O ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO NO CONTEXTO DA POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA

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1 O ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO NO CONTEXTO DA POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA Denise Martins Paes 1 INTRODUÇÃO O Brasil é considerado o país da diversidade, sendo a escola um dos possíveis espaços de reconhecimento e mudança de atitude em prol da construção de uma sociedade melhor, onde a segregação seja superada. Na atualidade, a educação inclusiva vem se tornando uma realidade em nosso país, sendo contemplada nas políticas públicas e no cotidiano escolar que tem buscado se reorganizar. Nesta direção, importa conhecer o atendimento educacional especializado, suas proposições a ações frente às pessoas que apresentam algum tipo de necessidade educacional especial. Inferimos que o atendimento educacional especializado é importante para que as potencialidades dos alunos sejam evidenciadas, pois o trabalho na perspectiva inclusiva deve levar em conta as potencialidades e não se fixar na falta geralmente relacionada às deficiências. No entanto, esse atendimento deve ser bem estruturado, tanto em relação a recursos físicos como de profissionais bem preparados. Assim, buscamos neste estudo conhecer a proposta do AEE (atendimento educacional especializado) segundo a Política Nacional de Educação Inclusiva, no sentido de discutir mais especificamente, a importância e a eficácia deste atendimento para a efetivação de uma educação na perspectiva inclusiva. Em relação a educação inclusiva é importante lembrar o que significa esse conceito: A Educação Inclusiva vem para substituir a escola tradicional, na qual todos os alunos precisavam se adaptar ao mesmo método pedagógico e eram avaliados da mesma forma. Quem não se enquadrasse, estava fora dos padrões considerados aceitáveis e era encaminhado para a classe especial, para a escola especial ou, simplesmente, acabava desistindo de estudar. (GIL, 2005, p.18). Nos padrões da educação inclusiva a Educação Especial que antes era paralela a escola regular, passa a ter um caráter complementar. O que antes era organizado como um atendimento especializado que substituiria o ensino comum ofertado em instituições especializadas, agora busca promover a inter-relação entre as duas modalidades, objetivando a garantia das condições de acessibilidade aos educandos de maneira integral. A escola especial dentro da perspectiva inclusiva se mantém como apoio à escola, enquanto que a escola comum responsabiliza-se pela escolaridade, levando em consideração a heterogeneidade. Nesse sentido, a função do atendimento especializado é contribuir com a escola ao buscar reconhecer nos alunos as potencialidades, no intuito de organizar estratégias de aprendizado. 1 Mestranda em Educação na Universidade Estadual de Londrina denisemp1@gmail.com 1182

2 Metodologia A metodologia utilizada neste estudo foi a pesquisa bibliográfica, pois a mesma propicia conhecimentos para auxiliar na definição e resolução de problemas conhecidos anteriormente, além de dar a possibilidade de explorar novos elementos que ainda não estão totalmente estabelecidos. Segundo Marconi e Lakatos (2003, p.188): (...) as pesquisas exploratórias são compreendidas como investigações de pesquisa empírica cujo objetivo é a formulação de questões ou de um problema, com tripla finalidade: desenvolver hipóteses, aumentar a familiaridade do pesquisador com um ambiente, fato ou fenômeno para a realização de uma pesquisa futura mais precisa ou modificar e clarificar conceitos. Quanto aos procedimentos de coleta de dados, foram realizados com base em pesquisas bibliográficas, acessos a artigos elaborados para a Internet e artigos de revistas especializadas, disponíveis ao público em geral e legislação específica da Educação Especial. Discussão A Educação Especial está redimensionando o seu papel que antes era de atendimento direto aos educandos com necessidades especiais, para uma atuação de suporte à escola regular que recebe o aluno com necessidades educacionais especiais. Esse atendimento especializado deve ser realizado no turno inverso ao da classe comum, na própria escola ou em instituição especializada que o ofereça (BRASIL, 2008). No decorrer da história a educação privilegiou alguns grupos de alunos. Porém, com a democratização do ensino, várias leis, diretrizes, convenções, decretos e outros documentos foram fundamentais para avanços na área da Educação Especial, documentos estes baseados nos direitos humanos, visando garantir o direito de igualdade a todos. Essas mudanças são fruto de um processo histórico que se iniciou com a política de integração estabelecida a partir dos anos 70 que não foi muito eficaz na operacionalização, passando por discussões internacionais à respeito da importância da educação para todos, como a Declaração de Salamanca. Em 1994, no Brasil, foi publicada a Política Nacional de Educação Especial, que orientou o processo de integração instrucional e condicionou o acesso às classes comuns do ensino regular àqueles que "possuem condições de acompanhar e desenvolver as atividades curriculares programadas do ensino comum, no mesmo ritmo que os alunos ditos normais. (BRASIL, 1994, p.19). Outro documento importante nesse processo foi a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional Lei nº 9.394/96 (BRASIL, 1996), que em seu capítulo V, Art. 59, afirma que cabe aos sistemas de ensino assegurar aos alunos currículo, métodos, recursos e organização específicos para atender às suas necessidades; e ainda, assegurar a terminalidade específica àqueles que não atingiram o nível exigido para a conclusão do ensino fundamental, em virtude de suas deficiências, e aceleração de estudos aos superdotados para conclusão do programa escolar. Continuando com os documentos que fizeram parte da trajetória histórica da mudança da Educação Especial tem o Decreto nº de 1999, que regulamenta a Lei nº 7.853/89, ao 1183

