O novo floresce em Florença Petrarca

Transcrição

1 RENASCIMENTO

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3 O novo floresce em Florença Petrarca

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5 O PODER INCONTESTE DE UMA CASA Com a ampliação do comércio e a diversificação dos produtos muitos comerciantes europeus acumularam fortunas. Com isso, dispunham de condições financeiras para investir na produção artística. Era o caso dos mecenas da Casa de Médici PRÁTICA DO MECENATO

6 ESSA FAMÍLIA DOMINOU GRANDE PARTE DA EUROPA, EMPOSSOU QUATRO PAPAS E FINANCIOU OS MAIORES GÊNIOS DA RENASCENÇA Cosme de Médici Juliano de Médici Lourenço de Médici

7 Catedral de Florença. Domo projetado por Filippo Brunelleschi

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9 O RENASCIMENTO CONTRIBUIU PARA O DESENVOLVIMENTO DO MODO DE PRODUÇÃO DA SOCIEDADE CAPITALISTA AO CONFIRMAR: A RIQUEZA COMO OBJETIVO; A PRODUÇÃO PELA PRODUÇÃO.

10 A produção como um processo interminável dissolvendo e transformando constantemente as coisas, forçou o surgimento de um novo tipo de homem, diferente do antigo e do medieval: O HOMEM COMO SER DINÂMICO.

11 "Que obra de arte é o homem: tão nobre no raciocínio; tão vário na capacidade; em forma e movimento, tão preciso e admirável, na ação é como um anjo; no entendimento é como um Deus; a beleza do mundo; o exemplo dos animais."

12 CARACTERÍSTICAS DO RENASCIMENTO "... a grande transição do espírito europeu do Reino de Deus para a Natureza, das coisas eternas para o ambiente imediato, dos tremendos mistérios escatológicos para os segredos mais inofensivos do mundo criado. (...) A vida orgânica, que depois do fim da Antiguidade havia perdido todo o valor e significado, mais uma vez se torna honrada, e as coisas individuais da realidade sensível são doravante erguidas como sujeitos de uma arte que já não requer justificações sobrenaturais. Todas as coisas, por mais pequenas e efêmeras que possam ser, têm uma relação imediata com Deus; tudo expressa a divina natureza de sua própria maneira e assim ganha valor e significado também para a arte". Arnold Hauser

13 HUMANISMO "O homem é a medida de todas as coisas, das coisas que são, enquanto são, das coisas que não são, enquanto não são. Protágoras de Abdera 490 a.c. 415ªa.C.

14 ANTROPOCENTRISMO: exaltação e glorificação do homem; RACIONALISMO: busca de explicações racionais e científicas para os fenômenos naturais; INDIVIDUALISMO: os homens da renascença valorizavam as ações individuais; HEDONISMO: Busca permanente da felicidade e do prazer individual e imediato. EXPERIMENTALISMO: observação e comprovação de toda e qualquer produção científica; UNIVERSALISMO: valorização do homem total;

15 PRINCIPAIS ARTISTAS

16 O Divino MICHELANGELO BUONARROTI

17 O CLÁSSICO O RENASCENTISTA

18 Quando a obsessão se transforma em perfeição.

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20 TANTO A PINTURA COMO A ESCULTURA QUE ANTES APARECIAM QUASE QUE EXCLUSIVAMENTE COMO DETALHES DE OBRAS ARQUITETÔNICAS, TORNAM- SE MANIFESTAÇÕES INDEPENDENTES. Um homem pode fazer todas as coisas que quiser". Leon Battista Albert

21 RAFFAELLO SANTI ( Sanzio)

22 A Escola de Atenas.1511

23 PERÍODO MARCADO PELO IDEAL DE LIBERDADE E, CONSEQUENTEMENTE, PELO INDIVIDUALISMO e MATERIALIMO INICIA-SE O USO DA TELA E DA TINTA À ÓLEO.

