Sistema Nervoso Autônomo III. Profa Dra Eliane Comoli Depto Fisiologia da FMRP - USP

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1 Sistema Nervoso Autônomo III Profa Dra Eliane Comoli Depto Fisiologia da FMRP - USP

2 ROTEIRO DE AULA TEÓRICA : Sistema Nervos Autônomo - Homeostase 1. Componente Sensorial do Sistema Nervoso Autônomo. 2. Controle hierárquico do SNAutônomo: centros no tronco encefálico e hipotálamo; Importância do Hipotálamo na manutenção da homeostasia; Conceito de homeostasia. 3. Homeostasia através do Sistema Nervoso Autônomo Homeostasia através do Sistema Neuro-endócrino 4. Sistemas de resposta ao estresse agudo e crônico; 5. Homeostase da Temperatura Corpórea. Centro regulador hipotalâmico da temperatura; Adaptações fisiológicas ao aumento e diminuição da temperatura corpórea; Mecanismo de termorregulação; Febre.

3 Porque essa aula é importante para o curso de medicina?

4 Hierarquia do Sistema Nervoso Autônomo

5 Componente Sensorial do Sistema Nervoso Autônomo SNA é regulado por retroalimentação sensorial Aferências sensoriais viscerais convergem para o núcleo do trato solitário no tronco encefálico através do nervo vago e glossofaríngeo e facial; e daí para o hipotálamo e para núcleos motores do tronco. Informações viscerais não-conscientes são essenciais para os reflexos vegetativos. Informações conscientes sobre as vísceras são limitadas, e basicamente referentes à dor.

6 Hierarquia do Sistema Nervoso Autônomo Reflexos: respiração, vômito e micção, Controle Central da função Autonômica O principal centro de controle visceral é o hipotálamo. O córtex cerebral regula reações viscerais involuntárias: a. rubor em resposta a estímulo conscientemente embarassador; b. vasoconstrição e palidez em resposta ao medo; c. respostas vegetativas a situações sexuais Está intimamente relacionado com a experiência e com a expressão emocional.

7 Controle Central da função Autonômica Hipotálamo e circuitaria que ele controla no tronco encefálico e medula O Hipotálamo é um centro neural muito importante para a manutenção da homeostase do organismo. É o componente central do Sistema Límbico Emoções O tronco apresenta núcleos que organizam funções viscerais específicas, como reflexos cardíacos, controle da bexiga e reflexos relacionados à função sexual; e outros reflexos vegetativos críticos para a função respiratória e vômito. Esses continuam suas funções independentemente de doenças ou lesões Hipotalâmicas. POR QUE ISSO OCORRE?

8 O Hipotálamo: O Hipotálamo é um centro neural muito importante para a manutenção da homeostase do organismo. a) organiza comportamentos motivados como defesa, comportamento alimentar e sexual; sendo responsável pela sobrevivência do indivíduo e manutenção da espécie. b) responsável pela manutenção da homeostase através da sua influência sobre o sistema Neuro-Endócrino e Sistema Nervoso Autônomo. O hipotálamo age através do sistema nervoso autônomo para ajustes rápidos; e através do sistema neuro-endócrio para ajustes a longo prazo.

9 Homeostase através do Sistema Autônomo Exerce influência sobre o Sistema Nervoso Autônomo (ajustes rápidos).

10 Homeostase através do Sistema Neuro-Endócrino Exerce influência sobre o Sistema Neuro-endócrino (ajustes a longo prazo) e Sistema Nervoso Autônomo (ajustes rápidos).

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12 Glândula Supra-Renal

13 Controle da Supra-Renal

14 Estresse Agentes estressores podem ser quase qualquer perturbação do corpo humano: calor, frio, intoxicações ambientais, toxinas eliminadas por bactérias, hemorragia de um ferimento ou cirurgia, ou uma intense reação emocional. As respostas ao estresse podem ser agradáveis ou desagradáveis e variam de pessoa para pessoa, e em ocasiões diferentes. Os mecanismos homeostáticos do corpo tentam neutralizer o estresse.

15 Resposta ao Estresse Uma variedade de condições estressantes ou agentes nocivos produzem uma sequência semelhante de alterações do corpo = resposta ao estresse ou Síndrome de Adaptação Geral As respostas ao estresse são controladas pelo Hipotálamo. Ocorrem em 3 estágios: 1) Resposta inicial de luta ou fuga 2) Uma reação de resitência mais lenta; 3) Exaustão

16 Resposta de Luta ou Fuga - Alarme Mobilizada rapidamente os recursos do corpo para uma atividade física imediata. Luta ou fuga: aumento generalizado da atividade do SNSimpático: uso máximo dos recursos metabólicos para sobrevivência em situações extremas

17 Resposta de luta ou fuga É iniciada por impulsos hipotalâmicos sobre o Sistema Nervoso Simpático, incluindo a medula da Glândula Supra-Renal.