3 dispor sobre a Política Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência (BRASIL, 1999), definindo a Educação Especial como modalidade transversal a todos os níveis e modalidade de ensino, enfatizando a atualização complementar da educação especial ao ensino regular. A resolução CNE/CEB nº 2 de 2001, as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica que reafirma a ideia da Educação Inclusiva já referendada em legislações anteriores. Art. 2. Os sistemas de ensino devem matricular a todos os alunos, cabendo às escolas organizar-se para o atendimento aos educandos com necessidades educacionais especiais, assegurando as condições necessárias para uma educação de qualidade para todos (Brasil, 2001). As Diretrizes Nacionais juntamente com Plano Nacional de Educação (Lei Nº /2001) reafirmaram a Educação Especial como modalidade de ensino que perpassa todos os níveis. Ambos reforçam que a educação inclusiva é necessária e que esse processo necessita de apoio do poder público, principalmente no que diz respeito a ações de assistência e promoção social. A partir das Diretrizes as discussões acentuaram-se e em 2008 é apresentada a Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva. Desde a aprovação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDBEN 9394/96, constatou-se por meio de pesquisas e até mesmo pela prática docente, que vem crescendo o número de atendimentos a alunos com deficiência nas salas regulares de ensino. No entanto, é importante pensar como foi e como têm acontecido esses atendimentos. Nesse sentido a promulgação da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (BRASIL, 2008), marcou a reestruturação e uma nova regulamentação do atendimento à pessoa com deficiência, passando a ser entendido como política principal o Atendimento Educacional Especializado. A Educação Especial nessa nova política se reafirma como uma modalidade de educação que perpassa todos os níveis de ensino, desde a Educação Infantil até o Ensino Superior, sendo seu objetivo o de complementação e/ou suplementação (no caso dos alunos com altas habilidades) da educação regular, não sendo mais considerada sua natureza substitutiva ou segregadora. A Educação Especial deverá ser oferecida na modalidade de salas de recursos multifuncionais e/ou atendimento complementar. A então secretária de Educação Especial, Cláudia Dutra afirma na apresentação do documento o caráter democrático do documento: Sob a égide dos princípios da inclusão, de reconhecimento e valorização da diversidade como característica inerente à constituição de uma sociedade democrática e, tendo como horizonte o cenário ético dos Direitos Humanos, a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, afirma como diretrizes para a construção dos sistemas educacionais inclusivos, a garantia do direito de todos à educação, o acesso e as condições de permanência e continuidade de estudos no ensino regular. Contribuindo para romper com uma dinâmica social mais ampla de exclusão que historicamente tem condicionado as ações na área. O documento contempla a necessidade de reorientação da educação especial e a articulação dos sistemas de ensino, dando visibilidade às dimensões 1184

