Soja de alta produtividade Até onde é clima, até onde é manejo?

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1 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ GRUPO DE PESQUISAS EM AGROMETEOROLOGIA Soja de alta produtividade Até onde é clima, até onde é manejo? SIMPÓSIO CAMINHOS PARA SOJA DE ALTA PRODUTIVIDADE: CONSTRUINDO PERFIL DO SOLO Dr. Rafael Battisti Departamento de Engenharia de Biossistemas ESALQ Universidade de São Paulo Piracicaba, SP 28/06/2017

2 Apresentação Introdução Clima e produtividade Clima x manejo = produtividade Metodologia Tipos de produtividade Eficiência climática e agrícola Estudo de caso Safra 2015/16 Safra 2016/17 - Campeões CESB e média Oportunidade de incremento Estratégias para minimizar o efeito climático Considerações finais 2

3 Introdução Clima e produtividade Sentelhas et al. (2017) 3

4 Introdução Clima e produtividade Sentelhas et al. (2017) 4

5 Introdução Clima e produtividade Sentelhas et al. (2017) 5

6 Introdução Clima e produtividade Sentelhas et al. (2017) 6

7 Introdução Clima x Manejo = Produtividade 7

8 Introdução Clima e produtividade 8

9 Introdução Clima e produtividade Neutro La Niña Sentelhas et al. (2015) 9

10 Metodologia Tipos de produtividade Tipos de Produtividade Produtividade Potencial Produtividade Real c/ Irrigação (AT) Produtividade Real c/ Irrigação (BT) Produtividade Atingível Prod. Real de Sequeiro (AT) Prod. Real de Sequeiro (BT) Fatores Determinantes Fatores Determ., Lim. e Red. Fatores Determinantes e Limitantes Fatores Determinantes, Limitantes e Redutores RS, T, N, Genotipo Manejo da Cultura e da Irrigação Déficit Hídrico Manejo da Cultura Níveis de Produtividade Sentelhas et al. (2015) 10

11 Metodologia Tipos de produtividade Tipos de Produtividade Produtividade Potencial Produtividade Real c/ Irrigação (AT) Produtividade Real c/ Irrigação (BT) Produtividade Atingível Prod. Real de Sequeiro (AT) Prod. Real de Sequeiro (BT) Fatores Determinantes Fatores Determ., Lim. e Red. Fatores Determinantes e Limitantes Fatores Determinantes, Limitantes e Redutores RS, T, N, Genotipo Manejo da Cultura e da Irrigação Déficit Hídrico Manejo da Cultura Níveis de Produtividade Sentelhas et al. (2015) 11

12 Metodologia Produtividade potencial Modelo da Zona Agroecológica (Doorenbos e Kassam, 1979) PP = (PPBp* CIAF*CR*CC*ND)/(1-0,01*U%) Battisti (2013) 12

13 Metodologia Tipos de produtividade Tipos de Produtividade Produtividade Potencial Produtividade Real c/ Irrigação (AT) Produtividade Real c/ Irrigação (BT) Produtividade Atingível Prod. Real de Sequeiro (AT) Prod. Real de Sequeiro (BT) Fatores Determinantes Fatores Determ., Lim. e Red. Fatores Determinantes e Limitantes Fatores Determinantes, Limitantes e Redutores RS, T, N, Genotipo Manejo da Cultura e da Irrigação Déficit Hídrico Manejo da Cultura Níveis de Produtividade Sentelhas et al. (2015) 13

14 Metodologia Produtividade atingível ETc = Kc * ETo Comunello (2015) 14

15 Metodologia Produtividade atingível ETr = Balanço Hídrico 15

16 Metodologia Produtividade atingível Penalização de produtividade (Rao et al., 1988) Ky: Coeficiente de sensibilidade ao déficit hídrico Battisti (2013) 16

17 Metodologia Modelo calibrado 101 cultivares; 1127 resultados de produtividade. Battisti e Sentelhas (2015) 17

18 Metodologia Modelo calibrado 1 cultivares; 3 Locais (SP, PR e RS); Sequeiro e Irrigado; Data de Semeadura (Out-Jan) Battisti et al (2017) 18

19 Metodologia Tipos de produtividade Tipos de Produtividade Produtividade Potencial Produtividade Real c/ Irrigação (AT) Produtividade Real c/ Irrigação (BT) Produtividade Atingível Prod. Real de Sequeiro (AT) Prod. Real de Sequeiro (BT) Fatores Determinantes Fatores Determ., Lim. e Red. Fatores Determinantes e Limitantes Fatores Determinantes, Limitantes e Redutores RS, T, N, Genotipo Manejo da Cultura e da Irrigação Déficit Hídrico Manejo da Cultura Níveis de Produtividade Sentelhas et al. (2015) 19

20 Metodologia Produtividade real Prod. Real de Sequeiro (AT) Prod. Real de Sequeiro (BT) Prod. Real de Sequeiro (BT) 20

21 Metodologia Eficiência Climática: o obtida pela relação entre as produtividades atingível e potencial, define em termos quantitativos, a redução de produtividade ocasionada apenas pelo déficit hídrico; Tipos de Produtividade Produtividade Potencial Produtividade Atingível Prod. Real de Sequeiro (AT) Prod. Real de Sequeiro (BT) Fatores Determinantes Fatores Determinantes e Limitantes Fatores Determinantes, Limitantes e Redutores RS, T, N, Genotipo Déficit Hídrico Manejo da Cultura Níveis de Produtividade 21