18 Reação de Resistência É iniciada pelos hormônios hipotalâmicos de liberação e é uma reação de maior duração. CRH (hormônio liberador de corticotropina): aumento da liberação de cortisol (gliconeogênese, lipólise e catabolismo das proteínas) para produção de ATP ou para reparar células danificadas. GHRH (hormônio liberador do Hormônio de Crescimento e TRH (hormônio liberador de tireotripina: aumento o catabolismo da glicose para produção de ATP

19 Sistemas de Resposta ao Estresse

20 Exaustão Estado resultante do esgotamento de recursos para manter a fase de resistência. A exposição prolongada a altas concentrações de cortisol e de outros hormônios participantes da reação de resistência provova perda de massa muscular, supressão do Sistema immune, ulceração do TGI e falência de células β pancreáticas. Podem ocorrer alterações patológicas decorrentes da persistência das reações de resistência após a remoção do estressor.

21 Estresse e Doenças Estresse inibe temporariamente certos componentes o sistema imunológico e leva a várias doenças. Distúrbios relacionados ao estresse: Gastrite Colite ulcerativa Síndrome do intestino irritável Hipertensão Asma Artrite reumatoide Enxaquecas Ansiedade e depressão Tem maior risco de desenvolver doenças crônicas A interleucina -1 é um elo importante entre estresse e imunidade (estimula o ACTH); sistema de retroalimentação negativa para controle da resposta imune.

22

23 Homeostase da Temperatura Corpórea ou Termorregulação

24 Temperatura Central É a temperatura nas estruturas do corpo profundas à pele e à tela subcutânea Temperatura Externa É a temperatura próxima da superfície do corpo, na pele e na tela subcutânea

25 Sobre Temperatura Corpórea Essa temperatura interna (core temperature) é em torno de 36,5 C à 37 C. Num dia frio as extremidades do corpo ficam mais frias que o centro do corpo. Quanto se dorme há uma diminuição da temperatura corpórea. No final da tarde a temperatura corpórea se eleva. Na segunda metade do ciclo ovariano há um aumento de 0,5 C

26 Por quê é importante a manutenção da temperatura corpórea constante?

27 Por quê é importante a manutenção da temperatura corpórea constante? A vida depende do funcionamento bioquímico das enzimas, que catalisam todas as reações fisiológicas. Hipotermia ou Hipertermia pode se muito danoso para o indivíduo. Interpretar Hipertermia e Hipotermia do paciente é fundamental e as vezes muito difícil; em especial o que é considerado o Início de uma Hipertermia.

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29 Mecanismos de perda de calor importância da Pele (gl.sudoríparas e fluxo de sangue) troca com o ar raios infravermelhos eliminação de vapor 22% contato direto entre superfícies/água 30% Mecanismos de ganho de calor Do ambiente por condução, radiação e convecção. Do metabolismo energia usada no metabolismo produz calor

30 Centro Termorregulador C Centro de Controle de Temperatura A resposta do centro de integração Hipotalâmico é mais vulnerável aos termoceptores hipotalâmicos e menos sensível aos termoceptores periféricos; mudam a frenquência de disparos com a variação da temperatura.

31 Centro Termorregulador Hipotalâmico Centro de Controle de Temperatura Centro de Produção/Perda de Calor

32 Adaptações Fisiológicas ao aumento da Temperatura Corpórea Primeira Adaptação Fisiológica: Vasodilatação Segunda Adaptação Comportamental Terceira Adaptação Fisiológica: Sudorese

33 Adaptações Fisiológicas ao decréscimo da Temperatura Corpórea Primeira Adaptação - Comportamental Terceira Adaptação Fisiológica: Tremor Segunda Adaptação Fisiológica: Vasoconstrição Estimulação da Supra-renal Quarta Adaptação Fisiológica: Aumento da liberação de Hormônios Tireoideanos Piloereção, Lipólise.

34 Ação simpática sob o Tecido Adiposo na Termorregulação tipo Beta 3, efeito no aumento do AMPc, estimula lipólise

35 Termorregulação

36 Que sistemas estão envolvidos com a Termorregulação?

37 Mecanismos de Termorregulação

38 Hipertermia

39 Endotoxina e Resposta Pirogênica

40 Elevação do Set Point acima de 39 C produz Febre

41 Febre A B B período que sente calor A período que sente frio

42 Antipirético O antipirético age bloqueando a ação dos pirógenos sob centro de regulação hipotalâmicos.

43 Porque essa aula é importante para o curso de medicina?

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