4 conservadoras que perpassam o campo da educação e dificultam uma real transformação da escola. (BRASIL, 2008, p.1) O documento da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva Inclusiva (BRASIL, 2008) traça uma trajetória histórica do atendimento às diferenças. Os objetivos da Política Nacional pretendem ir além do simples acesso a escola, a intenção, ao menos na teoria, é um ensino de qualidade que busque respostas as necessidade educacionais especiais de cada aluno, tendo em vista a grande heterogeneidade da escola. Uma das proposições da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (2008) é o Atendimento Educacional Especializado (AEE), um serviço da Educação Especial que: [...] identifica, elabora e organiza recursos pedagógicos e de acessibilidade, que eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos, considerando suas necessidades específicas. As atividades desenvolvidas no atendimento educacional especializado diferenciam-se daquelas realizadas na sala de aula comum, não sendo substitutiva a escolarização. (BRASIL, 2008, p.10). Neste sentido, o documento Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva pretende ser um norte de uma necessidade urgente da escola hoje: como fazer a inclusão. Este documento define como objetivos da escola inclusiva garantir o acesso, a participação e a aprendizagem dos alunos com deficiência, com transtornos globais do desenvolvimento e com altas habilidades/superdotação, sendo que esses devem estudar na sala de ensino regular e ter o Atendimento Educacional Especializado como complemento à sua formação. Define também as Diretrizes que norteiam esta política, prescrevendo as atividades prioritárias de Atendimento Educacional Especializado para cada modalidade de ensino: infantil, jovens e adultos, indígena, superior e outras. O objetivo expresso pelo documento é propiciar um ensino de qualidade a todos ao se garantir: Transversalidade da educação especial desde a educação infantil até a educação superior; Atendimento educacional especializado; Continuidade da escolarização nos níveis mais elevados do ensino; Formação de professores para o atendimento educacional especializado e demais profissionais da educação para a inclusão escolar; Participação da família e da comunidade; Acessibilidade urbanística, arquitetônica, nos mobiliários e equipamentos, nos transportes, na comunicação e informação; e Articulação intersetorial na implementação das políticas públicas. (p.14). Já a Resolução nº. 4, de 02 de outubro de 2008, define as Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica. Sendo um complemento ao documento Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, e trata especificamente do Atendimento Educacional Especializado. Tal Resolução reafirma o que no documento anterior já havia sido definido, porém apresenta a sala de recursos multifuncionais como o ambiente em que o Atendimento Educacional Especializado acontece: elas devem conter os mais diversos recursos que favorecem a inclusão efetiva dos alunos, devem funcionar no turno inverso, tendo como responsável um 1185

5 professor habilitado que serve como articulador de todos os aspectos que envolvem a aprendizagem dos alunos (recursos didáticos, família, apoio externo, organização e outros). Para uma escola implementar o Atendimento Educacional Especializado não basta montar a sala de recursos multifuncionais e ter público alvo. É necessário que tudo esteja previsto no Projeto Pedagógico da Escola: cronograma de atendimentos, os recursos necessários, a matrícula dos alunos, o plano de Atendimento Educacional Especializado, atuação dos professores de Atendimento Educacional Especializado e de salas regulares, atuação de outros profissionais. E que este Projeto esteja aprovado pela Secretaria de Educação. Por fim, o Decreto 6571, de 17 de setembro de 2008, decreta que a União é responsável por dar apoio técnico e financeiro às instituições de ensino a fim de ampliarem a oferta de Atendimento Educacional Especializado. O MEC (Ministério da Educação e Cultura) prestará apoio técnico e financeiro às instituições que ofertam o Atendimento Educacional Especializado, para a implantação de sala de recursos multifuncionais, formação de professores e gestores, recursos de acessibilidade e outros. Os recursos financeiros são duplamente computados do FUNDEB (Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação Básica), pois o aluno é matriculado no ensino regular e no Atendimento Educacional Especializado. Na perspectiva dos textos e documentos estudados a educação inclusiva é possível e de certa forma está sendo colocada em prática. Sabemos que todo paradigma é repensado e construído historicamente, e não é de uma hora para outra ou como num passe de mágica que tudo se transforma. Torna-se necessário uma política de formação e conscientização, já que é fato na sociedade que a inclusão mesmo que de forma precária tem ganho novos contornos na escola. As salas de recursos também fazem parte desse processo histórico. A trajetória do espaço da sala de recursos se confunde com a própria trajetória do atendimento às necessidades especiais. Esse espaço foi institucionalizado na década de 1970, no auge do movimento de integração. O que se pretendia com essas salas era atender os alunos que até então eram atendidos em classe especial só que de uma maneira diferenciada. Nesse momento e nos seguintes a sala funcionava mais como uma sala de reforço e atendia não somente os alunos com necessidades especiais, como também alunos com dificuldades de aprendizagem. Essa perspectiva com poucas alterações perdurou por muito tempo até que se iniciou a discussão em relação à educação inclusiva. Nesse contexto, a Sala de Recursos passou a se configurar como um espaço para que a inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais propiciasse a inserção destes em turmas regulares. Apesar de ainda em muitos momentos serem vistas como substitutivo de sala comum ou espaço de reforço escolar. A Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva (BRASIL, 2008) altera o conceito de Sala de Recursos para o de Sala de Recursos Multifuncionais, colocando como a função primária da sala o Atendimento Educacional Especializado. Esse documento coloca como público alvo da Sala de Recursos às pessoas com deficiência, transtorno global de desenvolvimento e altas habilidades e/ou superdotação e reafirma o caráter complementar ou suplementar do Atendimento Educacional Especializado em relação à sala regular. Nesse sentido, o Atendimento Educacional Especializado é um serviço da Educação Especial que perpassa todos os níveis de ensino e tem o objetivo de assegurar a todos os alunos com 1186