22 Metodologia Eficiência Agrícola: o obtida pela relação entre as produtividades real e atingível, podendo ser utilizada como um indicador da eficiência do manejo agrícola do produtor. Tipos de Produtividade Produtividade Potencial Produtividade Atingível Prod. Real de Sequeiro (AT) Prod. Real de Sequeiro (BT) Fatores Determinantes Fatores Determinantes e Limitantes Fatores Determinantes, Limitantes e Redutores RS, T, N, Genotipo Déficit Hídrico Manejo da Cultura Níveis de Produtividade 22

23 Eficiência Climática (EC) e Agrícola (EA) Brasil Média Locais EC EA Locais EC EA Cruz Alta, RS 54% 78% Prim. do Leste, MT 76% 78% Campos Novos, SC 70% 59% Correntina, BA 70% 56% Campo Mourão, PR 63% 78% Tapurah, MT 88% 70% Assis, SP 61% 70% Peixe, TO 75% 61% Dourados, MS 65% 63% San. do Araguaia, PA 81% 84% Uberaba, MG 79% 64% Bom Jesus, PI 68% 70% Jataí, GO 82% 66% Balsas, MA 72% 66% Adaptado de Sentelhas et al. (2015) Formosa, GO 77% 65% Média 72% 69% Sentelhas et al. (2015) 23

24 Estudo de casos Safra 2015/16 P. Real Mínima: 48 sc ha-1 Média: 81 sc ha -1 Máxima: 120 sc ha -1 Clima ou manejo? 24

25 Estudo de casos Safra 2015/16 P. Potencial Mínima: 116 sc ha-1 Média: 138 sc ha -1 Máxima: 180 sc ha -1 RS, T, N, ciclo da cultivar Ciclo 160 dias GM

26 Estudo de casos Safra 2015/16 P. potencial P. atingível P. real 26

27 Estudo de casos Safra 2015/16 P. Atingível Mínima: 100 sc ha -1 Média: 118 sc ha -1 Máxima: 130 sc ha -1 Disponibilidade Hídrica 27

28 Estudo de casos Safra 2015/16 P. Real Mínima: 48 sc ha-1 Média: 81 sc ha -1 Máxima: 141 sc ha -1 Clima ou manejo? 28

29 Estudo de casos Safra 2015/16 Déficit hídrico 29

30 Estudo de casos Safra 2015/16 R1 R6 30

31 Estudo de casos Safra 2015/16 R1 R6 31

32 Estudo de casos Safra 2015/16 32

33 Estudo de casos Safra 2015/16 33

34 Estudo de casos Safra 2015/16 Clima Manejo 34

35 Estudo de casos Safra 2015/16 P. Real Mínima: 48 sc ha-1 Média: 81 sc ha -1 Máxima: 141 sc ha -1 Clima ou manejo? 35

36 Estudo de casos Safra 2015/16 36

37 Estudo de casos Safra 2015/16 37

38 Estudo de casos Safra 2015/16 R1 R6 38

39 Estudo de casos Safra 2015/16 R1 R6 39

40 Estudo de casos Safra 2015/16 40

41 Estudo de casos Safra 2015/16 Clima Manejo 41

42 Estudo de casos Safra 2016/17 Campeões CESB Irrigação aumentou 26 sc ha -1 42

43 Estudo de casos Safra 2016/17 Campeões CESB Eficiência Climática 43

44 Estudo de casos Safra 2016/17 Campeões CESB Eficiência Agrícola 44

45 Estudo de casos Safra 2016/17 Campeões CESB 45

46 Estudo de casos Safra 2016/17 CONAB 46

47 Estudo de casos Oportunidade de incremento +28% +103% 47

48 Estratégias para minimizar o efeito climático Interação clima x manejo Manejo x Clima 48

49 Estratégias para minimizar o efeito climático Oportunidade de incremento Clima x Manejo 49

50 Estratégias para minimizar o efeito climático Seleção de cultivares Tolerância ao déficit hídrico Battisti e Sentelhas (2015) 50% de quebra 38% de quebra 50

51 Estratégias para minimizar o efeito climático Data de semeadura 51

52 Estratégias para minimizar o efeito climático Data de semeadura 55 safras ( ) 52

53 Estratégias para minimizar o efeito climático Data de semeadura Capão Bonito, SP Safra 2016/17 53

54 Estratégias para minimizar o efeito climático Data de semeadura 54

55 Estratégias para minimizar o efeito climático Sistema radicular 55

56 Estratégias para minimizar o efeito climático Sistema radicular 56

57 Estratégias para minimizar o efeito climático Sistema radicular 57

58 Estratégias para minimizar o efeito climático Sistema radicular Arenoso Médio Argiloso 200 cm 60 cm 58

59 Considerações Finais Observou-se que a limitação de produtividade pode ser tanto associada a condição climática e ao manejo. A oportunidade de incremento de produtividade passa pelo entendimento do clima local e a adequação dos manejos culturais. 59

60 USP- Piracicaba, SP, Brasil Agrometeorologia Fácil Grupo de Pesquisa em Agrometeorologia Obrigado pela atenção Dr. Rafael Battisti Eng. Agrônomo Pesquisador em Agrometeorologia Pós-doutorando Dep. de Eng. de Biossistemas ESALQ / Universidade de São Paulo Piracicaba - SP Brasil r.battisti@hotmail.com Tel