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1 Ansiedade

2 Ansiedade, Medo e Fobias na infância e adolescência Ansiedade e medo são sinais de alerta similares disponibilizados pelo organismo para a prevenção de situações ameaçadoras. Ambos costumam mobilizar os mesmos componentes fisiológicos oriundos da ativação do sistema nervoso autônomo, bem como possuem funções adaptativas parecidas ao longo da evolução humana 1. O medo, ao contrário da ansiedade, tem objeto definido e claro, e é externo ao indivíduo. Por esse motivo, crianças ainda pequenas são capazes de identificar seus objetos de medo, e pais e professores podem observá-los facilmente 2. As crianças experimentam inúmeros medos durante o curso de seu crescimento e amadurecimento. O conteúdo dos medos, ao longo do tempo, reflete a crescente experiência da criança em relação ao mundo e o aumento de sua percepção da realidade. Os temas envolvem desde conteúdos imaginários, incontroláveis (monstros) até conteúdos específicos, diferenciados e realistas, tais como aceitação social e desempenho escolar 4. Neste processo, os medos podem servir como oportunidades para o desenvolvimento de meios de adaptação aos estímulos estressantes vitais 3. Os medos tendem, portanto, a variar dependendo da idade da criança, e alguns deles podem persistir durante anos, inclusive até a idade adulta 2. Os medos transitórios costumam ser similares de acordo com a idade 5 :

3 Idade Medos 7-12 Estranhos, alturas, objetos inesperados e repentinos. meses 1 ano Separação de um dos pais, banheiro, ferimentos, estranhos. 2 anos Ruídos fortes (sirenes, trovões, alarmes), animais, salas escuras, separação de um dos pais, objetos ou máquinas grandes, mudanças no ambiente pessoal, estranhos. 3 anos Máscaras, escuro, animais, separação de um dos pais. 4 anos Separação de um dos pais, escuros e ruídos. 5 anos Animais, pessoas más, escuro, separação de um dos pais, dano corporal. 6 anos Seres sobrenaturais (bruxas, fantasmas), danos corporais, trovões e relâmpagos, escuro, dormir ou ficar sozinho, separação de um dos pais. 7-8 anos Seres sobrenaturais, escuro, acontecimentos da mídia (guerras, ou rapto de crianças), ficar sozinho, dano corporal anos Provas escolares, apresentações escolares, danos físicos, aparência física, trovão e relâmpagos, morte.

4 O desenvolvimento cognitivo está intimamente relacionado aos tipos de medos ocorridos durante a infância. Os medos de crianças jovens, por exemplo, provêm basicamente de sua intensa vida de fantasias e de sua tendência a confundir fantasia e realidade. Por esse motivo, a coerção e persuasão lógica não ajudam a criança a superar seus medos, uma vez que a imaturidade cognitiva não pode ser eliminada pela razão. Somente por volta do ensino fundamental é que as crianças podem dizer a si mesmas que o que temem não é real 3. A aquisição de medos durante a infância depende também da experiência. Por exemplo, uma criança que acaba de viver uma situação de morte ou doença na família poderá experimentar medos em relação a danos corporais, à morte ou até mesmo de ser abandonada. Fatores como temperamento e o modo dos pais lidarem com os estímulos de medo são fatores fundamentais para sua ocorrência em maior ou menor grau durante a infância. Além disso, esses fatores são fundamentais para determinar a forma como a criança reagirá ao que lhe amedronta 7. Apesar da maioria dos medos infantis serem corriqueiros, algumas vezes, eles tornam-se problemas. Quando são desproporcionais à demanda da situação ou resultam em comportamento desadaptativo, eles passam a ser chamados de fobias. Em alguns casos, os objetos temidos não são uma ameaça objetiva para

5 a criança (como um cachorro preso do outro lado da rua), de modo que o medo é irracional. Há alguns casos em que a criança sofre prejuízos bastante significativos, como, por exemplo, no caso de fobias à chuva e trovões, que têm como consequências faltas às aulas ou privação de eventos em dias de chuva 2. As fobias são definidas como um padrão complexo de respostas de ansiedade, desproporcionais e desadaptativas, provocadas pela presença ou pressentimento de determinados estímulos facilmente identificáveis: animais, tempestades, alturas, sangue, injeções, recintos fechados como elevadores, aviões, ruídos fortes, pessoas disfarçadas, escuridão, etc. (p.61) 2. Alguns dados sugerem que o Transtorno de Ansiedade mais comum na infância é a fobia específica, especialmente aquela relacionada a animais. As meninas tendem a apresentar maior participação nessa prevalência e, em muitos casos, esse transtorno tem como comorbidade o Transtorno de Ansiedade de Separação 2. Seja qual for o objeto de medo da criança, o fator chave para detectarmos quando ele se apresenta de forma patológica é o tamanho do prejuízo gerado pela situação. Em função de tal intensidade de emoção, crianças e adolescentes podem evitar situações importantes em suas vidas, deixar de desfrutar de eventos positivos (como viagens, por exemplo) ou, ainda, sofrerem bastante quando em contato com seus medos.

6 Bibliografia 1. Kaplan, H.; Sadock, B. & Grebb, J. (2003). Compêndio de Psiquiatria: Ciências do Comportamento e Psiquiatria Clínica. Porto Alegre: Armed. 2. Méndez, F.; Olivares, J. & Bermejo, R. M. (2005). Características clínicas e tratamento dos medos, fobias e ansiedades específicas. Em: Caballo, V. E. & Simon, M. (org.). Manual de psicologia clínica infantil e do adolescente: Transtornos Gerais. São Paulo: Santos Editora. 3. Morris, R. J. & Kratochwill, T. R. (1987). Childhood fears and phobias. Em: Morris, J. T. & Katochwill, T. R. (orgs.) The pratice of child therapy. Nova york: Pergamon. 4. Kendall, P. C. ; Chansky, T.E.; Kim, R.S.; Kortlander, E. & Siqueland, L. (1992). Anxiety Disorders in Youth: Cognitive-behavioral interventions. Boston: Allyn e Bacon. 5. Morris, R. & Kratochwill, T. (1983). Treating childrens fears and phobias: A behavioral approach. Nova York:Pergamon. 6. Papalia, D. & Olds, S.W. (2000). Desenvolvimento Humano. Porto Alegre: Artmed.

7 7. Campbell, 1986, citado por Kendall, P. C. ; Chansky, T.E.; Kim, R.S.; Kortlander, E. & Siqueland, L. (1992). Anxiety Disorders in Youth: Cognitive-behavioral interventions. Boston: Allyn e Bacon.

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