6 deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e superdotação/altas habilidades serviços, recursos e estratégias específicas que garantam um processo de escolarização de qualidade nas turmas regulares, além de sua interação no contexto educacional, social e cultural. [...] Esse atendimento complementa e/ou suplementa a formação dos alunos com vistas à autonomia e independência na escola e fora dela. (BRASIL, 2008, p.15) Um objetivo que pode ser considerado muito amplo, pois somente um serviço é muito limitado para garantir a qualidade no ensino. Dessa forma, o atendimento especializado deve organizar recursos para proporcionar a participação dos alunos em aula, considerando as especificidades de cada um. As Salas de Recursos Multifuncionais são espaços localizados nas escolas de educação básica, onde se realiza o Atendimento Educacional Especializado. Essas salas são organizadas com mobiliários, materiais didático e pedagógicos, recursos de acessibilidade e equipamentos específicos para o atendimento aos alunos público alvo da educação especial, em turno contrário à escolarização. Esse programa pretende atender a demanda das escolas públicas que possuem matrículas de alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento ou superdotados/ altas habilidades, disponibilizando as salas de recursos multifuncionais, Tipo I e Tipo II. Para tanto, é necessário que o gestor do município, do estado ou do Distrito Federal garanta professor para o Atendimento Educacional Especializado, bem como o espaço para a sua implantação. As salas se diferenciam devido ao tipo de material que cada uma contém. Segundo Manual de Orientação do Programa de Implantação de Salas de Recursos Multifuncionais(BRASIL,2010) as Salas de Recursos Multifuncionais Tipo I são constituídas de microcomputadores, monitores, fones de ouvido e microfones, scanner, impressora laser, teclado e colméia, mouse e acionador de pressão, laptop, materiais e jogos pedagógicos acessíveis, software para comunicação alternativa, lupas manuais e lupa eletrônica, plano inclinado, mesas, cadeiras, armário, quadro melanínico. As Salas de Recursos Multifuncionais Tipo II são constituídas dos recursos da sala Tipo I, acrescidos de outros recursos específicos para o atendimento de alunos com cegueira, tais como impressora Braille, máquina de datilografia Braille, reglete de mesa, punção, soroban, guia de assinatura, globo terrestre acessível, kit de desenho geométrico acessível, calculadora sonora, software para produção de desenhos gráficos e táteis. O professor do Atendimento Educacional Especializado deve ter formação específica. Conforme Resolução CNE/CEB n.4/2009, art. 12: Para atuação no Atendimento Educacional Especializado, o professor deve ter formação inicial que o habilite para o exercício da docência e formação específica para a Educação Especial. Essa mesma Resolução em seu Art. 13 dispõe sobre as atribuições do professor do Atendimento Educacional Especializado: I identificar, elaborar, produzir e organizar serviços, recursos pedagógicos, de acessibilidade e estratégias considerando as necessidades específicas dos alunos público-alvo da Educação Especial; II elaborar e executar plano de Atendimento Educacional Especializado, avaliando a funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos pedagógicos e de acessibilidade; III organizar o tipo e o número de atendimentos aos alunos na sala de recursos multifuncionais; 1187

