanil Nitrito de sodio
41 Indicadores de Susceptibilidade Diferenças (variabilidade) biológicas que confere à diferentes populações habilidades distintas de responder a exposições a agentes tóxicos. Ex.: expressão de diferentes subtipos da enzima paraoxonase, polimorfismos genéticos Porque alguns individuos adoecem e outros não?
42 Indicadores de Susceptibilidade - exemplos Polimorfismos gênicos Enzimas de biotransformação polimórficas
43 Indicadores de Susceptibilidade - exemplos Enzima paraoxonase intoxicação por inseticidas organofosforados
44 Indicadores de Susceptibilidade - exemplos Enzima Glutationa-S-Transferase intoxicação por metais
45 Monitoramento pré-clinico Biomarcadores de nefrotoxicidade marcadores funcionais (por exemplo, creatinina sérica e b2 microglobulina); proteínas de baixo ou alto peso molecular (por exemplo, albumina, transferina, globulina ligada ao retinol); marcadores de citotoxicidade (por exemplo, antígenos tubulares); enzimas urinárias (por exemplo, N-acetilglicosaminidade, b-galactosidade).
46 Monitoramento pré-clinico Biomarcadores de neurotoxicidade Neurofisilogicos condução nervosa, eletroencefalograma Neurocomportamentais testes para funçoes motoras, cognitivas, humor e afeição Neuroquímicos atividade de enzimas de metabolismo de neurotransmissores, níveis de neurotransmissores
47 Monitoramento pré-clinico Biomarcadores de genotoxicidade micronucleo Aberrações cromossômicas Ensaio cometa
48 Testes para mutagênese Testes. ABERRAÇÕES CROMOSSÔMICAS Mais um ensaio in vitro de curta duração Detecta mutações estruturais Cultura Linfócitos mamíferos (roedores) Cultura Linfócitos humanos
49 Testes para mutagênese Testes. MICRONÚCLEO Teste in vivo Eritrócitos policromático medula óssea de camundongos (ratos também) Divisão celular (telófase) Perda de fragmentos ou cromossomos inteiros Pequenos núcleos (micronúcleos)
50 Testes para mutagênese Testes. ENSAIO COMETA Grande variedade de material celular Linfócitos Eletroforese Rápido e sensível Migração de fragmentos
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