24 OS ARTISTAS DO RENASCIMENTO NÃO VÊM MAIS O HOMEM COMO SIMPLES OBSERVADOR DO MUNDO QUE EXPRESSA A GRANDEZA DE DEUS, MAS COMO A EXPRESSÃO MAIS GRANDIOSA DO PRÓPRIO DEUS. Madonna Sistina, detalhe Putti (querubins)

25 SURGIMENTO DE ARTISTAS COM UM ESTILO PESSOAL. O Clássico O Nascimento de Vênus. Sandro Botticelli

26 Da Vinci

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32 ARTE MEDIEVAL ARTE RENASCENTISTA

33 A Última Ceia Da esquerda para a direita: Bartolomeu, Tiago Menor e André; no segundo grupo Pedro (cabelo branco inclinado sobre Judas Iscariote, Judas Iscariote e João; Cristo ao centro; Tomé, Tiago Maior e Filipe.No quarto grupo estão Mateus (aparentemente com barba rala), Judas Tadeu e Simão Cananeu também chamado de Simão, o Zelote, por último.

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37 THOMAS MORUS/ A UTOPIA O HUMANISMO DE THOMAS MORE CAUSOU UM G RANDE R O M PIMENTO COM A I DADE M ÉDIA, ELE NÃO ESTAVA I NTERESSADO NA PROMESSA DE UMA RECOMPENSA NO ALÉM, NO ESPÍRITO, ESTAVA PREOCUPADO COM O M UNDO FÍSICO, COM O M UNDO TEMPORAL. Um dos maiores méritos do livro foi deslocar o Paraíso para o mundo real.

38 "A UTOPIA ESTÁ LÁ NO HORIZONTE. ME APROXIMO DOIS PASSOS, ELA SE AFASTA DOIS PASSOS. CAMINHO DEZ PASSOS E O HORIZONTE CORRE DEZ PASSOS. POR MAIS QUE EU CAMINHE, JAMAIS ALCANÇAREI. PARA QUE SERVE A UTOPIA? SERVE PARA ISSO: PARA QUE EU NÃO DEIXE DE CAMINHAR" (EDUARDO GALEANO).

39 MIGUEL DE CERVANTES Romancista, dramaturgo e poeta espanhol, foi o criador de Dom Quixote, a figura mais famosa da literatura espanhola. Revolucionou a literatura ao utilizar recursos como a ironia e o humor.

40 FRANÇOIS RABELAIS Criador da obra prima Gargântua e Pantagruel, Que exploravam lendas populares, farsas, romances, bem como obras clássicas. O escatalogismo é usado para condenação humorística.

41 PANTAGRUEL

42 Bichos escrotos. Titãs Bichos! Saiam dos lixos Baratas! Me deixem ver suas patas Ratos! Entrem nos sapatos Do cidadão civilizado... Pulgas! Que habitam minhas rugas Onçinha pintada Zebrinha listrada Coelhinho peludo Vão se fuder! Porque aqui Na face da terra Só bicho escroto É que vai ter... Bichos Escrotos Saiam dos esgotos Bichos Escrotos Venham enfeitar Meu lar! Meu jantar! Meu nobre paladar!... Nando Reis. Arnaldo Antunes. Sérgio Brito. O ESCATALOGISMO NO SÉC. XX

43 A Tentação de Santo Antão. Hieronymos Bosch

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45 WILLIAM SHAKESPEARE ( ), O MAIS FAMOSO DRAMATURGO E POETA INGLÊS DE TODOS OS TEMPOS, COMPÔS SUAS PEÇAS DURANTE O REINADO DE ELIZABETH I.

46 Quando me tratas mau e, desprezado, Sinto que o meu valor vês com desdém, Lutando contra mim, fico a teu lado E, inda perjuro, provo que és um bem. Conhecendo melhor meus próprios erros, A te apoiar te ponho a par da história De ocultas faltas, onde estou enfermo; Então, ao me perder, tens toda a glória. Mas lucro também tiro desse ofício: Curvando sobre ti amor tamanho, Mal que me faço me traz benefício, Pois o que ganhas duas vezes ganho. Assim é o meu amor e a ti o reporto: Por ti todas as culpas eu suporto. SONETO LXXXVIII. Shakespeare

47 "Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se, que companhia nem sempre significa segurança, e começa a aprender que beijos não são contratos, e que presentes não são promessas William Shakespeare