7 IV acompanhar a funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos pedagógicos e de acessibilidade na sala de aula comum do ensino regular, bem como em outros ambientes da escola; V estabelecer parcerias com as áreas intersetoriais na elaboração de estratégias e na disponibilização de recursos de acessibilidade; VI orientar professores e famílias sobre os recursos pedagógicos e de acessibilidade utilizados pelo aluno; VII ensinar e usar a tecnologia assistiva de forma a ampliar habilidades funcionais dos alunos, promovendo autonomia e participação; VIII estabelecer articulação com os professores da sala de aula comum, visando à disponibilização dos serviços, dos recursos pedagógicos e de acessibilidade e das estratégias que promovem a participação dos alunos nas atividades escolares. Dessa forma, as funções do professor do Atendimento Educacional Especializado devem ser articuladas com as atividades desenvolvidas por professores, coordenadores pedagógicos, supervisores e gestores das escolas comuns, tendo em vista o benefício dos alunos e a melhoria da qualidade de ensino. Algumas ações são fundamentais para que ocorra essa articulação, dentre elas: a elaboração conjunta de planos de trabalho durante a construção do Projeto Pedagógico, em que a Educação Especial não pode ser colocada como um tópico à parte da programação escolar e sim ocupar o espaço como modalidade. Outras atividades importantes são estudos de casos, identificando as limitações e possibilidades dos alunos em todos os espaços da escola, além da discussão dos planos de Atendimento Educacional Especializado com todos os membros da equipe escolar e o desenvolvimento em parceria de recursos e materiais didáticos para o atendimento do aluno em sala de aula e o acompanhamento conjunto da utilização dos recursos e do progresso do aluno no processo de aprendizagem. Na perspectiva da inclusão escolar, o professor da Educação Especial não é mais um especialista em uma área específica, suas atividades desenvolvem-se, preferencialmente, nas escolas comuns, cabendo-lhe no atendimento educacional especializado aos alunos orientar-se pelas atribuições já citadas. Para elaborar um plano de Atendimento Educacional Especializado o professor deve reconhecer as necessidades e habilidades do aluno. Ao identificar certas necessidades do aluno, o professor de Atendimento Educacional Especializado reconhece também as suas habilidades e, a partir de ambas, traça o seu plano de atendimento. Com base nesses dados o professor define o tipo de atendimento para o aluno, os materiais que deverão ser produzidos, a frequência do aluno ao atendimento, entre outros elementos constituintes do plano. Outros dados poderão ser coletados pelo professor em articulação com o professor da sala de aula e demais colegas da escola. Outra atividade importante do professor do Atendimento Educacional Especializado é a produção de materiais para acessibilidade tais como: textos transcritos, materiais didáticopedagógicos adequados, textos ampliados, gravados, indicação de utilização de softwares e outros recursos tecnológicos disponíveis. Na execução do plano do Atendimento Educacional Especializado, o professor terá condições de saber se o recurso de acessibilidade proposto promove participação do aluno nas atividades escolares. E a partir daí, revisar e atualizar sempre que necessário. 1188

8 O professor seleciona o tipo do atendimento organizando, quando necessário, materiais e recursos de modo que o aluno possa aprender a utilizá-los segundo suas habilidades e funcionalidades. O número de atendimentos varia de caso para caso, sendo de responsabilidade do professor o tempo e o desligamento do aluno do Atendimento Educacional Especializado, conforme a necessidade do aluno. O professor do Atendimento Educacional Especializado observa a funcionalidade e aplicabilidade dos recursos na sala de aula, as distorções, a pertinência, os limites desses recursos nesse e em outros ambientes escolares, orientando, também, as famílias e os colegas de turma quanto ao uso dos recursos. O professor de sala de aula informa e avalia juntamente com o professor do Atendimento Educacional Especializado se os serviços e recursos do atendimento estão garantindo participação do aluno nas atividades escolares. Com base nessas informações, são reformuladas as ações e estabelecidas novas estratégias e recursos, bem como refeito o plano de Atendimento Educacional Especializado para o aluno. O papel do professor do Atendimento Educacional Especializado não deve ser confundido com o papel dos profissionais do atendimento clínico, embora suas atribuições possam ter articulações com profissionais das áreas da Medicina, Psicologia, Fisioterapia, Fonoaudiologia e outras afins. Também estabelece interlocuções com os profissionais da arquitetura, engenharia, informática. Uma questão pode ser levantada: com essa gama de atribuições o professor consegue atender de forma satisfatória o aluno ou o professor? O tempo é suficiente? A formação oferecida ao professor dá conta dessas especificidades? Conclusões A Educação Especial tem tomado rumos diferentes nos últimos anos. Vem crescendo dentro de uma perspectiva de intenção de democratização do ensino e formação da cidadania. Nesse sentido, vem sendo conclamado pelos diversos setores da sociedade a necessidade de incluir nas leis e nas políticas públicas o direito a educação para todos sem distinção. Para atender essa demanda a Educação Especial tornou-se uma modalidade que perpassa todos os níveis de ensino, tendo um caráter complementar e não substitutivo do ensino regular. A Educação Especial tem o sentido de afirmação do compromisso com a educação inclusiva especialmente de alunos com necessidades educativas especiais, já que a inclusão vai muito mais além do atendimento às pessoas com deficiências. Essa nova forma de ver a Educação Especial busca ultrapassar a condição de segregação e de preconceito vivenciada nas escolas. Esse paradigma inclusivo que é colocado para a escola deve ter como foco a diferença. A escola deve atuar de forma a garantir todas as condições de acessibilidade e construção da cidadania. O trabalho deve ter como objetivo uma educação de qualidade para todos, alunos com necessidades especiais ou não. Esse debate tem tomado proporções grandiosas, culminando com leis e programas de governo que visem garantir a implantação da educação inclusiva no país. Mas como a maioria das políticas de governo são impostas verticalmente e por isso muitos pontos acabam por ser impraticáveis dentro das escolas seja por falta de formação adequada e ou condições físicas e materiais. 1189

9 A intenção desse estudo foi de conhecer um dos programas implantados pelo poder público para colocar em ação as ideias de educação inclusiva: o Atendimento Educacional Especializado em salas de recursos multifuncionais. Programa que emerge da Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva de O Atendimento Educacional Especializado tem público específico: pessoas com deficiências, com transtornos globais do desenvolvimento e com altas habilidades/superdotação. Esse programa tem caráter complementar ou suplementar à educação regular. O professor do Atendimento Educacional Especializado deve ter formação específica em Educação Especial e ser atuante no processo de inclusão. Nessa perspectiva, além de atender aos alunos matriculados no atendimento, devem assessorar professores do ensino regular no sentido de instrumentalizá-los com estratégias específicas para cada aluno. Outra função desse atendimento é conhecer as potencialidades de cada aluno, contribuindo nas formulações de adaptações curriculares e metodológicas. É importante o professor conhecer cada deficiência e suas especificidades. E nesse ponto surge um novo problema: Como um professor apenas pode atender a todas as deficiências? A formação nos cursos de Educação Especial dá base para atuação com todas as deficiências? E essa foi uma das intenções desse estudo, conhecer de uma forma geral como tem sido discutido e implementado esse programa e levantar problemas e questões para outras discussões. Referências BRASIL, Decreto Lei de 20 de dezembro de Regulamenta a Lei no 7.853, de 24 de outubro de 1989, dispõe sobre a Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, consolida as normas de proteção, e dá outras providências. Disponível em: < Acesso em 09/08/2012. BRASIL. Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação. Resolução n.º 2, de Institui Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica. Brasília, DF, 11 de setembro de BRASIL. Manual de Orientação do Programa de Implantação de Salas de Recursos Multifuncionais. MEC, BRASIL. MEC- Ministério da Educação do Brasil. Subsídios para organização e funcionamento de serviços de educação especial: área de deficiência mental. Brasília, DF, BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Política Nacional de Educação Especial. Brasília: MEC/SEESP, BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Educação Infantil Estratégias e orientações pedagógicas para a educação de crianças com necessidades 1190

10 educacionais especiais: Dificuldades Acentuadas de Aprendizagem. Deficiência Múltipla. Brasília: MEC/SEESP, BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica. Secretaria de Educação Especial - MEC/SEESP, BRASIL. Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva. Portaria nº 948, de 09 de outubro de In: Inclusão: Revista da Educação Especial. v.4, nº. 1, p Brasília: MEC/SEESP, GIL, Marta (Coord.). Educação Inclusiva:o que o professor tem a ver com isso? São Paulo, Disponível em: em 20/08/2010. LAKATOS, E.M.; MARCONI, M.A. Fundamentos de metodologia científica. 5ª ed. São Paulo: Atlas,

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